Nova Olinda-CE: Professoras (es), estudantes do ensino superior e da educação básica param dia 15 de maio contra cortes de verbas


Nova Olinda -CE: professoras (es), estudantes do ensino superior e da educação
básica param dia 15 de maio contra cortes de verbas. (FOTO/Divulgação).

Na próxima quarta-feira, 15, estudantes da básica e do ensino superior, professores e professoras de Nova Olinda e de municípios vizinhos, na microrregião do cariri oeste, irão promover ato em consonância com a Greve Nacional da Educação.


Segundo a organização do evento, as finalidades são duas: A luta em defesa da educação, ciência e tecnologia pública e da liberdade de ensinar e aprender; Visa ainda apontar os efeitos danosos que, caso aprovada, trará a reforma da Previdência (PEC 06/2019).

De acordo com o professor, blogueiro e ativista dos direitos civis e humanos das populações negras pelo Grupo de Valorização Negra do Cariri (GRUNEC), Nicolau Neto, a ideia é unificar todos os movimentos sociais, sindicatos, professores/as de todos os níveis de ensino, estudantes da educação básica e do ensino superior, além de pais de estudantes nesse ato que pretende ser histórico. As causas são primordiais, pois atingem diretamente a todos/as eles/as.

Os pais de estudantes precisam que eles/as deem sequência aos estudos, se formem; já eles/as necessitam de uma de uma aposentadoria que lhes deem tranquilidade e não que a consigam no fim da vida”, pontuou o professor. “Precisamos entender as finalidades do governo federal. Elas não primam por uma educação crítica e libertadora”; os objetivos do governo é privatizar o ensino sob a tutela de empresários e quer acabar com a previdência social no país, dificultando ou tirando o direito da aposentadoria dos mais humildes, em especial o trabalhador e a trabalhadora rural. Por isso temos que nos mexer”, concluiu.

Já a representante do Sindicato Apeoc no município de Nova Olinda, Socorro Matos, defendeu a necessidade de uma maior divulgação visando atingir/informar o maior número de pessoas. Ela destacou que está atuando “junto aos professores do município”, mas que é necessário o corpo docente que atua no Estado, “além dos alunos e todos os servidores da educação”. Ainda de acordo com Socorro, o Sindicato dos Servidores Municipais (Sinseno) e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) aderiram ao ato.

A mesma posição foi defendida por Aureliano Souza, servidor do Estado e ativistas das causas humanitárias. O mesmo deu enfoque ao protagonismo juvenil. “Precisamos envolver os alunos. Fazer uma aula de cidadania na rua”, frisou.

A professora Lucimar Macedo afirmou que o ato precisa ser notado. “Precisamos fazer barulho”, disse.

Alan Cordeiro, estudante de Ciências Sociais (URCA) e Ana Karolyne, estudante de Jornalismo (UFCA) arguiram acerca da logística do ato. O primeiro destacou a necessidade de cada manifestante levar livros como forma de intervenção, além de defender a contribuição dos alunos com falas durante o ato. As palavras dele foram endossadas por Karolyne que argumentou sobre o envolvimento de mais pessoas.

O ato que está previsto para começar às 07h00 com concentração na Praça detrás da Escola de Ensino Médio Padre Luis Filgueiras e percorrerá as principais ruas da cidade, findando com falas de frente ao prédio da prefeitura, foi organizado pelos grêmios estudantis das escolas estaduais, EP Nova Olinda, Escola Padre Luis Filgueiras, Apeoc e sociedade civil organizada.

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