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XIV edição do Artefatos da Cultura Negra debaterá os 20 anos da Lei 10.639/03

 

(FOTO | Reprodução).

Por Nicolau Neto, editor

O Congresso Internacional Artefatos da Cultura Negra chega a sua décima quarta edição. Construído em permanente diálogo com instituições de ensino superior do Estado do Ceará, movimentos negros, estudantes, professores e professoras da educação básica e pesquisadodores/as de temáticas ligadas às questões da população negra no Brasil e em outros países, esse ano de 2023 o evento apresenta como proposta temática “20 anos da lei 10.639/03: Educação, Democracia e Justiça Social.”

A primeira versão do Artefatos ocorreu em 2009, e desde então vem se constituído como um importante espaço de formação de professores e professoras, estudantes de graduação e pós-graduação e de ativistas dos movimentos sociais, o que acabou se tornando um celeiro de produção acadêmica na temática voltada para as relações étnico-racial.

Na sua primeira edição, o Artefatos foi realizado em uma semana com bancas de mestrados e doutoramentos e surgiu dentro do Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira da Universidade Federal do Ceará (UFC), em Fortaleza Naquela oportunidade, o nome era apenas “Artefatos da Cultura Negra do Ceará”, tendo o objetivo de socializar os estudos e pesquisa com a temática das relações raciais.

Quando completou uma década de Artefato, o Blog dialogou com uma das mentoras do congresso, a professora do Departamento de Pedagogia da Universidade Regional do Cariri, Cícera Nunes. Segundo ela, em 2010 o município de Juazeiro do Norte, no cariri cearense, recebeu uma edição como parte da atividade do programa de pós-graduação, sendo defendidas a sua tese de doutorado (Os Congos de Milagres e Africanidades na Educação do Cariri Cearense) e a dissertação de Kássia Mota (Entre a Escola e a Religião: Desafios para Crianças de Candomblé em Juazeiro do Norte), hoje professora da Universidade Federal de Capina Grande (UFCG), campus Cajazeiras (PB).

Quem também falou sobre o congresso foi Henrique Cunha Jr, professor da Universidade Federal do Ceará (UFC). Em 2019 ele apontou o Artefatos como “o maior evento de pesquisa sobre população negra do Brasil” ao lembrar das várias atividades que o constitui, citando por exemplo, “as economias solidarias, com feira de artesões e vendedores de produtos da nossa cultura”.

Conforme informações divulgadas nas redes sociais do Congresso, este ano o evento pretende oportunizar "reflexões sobre o papel da educação na releitura das trajetórias históricas da população negra no contexto brasileiro e diaspórico, ao tempo que aponte alternativas de superação do epistemicidio e do reconhecimento da importância da (re) conexão do o continente africano para o entendimento do Brasil e nas ações de enfrentamento ao racismo", que correrá entre os dias 25 e 30 de setembro.

Submissão de Trabalho

Para aqueles que desejam ter ser trabalhos de pesquisas apresentados e publicado, o prazo para as submissões terão início no dia 15 de agosto.