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Segundo o IPCA-IBGE, gasto com energia residencial subiu 30% em 12 meses. (FOTO/ Reprodução). |
A
energia elétrica, um dos itens que alimenta a alta a inflação, vai provocar um
severo reajuste na conta de luz no ano que vem. Na semana que passou, o IBGE
informou que o IPCA de outubro (1,25%) foi o maior para o mês em quase 20 anos.
O índice oficial da inflação no país já soma 10,67% em 12 meses.
De
acordo com a área técnica da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o
reajuste tarifário médio em 2022 deve ser de 21,04%, para cobrir o “rombo” da
crise deste ano. As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de
S.Paulo e posteriormente confirmadas por outros veículos. Segundo nota da
Aneel, essas informações “correspondem a estimativas preliminares baseadas em
cenários hipotéticos que ainda não consideram as medidas de atenuação
tarifárias que serão implementadas em 2022”.
Coma
crise hídrica no país, o governo acionou as usinas termelétricas, mais
onerosas. Ainda assim, mesmo com a aplicação da bandeira de escassez hídrica
nas contas pagas pelo consumidor, a agência fala em déficit de arrecadação. Há
ainda um gasto relativo a compra emergencial de energia de reserva.
O
Ministério de Minas e Energia deve apoiar novo empréstimo às distribuidoras
para cobrir custos extras com geração de energia. Isso para evitar que o custo
seja integralmente repassado à conta de luz dos consumidores em 2022 – que é um
ano eleitoral.
Segundo
os dados do IPCA-IBGE, a energia elétrica residencial subiu 19,13% no ano e
30,27% nos últimos 12 meses. Perde para a gasolina, com 38,29% e 42,72%,
respectivamente.
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Com informações da RBA.
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