17 de setembro de 2013

Deputado Chico Alencar, do PSOL, publica carta sobre cogitação de seu nome a presidência




Reproduzimos abaixo carta do Deputado Chico Alencar, com assento no legislativo federal pelo Partido Socialismo e Liberdade – PSOL, sobre a cogitação de seu nome para representar a sigla na disputa da Presidência da República em 2014. A carta foi publicada também no Blog do jornalista Jorge Alexandre Lucas.


Vamos a ela

Deputado Chico Alencar diz que o objetivo central da
sigla é ocupar espaços no legislativo, sobretudo
na Câmara Federal.
SOBRE SER PRESIDENCIÁVEL - Chico Alencar

Camaradas:

1. Agradeço a grande honra de ter sido lembrado para esta bela, dura, desafiadora e tentadora missão. Minha gratidão vai especialmente para a APS Novos Rumos, para o Coletivo Rosa Zumbi, para o ex-Enlace e para a APS Corrente Comunista, segmentos do PSOL que levantaram essa ideia. E para os que, militantes ou não, individualmente, simpatizaram com a possibilidade. Destaco que em momento algum houve qualquer pressão indevida: apenas o bom debate político, a ‘cobrança' saudável;

2. Desde o início coloquei-me aberto a esta reflexão, e tentei fazer dela uma oportunidade de encontro ‘desarmado' e diálogo construtivo entre TODAS as correntes do nosso partido. Também pensei bastante nas capacidades e limitações que teria para cumprir tal tarefa (sei que essas decisões, em última instância, serão sempre pessoais e intransferíveis);

3. Destaquei que a candidatura majoritária nacional do PSOL tem que ser do partido inteiro (obviedade que não se realizou em 2010, absurdamente), e expressão de um programa básico nacional (que, aliás, as teses ao IV Encontro Nacional já esboçam, com alto grau de concordância entre os diversos textos, mas valorizar pontos de aproximação não tem sido o nosso forte). Só assim ela será capaz de colocar na cena pública questões cruciais para os rumos futuros do nosso país e do que lhe dá sentido: o povo que aqui habita;

4. Abri, na contramão do timing das decisões exigidas a quem dirige a máquina partidária, uma consulta sobre a oportunidade da candidatura. Ouvi os grupos que constroem e/ou se referenciam no nosso Mandato: a equipe que o faz, cotidianamente; os componentes do Conselho Político; as pessoas que nos acompanham mais de perto, chamados de ‘Amigo(a)s do Mandato'; meu entorno familiar e afetivo. Todo(a)s, vivamente interessados, contribuíram diretamente - cerca de duas centenas de cidadã(o)s! - com suas opiniões generosas e instigantes, ajudando democraticamente na minha decisão (ou aprofundando as dúvidas...). A estes também sou muito grato. Traduzindo em porcentuais, o retorno foi de 61% mais favoráveis a uma recandidatura a deputado federal, 21% animados com uma candidatura presidencial e 19% em dúvida;

5. A proposta do encontro entre correntes para construção de uma candidatura unitária não teve êxito. Ao contrário, em função da dinâmica do IV Congresso, ela até refluiu, consolidando o que considero um ‘blocamento' bipolar e um discurso, crescente nesses períodos, de crítica ácida ao caráter quase ‘destrutivo' do antagonista, caso o adversário mantenha ou venha a ter a hegemonia na Direção Partidária;

6. A posição que defendo, junto com outros valorosos companheiro(a)s, expressa na tese ‘Para o PSOL continuar necessário', está evidentemente secundarizada no debate nacional - como, de resto, o debate político sobre a conjuntura mundial e nacional. As questões ali colocadas, embora respeitadas, não repercutem muito. O que parece galvanizar é a disputa - magnificada, em vários momentos - sobre a ‘encruzilhada' do partido, que, de acordo com o ponto de vista de cada setor, ou cai no fisiologismo corrompido e no adesismo à ordem, situando-se como mera ‘esquerda do governo e/ou do PT' e aberto a alianças com a direita, ou no esquerdismo sectário, baluartista, autoproclamatório e isolacionista, como ‘um PSTU com um pouco mais de densidade eleitoral'. Já nós entendemos que - sem afrouxar no combate aos desvios, cuja gravidade os episódios recentes no RJ revelam, em tons dramáticos! - é preciso construir um espaço democrático de convivência respeitosa entre os grupos internos, sem blocamentos definitivos e perspectivas catastróficas, evitando despender tanta energia com o ‘inimigo interno' - sempre o mais fácil de atacar, por sinal (até em abomináveis agressões). Reconheço que esta visão tida como ‘conciliadora demais' é hoje, no PSOL, minoritária (talvez não entre os nossos 105.331 mil filiados nacionais, mas certamente entre os militantes que participaram dos encontros de base. Estes somaram menos de 10% deste total nas convenções de base, o que deveria nos preocupar: por que nossos debates internos, por mais animados que sejam, atraem poucos filiados e até, em alguns casos, os desestimulam?);

7. A conjuntura que se abre nos é mais favorável, como em nenhum outro período de nossa existência de oito anos. Seria uma irresponsabilidade colocar tudo a perder por procedimentos incompatíveis com nosso ideário, por nossas querelas internas e, fixados nelas, por um insuficiente debate político sobre o mundo ‘lá fora', com suas complexidades. As chamadas ‘Jornadas de Junho', ainda que marcadas, naquele momento massivo, pela rejeição à política e aos partidos, vai se decantando e acolhendo com simpatia o que pareça nova forma de se fazer política. O PSOL, em certa medida, é identificado como portador dessa possibilidade;

8. Este cenário relativamente promissor não elide - ao contrário, acentua - nossa imensa debilidade orgânica. Para além do problema das práticas apequenadas e manipuladoras, aqui e ali, temos Diretórios impedidos de receber o Fundo Partidário. Mesmo a campanha majoritária de Plínio, tão parca de recursos, ainda não teve a prestação de contas aprovada. Mais que dolo, há inexperiência, descuido (alguns consideram que essas tarefas administrativas não são ‘revolucionárias', e as relegam ao último plano) e incompetência;

9. É imperativo também se repensar as formas do dinamismo partidário, nesses tempos em que os núcleos presenciais, sempre serão importantes, perdem espaço para os grupos de debate na internet (dispensando os autofágicos). Urge capacitar o partido com instrumental teórico para melhor inserção e incidência nos conflitos da sociedade de classes do século XXI e para superar nosso dilema ‘partido de quadros X partido de massas', falso mas repetidamente proclamado;

10. Para a disputa institucional de 2014, junto com as candidaturas e o programa, insisto que é preciso definir nosso objetivo central de ocupação de espaços, em especial nos Legislativos, sobretudo na Câmara federal - minha inclinação de contribuição, inclusive para possivelmente (mas não seguramente) ampliarmos a bancada fluminense, já que não se apresentaram muitos nomes com significativa densidade eleitoral. É importante constituir frentes de luta mais relevantes nos parlamentos. Elas são instrumentos de reverberação dos movimentos sociais, propagação de nossas propostas e crescimento do partido, pequeno mas com vocação de grandeza. Claro que candidaturas majoritárias nos estados, aos governos e ao Senado, junto com a candidatura presidencial, ajudarão muito nisso, em sua tarefa realística de marcar posição e acentuar nossa identidade. Para esta peleja não faltam nomes capazes, como os já colocados dos ex-deputados federais Luciana Genro e Milton Temer, do ex-vice de Plínio, Hamilton de Assis, e do ex-candidato à prefeitura de Fortaleza, Renato Roseno. O mundo acadêmico militante, que não entrou no silêncio acrítico na Era Lula, pode ser procurado: um Vladimir Safatle ou um Ricardo Antunes agregariam também muita qualidade na campanha que se avizinha, por sintonizados e comprometidos com os movimentos vivos dos trabalhadores e da juventude.

Ao fim e ao cabo, com a certeza cerzida no provisório de toda escolha, amparo-me na sabedoria oriental milenar (que nossa racionalidade cartesiana pouco valoriza), que me chegou em uma das respostas à consulta: "não há de fato uma decisão certa a ser tomada. O certo é decidir e seguir em frente com a escolha".

Em frente!
Vamos juntos.
Chico Alencar

Rio de Janeiro, 15 de setembro de 2013

16 de setembro de 2013

Brasil sem Miséria deve incluir mais 600 mil famílias no ano que vem, diz ministra





Desde o início do Brasil sem Miséria, há dois anos, 22 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza no país, disse a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, ao abrir hoje (16) seminário sobre o programa. A ministra lembrou que 910 mil famílias foram incluídas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e no Bolsa Família nos últimos dois anos e meio.

A meta para o ano que vem é incluir mais 600 mil famílias, informou Tereza, em balanço sobre o programa, durante o 2º Seminário Nacional sobre Pactuação Federativa no Brasil sem Miséria.
Entre os dados apresentados no encontro, a ministra destacou que 13,8 milhões de famílias recebem o Bolsa Família, cujo orçamento alcança quase R$ 24 bilhões – o equivalente a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. “Os dados mostram que o Bolsa Família não só beneficia a população pobre, mas também a beneficia a economia do Brasil. ” Segundo ela, o programa tem sido a forma de a população pobre ter acesso à renda e a outros benefícios.

Tereza Campello também ressaltou que, pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec-Brasil sem Miséria), foram feitas 700 mil matrículas em 503 tipos de cursos. No programa Microempreendedor Individual, dos quase 3 milhões de beneficiários, 642 mil estão inscritos no CadÚnico. No programa Água Para Todos, criado em 2011 para universalizar o acesso à água no Semiárido, foram construídas 370,7 mil cisternas, e meta é contemplar 750 mil famílias até o ano que vem. “A população pobre trabalha e quer se engajar no Brasil que trabalha e que cresce”, afirmou.

O ministro de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri, mostrou que, para cada real investido no Bolsa Família, há retorno de R$ 1,78 para a economia. “A cada real gasto no Bolsa Família, o PIB cresce R$ 1,78 e o consumo, R$ 2,4. O Bolsa Família tem efeitos multiplicadores maiores que outros programas sociais. O programa ajudou na crise, porque faz girar a economia”, disse Neri.

Segundo ele, o programa teve impacto de 13% na redução da desigualdade social. “O Brasil reduziu a pobreza em 57,8% em oito anos, sendo que 52% desse total devem-se à redução da desigualdade e 48% ao crescimento da economia.”

No Distrito Federal (DF), há mais de 241 mil famílias inscritas no CadÚnico e 91 mil recebem o Bolsa Família. Dessas, 34 mil têm um complemento na renda de R$ 70 e recebem, no total, R$ 140. A expectativa, segundo o governador do DF, Agnelo Queiroz, é reduzir a “maior desigualdade do país”.

Via Agencia Brasil

Manter uma tradição religiosa praticando crime ambiental vale a pena?




A Igreja Católica do Município de Altaneira, através do pároco Alberto e fieis praticantes ou não, ou ainda aqueles que querem apenas uma diversão, estão, a um só tempo, praticando um crime contra o meio ambiente ao realizar de forma desenfreada o desmatamento para sustentar uma tradição calcificada na religiosidade. Querem manter os festejos, as manifestações de fé de qualquer forma. Ante a isso, todo anos árvores são derrubadas para cumprir um ritual do tradicional Pau da Bandeira em homenagem a padroeira do município, Santa Tereza D´Ávila.

Aroeira foi escolhida para o Pau da Bandeira na festa de
Santa Tereza D'Ávila, padroeira de Altaneira.
Foto: Humberto Batista
Ora, não estamos tomando as dores de um ambientalista simplesmente, mas de cidadãos preocupados com a saúde ambiental. É sabido que diversas são as consequências desse tipo de agressão ao meio ambiente e que no contraponto acaba afetando também a sobrevivência humana. Destruição da biodiversidade, empobrecimento do solo, aumento considerável da temperatura, desertificação, levando a destruição e extinção de diferentes espécies. Muitas delas, inclusive, podem ajudar na cura de doenças, usadas na alimentação ou como novas matérias-primas, são desconhecidas do homem, correndo o risco de serem destruídas antes mesmo de conhecidas e estudadas.

Certo que elas (as árvores) são cortadas anualmente em lugares diferentes, o que em tese reduziria ou tardaria essa catástrofe. Em tese, uma vez que não há preocupação da igreja e dos seus seguidores no processo de reflorestamento. Ainda não vimos  nenhuma ação no sentido de replantar as áreas desmatadas. Não se pode continuar alimentando a fé sem o cuidar do espaço. Manter a manifestação de fé sem levar em conta os riscos ambientais não vale a pena. Será que estão esquecendo que são elas, as plantas, os únicos seres capazes de colocar oxigênio no planeta?. Será que estão esquecendo que eles, enquanto humanos não possuem fábricas onde possam fabricar moléculas de oxigênio?

Fieis católicos de Altaneira realizam corte de árvore e praticam
crime ambiental. Igreja Católica não está preocupada com
o desmatamento desenfreado.  
Ora, o extermínio das árvores das florestas, pela poluição e desmatamento, são dois fatos que podem acabar com as condições de vida na Terra. Sem plantas para repor o oxigênio da atmosfera os seres humanos estão fadados a extinção. Ante a isso, se faz necessário, e de forma urgente, uma política de conscientização ambiental tanto para a instituição e seus fieis quanto para os proprietários dos terrenos. Não estamos propondo um fim dos festejos, do carregamento do "pau da bandeira", mas uma educação ambiental.

O assunto não é novo, como também não é nova a preocupação em cuidar da saúde ambiental de Altaneira que está a beira de uma catástrofe se nenhuma medida séria for tomada e, de forma urgente. No último sábado, 14, Tony Sousa, residente em Franco da Rocha, estado de São Paulo, ao comentar artigo publicado no Blog de Altaneira intitulado “Aroeira é escolhida para o Pau da Bandeira de Santa Tereza D’Ávila” questionou essa manutenção da tradição religiosa sem levar em consideração a saúde ambiental local.  “pra que fazer uma coisa ridícula desta matar uma arvore que demora 100 anos pra chegar a esta altura. por que não inventa um outro meio de comemorar esta festa . deus não concorda com estas barbaridades que os administradores da igreja fazem.nos anos dos festejo de nossa querida santa Tereza em altaneira já foi desmatado quase uma floresta . e a igreja plantou alguma arvore nestes anos todos?”, perguntou Tony. Tão logo outros comentários em defesa do reflorestamento foram feitos, como o do Secretário de Agricultura e Meio Ambiente, por exemplo, o jurista e blogueiro Raimundo Soares Filho editou matéria em seu portal com o título “Altaneirenses criticam derrubada de árvores para o Pau da Bandeira”. 

Derrubada de árvore em Altaneira para manter uma tradição
calcificada na religiosidade representa crime ambiental
no município de Altaneira
Toda via e, lamentavelmente o assunto não mereceu se quer uma nota na Rádio Altaneira Fm. Os internautas, por sua vez., dentre os quais incluímos professores e estudantes pouca atenção deram. Assim, o assunto do crime contra o meio ambiente praticado pela igreja católica de Altaneira e seus fieis não teve maiores repercussões.

Alguns até ousaram comentar, mas foi para questionar a demora das críticas. No entanto, o assunto de que bandas virão tocar nos festejos à padroeira em outubro próximo continuam a todo vapor. Não tivemos explicação do figurão da instituição religiosa supracitada ( e nem vamos ter, pois não faz parte dele responder ou explicar nada que vá contra as normas religiosas) e tampouco teremos mais defensáveis do meio ambiente. Gostaríamos de ouvir os nobres representantes do legislativo municipal quanto a esta problemática, se possível nesta terça-feira, 17, durante sessão plenária na Câmara Municipal no tema livre. Afinal assunto como esse não pode passe despercebido pelos legisladores e fiscalizadores, não é mesmo Edezyo Jalled, Flávio Correia, Professor Adeilton, Antonio Leite, Alice Gonçalves, Genival Ponciano, Zuleide Ferreira, Lélia de Oliveira e Gilson Cruz? 

Antecipei a saída dos secretários para evitar que houvesse mistura de política e administração, disse Cid




Cid diz que as mudanças recentes no secretariado foi
para evitar mistura de política e administração.
Governo Cid diz que muda agora para evitar descontinuidade depois

Segundo o governador Cid Gomes, as mudanças que ele fez no secretariado vieram para incrementar o ritmo de trabalho em algumas áreas. Falou em humildade para reconhecer dificuldades. “Mais do que um ato eleitoral, o que queremos é que seja um ato administrativo”, disse ele, ressaltando que os secretários que saíram são os que vão disputar mandato em 2014.

Pela lei eleitoral, os secretários poderiam deixar o governo até abril do ano que vem, mas Cid disse ter preferido antecipar a saída para evitar que houvesse mistura de política e administração no seu último ano como governador.

Secretário da Fazenda desde o primeiro mandato de Cid Gomes, o deputado licenciado Mauro Filho (PSB) retornou à Assembleia Legislativa junto com os petistas Camilo Santana, saído da Secretaria das Cidades, e Francisco Pinheiro, que deixou a Secretaria da Cultura.

“O governador achou que, mudando muito tarde, o tomar de velocidade demora um pouco. É importante que ele fizesse agora, porque daqui a 60 dias já está todo mundo dentro de casa, e aí é um ano e um mês para poder tocar. Foi um ato foi muito mais administrativo do que político”, disse Mauro, quase repetindo as palavras de Cid.

O lugar de Mauro na Fazenda foi ocupado pelo secretário-adjunto da pasta, João Marcos. Ele e os demais novos secretários, diz Mauro, terão os recursos necessários para tocar suas pastas e aprimora a gestão. “O Estado tem o maior volume de investimento sobre receita corrente líquida do País. Então, obviamente, os novos secretários entram ainda mais motivados. Na Fazenda, por exemplo, fica um secretário que, além de ser fazendário, é o executor daquilo que pude implementar na secretaria. Ele conhece tudo e vai dar uma chacoalhada”.

Celeridade

O deputado José Sarto (PSB), líder do governo na Assembleia Legislativa, afirma que o governador antecipou a saída dos secretários candidatos para evitar acusações de uso da máquina, como as que alguns deputados têm feito contra Nelson Martins, a Secretaria de Desenvolvimento Agrário. Nelson, a propósito, afirma que não será candidato em 2014.

“O governador não quis que a administração sofresse descontinuidade. Não quis misturar política com administração. Primeiro, para que o governo não seja acusado, um ano antes da eleição, de uso eleitoreiro da máquina. Segundo, para que os secretários que assumissem pudessem já dar celeridade à política do governo”.

No começo do ano, Cid Gomes disse que anteciparia a saída dos secretários candidatos para dezembro deste ano. Questionado sobre as razões do governador para fazê-lo ainda antes disso, Sarto respondeu com outra pergunta: “De setembro para dezembro qual é a diferença que faz? Pelo contrário, (a antecipação) é até elogiável: não mistura administração com politica, afasta a possibilidade de uso eleitoreiro por parte dos deputados e dá tempo aos novos secretários para que deem a dinâmica e a celeridade que o Cid espera”.


Via O Povo




15 de setembro de 2013

Caixa D’Água vence e encosta na Portuguesa pela 3º rodada do municipal de Altaneira




Dezesseis gols marcaram a terceira rodada do 15º Campeonato de Futebol Amador do município de Altaneira que teve como surpresa a vitória por goleada do São Romão para cima da equipe do Maniçoba.

Portuguesa conquista três vitórias em três jogos e se mantem
líder do municipal. Foto: João Alves
O clube da sede que havia vencido a Vila Rica fora de casa por 3 x 0, desta vez não suportou a também representante do distrito do São Romão de mesmo nome que fez valer o mando de campo e fez balançar a rede adversária cinco vezes.  O atacante Jurica assumiu a artilharia ao marcar três gols, chegando ao quarto. Completaram a goleada Zé Neudo e Paulo. Tico Mandu fez o gol de honra dos maniçobanos.  Mesmo com derrota ela permanece como vice-líder da competição. Já o São Romão dá um salto na competição e ostenta agora o quarto lugar com seis pontos.

Completando os jogos do sábado, 14, a Portuguesa manteve a liderança ao bater o Chelsea por 3 x 1.  Marcaram para a lusa altaneirense Renaldo em duas oportunidades e Valberto, uma vez.  O gol do Chelsea foi marcado por Cícero.  Esta é terceira vitória em três jogos da lusa. 

Caixa 'Água (de azul) vence e divide vice-liderança com
a Maniçoba. 
Neste domingo, 15, mais dois jogos vieram a encerrar a rodada. Na sede jogaram Caixa D’Água e Vila Rica. Os gols só vieram a sair no segundo tempo e parecia que o Vila iria conseguir pontuar ao abrir o marcador com André, mas não suportou a pressão do adversário que melhorou com a saída de Tito e entrada de Geferson. O Caixa conseguiu virar o placar com dois gols. Geferson e e Iran foram os autores dos gols. O mesmo placar para Juventude e Serrano e na mesma circunstância que jogaram no sítio Taboquinha. O Juventude que empatou na rodada anterior conseguiu, a exemplo do São Romão, fazer valer o mando de campo e de virada bateu o Serrano. Negão em duas oportunidades para o time da casa e Bil marcou para o representante do sítio Serra do Valério.

Confira a Classificação pós três jogos

1 – Portuguesa – 09
2 – Maniçoba – 06
3 – Caixa D´Água – 06
4 – São Romão – 06
5 – Chelsea – 04
6 – Juventude – 04
7 – Serrano – 00
8 – Vila Rica – 00

A Maniçoba tem a mesma pontuação de Caixa D’Água e São Romão, mas se mantém na vice-liderança pelo critério de gols marcados em relação ao Caixa. Os maniçobanos marcaram seis vezes, enquanto que o Caixa D’Água balançou as redes adversárias apenas quatro vezes. A diferença para o São Romão se dá no critério saldo de gols. A Maniçoba possui um gol e o time do distrito está zerado nesse quesito.






Deputado João Campos, autor da “cura Gay” quer punir quem paga por sexo




Deputado João Campos (PSDB) foi o autor do projeto da
"cura gay", rejeitado no congresso. 
Autor da "cura gay" quer punir quem paga por sexo

O deputado federal João Campos (PSDB-GO) quer, em seu novo projeto, punir as pessoas que pagam por sexo. O mesmo deputado é o autor do polêmico projeto da “cura gay”.

De acordo com o deputado, a intenção não é punir a profissional do sexo, que “é vítima dessa situação”.

— Nós vamos punir quem comercializa o serviço de sexo, quem paga por isso. Nós sabemos que a sociedade tem uma reprovação a essa atividade.

O projeto ainda precisa passar pela Comissão de Justiça e Cidadania antes de ser votado em plenário.

Para o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB de Goiás, Otávio Forte, o projeto é inconstitucional. Ele explica que a lei quer proibir uma conduta moralmente reprovada por alguns, mas que os valores morais variam de pessoa para pessoa.

— A Constituição Federal tem como princípio básico o respeito à individualidade de cada cidadão. Cada cidadão tem o direito de ter sua opção de vida.

A lei brasileira não criminaliza a prostituição. O crime é ter vantagem com a exploração sexual de outra pessoa. (Via Pragmatismo Político).

Vamos nós

O deputado tucano mais uma vez demostra que não está no legislativo federal para construir projetos que de fato venha a contribuir com uma sociedade justa e igualitária. Depois de um projeto falsário, preconceituoso e homofóbico da “Cura Gay”, ele vem como mais esse que não leva em consideração a liberdade corporal das pessoas. Não é punindo quem paga por sexo que a situação das “prostitutas” irão se resolver. A questão é estrutural, envolve investimentos na área da educação e da geração de emprego.



13 de setembro de 2013

Advogado dá um show de imundices e demonstra falta de conhecimento acerca dos nordestinos





Postagem do Advogado Gustavo Zanelli
(Foto: Reprodução/Facebook)
Advogado sugere separar nordeste do Brasil

Os comentários de um advogado paranaense vêm causando revolta nas redes sociais desde a noite de quarta-feira (11). Em post publicado no dia 9 de setembro, Gustavo Zanelli diz que “não adianta querer misturar as culturas norte/nordeste X sul/ sudeste. É por isso que há tão poucos sulistas no nordeste (nós não aguentamos isso aqui)”.

Em outro post, publicado na quarta-feira (11), o advogado sugere a separação das regiões Norte e Nordeste do resto do país, declarando que “seria o primeiro a iniciar uma guerra para a devida separação”, e completa: “se houvesse essa possibilidade nós aí do Brasil seríamos um país de primeiro mundo”.

Um terceiro comentário, feito no dia 7 de setembro, ironiza as condições climáticas de São Luís. “Acabo de chegar em terras maranhenses! O calor aproxima os 90 graus”. Quando uma pessoa comenta “GU VC TA MORANDO NO MARANHÃO MESMO !!!!!!!!!!”, Gustavo vai além. “Até dezembro ficarei aqui (…) Não sei se suportarei até dezembro o calor, a grosseria dos nordestinos e essa comida horrivel, mas o objetivo inicial é ficar até dezembro”, dispara.

Postagem de Advogado circula nas redes sociais
(Foto: Reprodução/Facebook)
Um comentário específico criticando o Departamento de Medicina da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) foi amplamente compartilhado e teve repercussão em diversos blogs locais. Revoltado, o estudante de direito da Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro, Klaus Aires, que reside em São Luís, divulgou a seguinte mensagem:

“Gustavo Zanelli – Advogado, residente em São Luís-MA ofendendo os Nordestinos. Deu um show de imundices mostrando sua total falta de conhecimento antropológico, histórico e geopolítico acerca da história do Brasil e dos feitos e da força do povo nordestino. Não sou nordestino, sou Carioca e este imundo não me representa. Ja fiz a denúncia na página de todas as OAB’s do NORDESTE, e semana que vem levo formalmente na sede da OAB-MA”, avisou. A mensagem já possui 43 curtidas e 78 compartilhamentos.


Via Pragmatismo Político

PT de Altaneira a beira da extinção. Será?



Última reunião da executiva municipal do PT em maio de 2012
PT de Altaneira ficará sem Diretório Municipal

Por Raimundo Soares Filho

Nenhuma chapa foi inscrita para concorrer ao Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores – PT em Altaneira. O prazo para inscrição das chapas para participar do Processo de Eleições Diretas (PED) 2013 do Partido encerrou-se ontem (11/09). O atual presidente do Partido Dariomar Soares disse que nenhum filiado se interessou em encabeçar uma chapa.

Diferente dos demais partidos no PT os filiados escolhem os dirigentes em todos os níveis nacional, estadual, municipal através do PED. Dariomar não soube informar se em virtude de não haver registrado chapa a nível municipal os filiados poderão votar na escolha do presidente nacional e estadual que este ano será através de urna eletrônica.

Concorre a Presidência Nacional do PT o atual presidente Rui Falcão e mais cinco chapas encabeçadas por Serge Goulart, Valter Pomar, Markus Sokol, Renato Simões e Paulo Teixeira. O debate será transmitido pela internet através do portal do PT. Na esfera estadual são três candidatos, Guilherme, De Assis e José Maria Castro.

O PT de Altaneira tem três filiados no primeiro escalão do atual Governo Municipal, mas não existe militância no partido o que pode significar o fim da legenda no Município. (Texto publicado originalmente no Blog de Altaneira)

Vamos Nós


Sempre fomos defensores de um membro do PT no legislativo municipal. O PT nacional e estadual tem uma história de luta em favor das classes sociais à margem do poder louvável. É uma pena essa agremiação se deteriorar sem ao menos ter um nome na Câmara. Lamentamos.

Em abril deste ano, um dos mais atuantes no ramo da política partidária local e que sempre militou pela causa da agremiação, o jurista Raimundo Soares Filho anunciou a sua saída do PT local.


Ele era um dos principais representantes e articuladores do PT municipal, além de ter sido o principal responsável pela manutenção e organização desta sigla.


O Dr. Soares chegou a exercer a função de Secretário de Governo no início da administração do prefeito Delvamberto Soares (PSB).  No legislativo municipal, durante o período em que o município esteve sob a gestão interina de Raimundim da Mota, fato que fez com que Deza Soares ascendesse à condição de presidente da Câmara, prestou serviço na Assessoria Jurídica sendo um dos corresponsáveis na idealização da reformulação da Lei Orgânica municipal e do Regimento Interno da Casa.