Yury do Paredão lança campanha neste sábado, 20

 

(FOTO | Reprodução | WhatsApp).

O empreendedor Yury do Paredão, agendou para esse sábado, 20, o lançamento de sua candidatura para deputado federal. O evento será às 19h30, na rua Padre Cícero, nº 1492, no ginásio do colégio Salesiano, em Juazeiro do Norte.

Yury é um juazeirense de 34 anos, que valoriza o trabalho desde muito cedo. Ainda na adolescência, incentivado pelo seu pai, que é comerciante, conciliava estudos enquanto ajudava no comércio da família. Com muito trabalho, se transformou em um grande empreendedor, reconhecido por sua cordialidade e honestidade.

Quero em Brasília, seguir pensando grande e contribuir para que o Brasil, o Ceará e o Cariri superem os desafios e obtenham conquistas. Quero ser deputado federal para possibilitar a realização dos sonhos dos cearenses”, afirma Yury.

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Texto encaminhado a redação do Blog por Gabrielly, do Blog do Boa.

Ex-reitores de universidades federais formalizam apoio a Lula

 

 (FOTO | Ricardo Stuckert).

Mais de 100 ex-reitores de universidades federais assinam carta pública em que manifestam apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República e pedem à sociedade que faça o mesmo. Além deles, outros 17 que não foram empossados pelo presidente Jair Bolsonaro, apesar de indicados para a reitoria pela comunidade universitária, subscrevem o manifesto.

No documento de apoio a Lula, divulgado cinco dias após a Carta aos Brasileiros, os ex-reitores destacam a necessidade “mais do que nunca” de posicionamento “sob uma atmosfera de ameaça” e “de ataques à nossa democracia e ao que conquistamos como Estado Democrático de Direito”, apesar da esperança. “Temos fé e confiança na possibilidade de uma grande aliança nacional, trans-partidária, em torno de interesses comuns à maioria do nosso povo”, afirmam.

Eles ressaltam a força das universidades, particularmente as públicas federais, que voltadas para a construção de uma nação forte, democrática e soberana. E que mesmo nos momentos mais violentos e opressivos de nossa história, essas instituições sempre souberam resistir. “Foi assim durante a redemocratização após a ditadura militar, quando apoiamos a aprovação da Constituição Cidadã. Igualmente, as universidades federais se tornaram mais diversas e democráticas com a implementação de políticas de ação afirmativa.”

Tempos sombrios e destruição da educação

“Nos últimos 6 anos, a partir da destituição ilegítima da Presidente Dilma Roussef, o Brasil vive tempos sombrios. No campo da Educação Pública, verificamos uma destruição geral das estruturas de Estado responsáveis pelas Políticas Públicas, como foi o caso do Ministério da Educação, e que foi intensificada no atual governo. A desconstrução passou pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), estendeu-se ao FNDE, FUNDEB, INEP e CAPES, em um desmonte programado sem precedentes na história brasileira. A partir da Educação, houve um terrível avanço de forças antidemocráticas e do negacionismo contra a Saúde e a Ciência. A destruição é enorme”, destacam em outro trecho do documento.

A asfixia orçamentária, que chegam a mais de 50% dos recursos destinados ao pagamento das despesas correntes e de 96% nos recursos destinados a investimentos, com o claro objetivo de inviabilizar a existência das universidades, também tem destaque. Assim como a queixa à perseguição ao livre pensamento livre, a censura por meio do controle ideológico e da intimidação. Para os reitores foram dias de pesadelo, em que se verificaram prisões, conduções coercitivas e aberturas de processos que nada provaram. E citam, “nesse ambiente de terror” e de medo nas instituições, o suicídio do reitor da UFSC.

Para os reitores, Lula representa os valores democráticos que defendem e “que estará ao lado da Educação, da Cultura e da Ciência”. Conclamamos a Sociedade Brasileira a apoiá-lo e a trabalhar em prol de sua eleição, para que nossas universidades não só continuem fazendo ensino, pesquisa e extensão de qualidade socialmente referenciada, mas para que possam também voltar a crescer de modo sustentável e, com isso, contribuir para a implementação de políticas voltadas para o desenvolvimento econômico e social e em defesa da vida. Afirmamos nosso compromisso com as lutas democráticas para que a Sociedade Brasileira tenha a Nação que merece e necessita”.

Ex-governador do Piauí, ex-coordenador no Forum Nacional de Governadores e coordenador na campanha presidencial de Lula, Wellington Dias comemorou o manifesto. “São líderes da academia que vêm a público na defesa da democracia, mas também fazem um manifesto em apoio a aquele projeto liderado pelo candidato Luiz Inácio Lula da Silva, que já foi presidente do Brasil, e Geraldo Alckmin, que foi com a experiência, também por 16 anos, governador de São Paulo”, afirmou.

“Esse manifesto ajuda a consolidar, dá muita segurança, firmeza a brasileiros e brasileiros que queremos um país democrático, um país desenvolvido, um país com boas relações com o mundo, um Brasil que tenha um plano para resolver o problema dos brasileiros. Estamos juntos!”
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Com informações da RBA.

Eleições 2022 têm recorde de candidaturas de negros, mulheres e indígenas

 

A UP é a legenda que lidera na proporção de candidaturas negras e femininas.  (FOTO |Divulgação | UP).

O Brasil terá nas eleições gerais deste ano um recorde de candidaturas de mulheres, pessoas negras e indígenas. O prazo para o registro se encerrou na segunda-feira (15). De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), das 26.398 candidaturas registradas até o momento, 49,3% são de pessoas negras e 49,1% de pessoas brancas. As candidaturas indígenas representam 0,62% do total. Já o percentual de mulheres na disputa soma 33,4%.

Neste ano, pela primeira vez desde que foi instituída a autodeclaração racial, em 2014, o percentual de candidaturas negras é superior ao de candidaturas brancas. Em 2014, os candidatos negros representavam 44,24% do total. Quatro anos depois, chegavam a 46,5%.

São considerados negros candidatos que se declararam pretos ou pardos no registro da candidatura. Neste ano, 3.919 candidatos se declararam pretos. Nas eleições gerais anteriores, eram 3.163. E há oito anos, 2.424. Por outro lado, o total de candidatos que se autodeclaram pardos neste ano – 9.992 – caiu em relação ao último pleito. Em 2018, foram 10.406. E 9.194, em 2014.

UP e Psol são os partidos com maior proporção de negros: 63% e 61,3%, respectivamente. PMB, PMN e PCdoB aparecem logo depois, com 59%. Já o Novo é a legenda com menor percentual de pretos e pardos – 19,6% das candidaturas.

Candidaturas negras são 51,6% das postulantes às Assembleias Legislativas. E 47,4% dos que tentam vaga na Câmara dos Deputados. Na disputa aos governos estaduais, no entanto, essa proporção cai 38,6%. E são apenas 31,3% dos que concorrem uma vaga ao Senado.

Mulheres

Nas eleições deste ano, 9.353 mulheres também participam da disputa. Há quatro anos, elas eram 9.221, 31,6% do total. Em 2014, representavam 30,99%, com 8.139 candidaturas. A UP também lidera na proporção de candidaturas femininas, com 68,5%. Logo atrás vêm PCdoB (43,9%), PSTU (42,7%), Psol (40,3%) e PV (38,8%). PRTB (30,9%), Agir (31,3%) e Novo (31,3%) registraram os menores percentuais.

Desde 2009, cada partido deve ter, ao menos, 30% de candidatas mulheres, e os partidos devem reservar pelo menos o mesmo percentual do fundo eleitoral para elas. Candidatas mulheres chegam a 33,4%, e deverão aparecer na mesma proporção de tempo na propaganda de rádio e TV.

Indígenas

Na disputa deste ano, 175 candidatos se autodeclararam indígenas. Pela primeira vez, os indígenas deixaram de ser a raça menos representada entre os candidatos, que agora passou a ser os que se autodeclaram amarelos, com 0,40% do total. Há quatro anos, foram 134 candidatos indígenas (0,46%). Em 2014, eram apenas 84 (0,32%).
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Com informações da RBA.

Início da campanha de Lula é capa do Le Monde, que alerta para golpismo de Bolsonaro

 

Lula é destaque no Jornal francês Le Monde. Créditos | Reprodução).

O jornal francês Le Monde, um dos mais prestigiados do mundo, deu grande destaque na capa de sua edição impressa desta terça-feira (16) ao início da campanha de Lula (PT) à presidência do Brasil. 

"No Brasil, Lula entra na campanha para derrubar Jair Bolsonaro: candidato à presidência pela sexta vez, o líder da esquerda está em campanha no centro, esperando vencer o atual presidente de extrema-direita, ainda muito popular entre os evangélicos", diz a chamada, que acompanha uma foto do ex-presidente ocupando toda a parte central da capa da publicação. 

O periódico, na reportagem, cita o ato realizado por Lula em sua cidade natal, Caetés (PE), no dia 20 de julho, e destaca que esta campanha "é a mais importante (e provavelmente a última ) de sua longa carreira política". 

A matéria, entre contextualizações do atual cenário político brasileiro, avalia que a escolha de Geraldo Alckmin (PSB) como candidato a vice na chapa do ex-presidente é uma "cartada de mestre" ainda alerta para o golpismo do presidente Jair Bolsonaro (PL), que ameaça não reconhecer o resultado das urnas caso seja derrotado. 

"Para o ex-presidente sindicalista e de esquerda (2003-2011), candidato a um novo mandato nas eleições de 2 de outubro, trata-se de nada menos do que preservar a existência da jovem democracia brasileira, bloqueando o caminho para Jair Bolsonaro, que multiplicou as ameaças de golpe nas últimas semanas em caso de derrota nas urnas", diz o texto.

“Na realidade, os lulistas já preparam a etapa seguinte. Para a esquerda, a questão é obter o reconhecimento rápido e internacional dos resultados das urnas a fim de contrapor os desejos golpistas de Bolsonaro. Contatos foram feitos com embaixadas e em particular com a dos Estados Unidos”, prossegue ainda a reportagem. 
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Com informações da Revista Fórum.

Lula tem 44% das intenções de voto e Bolsonaro, 32% em pesquisa Ipec

 

(FOTO | Marcos Corrêa-PR/Ricardo Stuckert).

Pesquisa do Ipec (originário do Ibope) divulgada na noite desta segunda-feira (15) mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 44% das intenções de voto e o atual, Jair Bolsonaro (PL), com 32%. O terceiro, bem atrás, é Ciro Gomes (PDT), que está com 6%. Encomendada pela TV Globo, a pesquisa foi anunciada no Jornal Nacional, um dia antes do início oficial da campanha eleitoral.

Entre os demais candidatos, Simone Tebet (MDB) tem 2% e Vera (PSTU), 1%. Outros nomes não atingiram 1%: José Maria Eymael (DC, registrado como Constituinte Eymael), Felipe d´Avila (Novo), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (Pros, que deve retirar a candidatura), Sofia Manzano (PCB) e Soraya Thronicke (União Brasil). Votos em branco e nulos somam 8%. Não sabem ou não responderam, 7%.

Perspectiva

Computados os votos válidos, isto é, sem aqueles em branco e nulos, Lula teria 51,7% e Bolsonaro, 37,6%. Ou seja, o Ipec mostra que o candidato da coligação Vamos Juntos Pelo Brasil ainda poderia vencer a eleição na votação de 2 de outubro, data do primeiro turno. Na simulação de segundo turno, o petista tem vantagem. Lula fica com 51% e Bolsonaro, com 35%, além de 9% de votos em branco e nulos.

Na pesquisa espontânea, em que os nomes não são citados, os resultados são semelhantes. Lula está com 41% dos votos e Bolsonaro, com 30%. Ciro tem 3%.

Não é possível comparar com a pesquisa divulgada em junho, que ainda incluía os nomes de João Doria (PSDB) e Luiz Henrique Mandetta (DEM). Naquele levantamento, Lula estava com 49% e Bolsonaro, com 23%.

Com pouco mais de um ano e meio de existência, o Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) foi criado por ex-executivos do Ibope, que encerrou atividades. O instituto ouviu 2 mil eleitores em 130 municípios, entre sexta e ontem (12 a 14). A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com margem de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o código BR-03980/2022.
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Com informações da RBA.

Pros retira candidatura e declara apoio a Lula

Chegada do Pros vai adicionar mais alguns segundos à propaganda de Lula no rádio e na TV.  (FOTO |Ricardo Stuckert).

Após disputas internas, a executiva nacional do Pros, agora comandada por Eurípedes Júnior, anunciou nesta segunda-feira (15) o apoio à chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República. Na data limite para o registro das candidaturas, o partido confirmou que o empresário e “influenciador” de autoajuda Pablo Marçal não participará da disputa presidencial.

“Entendemos que a melhor pessoa para tirar o Brasil da crise e fazê-lo crescer novamente é Lula, que já governou esse país tirando dezenas de milhões de pessoas da miséria, com programas sociais e geração de emprego e renda”, diz documento assinado pelo presidente da sigla.

Assim, Lula dará a largada na campanha, que começa oficialmente nesta terça (16), com apoio de 10 partidos: PT, PCdoB, PV, PSB, Rede, Psol, Solidariedade, Avante, Agir e Pros. Desse modo, Lula iguala o recorde da ex-presidenta Dilma Rousseff, que também somava uma dezena de legendas em torno da sua candidatura, em 2010. Além disso, a chegada do Pros, que conta com quatro deputados, deve adicionar mais alguns segundos à propaganda do petista no rádio e na TV, que já conta com o maior tempo entre as candidaturas.

Fim da novela

Na última quarta-feira (10) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por 4 votos a 3, manter Eurípedes Júnior no comando da legenda, validando uma liminar do ministro Ricardo Lewandowski. Até o mês passado, o partido estava sob a presidência de Marcus Holanda, responsável pela candidatura de Marçal. Eurípedes foi afastado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal, após denúncias de supostas irregularidades.

Mas, no dia 31 de julho, após o partido confirmar o nome de Marçal na disputa ao Palácio do Planalto, o vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Jorge Mussi, decidiu devolver o partido ao seu presidente “histórico”. Eurípedes, então, chegou a se reunir com Lula para declarar apoio à à sua candidatura.

Em nova reviravolta jurídica, três dias depois, o ministro Antônio Carlos Ferreira, também do STJ, devolveu a presidência a Marcus Holanda, alegando que o tribunal não tem competência para analisar o caso. Naquele momento, a aliança com o PT ficou sem efeito. Lewandowski, no entanto, reafirmou a competência do TSE para apreciar as controvérsias internas de partidos políticos, invalidando a decisão o afastamento decido pelo TJ-DF, que foi referendada por um dos ministros do STJ. Assim, Eurípedes, considerado presidente “histórico” da legenda, retornou ao comando do Pros.
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Com informações da RBA.

Dia dos pais: com carinho, seu filhão

 

Por Nicolau Neto, editor

Meu amado pai. Lembro bem de quando me colocava no "tuntum" e íamos para a praça da Capela São José assistir o Jornal Nacional. Por muito tempo lá em casa não teve TV. Era criança, mas recordo bem. A praça Manoel Pinheiro de Almeida era a única que tinha uma Televisão e passávamos algumas horas da noite assistindo.

Recordo também que para os passeios, às vezes pela manhã e outras a noite, meu pai tirava um pente do bolso (ainda hoje ele tem esse hábito) e penteava o cabelo e depois penteava o meu. Só depois desse ritual a gente saia. Quantas memórias.... Todas demonstram o pai carinhoso que foi e é.

Da roça também tenho algumas recordações. Na "barragem", nos terrenos de seu Ivan (prefeito por várias vezes em Altaneira) na época, meu pai tinha plantações. Plantava milho e feijão há alguns anos lá. Em 2004 estávamos limpando. Chovia muito. Meu pai olhou pra mim e disse: "vamos esperar a chuva passar naquela casa. Depois a gente volta." A casa a qual ele se referia era uma próxima a roça. Era grande, calçada alta e de degraus. Disse de imediato. Vamos sim. A chuva nada de passar. Ele ficou no quarto e eu na sala. Por várias vezes ele chamou para perto dele, no quarto. Eu resolvi ficar. Olhar atento para o horizonte na esperança da chuva parar. Não, ela não parava. Olhei para o telhado e pedaços de barros caiam no chão. Contei pra ele. Mais uma vez ele me chamou para o quarto. Dessa vez lhe disse: vou já. Quando volto a olhar para o telhado só lembro-me de ripas, caibros e telhas vindo em minha direção. Paralisado, ainda deu tempo de pensar para onde correria, se para quarto onde estava meu pai ou para fora da casa. Escolhi a segunda opção. Não me lembro de mais nada. Simplesmente desmaiei debaixo dos escombros.

Meu pai me conta que ficou apavorado. Gritava por mim e não ouvi minha voz. Correu pra fora e não me via. A única imagem que via era barro, tijolos, telhado e madeiras no chão. Ainda gritando meu nome, conta, começou a escavar com as próprias mãos até me encontrar desmaiado.

Da barragem até a casa dos meus pais é muito distante. Mas ele me colocou nos braços até lá. Só retomei os sentidos horas depois. Até hoje sinto problemas na coluna fruto desse acidente. Mas ainda hoje não me esqueço da força, da firmeza e do amor imenso que meu pai teve naquele momento.

Hoje essas características continuam. Sempre carinhoso, ele quer que eu esteja em Altaneira todo dia. Mas sempre que posso eu lá estarei pra vê-lo e pra ver também a nossa heroína, a mamãe.

Para meu pai, João Nicolau da Silva.

Com carinho, seu filhão.

A foto é de hoje, dia dos pais.

Das 12 candidaturas à presidência em 2022, apenas duas são pretas

 

Vera Lúcia e Léo Péricles se autodeclararam pretos. (FOTOS/Divulgacand).

Por Nicolau Neto, editor

No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já é possível perceber os registros de candidaturas, os planos de governo e outras informações pertinentes das candidaturas aos mais variados cargos às eleições deste ano, de deputados/as estaduais à presidência da república.

O Blog Negro Nicolau fez uma consulta junto ao Divulgand, do TSE, das informações referentes aqueles e àquelas que estão na disputa pelo Palácio do Planalto. Foram 12 candidaturas registradas até o início da construção deste texto.

Ao fazer uma análise do perfil por gênero, constata-se que apenas quatro são mulheres, o que equivale a 33,3%. Disputam a preferência de eleitores/as Vera Lúcia (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil).

Os dados são ainda menores quando se verifica a questão étnico-racial. Só duas candidaturas se autodeclaram pretas, a saber: Vera Lúcia e Léo Péricles. O que em termos percentuais representa irrisoriamente 16,6%.

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em julho deste ano apontaram que a população que se autodeclara negra (somados pretas e pardas) atingiu 56,1%. Os mesmo dados demonstram que em 10 anos o número de brasileiros/as que se autodeclaram pretas teve um aumento de 32% e de quase 11% o de pardos.  Ainda assim essa maioria não se vê representadas nos cargos de poder.

O mesmo se pode afirmar das mulheres que são maioria. Elas representam 52,2%.