História do Mestre Espedito Seleiro vira livro infantil

 

Espedito Seleiro e FláviaNonato.(FOTO | Kaevora).

Natural de Arneiroz, Sertão dos Inhamuns, Espedito Veloso de Carvalho aprendeu com o pai o ofício de seleiro e desde pequeno fazia arte. Quando seu pai faleceu, Espedito, o mais velho dos dez filhos, teve que sustentar a família. Usando as ferramentas que o pai deixou, já em Nova Olinda, passou a vender as selas que confeccionava.

O livro “Espedito Seleiro: um menino, um mestre”, de autoria de Flávia Nonato e ilustrações de Álisson Flor, será lançado hoje (16) no Centro Cultural do Banco do Nordeste (CCBN), onde está acontecendo a exposição “Sagrado Ofício” também dedicada a Seleiro.

A autora narra em versos a encantadora história do grande Mestre Espedito Seleiro. O menino que aprendeu o ofício de produzir “arte em couro” e nunca mais parou de criar seus arabescos coloridos, hoje um renomado Mestre da Cultura cearense, cuja arte ultrapassou as fronteiras do Brasil.

O evento começa as 17h no 5º andar do CCBN, na Rua São Pedro 337, centro de Juazeiro do Norte.

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Com informações do Badalo.

Deza Soares é reeleito presidente da Câmara de Altaneira

 

A mesa diretora da Câmara de Altaneira teve apenas uma alteração, a da Advogada Rafaela Gonçalves que será vice-presidente. (FOTO/ Ricardo Justino).

Por Nicolau Neto, editor

Na manhã desta quarta-feira, 14 de dezembro, foi realizada a última sessão ordinária de 2022 e teve como única pauta a renovação da mesa diretora para o biênio 2023/2024 da Câmara Municipal de Altaneira.

A reunião teve início com os tradicionais registros presidenciais, marcados por mensagens de aniversários, datas comemorativas, eventos importantes, ações do executivo, dentre outras. A passagem de 104 anos do sítio Serra do Valério e a diplomação de Lula como presidente ocorrida na última segunda-feira, 12, foram os principais destaques.

Antes de iniciar o processo de renovação da mesa diretora, o presidente Deza Soares (PT) fez um balanço dos dois anos a frente casa, dando destaque a apresentação de prestação de contas das ações e dos contratos das assessorias e das nomeações de outras.

A pesar de ter havido rumores de que o cargo de presidente seria disputado por mais de vereador ou vereadora, como de costume os(as) reais postulantes só foram de fato conhecidos durante a reunião. A oposição composta por três parlamentares não lançou candidato e acabou votando no atual presidente. Este usou como justificativa para se credenciar a um novo mandato o trabalho feito nesses dois anos.

A própria bancada da situação acabou tendo outro candidato, o professor Nonato (PT), mesmo este tendo afirmado que retiraria o nome caso outro companheiro de legenda se lançasse ao cargo.

Nomes postos, cada parlamentar passou a votar. Deza recebeu votos dos três nomes da oposição : Ariovaldo Soares e Valmir Brasil, ambos do PDT e Robercivânia Oliveira (PSD), além de Rafaela Gonçalves e Silvânia Andrade que são companheiras de legenda. Como ele votou em si, obteve seis votos. Nonato recebeu os votos de Júnior do Povo e de Paulo Geaneo, ambos do PT. Com isso, o atual presidente foi reeleito por 6 a 3.

Nas demais cadeiras, também ouve disputa e uma alteração. Rafaela Gonçalves (PT) foi eleita vice-presidente em disputa apertadíssima com Silvânia Andrade (PT). Após cada uma receber 4 votos, couve ao presidente decidir. Votaram em Rafaela os/as parlamentares Ariovaldo Soares, Valmir Brasil, Robercivânia. Silvânia recebeu apoio de Professor Nonato, Júnior do Povo e Paulo Geaneo. As candidatas votaram em si.

Robercivânia concorreu a reeleição sozinha. Ela recebeu oito votos. Apenas Júnior do Povo (PT) se absteve.

Dessa forma, a mesa diretora para o biênio 2023/2024 será composta assim:

Presidente – Deza Soares (PT);

Vice-presidente – Rafaela Gonçalves (PT);

Secretária - Robercivânia Oliveira (PSD).

Altaneira cria Conselho Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (CMPPIR)

 

Visão panorâmica de Altaneira. (FOTO | Fabrício Ferraz).

Por Valéria Rodrigues, Colunista

Circulou na edição desta segunda-feira (12/12), do Diário Oficial dos Municípios do Ceará, e sancionada pelo prefeito de Altaneira, Dariomar Rodrigues (PT), a Lei nº 870 que cria o Conselho Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (CMPPIR).

O texto que foi aprovado na última quarta-feira, 07, é oriundo do poder executivo municipal e faz parte de uma das onze propostas que estão no Plano de Combate ao Racismo e de Promoção da Equidade, apresentado pelo professor e fundador deste Blog, Nicolau Neto, junto aos poderes executivo e legislativo no mês de maio de 2021.

Pela lei aprovada e sancionada, o Conselho será implantado dentro Secretaria Municipal de Assistência Social e terá, dentre outras finalidades "propor, em âmbito municipal, políticas de promoção da igualdade racial, com ênfase na população negra e em outros segmentos étnicos do Município de Altaneira, visando combater o racismo, o preconceito e a discriminação étnico-racial, bem como as desigualdades raciais no aspecto econômico, financeiro, social, político e cultural". Caberá ao CMPPIR, portanto:

I - participar na elaboração de critérios e parâmetros para formulação e implementação de metas e prioridades que assegurem as condições de igualdade e oportunidade às populações negra e de outros segmentos étnicos do Município de Altaneira;

II - propor estratégias de acompanhamento, avaliação e fiscalização, bem como a participação no processo deliberativo de diretrizes das políticas de promoção da igualdade racial, fomentando a inclusão da dimensão racial nas políticas públicas desenvolvidas em âmbito municipal;

III - apresentar sugestões para a elaboração do planejamento plurianual da Prefeitura de Altaneira, para o estabelecimento de diretrizes orçamentárias e para a alocação de recursos no orçamento anual do Município, visando subsidiar decisões governamentais relativas à implementação de ações de promoção da igualdade racial;

Esta já é a segunda proposta das 11 dentro do Plano de Combate ao Racismo e de Promoção da Equidade sancionada pelo prefeito Dariomar Rodrigues (PT). A primeira foi a transformação do dia 20 de novembro, antes ponto facultativo, em feriado municipal através da Lei nº 819 de 2021.

O texto representa um marco histórico na legislação municipal e corrobora para contribuir na reflexão e tomada de atitudes que reconheçam e valorizem a população negra que representa mais de 56% do Brasil como contribuidoras para a formação do país, mas principalmente como produtoras de conhecimentos, de saberes em todas as áreas e que isso seja discutido nas escolas.

Altaneira é o primeiro município do Ceará a contar com um Plano Municipal de Combate ao Racismo e de Promoção da Equidade.

"Esse diploma é do povo brasileiro", diz Lula em cerimônia de diplomação no TSE

 

Moraes e Lula em cerimônia no Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília (DF) - Ricardo Stuckert. 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou a cerimônia de diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin na tarde desta segunda-feira (12), encerrando o processo eleitoral deste ano.

Cerca de 400 convidados estavam presentes, entre eles, parlamentares, ministros de tribunais superiores e representantes de governos estrangeiros. Os ex-presidentes José Sarney e Dilma Rousseff também participaram da cerimônia. Do lado de fora, forte esquema de segurança foi montado para proteger a sede da Corte. 

A cerimônia começou com a execução do Hino Nacional pela banda dos Dragões da Independência, do Batalhão da Guarda Presidencial. Em seguida, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, entregou os diplomas para Lula e Alckmin. Após receber o documento das mãos de Moraes, o presidente eleito discursou.

Em seu discurso, Lula agradeceu o apoio recebido de seus aliados e apoiadores. “Esse diploma que recebi não é um diploma de Lula presidente. É um diploma de uma parcela significativa do povo que reconquistou o direito de viver em democracia nesse país. Vocês ganharam esse diploma”, disse Lula. O presidente eleito se emocionou ao relembrar o preconceito vivido por não possuir diploma, e mesmo assim ter sido eleito presidente do Brasil pela terceira vez.

"Quem passa pelo que eu passei, estar aqui agora é a certeza de Deus existe", disse, emocionado. "Eu sei o quanto custou ao povo brasileiro essa espera para reconquistar a democracia no país. Faria todos os esforços de assumir não só a campanha, mas ao longe toda vida", completou.
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Com informações do Brasil de Fato.

O que foi Grécia? Nada de importante na historia da humanidade.

 

Fragmento de cerâmica ilustrando as Guerras Médicas.  (FOTO | Reprodução | Toda Matéria).


Por Henrique Cunha Junior*

Existe uma ideologia eurocêntrica onde é produzida uma literatura sobre a Grécia que a tornou importante, por não ser comparada e contextualizada com relação aos demais povos contemporâneos e mesmo de períodos históricos diferentes. 

A Grécia nunca constituiu um grande império e muito menos reinos grandes e importantes. Os povos da região da Grécia a pesar do diminuto espaço geográfico ocupado tiveram muita dificuldade em constituir um estado único.

Muito resaltada na nossa formação universitária a Grécia clássica e helênica. Sendo que é um período que nem independência política a Grécia não tinha. O período da Grécia Clássica e Helenística foi a época, compreendida entre os séculos III e II a.C., em que os gregos se encontravam sob domínio do Império Macedônico. O período Clássico e Helenístico foi fundamental na construção da imagem que temos hoje da Grécia. Imagem que não é baseada numa informação sobre demais povos e nem numa comparação com relação a historia política, econômica, militar e cultural dos demais povos. 

O ocorre é que somente é estudada a Grécia, sem ser estudada, a Macedônia, a Pérsia, a Índia, a China, a Núbia, a Etiópia ou mesmo o Egito. Principalmente a Mesopotâmia, entre Sumerios, Babilonios e Assirios e Acadios, que corresponde a povos de desenvolvimento e importância superior aos gregos e contemporâneos da Grécia Clássica e helênica. 

A história da ciência ocidental trata como marcos do seu inicio a filosofia e matemática grega. Não nos é dado a estudar a matemática e filosofia do Egito. Nem dos povos asiáticos. Muito menos a matemática e as ciências desenvolvida no mundo islâmico. Restando pela falta de mais formações e informações que a Grécia é um fato histórico e cientifico de alguma importância real. 

O que resulta a história da Grécia é ensinada como a origem do ocidente e da civilização europeia. Sendo, portanto a origem da superioridade civilizatória pela qual é pensado o eurocentrismo e os processos de dominação geopolíticos produzidos depois do século 17, com a ideia do iluminismo europeu e da consolidação da burguesia europeia. A Grécia tem importância somente ideológica. 

Não existiu um Egito helênico. 

Uma parte considerável dos conhecimentos científicos, artísticos, arquitetônicos e da medicina que são imputados como parte do conhecimento grego forma realizados no Egito, num período da historia tratado como Egito Helênico. Existindo a suposição de o Egito teria sido durante um período histórico colônia grega. No entanto os fatos narrado sobre o Egito são relativos a invasão por Alexandre o grande, que não era grego e sim macedônico. Então o denominado período helênico é um período Ptolomaico, de faraós (mulheres e homens), com origem na cidade de Ptolomeia, que é uma cidade Egípcia. Não existindo no período ptolomaico nenhuma dependência política ou econômica do Egito com relação a Grécia. 

Muitos dos sábios referendados na literatura como gregos não o são. Exemplo é a escola de filosofia de Mileto. Mileto foi parte da Jônia, que na atualidade é região da Turquia. Sendo que a Jônia nunca foi parte da Grécia. Sendo que história pobre e equivocada que recebemos faz essa imperdoável confusão e trata os filósofos da Mileto como gregos.

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Henrique Cunha Junior é professor da Universidade Federal do Ceará (UFC). Possui mestrado em Dea de Historia - Université de Nancy- França (1981) e Doutorado Em Engenharia Elétrica pelo Instituto Politécnico de Lorraine (1983) e orienta doutoramentos e mestrados em Educação com temas relacionados a história e cultura africana, espaço urbano, bairros negros.

“10 anos depois”: podcast leva ao público análise sobre os avanços da Lei de Cotas no Brasil

 

O professor Juarez Xavier será o primeiro convidado do podcast – Foto: Arquivo Pessoal.


Estreia na próxima segunda-feira (12) a série de podcast “10 anos depois”, nas principais redes de streaming e trará debates e análises sobre os 10 anos Lei de ações afirmativas, mais popularmente conhecida como Lei de Cotas (Lei federal 12.711/12).

Produzido e realizado pelo Instituto Sumaúma; centro de formação, pesquisa e assessoria focado no desenvolvimento de carreiras acadêmicas de pessoas negras, indígenas e/ou periféricas; o podcast tem como objetivo colaborar com as discussões da lei, que em 2022 completa 10 anos.

Para a missão o viés escolhido foi o rigor científico e a abordagem dos diversos contextos sobre os benefícios e o futuro da lei, que, mais que nunca, está no cerne das divergências visibilizadas pela polarização política brasileira.

Para maior aproveitamento das possibilidades de análises sobre a Lei de Cotas, a série ‘10 anos depois’ é composta por cinco episódios que discorrem sobre temas específicos ligados à atuação de cada convidado.

No primeiro programa da série, com a participação do professor da UNESP, Juarez Tadeu de Paula Xavier, a conversa circunda o sistema de ‘heteroidentificação’, usado em Universidades para validação da autodeterminação de raça pelos candidatos às vagas acadêmicas por meio do vestibular, evitando possíveis fraudes.

Apresentada pela jornalista e integrante do Coletivo Mulheres Negras na Biblioteca Juliane Sousa, a Série “10 anos depois” é uma realização e produção do Instituto Sumaúma e conta com o apoio do Instituto Serrapilheira, por meio da chamada pública “O papel da Ciência no Brasil de Amanhã”.

De acordo com Taís Oliveira, Fundadora e Diretora Executiva do Instituto Sumaúma, a Série ’10 anos depois’, enquanto um produto de comunicação científica, tem como objetivo ser uma ferramenta para colaborar no debate sobre a lei de ações afirmativas.

Assim, esperamos que todas as pessoas, autoridades e organizações que têm compromisso com a construção de uma universidade mais justa, plural e democrática se aproprie deste material, sobretudo neste importante momento de revisão da lei de cotas”, comenta.

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Com informações do Notícia Preta.

Margareth Menezes aceita convite para assumir Ministério da Cultura de Lula

 

A cantora Margareth Menezes (Foto: José de Holanda/Divulgação).

A cantora Margareth Menezes aceitou o convite do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o futuro Ministério da Cultura, a ser refundado em sua gestão. No entanto, a artista tem enfrentado resistências no setor cultural e em alas do PT.

Emocionada, a artista aceitou o convite, que partiu de uma sugestão da socióloga Rosângela Silva, a Janja, mulher de Lula. Seu nome, entretanto, não foi a primeira opção do petista. A princípio, a atriz Marieta Severo e o rapper Emicida foram procurados, mas não aceitaram a proposta. O próprio Lula sondou Severo.

Menezes integra a equipe de transição da Cultura, para a qual foi convidada depois de criticar a ausência de negros entre os responsáveis por avaliar o setor na gestão do presidente Jair Bolsonaro.

Após a vitória nas eleições, Lula vinha manifestando seu desejo de levar outra vez um símbolo ao Ministério da Cultura, para repetir o efeito da nomeação do compositor Gilberto Gil em seu primeiro mandato.

De preferência, a ideia é que fosse uma mulher ou um afrodescendente. Janja também apostava no impacto de um grande artista e, com o fracasso dos primeiros convites, defendeu o nome de Margareth Menezes, cantora negra, ícone do Carnaval baiano.

Logo que aceitou o convite, Menezes viu seu nome entrar em fritura, por não ter um passado sólido de gestora, salvo pela criação da Associação Fábrica Cultural, em Salvador.

Seus críticos, porém, manifestam admiração pela sua trajetória na música. Ao contrário de Gil, que presidiu a Fundação Gregório de Mattos —equivalente da secretaria municipal da Cultura—, em Salvador, antes de assumir o MinC, ela não tem experiência em gestão pública.

Mais próximo de Janja, o secretário nacional de Cultura do PT, Márcio Tavares, manifestou simpatia pela indicação da cantora.

O ex-ministro da Cultura Juca Ferreira e a deputada federal Jandira Feghali eram nomes da área política defendidos por militantes e gestores.

Em grupos de WhatsApp, nesta sexta-feira, cresceu a oposição de agentes culturais ao nome de Menezes. A cantora janta nesta noite, em Salvador, com amigos da área cultural.

Ela soube das manifestações contrárias e quis se informar melhor sobre o que pode enfrentar na estrutura administrativa do ministério. Depois do vazamento do convite, Lula ouviu ponderações de interlocutores sobre as dificuldades para recriar a pasta e as vantagens de um quadro técnico. As ressalvas chegaram igualmente a Janja.

O fotógrafo e produtor Luiz Carlos Barreto, que manifesta preferência por Ferreira, enviou um conselho ao PT e ao presidente Lula pelo WhatsApp. Ele confirma que defendeu, em nome pessoal, um nome técnico.

“Sou um produtor de cinema e militante em favor de um projeto cultural brasileiro. Eu acho que o Ministério da Cultura não deve ter um ministro artista. Como diz a Fernanda Montenegro, quando ela foi convidada por Sarney para ser ministra da Cultura —eu a fui sondar—, o lugar de artista é na trincheira da criatividade, não é nos gabinetes das repartições públicas, oficiais”, diz Barreto.

“Foram seis anos de demolição. Esse ministro tem que ser um grande gestor, que conheça bem as entranhas de Brasília. Não tenho nada contra Margareth. Tenho tudo a favor de Margareth. É uma pessoa extraordinária e fará muita falta na criatividade”, acrescenta o produtor.

Ventilado em redes sociais para o MinC, logo após a vitória de Lula, o nome da cantora Daniela Mercury, apoiadora de primeira hora do PT, não encontrou sustentação.
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Com informações do Geledés.

Marrocos é a primeira seleção africana a disputar uma semifinal de Copa do Mundo

 

(FOTO | Kirill  Kudrysvtsev / AFP).

Por Nicolau Neto, editor 

A equipe do Marrocos entrou para a História do futebol ao se tornar no início da tarde deste sábado, 10 de dezembro, a primeira seleção do continente africano a chegar a semifinal de uma Copa do Mundo.

O feito foi garantido após a vitória na quarta de final diante de Portugal. O gol do acesso ao seleto grupo dos quatro melhores do mundo foi feito aos 42 minutos do primeiro tempo por Youssef En-Nesyri. Bem postada e organizada em campo, principalmente na defesa, a seleção africana soube agredir o adversário no ataque. 

Marrocos ultrapassou as melhores campanhas de outros dois africanos. Gana e Senegal já haviam ficado entre os oito melhores do mundo. A História começou a ser desenhada ao eliminar a Espanha nas oitavas.

Marrocos espera agora o adversário do confronto entre França e Inglaterra que jogam neste sábado às 16h00.