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“10 anos depois”: podcast leva ao público análise sobre os avanços da Lei de Cotas no Brasil

 

O professor Juarez Xavier será o primeiro convidado do podcast – Foto: Arquivo Pessoal.


Estreia na próxima segunda-feira (12) a série de podcast “10 anos depois”, nas principais redes de streaming e trará debates e análises sobre os 10 anos Lei de ações afirmativas, mais popularmente conhecida como Lei de Cotas (Lei federal 12.711/12).

Produzido e realizado pelo Instituto Sumaúma; centro de formação, pesquisa e assessoria focado no desenvolvimento de carreiras acadêmicas de pessoas negras, indígenas e/ou periféricas; o podcast tem como objetivo colaborar com as discussões da lei, que em 2022 completa 10 anos.

Para a missão o viés escolhido foi o rigor científico e a abordagem dos diversos contextos sobre os benefícios e o futuro da lei, que, mais que nunca, está no cerne das divergências visibilizadas pela polarização política brasileira.

Para maior aproveitamento das possibilidades de análises sobre a Lei de Cotas, a série ‘10 anos depois’ é composta por cinco episódios que discorrem sobre temas específicos ligados à atuação de cada convidado.

No primeiro programa da série, com a participação do professor da UNESP, Juarez Tadeu de Paula Xavier, a conversa circunda o sistema de ‘heteroidentificação’, usado em Universidades para validação da autodeterminação de raça pelos candidatos às vagas acadêmicas por meio do vestibular, evitando possíveis fraudes.

Apresentada pela jornalista e integrante do Coletivo Mulheres Negras na Biblioteca Juliane Sousa, a Série “10 anos depois” é uma realização e produção do Instituto Sumaúma e conta com o apoio do Instituto Serrapilheira, por meio da chamada pública “O papel da Ciência no Brasil de Amanhã”.

De acordo com Taís Oliveira, Fundadora e Diretora Executiva do Instituto Sumaúma, a Série ’10 anos depois’, enquanto um produto de comunicação científica, tem como objetivo ser uma ferramenta para colaborar no debate sobre a lei de ações afirmativas.

Assim, esperamos que todas as pessoas, autoridades e organizações que têm compromisso com a construção de uma universidade mais justa, plural e democrática se aproprie deste material, sobretudo neste importante momento de revisão da lei de cotas”, comenta.

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Com informações do Notícia Preta.