O
Ministério da Educação (MEC) quer priorizar os professores da educação básica
no Programa Idioma sem Fronteiras, segundo o ministro da Educação, Aloizio
Mercadante. Com isso, os professores receberão aulas de idiomas, com opção para
o inglês e o francês, e poderão formar melhor os estudantes até o ensino médio.
"Temos que abrir o foco prioritário
para a formação de professores e professoras do ensino básico. Estamos chegando
na universidade para fazer o idioma, quando devíamos ter feito isso antes, no
ensino básico", disse nessa quarta (25) no 1º Encontro do Programa
Idioma sem Fronteiras: Internacionalização e Multilinguismo.
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Foto/Divulgação. |
A
proposta do Idiomas sem Fronteiras é complementar o Ciência sem Fronteiras e as
demais políticas públicas de internacionalização do ensino. O programa prevê a
aplicação de testes de proficiência e de nivelamento, cursos online e
presenciais. A iniciativa começou em 2013, com o Inglês sem Fronteiras.
Atualmente é ofertado também o francês. São atendidos alunos de graduação e
pós-graduação.
A
presidenta do programa, Denise de Abreu e Lima, diz que o atendimento aos
professores está previsto na portaria que criou o programa, mas que isso ainda
não aconteceu "porque o programa estava se estruturando". Segundo
ela, ontem foi feita uma primeira reunião com as universidades para verificar
as condições de atender aos docentes. Há a possibilidade de abertura de cursos
específicos para eles.
Ciência sem Fronteiras
Em
discurso, Mercadante disse também que o Programa Ciência sem Fronteiras, um dos
que sofreu cortes este ano devido ao contingenciamento do Orçamento Federal,
deverá ser mantido. "Queremos manter
o Ciência sem Fronteiras. Vamos fazer ajustes, buscando das universidades
bolsas gratuitas, redução de taxas, facilitação do acompanhamento dos
estudantes. Está na hora de retribuírem um pouco mais o esforço que o Brasil
fez no programa".
O
Ciência sem Fronteiras foi lançado em 2011 com a meta de conceder inicialmente
101 mil bolsas - 75 mil bancadas pelo setor público e 26 mil por empresas
privadas. As bolsas são voltadas para as áreas de ciências exatas, matemática,
química e biologia, engenharias, áreas tecnológicas e de saúde. A primeira
etapa está em fase final de implementação.
A
segunda etapa foi anunciada em meados do ano passado, pela presidenta Dilma
Rousseff, que prometeu mais 100 mil bolsas de 2015 a 2018. Com o
contingenciamento no orçamento, não houve novos editais para graduação este
ano.
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