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Projeto do Governo Federal prevê construção de 10 mil cisternas em escolas do Semiárido




Este ano, mais de 3 mil cisternas serão construídas em escolas públicas do Semiárido brasileiro a partir de uma tecnologia considerada simples e barata, a cisterna de placa. A aposta neste tipo de investimento começou a ser feita no ano passado, quando 1,7 mil cisternas foram instaladas. Esses reservatórios – de forma cilíndrica, cobertos e semienterrados – evitam que, em períodos de estiagem, típicos da região, as aulas e outras atividades escolares acabem sendo suspensas em função de desabastecimento.

A Escola Municipal Furtado Leite, na comunidade Pereiros, em Nova Russas (CE) recebeu a primeiras das 5 mil cisternas
que serão construídas em escolas públicas rarais do Semiárido até 2016.  Divulgação MDS/Cáritas/Crateús (CE).
O programa é novo. Vamos concluir 5 mil cisternas este ano, e nossa ideia é chegar a 10 mil cisternas em três anos, mas acredito que alcançaremos este número antes”, afirmou, hoje (20), a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, durante apresentação de balanço e desafios das ações voltadas ao Semiárido.

A instalação de cisternas em escolas é um tipo de extensão do programa que vem sendo implantado há 13 anos. Desde 2003, foram construídas 1,2 milhão de cisternas de placas para garantir o consumo humano da população de baixa renda do Semiárido. Os reservatórios ligados a um sistema de calha que capta água da chuva tem capacidade de armazenamento de 16 mil litros, o que, segundo técnicos do ministério, é suficiente para abastecer uma família de cinco pessoas por quase um ano.

Agora, por exemplo, estamos no meio de um período de estiagem que durou cinco anos e caiu uma chuva inesperada e conseguimos encher as cisternas garantindo que essa população tenha água potável para beber, para cozinhar, para higiene pessoal para os próximos oito meses”, explicou, ao lembrar que, em 2015, foram construídas 125,7 mil cisternas.

Agricultura

Outras cisternas estão sendo construídas para atender à produção agrícola em pequena escala no Semiárido. Os reservatórios, neste caso, com capacidade de 52 mil litros ou mais, são usados para pequenas irrigações e para a criação de animais. Nos últimos quatro anos, agricultores familiares do Semiárido receberam 158 mil sistemas integrados de cisternas de placas. Apenas em 2015, foram distribuídos 53,5 mil tecnologias que incluem tanto o reservatório quanto o sistema de captação.

Tereza Campello ainda destacou que o programa tem ajudado a melhorar indicadores sociais. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), enquanto em 2002 88,6% da população tinha acesso à água, em 2013, esse percentual chegou a 94,6% da população.

Outras regiões

Os sistemas foram criados para atender a famílias de baixa renda em área rural que não têm acesso regular à água, como é o caso do Semiárido, mas está sendo incorporado também pela região Norte do país. A ministra lembrou que mesmo com abundância do recurso, a população de baixa renda da região tem dificuldade de acessar água potável.

Falta água de qualidade para essa comunidade, mesmo que, muitas vezes, sejam pessoas que moram sobre palafita dentro dos rios. Estamos usando o programa na região Norte que tem uma diferença que não tem só a armazenagem de água para consumo, mas também uma pequena estrutura de saneamento, que é um banheiro e uma pia”, explicou Tereza Campello.

O programa na Amazônia ainda está em fase experimental. Até agora, 2,8 mil famílias de oito reservas extrativistas foram atendidas, e o governo gastou R$ 35 milhões instalando as estruturas nos locais.

Instituto Agropolos construirá cisternas no município de Altaneira


A Assessoria de Comunicação do Instituto Agropolos, representada por Benedito Machado, encaminhou na tarde desta sexta-feira, via correio eletrônico ao Informações em Foco, artigo falando que no município de Altaneira, na região do cariri, será construído cisternas de calçadão e cisternas de enxurrada.

Segundo a Assessoria, os técnicos do Instituto Agropolos estão participando de encontro em Gravatá, no Estado de Pernambuco, visando o planejamento de execução desse projeto que faz parte do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2).  O evento vem ocorrendo deste de quarta-feira, 12 e termina nesta sexta-feira, 14.

A iniciativa é resultado da parceria entre a Fundação Banco do Brasil (FBB), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA).

Francisco Marcelino e Cândido Júnior, coordenador do
Projeto de Cisternas do Instituto. Foto: Benedito Machado.
 O projeto prevê a construção de dois tipos diferentes de reservatórios, a depender do tipo da propriedade rural, seis mil calçadão e seis mil enxurrada. Os dois modelos captam água da chuva, tendo capacidade de armazenar até 52 mil litros de água e são construídas perto da casa das famílias. A diferença é que a enxurrada deve ser instalada no caminho por onde passa a enxurrada, enquanto a calçadão é um pouco maior para captar água em áreas em declive”, disse Benedito Machado.

Em 2014, além do município de Altaneira, Catarina, na microrregião do Sertão dos Inhamuns, receberá 100 cisternas calçadão e 100 cisternas de enxurrada por este Instituto, beneficiando 200 (duzentas) famílias destas localidades.

Para Francisco Marcelino, coordenador do Programa de Ações Estratégicas do Instituto Agropolos, o evento marca o início das ações para construção de cisternas que ampliam o acesso à água para produção de alimentos e criação de pequenos animais.

Antes da instalação do reservatório, as famílias irão passar por capacitação para obterem maior rendimento da água das cisternas para a produção de alimentos e a criação de pequenos animais. A identificação, mobilização e capacitação dos beneficiados, assim como a construção dos reservatórios e a assessoria técnica para os produtores ficarão sob a responsabilidade das entidades que foram habilitadas no edital do projeto lançado pela FBB em outubro do ano passado.


Comunidades rurais de Altaneira receberão o projeto de cisternas para produção de alimentos



Representantes de entidades do município de Altaneira em
reunião que definiu calendário de cadastramento das famílias.
Foto: João Alves.
Por Givanildo Gonçalves

O Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável - CMDS realizou na manhã desta quarta-feira, 30, reunião da comissão do projeto de implementação de cisternas para Produção de alimentos no semiárido cearense, desenvolvido pelo Banco do Nordeste - BNB e a Organização Barreira Amigos Solidários – OBAS. O Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável reuniu-se na sede da Associação Raízes Culturais de Altaneira - ARCA a pedido dos representantes da OBAS, por já conhecerem o trabalhos prestados por essa entidade, o objetivo dessa reunião foi criar e capacitar a comissão municipal para a execução e recebimento do projeto de cisternas para Produção de alimentos no semiárido cearense.

Esly Almeida, Agente de Desenvolvimento do BNB
esteve no Notícias em Destaque expondo pontos
do Projeto de Cisternas.
Na reunião estiveram presentes representando o BNB, a Superintendente Francisca Jeania Rogério Gomes, o Agente de Desenvolvimento, Esly Almeida Melo Filho e os representantes da OBAS Manoel Jorge Pinto da Franca e Ivam Amaro de Sousa. Várias entidades do município também estiveram presentes como, ASPROTACO, ASPROSACUM, ASPROVALER, ARCA, ABA, ACS e o poder publico.

Foi apresentado pelos representantes da OBAS Jorge Pinto e Ivam Amaro de Sousa todo o processo de execução do projeto, tratando dos critérios, seleção das famílias, escolhas das comunidades e a meta total de 60 cisternas calçadão por município. O conselho indicou para execução dos projetos as seguintes comunidades: Taboquinha, Taboleiro, Córrego, Tabocas, Açudinho, Chapada Dos Romeiros, Samambaia e Estevão. Saem na frente as comunidades da Taboquinha, Tabuleiro, Córrego, Açudinho, Chapada dos Romeiro e Samambaia, entendendo-se que a prioridade é dada pela quantidade de famílias com cisternas de primeira água (água para consumo) por comunidade, sendo estas com no mínimo 10 cisternas e ainda caso haja vaga terá a possibilidade de incluir as demais comunidades, Tabocas e Estevão.

Definiu-se também o calendário de cadastramento das famílias e de capacitações em gestão da água para produção de alimentos. As mobilizações das famílias ficaram pautadas da seguinte maneira 02 e 03/12 e o GAPA (Gestão de Água para Produção na Agricultura) 07 e 08/12. Vale ressaltar que apenas a família que já possui a cisterna redonda, do projeto 1 milhão de cisternas, poderá ser beneficiada com este projeto e mais, apenas dois municípios entre os 28 do Cariri serão contemplados, Altaneira e Granjeiro.