20 de maio de 2013

Inscrições abertas para especialização em Agricultura e Meio Ambiente



O Instituto Centro de Ensino Tecnológico (Centec) está com inscrições abertas para o curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Agricultura Irrigada e Meio Ambiente. As aulas serão realizado na Faculdade de Tecnologia do Cariri, a partir de julho de 2013, com carga horária de 440 horas/aula e 40 vagas. O curso é realizado em parceria com a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece). “O lançamento do curso atende a uma demanda da Região e está alinhada com a nova politica de expansão das atividades do Instituto”, destaca o diretor de Ensino e Pesquisa do Instituto, Prof. Francisco Moreira de Meneses.

As inscrições para o curso de especialização podem ser realizadas até o dia 7 de junho de 2013. Os interessados deverão comparecer a sede da Fatec (Rua: Amália Xavier de Oliveira, S/N – Triângulo), em Juazeiro do Norte, das08horasàs11horasedas14horasàs20horas, portando os seguintes documentos: Formulário de inscrição no local; diploma ou declaração de conclusão do curso de graduação (fotocópia); curriculum lattes ou vitae; RG (fotocópia); CPF (fotocópia); Histórico escolar da graduação (fotocópia); comprovante do Pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 30 reais; e duas fotos 3x4 coloridas recentes. As inscrições também podem ser feitas pelos correios, desde que o candidato mantenha contato telefônico com a coordenação do curso, solicitando a reserva da vaga.

As aulas acontecerão às sextas-feiras das 18 horas às 22 horas, aos sábados das 08 horas às 12 horas e das 14 horas às 18 horas, e aos domingos das 08 horas às 12 horas. Dependendo da carga horária da disciplina, as aulas serão realizadas uma vez por mês, ou quinzenalmente. O investimento poderá ser facilitado em 18 parcelas iguais de R$ 180,00 (cento e oitenta reais). A taxa de matricula custa R$ 150. Os egressos do Instituto CENTEC terão 10% de desconto na mensalidade e os funcionários terão 20%.

De acordo com o coordenador do Curso, Clayton Moura de Carvalho, o especialista em agricultura irrigada e meio ambiente, tem potencialidade de disseminar conhecimentos, habilidades, atitudes e valores que sejam aplicados de maneira segura e responsável seguindo as tendências mundiais de desenvolvimento sustentável da agricultura.

Com informações da Assessoria de Comunicação do Instituto Centec e Assessoria DEP

Secretário de Agricultura de Altaneira participa de curso de Saneamento Básico



Secretário Ceza participa de curso de Sameamento Básico
A Associação dos Prefeitos do Estado do Ceará – APRECE, por intermédio da sua Escola de Gestão Pública e da Secretaria das Cidades realizou nos dias 15, 16 e 17 do corrente mês, mo auditório da Companhia de Água e Esgoto do Ceará – CAGECE, um curso de Administradores de Saneamento Básico.

O curso teve como público os 35 (trinta e cinco) municípios do Estado que já possuem seus planos concluídos.  A finalidade do curso era capacitar técnicos e gestores públicos para administrarem com eficácia os planos de saneamento básico, visando garantir a sustentabilidade, além de dar maior autonomia a médio e longo prazo.

De acordo com o Secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Altaneira, Ceza Cristovão que, participou do evento foram levantados, entre outros temas, os aspectos legais e institucionais, a gestão de serviços, as fontes de financiamento para a implementação dos planos, tanto federal quanto estadual e, ainda, o papel de cada entidade envolvida com o processo.   

Na oportunidade, o promotor Dr. Amisterdan ressaltou que “é imprescindível que os planos estejam em conformidade com os princípios estabelecidos na legislação específica, nos âmbitos federal e estadual, daí a importância do encontro.”

Ceza Cristovão ressalta que tomando como premissa o suporte aos gestores municipais, a APRECE, assinou em fevereiro de 2011 acordo de cooperação técnica com a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará e a Companhia de Água e Esgoto do Ceará.  Ele lembra que a Lei Federal 11.445, de 5 de janeiro de 2007, torna obrigatória a elaboração de planos municipais de saneamento e estabelece penalidades para aqueles que não cumprirem, podendo, inclusive, tornar nulos os contratos de prestação de serviços de saneamento básico e restringir o acesso de recursos financeiros da União. “Dentro da programação que foi riquíssima, esteve no pico dos debates o papel do TCM e do MP trazendo alertas aos gestores do não cumprimento dos PMSB`s”, complementou o secretário.

Com informações da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Altaneira

19 de maio de 2013

Historiadores encontram documentos inéditos no Arquivo Público



Esqueleto demonstrativo da Construção de Brasilia
Documentos históricos sobre o planejamento e as primeiras etapas da construção de Brasília, como alguns dos primeiros gráficos das obras da capital e mapas do Planalto Central do século 19, foram encontrados pelo Arquivo Público do DF (ArPDF) em acervos no Rio de Janeiro.

"Trata-se de um conjunto fantástico de documentos textuais, fotos, recortes de jornais de Brasília e Planaltina, além de Luziânia, Corumbá, Pirenópolis e outras cidades goianas", diz o coordenador de Arquivos do ArPDF e historiador, Wilson Vieira Jr.

Entre os documentos há mapas sobre o Distrito Federal, Goiás, Planaltina e da área ao redor da Pedra Fundamental da capital. Eles estavam nos acervos do Arquivo Nacional e do Iphan. Os documentos são das décadas de 1950 a 1970.

Com informações do clicabrasilia

Mãe Stella é a primeira ialorixá na Academia de Letras da Bahia



Os artigos de mãe Stella para o jornal A Tarde são escritos
à mão
Não sem espanto a mãe de santo Stella de Oxóssi recebeu a notícia de sua eleição, na quinta-feira 25, para a cadeira 33 da Academia de Letras da Bahia, lugar ocupado no passado pelo poeta Castro Alves. Ao contrário do hábito dos candidatos nesta e em outras praças, Stella não tinha feito campanha. “Levei um choque, pois é uma coisa que não é comum”, diz a ialorixá do terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, primeira mãe de santo acadêmica do País. “Depois vi que foi a comunidade que proporcionou isso e achei uma recompensa.” A posse será em setembro e ela confessa não saber exatamente qual seu papel na Academia.

O título não é meramente honorífico. Mãe Stella publicou seis livros, bem mais do que alguns imortais da Academia Brasileira. Nascida Maria Stella Azevedo dos Santos, formou-se em Enfermagem pela Escola Bahiana de Medicina. Foi enfermeira durante 30 anos até ser escolhida, em 1976, mãe de santo do Ilê Axé Opô Afonjá, uma das casas de candomblé mais importantes e tradicionais do estado, fundada em 1910. O último de seus livros é uma antologia dos artigos publicados quinzenalmente no jornal A Tarde. Escreve à mão e suas “filhas” digitam o texto. “Sou analfabeta em computador.”

Na quinta-feira 2, a ialorixá completou 88 anos. Ela desce as escadas do sobrado onde vive com certo esforço, mas sem o apoio de ninguém. Por causa da dificuldade de locomoção, passa a maior parte do tempo no andar de cima da casa. Só desce para acompanhar a cerimônia de culto a Xangô, orixá da Justiça, às quartas-feiras, ou para receber visitas. Seu cérebro continua, porém, afiado. “Envelhecer é uma briga constante entre o que a mente pode e o corpo não deixa.”

A ialorixá tem o costume de assistir ao noticiário na televisão, ler jornal e revistas. “Gosto de saber das coisas. Se a gente não se informa, vira inocente útil.” Em suas colunas de jornal, conta histórias antigas, fala de espiritualidade, do candomblé e da atualidade. Em um dos textos mais recentes, criticou os sacerdotes que confundem religiosidade com fanatismo e aqueles que utilizam a religião como meio de enriquecimento, inclusive no próprio candomblé. “Alguns acham que o barato da religião é ficar rico baseado na crença alheia”, provoca. “Mas religião não é meio de vida.”

Bem informada, ela acompanha as polêmicas entre líderes evangélicos e homossexuais. O candomblé não é contra os gays e nele não existe a palavra pecado, explica. “Se Deus consentiu que existisse, quem pode ser contra a homossexualidade? Se é um assunto que não prejudica o outro, temos a obrigação de ser felizes.” Ela desmente, com bom humor, a crença frequente entre gays de que o orixá Logun-Edé seria homossexual, por aparecer na tradição como meio homem, meio mulher. “Logun-Edé foi morar com a avó Iemanjá e, como era o único homem no pedaço, passou a se vestir como as mulheres de lá. É mito que seja gay. Mas é um bom mito.”

Na Bahia, os seguidores do candomblé sofrem com o preconceito disseminado por pastores evangélicos, mas esse não é assunto do seu interesse. “Não tenho tempo para perder falando desse tipo de gente, para fazer guerra santa”, diz. “Porém, até Jesus, se fosse deste tempo, iria procurar a defesa dele, não ia sofrer calado.” Se a líder espiritual não fala, outros integrantes do terreiro estão atentos e participam das articulações políticas contra a intolerância religiosa. Mãe Stella lembra de quando Mãe Aninha, a fundadora do Opô Afonjá, foi ao Rio de Janeiro, em 1934, se queixar a Getúlio Vargas da proibição ao candomblé, e conseguiu. O Decreto 1.202 instituiu a liberdade de culto no País.

Tombado como Patrimônio Histórico em 1999, o Ilê Axê Opô Afonjá foi fundado por Mãe Aninha em uma enorme fazenda, que ocupava quase todo o atual bairro. Chamava-se Roça de São Gonçalo. Mãe Aninha, com medo de o terreno ser confiscado pela polícia, prática comum na época, foi ao cartório registrar a propriedade. Quando o funcionário perguntou “Em nome de quem?”, a mãe de santo respondeu: “Xangô”. Como não era possível, Mãe Aninha criou a Sociedade Cruz Santa do Ilê Axé Opô Afonjá, com ata, presidente e tudo o mais, em nome da qual as terras acabaram registradas.

“Ela era uma mulher de visão. Costumava dizer que queria ver todos os filhos a serviço de Xangô com anel no dedo, ou seja, formados”, conta Mãe Stella. Em honra à matriarca, a escola Eugênia Anna dos Santos funciona desde 1986 no terreiro. Atualmente, 350 crianças cursam o ensino fundamental. Além das aulas de matemática, português e demais disciplinas, elas aprendem história e cultura afro-brasileira, com noções da língua iorubá. Com o tempo, o terreno de Mãe Aninha foi invadido e se transformou em bairro. Na parte interna do terreiro, murado para evitar novas invasões, vivem atualmente cerca de cem famílias.

Mãe Stella é a quinta sucessora de Aninha. Depois da fundadora vieram Mãe Bada, Mãe Senhora e Mãe Ondina – a tradição do Opô Afonjá é de vitaliciedade e matriarcado. Stella, cuja mãe morreu quando tinha 7 anos, foi criada por um casal de tios, uma família de bens, “abastada”, como descreve. Seu tio era tabelião e a menina negra estudou em boas escolas da capital baiana. Aos 13 anos, foi iniciada no candomblé a partir da sugestão de uma conhecida. Nas biografias postadas na internet, diz-se que Stella apresentava então um “comportamento não esperado”. Pergunto o que era exatamente. Mediunidade?

“Que nada, era traquinagem. Eu, ao contrário das meninas da minha época, gostava de jogar bola na rua, subir no bonde. Além disso, falava sozinha, tinha meus amiguinhos que ninguém via. Aí alguém comentou: ‘Ela tem de fazer orixá’.” A menina foi levada, primeiro, ao terreiro do Gantois, onde esperou muito tempo e não foi atendida. A tia, brava, acabou por levá-la para “fazer orixá” no Opô Afonjá, com Mãe Senhora. “Mãe Menininha costumava dizer: ‘Você só não fez santo aqui por causa de um recado mal dado’.”

Tanto o Gantois quanto o Opô Afonjá sempre foram frequentados por artistas e políticos. O escritor Jorge Amado, o antropólogo Pierre Verger e o artista plástico Carybé costumavam ir até lá para a cerimônia ou simplesmente para bater papo com Mãe Stella. De Carybé ela recorda o jeito brincalhão. “Era um molequinho.” Ao lado de Verger, a mãe de santo conheceu o Benin, mas se encantou mesmo foi com a Nigéria, terra de seus ancestrais.

“A Nigéria é Salvador, o clima, os costumes, as árvores. Uma vez dormiram uns nigerianos aqui em casa, depois de viajar muitas horas e um deles, ao acordar, olhou pela janela e disse: ‘Andei tanto para saltar no mesmo lugar’”, gargalha. Sobre os políticos, fala que recebeu todos, de Antonio Carlos Magalhães a Jaques Wagner, mas prefere não dizer o nome de seu predileto, para não provocar ciúmes. Filha de Oxóssi, orixá caçador, Mãe Stella diz ter incorporado deste o hábito de não falar muito. “Caçador fica atento, não fala. Quem fala muito se perde. Os antigos diziam que quem fala muito dá bom dia a cavalo.” Ela adora provérbios, tema de um de seus livros. “Sou uma menina tímida.”

Sobre a morte, Mãe Stella conta que, no candomblé, o espírito vira ancestral. “Não vou dizer que não me importo de morrer. Me importo, sim. Não gosto de morrer porque gosto de viver.” E a sabedoria conquistada com o tempo, Mãe Stella, é verdade? “É uma obrigação. Se Deus deu esse privilégio de viver tantos anos, como não aproveitar? Agora, a gente está sempre aprendendo, ninguém é completamente sabido”, ensina. “Aprendo muito com os jovens e com as crianças. Eles têm cada saque tão interessante.”

Informações Complementares: Carta Capital

16 de maio de 2013

Encerradas Oficinas Preparatórias para a IV CNIJMA



O professor Wiilliam Brito na abertura do encontro da Oficina
Preparatória para a IV CNIJMA, na CREDE 18
O Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Educação (SEDUC), mais especificamente da Coordenadoria do Desenvolvimento da Escola e da Aprendizagem (Codea) /Diversidade/Educação Ambiental e em parceria com a Coordenação da Comissão Organizadora Estadual (COE), concluiu, no dia 3 de abril, a realização de 22 oficinas preparatórias regionais para a IV Conferência Nacional Infanto – Juvenil pelo Meio Ambiente.

20 destas oficinas ocorreram no interior, uma em cada Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede) e duas em Fortaleza, sendo uma com as escolas da rede estadual e outra com as escolas da rede municipal.

O Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente – COMDEMA, representado pelo Secretário Municipal da Educação, Deza Soares, a professora de Geografia Socorro Lino, os alunos Erik, do nono ano e Thays, do oitavo ano, ambos da Escola Municipal 18 de Dezembro, além de um Técnico da Secretaria da Municipal da Educação, representado por este signatário, participaram no dia 22 de março do corrente ano da Oficina preparatória para a IV Conferência Nacional Infanto Juvenil pelo o Meio Ambiente em Crato, no Auditório da 18ª Coordenadoria de Desenvolvimento da Educação - 18 CREDE.

A iniciativa teve como objetivo orientar e subsidiar técnicos das Crede, Secretarias Municipais e das Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola (COM-VIDA), assim como professores e alunos dos Coletivos Jovens de Meio Ambiente (CJ) e das Comissões de Meio, sobre o processo de realização da Conferência no Ceará que, nesta edição, discute temas relacionados aos quatro elementos da natureza: terra, fogo, água e ar.

A próxima etapa da Conferência, que vai até o dia 15 de agosto, será a realização de conferências escolares, processo que visa a elaboração de projetos sobre a temática dos quatro elementos da natureza e escolha dos delegados para as fases seguintes, que são: Conferências Municipais, Conferências Regionais, Conferência Estadual, Encontro Preparatório e Conferência Nacional.

Participação assídua na Conferência

Nas três conferências anteriores, o Ceará manteve a liderança brasileira no que se refere à participação de escolas no evento. Em 2003, participaram 1.969 escolas; em 2005, participaram 2.196; e em 2008, estiveram presentes 2.241 escolas.