Educação negra e indígena é tema de documentário em Crato-CE

 

(FOTO | Reprodução).

O documentário Sankofa Gesso retrata a realidade da Comunidade do Gesso, localizada na cidade do Crato, no Cariri cearense, com as suas formas de organização comunitária, práticas de sociabilidade e ações movidas pelos/as moradores/as em torno de um projeto de educação, a partir de perspectivas negras e indígenas.

Em cinco vídeos de 13 minutos cada, o documentário traz à centralidade o protagonismo dos/as moradores/as do bairro com uma cartografia dos pontos de memórias em referência às presenças negras e indígenas.

Os vídeos são parte do projeto "O currículo e os Processos de Formação Docente no Campo das Relações Étnico-raciais na Educação numa Perspectiva Inter e Transdisciplinar", coordenado por Cicera Nunes, Doutora em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

Segundo Cicera, o projeto contribui para o fortalecimento de uma Educação Antirracista na medida em que proporcionou uma melhor identificação das referências negras e indígenas presentes na história e na cultura do lugar que possibilitam desdobramentos em várias ações pedagógicas nas variadas áreas do conhecimento.

Essas informações foram materializadas nos cadernos pedagógicos e nas ações de formação que contaram com a colaboração de pesquisadores/as negros/as e indígenas. A ação também contribuiu para aprofundar reflexões em torno da implementação da história e cultura indígena, discussão praticamente ausente nas ações de formação da região”, conta.

Ainda de acordo com a coordenadora, a ação de formação proposta e o material pedagógico produzido são importantes suportes de ressignificação das propostas pedagógicas das escolas e das ações de formação dos profissionais da educação. E toda a experiência foi retratada em vídeos encontrados na Biblioteca ANANSI, com relatos das pessoas participantes.

O projeto promove uma imersão no território negro e indígena e procura visibilizar a existência do povo, dos conhecimentos que estão presentes nas manifestações culturais, nas práticas artísticas, na dimensão da religiosidade de matriz africana, nas práticas de sociabilidade vividas nessa comunidade e na forma como ela se organiza economicamente. A partir da dimensão de pertencimento, reflete que é possível trabalhar os conteúdos da história e cultura africana, afro-brasileira e indígena, finaliza.

Projeto

O documentário é um dos produtos do Edital Equidade Racial na Educação Básica: pesquisa aplicada e artigos científicos, lançado em 2019, iniciativa do Itaú Social coordenada pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), em parceria com o Instituto Unibanco, a Fundação Tide Setubal e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Outros/as pesquisadores/as mapearam exemplos de práticas pedagógicas antirracistas e também têm obras disponibilizadas para download gratuitamente no acervo digital “Equidade Racial na Educação Básica: Pesquisas e Materiais”, que pode ser acessado na Biblioteca Dinâmica do Observatório Anansi, pelo site: https://anansi.ceert.org.br/biblioteca

Até dezembro deste ano, o acervo digital vai abrigar mais de 50 produções, entre livros, teses acadêmicas, artigos, e-books, jogos didáticos e vídeos, que serão lançados periodicamente.

A iniciativa foi lançada oficialmente em 9 de janeiro deste ano, em comemoração aos 20 anos da Lei 10.639, que alterou a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), tornando obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas brasileiras.

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Com informações do CEERT.

Educação quilombola é tema de livro

 

(FOTO | Reprodução).

Durante o desenvolvimento do projeto Educação para as Relações Étnico-Raciais na Escola: Por Uma Educação Antirracista, Inclusiva e Multiétnica, os profissionais da escola do Quilombo Dona Juscelina, em Muricilândia (TO), sentiram falta de materiais de referência sobre educação antirracista e educação quilombola. Pensando nisso, a equipe elaborou um livro para inspirar outros/as educadores/as e a própria comunidade.

O CEERT conversou com Gerson Alves dos Santos, que coordenou a publicação do livro sobre educação quilombola e antirracista do Quilombo Dona Juscelina, "Educação para as Relações Étnico-Raciais", lançada pela Editora Kelps.

Como foi criada a publicação?

A coletânea traz artigos de pesquisadores sobre educação das relações étnico-raciais e suas experiências. Durante a pesquisa, observamos que há poucas referências destinadas aos professores de comunidades quilombolas.

Qual é o objetivo dela?

A ideia é que o material proporcione ferramentas para o desenvolvimento de atividades em sala de aula, incentivando a implementação da Lei 10.639/03, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e incluiu no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática história e cultura afro-brasileira; além da própria legislação quilombola.

Qual é a importância da publicação?

O material é muito significativo principalmente na comunidade, porque lá a gente percebeu essa ausência de instrumentos para o professor trabalhar em sala de aula e também pouco conhecimento sobre a legislação quilombola. Faltam instrumentos, materiais e métodos de aplicação da educação e da cultura quilombola na sala de aula.

As atividades ficavam muito superficiais e restritas a datas específicas em uma visão muito folclórica e pouco politizada. A ideia é fazer com que o professor e as escolas de modo geral possam ter uma visão política desse tema, trazendo a cultura, tradição e costumes da comunidade para a escola.

Projeto

A publicação é um dos produtos do Edital Equidade Racial na Educação Básica: pesquisa aplicada e artigos científicos, lançado em 2019, iniciativa do Itaú Social coordenada pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), em parceria com o Instituto Unibanco, a Fundação Tide Setubal e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Outros/as pesquisadores/as mapearam exemplos de práticas pedagógicas antirracistas e também têm obras disponibilizadas para download gratuitamente no acervo digital “Equidade Racial na Educação Básica: Pesquisas e Materiais”, que pode ser acessado na Biblioteca Dinâmica do Observatório Anansi, pelo site:  https://anansi.ceert.org.br/biblioteca

Até dezembro deste ano, o acervo digital vai abrigar mais de 50 produções, entre livros, teses acadêmicas, artigos, e-books, jogos didáticos e vídeos, que serão lançados periodicamente.

A iniciativa foi lançada oficialmente em 9 de janeiro deste ano, em comemoração aos 20 anos da Lei 10.639, que alterou a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), tornando obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas brasileiras.

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Com informações do CEERT.

Pau de arara em romarias religiosas se torna manifestação cultural

 

(FOTO | Reprodução).

O pau de arara, meio transporte muito utilizado na região Nordeste do país, foi reconhecido como manifestação da cultura nacional quando usado em romarias religiosas. A lei foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (2/8).

Fica declarada manifestação da cultura nacional a tradição do uso do transporte de passageiros em compartimentos de carga, conhecido como “pau de arara”, em romarias religiosas”, diz o texto.

A lei nº 14.641 foi decretada na terça-feira (1º/8) e acabou publicada na edição de hoje do DOU. O decreto foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O que é o pau de arara

Apesar de ser considerado um transporte irregular, o pau de arara é caracterizado por adaptações feitas em caminhões com o objetivo de transportar pessoas ou alimentos, como frutas. Funciona como uma alternativa aos ônibus convencionais, e é popular no nordeste do país.

O nome do transporte também costuma ser frequentemente confundido com uma das torturas utilizadas durante a época da ditadura militar instalada no Brasil no período de 1964 a 1985.

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Com informações do Metrópole.

Barbalha ganha núcleo do Movimento Negro Unificado

 

Barbalha ganha núcleo do Movimento Negro Unificado. (FOTO | Reprodução | MNU-CE).

Por Nicolau Neto, editor

No último dia 28 de julho, o Movimento Negro Unificado do Ceará fez publicar em suas redes sociais a informação de que a região do cariri será uma das extensões de atuação do movimento.

Com o título “cresce o Movimento Negro Unificado (MNU) no Cariri”, foi destacado que o município de Barbalha terá um núcleo. A reunião que ensejou o ato se deu no dia anterior (27) e foi vista como “mais uma conquista para a luta contra o racismo no Cariri”, além de representar “um marco significativo na busca por igualdade racial e justiça social na região”.

A reunião contou com várias personalidades, incluindo professores (as), lideranças comunitárias e “um guardião de rezas e energias, que se uniram em prol da causa”, diz a nota do MNU-CE.

Com o núcleo em pleno funcionamento, o MNU em Barbalha está preparado para enfrentar o racismo em todas as suas formas, não apenas na cidade, mas também em todo o Cariri cearense. O compromisso é promover a conscientização, o diálogo e ações concretas para combater a discriminação racial e garantir a inclusão e o respeito mútuo entre todas as pessoas”, destaca outro trecho.

Um dos integrante do recém construído núcleo no município afirmou que é chegada “a hora de fazer o que sabemos fazer de melhor: lutar contra o racismo e trabalhar por uma sociedade mais justa e igualitária", afirmou um dos membros do novo núcleo”.

A missão do MNU é “promover a valorização da cultura negra, defender os direitos das pessoas negras e combater qualquer forma de discriminação racial. A criação do núcleo em Barbalha é mais um passo rumo à construção de uma sociedade mais inclusiva e livre de preconceitos”.

Blog Negro Nicolau defende que municípios destinem 2% do orçamento para a cultura


 

Por Nicolau Neto, editor

O blog Negro Nicolau já veiculou vários textos de entidades culturais que estão lutando para que os municípios destinem 2% do seu orçamento para a cultura. Como uma mídia independente e antirracista, o blog também defende a causa.

É necessário fazer o debate em cada um dos municípios, sobretudo do cariri cearense, para que os 2% não seja apenas um sonho, mas uma realidade. Afinal, garantir mais recursos para esse setor é um caminho para a promoção do desenvolvimento econômico, social, político, territorial e é, pois, um passaporte para o direito à cidade e a cidadania cultural.

‘Não há meritocracia sem oportunidades iguais’, diz Lula ao lançar programa de escola em tempo integral

 

"É com a universalização do acesso à educação pública, e no aprimoramento da qualidade do ensino, que erguemos as bases de uma sociedade mais consciente". (FOTO | Reprodução | TV Brasil).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou hoje (31) a lei que estabelece o Programa Escola em Tempo Integral. O objetivo é impulsionar a educação básica no Brasil. O programa prevê um investimento de R$ 4 bilhões, visando expandir em 1 milhão o número de matrículas de tempo integral em escolas até o final de 2023. A meta é ambiciosa: alcançar cerca de 3,2 milhões de matrículas até 2026. “Não se mede o mérito de uma pessoa pela quantidade de dinheiro e privilégios que ela tem”, destacou Lula, sobre a relevância do projeto.

Lula enfatizou a importância de tornar a escola um ambiente prazeroso para os alunos. Além disso, estas devem ser espaços para a discussão de temas urgentes e atuais da sociedade. Durante seu discurso, Lula lembrou, por exemplo, do tema das mudanças climáticas. Para o presidente, é fundamental que os recursos públicos destinados à educação sejam vistos como investimentos, não como gastos. Ele ainda defendeu a igualdade de condições de ensino entre estudantes de escolas públicas e privadas.

Sem oportunidades iguais para todos e todas, não se pode falar em meritocracia. Com oportunidades iguais e acesso à educação pública de qualidade, todos e todas saem lado a lado da linha de partida, em igualdade de condições”, declarou o presidente. “É com a universalização do acesso à educação pública, e no aprimoramento da qualidade do ensino, que erguemos as bases de uma sociedade mais consciente, mais justa e menos desigual”, acrescentou.

O programa

O Programa Escola em Tempo Integral será coordenado pelo Ministério da Educação (MEC). Trata-se de um mecanismo federal de fomento financeiro e assistência técnica para a expansão das matrículas nas redes estaduais, municipais e distrital neste modelo. A adesão ao programa pelas secretarias de educação é opcional. Lula reforçou que os estados e municípios serão ouvidos durante todo o processo de implementação do programa.

De acordo com informações da Presidência, o programa levará em consideração não apenas o tempo de permanência dos alunos na escola, mas também o aproveitamento dos espaços internos e externos. Além disso, está em discussão a integração de diferentes saberes no currículo escolar e a articulação com campos como saúde, cultura, esporte, ciência e tecnologia, meio ambiente e direitos humanos, entre outras estratégias para melhorar as condições de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes.

O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou os benefícios do ensino em tempo integral, citando a maior chance de ingresso nas universidades, melhores oportunidades no mercado de trabalho e expectativa de remuneração, além da redução dos índices de violência entre a juventude e a diminuição da evasão, abandono e reprovação escolar. “Sendo um jovem adolescente na escola durante todo o dia, para mim, é uma das maiores políticas de prevenção que podemos adotar para enfrentar as questões de violência e segurança pública neste país”, disse.

Implementação

Lula anunciou o programa previamente em maio. Então, buscou apoio junto ao Congresso Nacional para a aprovação de recursos específicos ao programa. “Vamos atrás de ampliação e reestruturação das escolas públicas com a instalação de quadras poliesportivas, espaços culturais, laboratórios e demais equipamentos. Por que não pode ter teatro em uma escola pública? Por que não pode ter piscina? Tantas coisas que as crianças precisam. O programa ainda inclui a criação de material didático e a formação de recursos humanos”, destacou o presidente.

Agora, o MEC e as secretarias de Educação deram início à primeira etapa do Programa Escola em Tempo Integral, visando ampliar o acesso à educação de qualidade no Brasil. Nessa fase, serão definidas as metas de matrículas em tempo integral, e os recursos destinados ao programa serão distribuídos de acordo com as matrículas acordadas, o valor do fomento e critérios de equidade.

Entre os primeiros desafios estão a implementação de estratégias de assistência técnica às redes de ensino, com o objetivo de promover a adoção do modelo de tempo integral, priorizando a redução das desigualdades. Estão previstas ações como formação de educadores, orientações curriculares, estímulo a projetos inovadores, incentivo a parcerias interdisciplinares para prevenção e proteção social, além da melhoria da infraestrutura escolar. Também será criado um sistema de avaliação continuada, acompanhado por indicadores de desempenho.

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Com informações da RBA.

Juazeiro do Norte lança canal de denúncias para casos de racismo

 

(FOTO | Alê Cardoso).


Para auxiliar no combate ao racismo em Juazeiro do Norte, o Núcleo de Educação e Promoção da Igualdade Racial – NEPIR e a Secretaria de Desenvolvimento Social e Trabalho – SEDEST, lançaram um fluxo de denúncias para casos de racismo. A cerimônia ocorreu no auditório da Unileão Campus Lagoa Seca, nessa quinta-feira, 27.

As denúncias podem ser feitas por meio de três canais:

-Através de ligação telefônica, em caso de flagrante ou ameaça, pelo número 190. A ligação será encaminhada para a Polícia Civil ou Militar.

– Através do site da Prefeitura: www.juazeirodonorte.ce.gov.br, no ícone disposto na aba “Serviços Online”, escrito NEPIR, onde será direcionado para um link. A vítima poderá preencher seus dados, relatar o ocorrido, e escolher a finalidade de uso dessas informações. Além dessa função, a vítima poderá, por exemplo, optar por uma mediação com o agressor, ou ação judicial, ação local, orientações, ou acolhimento.

– O link também ficará disponível no endereço eletrônico: Instagram.com/nepirjn, para fácil acesso.

O atendimento à vítima também disponibilizará acolhimento psicológico do NEPIR e as devidas orientações para prosseguimento.

O caso será encaminhado ao Centro de Referência Especializado da Assistência Social – CREAS, ao Centro de Referência da Assistência Social – CRAS que atender o território informado e, se necessário, à equipe de Saúde da Família responsável pela região.

A depender do caso, ainda pode ser repassado a um Núcleo de Prática Jurídica – NPJ, a Defensoria Pública ou Ministério Público.

Isto, com a possibilidade da vítima ser acompanhada por algum profissional do NPJ ou da Comissão de Promoção de Igualdade Racial da OAB de Juazeiro do Norte para a oficialização do registro de Boletim de Ocorrência.

Havendo a necessidade de ação no local do ocorrido, esta será articulada com o apoio do Conselho Municipal de Igualdade Racial – COMIRA, do Grupo de Valorização Negra do Cariri – GRUNEC, e da Comissão de Promoção da Igualdade Racial da OAB de Juazeiro.

O momento do lançamento contou com a presença de representantes da SEDEST, do NEPIR, da Casa da Mulher Cearense, do CREAS, além da Articulação Nacional de Psicólogas(os) Negras(os) e Pesquisadoras(es)- ANPSINEP e do Ministério Público.

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Com informações do Portal Badalo.

Se racismo é cotidiano, antirracismo também precisa ser, diz pedagoga

 

(FOTO | Arquivo pessoal).


A história e cultura afrobrasileiras são parte obrigatória dos currículos escolares brasileiros há quase 20 anos, quando foi publicada a Lei 10.639/ 2003, mas o cumprimento dessa lei está longe de ser universalizado. Uma pesquisa da organização não governamental Todos pela Educação mostrou que somente metade das escolas tinham projetos pedagógicos antirracistas em 2021, e essa proporção estava em queda.

Para a pedagoga Clélia Rosa (foto) consultora e pesquisadora das relações étnico-raciais na educação, há um descompromisso institucional com o respeito a essa lei. Essa indiferença, somada ao mito da democracia racial, traz um prejuízo ético na formação dos estudantes.

Quando a escola diz, nos seus currículos, que forma cidadãos críticos, cidadãos reflexivos, que possam atuar frente às situações, etc e etc, como é que você forma um cidadão crítico que não compreende a pauta racial num país majoritariamente negro? Como é que você forma um cidadão crítico que silencia diante de uma situação de racismo? Como é que se forma um cidadão crítico que não sabe a real história da fundação e do desenvolvimento cultural, político e social desse país? Então, é um prejuízo enorme para todas as pessoas”, critica a pedagoga, em entrevista à Agência Brasil.

Palestrante da primeira Edição da Eduko, que acontece nesta sexta-feira e sábado em Belo Horizonte, Clélia Rosa defende que um projeto pedagógico antirracista sério depende de formação continuada dos docentes e não pode se restringir a datas comemorativas ou episódios específicos. Nesse contexto, ela exalta o papel de famílias negras, que tem impulsionado esse avanço ao cobrar essa discussão nas escolas.

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Com informações da Agência Brasil. Clique aqui e confira íntegra da entrevista.