Deputado Idilvan Alencar em reunião com bolsistas. (FOTO | Reprodução | Redes Sociais).
Grupo
se reuniu nesta sexta-feira (24) com o deputado federal Idilvan Alencar para
buscar apoio à pauta
Pesquisadores
e estudantes universitários cearenses estão buscando o aumento das bolsas de
produção cientifica no Ceará. Na semana passada, o governo federal anunciou o
reajuste dessas bolsas (Capes e CNPQ) que estavam congeladas há dez anos.
Um
grupo de mais de 100 pessoas, de diferentes locais do Ceará, que recebem bolsa
da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(Funcap), órgão vinculado à Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e
Educação Superior (SECITECE), se reuniu na tarde desta sexta-feira (24) com o
deputado federal Idilvan Alencar para pedir apoio à pauta. A reivindicação é
que os valores ofertados pela Funcap acompanhe o reajuste oferecido pelo
governo federal.
De
acordo com o grupo, para se equiparar aos novos valores das bolsas do CNPq e da
CAPES, as bolsas da FUNCAP necessitam de um reajuste de R$250,00 na graduação
(Iniciação Cientifica), R$440,00 no mestrado e R$660,00 no doutorado.
Outra
reivindicação é que seja criado um calendário de pagamento das bolsas, haja
vista que não há uma data certa para o repasse ser feito aos bolsistas.
Idilvan
destaca que a produção cientifica traz importantes contribuições para a
sociedade. “A partir do trabalho desses pesquisadores e estudantes muitas
politicas públicas são criadas para resolver os problemas sociais”, comenta o
deputado.
Idilvan
divulgou que vai conversar com o governador Elmano de Freitas e com a
secretária Sandra Monteiro (SECITECE) para pedir que sejam discutidas
alternativas para o reajuste das bolsas, para a criação do calendário de
pagamentos e para a melhoria das condições de trabalho dos pesquisadores.
No
reajuste concedido pelo governo federal, o parlamentar cearense conseguiu
incluir os estudantes bolsistas do Prouni que, inicialmente, não tinham
previsão de aumento da bolsa permanência que recebem.
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Texto
de Aglécio Dias / Assessor do deputado Idilvan e encaminhadoa redação do bog.
Acontece nesta terça (28), no Sesc Crato, Encontro de Pontos de Cultura do Cariri realizado pelo Coletivo Camaradas
Na próxima terça-feira (28), o Coletivo Camaradas realiza encontro com os pontos de cultura da Região Metropolitana do Cariri, na cidade de Crato. O evento acontecerá na unidade do Sesc do município. Com o tema “Agitação e Propaganda na Contemporaneidade”, o evento acontece a partir das 14 horas e deve reunir cerca de 100 pessoas de diversos pontos.
Tendo como objetivo fortalecer a rede de comunicação e a articulação dos pontos de cultura da região do Cariri, o encontro também aprofundará o debate sobre o conceito de agitação e propaganda para os movimentos sociais na contemporaneidade. A mesa contará com falas de Alexandre Lucas, da comissão cearense do Cultura Viva e portal Vermelho e Natália Alves, Naju Sampaio e Paulo Rossi, graduandos do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Cariri (UFCA) com atuações voltadas à cultura.
Cada ponto de cultura poderá inscrever três participantes. As demais organizações e coletivos culturais ainda sem certificação também podem se inscrever. Atualmente, o município do Crato conta com 37 pontos certificados pelo município e/ou Estado. Esta é uma das ações do projeto “Agitprop – Cultura Viva Crato”, aprovado pelo Coletivo Camaradas em edital da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará. O encontro conta ainda com o apoio da Rede Cearense do Cultura Viva, a Rede Municipal do Cultura Viva Crato, Sesc e a Secretaria de Cultura do Estado do Ceará - Secult/CE.
SERVIÇO:
Encontro dos Pontos de Cultura do Cariri - Agitação e Propaganda na Contemporaneidade
Data: 28/02/2023
Horário: 14 horas
Local: Sesc Crato - R. André Cartaxo, 443 - Palmeiral, Crato - CE, 63100-555.
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Texto de Paulo Rossi, Bolsista de comunicação do Coletivo Camaradas.
Página de Angola Janga, de Marcelo D´Salete. Foto: reprodução.
Desde o início do século XX, o passado é objetode histórias em quadrinhos. Tintim (1929) e Spirou (1938) são os exemplos mais populares ao mobilizar eventos do passado em narrativas do presente. No Brasil, a narrativa histórica em quadrinhos (bandas, em Portugal) ganhou grande impulso nos 1990, quando o formato deixou de ser associado somente à leitura infanto-juvenil e passou de vez a ser vista como objeto cultural de consumo de adultos. Nos últimos anos, são várias as opções que contemplam a História do Brasil, sobretudo abordando temas como povos indígenas e escravizados. Há por aí material excelente de sobra para quem deseja conhecer a história do país de forma lúdica e professores em busca de bons materiais para uso em sala de aula. Confira a nossa seleção.
(1) “Revolta da Vacina” (André Diniz)
Trabalho muito cuidadoso de André Diniz. Amparado em pesquisa histórica, Diniz explora a conhecida revolta ocorrida em 1904, no Rio de Janeiro. Naquele ano, a cidade vivia uma crise social e sanitária. Insatisfeitos com a falta de transparência e planejamento humanizado das autoridades sanitárias da então capital, parte do povo, especialmente a parte mais pobre, se revolta contra o poder público. Diniz é autor premiado. Em 2012 venceu o conceituado prêmio HQ MIX, como melhor roteirista nacional.
(2) “Ditadura no ar: coração selvagem” (Raphael Fernandes e Rafael Vasconcellos)
A história se passa em São Paulo, 1969, depois da promulgação do AI-5. Após o desaparecimento de sua namorada Lenina, o fotógrafo Félix Panta entra em uma investigação para descobrir o que os militares fizeram com a estudante comunista. Músicas de protesto, exilados políticos, reportagens proibidas e o terror das torturas estarão em seu caminho nesse Brasil onde a população alienada encobre a ação de ódio dos que estão no poder. Baseada em relatos reais e em uma extensa pesquisa histórica, a HQ é uma ficção inspirada nos anos de chumbo. “Ditadura No Ar” reúne as quatro edições da minissérie independente ganhadora do Troféu HQMix, mas com artes e textos revisados. O roteiro policial é de Raphael Fernandes e a arte é de Rafael Vasconcellos, o Abel.
(3) “As Barbas do Imperador” (Lilia Moritz Schwarcz e Spacca)
O livro “As barbas do Imperador”, da historiadora e antropóloga Lilia Moritz Schwarcz, foi lançado em 1998 e logo se tornou um marco na historiografia brasileira. O livro mostra o mito monárquico ao descrever a construção dos palácios, a mistura de ritos franceses com costumes brasileiros, como a boa sociedade se civilizava, a criação de medalhas, emblemas, dísticos e brasões, a participação do monarca e o uso de sua imagem em festas populares. Nesta edição em quadrinhos do livro, lançado em 2014, Schwarcz volta à parceria com o premiado ilustrador Spacca, na dobradinha que já rendeu o best-seller “D. João Carioca”, também HQ. Muito utilizado por professores do Ensino Básico.
Trecho de “Os Sertões” (Eloar Guazzelli e Rodrigo Rosa). Reprodução.
(4) “Castanha do Pará” (Gidalti Jr.)
O romance gráfico “Castanha do Pará” reconta, em forma de fábula, uma situação cada vez mais comum atualmente: Castanha é um menino-urubu que vive suas aventuras pelos cenários do tradicional mercado público Ver-o-Peso, em Belém. Mora sob o céu aberto e sobrevive dos furtos e das migalhas de atenção que sobram do mundo ao seu redor. O romance gráfico de estreia de Gidalti Moura Jr. uma visão lúdica e ritmada da realidade.
(5) “Jubiabá” (Jorge Amado e Spacca)
Este clássico romance brasileiro do escritor baiano Jorge Amado escrito entre 1934 e 1935 foi adaptado para uma história em quadrinhos pelo artista Spacca. A história se passa na Bahia no início do século XX e conta a história de um jovem negro chamado Antônio Balduíno, que sonha em se tornar um percussionista famoso. Além de estudar profundamente o romance de Jorge Amado, Spacca se baseou num extenso material sobre a Salvador de antigamente: livros de arte, de fotos, mapas e também outras obras de Jorge Amado. Spacca viajou ainda a Salvador, onde consultou a Fundação Gregório de Matos sobre aspectos da Salvador dos anos 1920.
(6) “A Guerra dos Farrapos” (Alexandre de Maio e Tabaja Ruas)
A Revolução Farroupilha é um dos mais importantes eventos históricos do Brasil e “A Guerra dos Farrapos” é uma quadrinização da epopeia rio-grandense. Escrita por Tabajara Ruas, esta adaptação traça um panorama que contempla os principais aspectos e personagens da guerra civil de 1835, reconstituída no traço de Flavio Colin.
(7) “Os Sertões” (Eloar Guazzelli e Rodrigo Rosa)
Nova edição do clássico do século XX adaptado para os quadrinhos chega pela Globo Livros Graphic. O livro, que levou o prêmio HQ Mix 2015 de melhor adaptação para os quadrinhos, tem roteiro do ilustrador, artista plástico e diretor de cinema Eloar Guazzelli, além da arte de Rodrigo Rosa. Ele respeita o texto original de Guimarães Rosa, mantendo a linguagem (que é uma marca) do autor mineiro.
(8) “Contra tempo – uma viagem de 200 anos” (Ana Cardoso, Hyna Crimson, Igor Marques e João Paulo Garrido Pimenta)
A jovem estudante de História Beatriz viaja no tempo para salvar o Brasil de um conjunto de retrocessos vividos em sua História contemporânea. Na viagem, a jovem ajuda a contar outras histórias sobre o bicentenário da Independêcia e se depara com os conflitos sociais de cada época. Em sua jornada pelo passado, Bia tem a oportunidade de viver na pele fatores que ajudaram a constituir o Brasil atual. Seu trunfo é ter o poder de transformá-lo. É possível fazer a leitura online da HQ neste site.
Marcelo D’Salete
Um de nossos autores preferido é o paulista Marcelo D’Salete, um dos autores de HQs mais premiados e reconhecidos da atualidade, no Brasil e no exterior. D’Salete tem formação em História da Arte, usa pesquisa historiográfica para escrever suas histórias e desempenha um papel de intelectual. Costuma visitar escolas, participa de feiras literárias, escreve artigos e participa de debates. Aqui estão três HQs dele:
(9) “Cumbe”
Coletânea de histórias que se passam durante a escravidão no Brasil. Cada uma das histórias apresenta um personagem diverso e trata de vários aspectos da vida de escravos e libertos no Brasil do século XIX. As histórias são bem fundamentadas e detalhadas, com um traço forte e expressivo que captura as emoções e os conflitos dos personagens.
(10) “Angola Janga: Uma História de Palmares”
HQ baseada na história do Quilombo dos Palmares, um dos maiores movimentos de resistência negra da história do Brasil. A narrativa acompanha a vida do líder Zumbi dos Palmares, apresentando as batalhas e táticas empregadas pelos quilombolas para se defender dos ataques dos colonizadores. A história apresenta uma visão profunda da vida e da cultura dos escravos fugidos no Brasil do século XVII.
(11) “Noite Luz”
Em ‘Noite Luz’, todos estão mortos e o protagonista é um onipresente sentimento de fatalidade nas pessoas que vagam pela noite, pelas ruas ou presas às suas condições sociais. Visa discutir-se a violência, a urbanidade e a possível fantasmagoria das pessoas nas grandes cidades.
Há 22 anos a Imperatriz Leopoldinense esperava por esse título: campeã do carnaval carioca. A Escola do bairro de Ramos, Zona Norte do Rio, levou para a avenida o enredo “O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarida“.
Ao receber o resultado a presidente da Escola, Cátia Drumond, agradeceu à comunidade: “Obrigada Complexo do Alemão, sem vocês não somos nada”. O carnavalesco da Imperatriz é Leandro Vieira, que estreou no Grupo Especial com a escola onde havia sido campeão da Série Ouro em 2020.
Esse é o 9º título da Escola de Ramos.
O Nordeste que foi apresentado destacou o sertão, o semiárido, registrando os signos mais próximos ao cangaço. O carnavalesco se debruçou nos cordéis que vislumbraram um destino pós-morte para a figura de Lampião, esse personagem mítico do imaginário nordestino brasileiro, que, em diferentes áreas das artes, foi abraçado como uma figura típica da brasilidade.
O destino de Lampião após a morte são nuances desse desfile. A ida ao inferno, onde não consegue abrigo; a ida ao céu, onde também não é recebido; e, por fim, seu lugar na terra, onde ocupa um lugar nos imaginários dos brasileiros, especialmente entre os nordestinos.
Representando Lampião, Matheus Nachtrgaele levantou as arquibancadas ao lado de sua Maria Bonita, interpretada por Regina Casé.
Ana Nunes, professora e diretora da EEMTI Lindalva de Morais, em Milagres-CE. (FOTO | Acervo Pessoal).
Por
Ana Nunes, colunista
09
de fevereiro, o Ministério da Educação anunciou que iria antecipar
o resultado do ENEM.Iniciamos
a louca corrida para sabermos quem teria alcançado a tão sonhada
nota mil naredação e as
melhores médias gerais para que pudéssemos “celebrar”.
Absorvidos pela lógicadacompetição,decelebrarosmelhores,deexaltaronomedaescolaatravésdessesresultados,
e colocar o ensino a serviço das necessidades do mercado, esquecemos
todos osprocessosvividosportodososestudanteseopapelsocialfundamentaldaescola.
Pensocomoeducadora,quecadavezquecelebramosresultados,semconsiderarastrajetórias,fortalecemosalógicaperversadameritocraciaquedesconsidera os
esforçosempreendidospormeninosemeninasquederamoseumelhor,quedriblaramofunileducacionalquepersistenaeducaçãobrasileira.
A
Secretaria de Educação do Estado do Ceará tem investidoem programas para fortalecer apermanência dos estudantes e o seu retorno à escola, como a
monitoria da Busca Ativa,ancoradosem um
discurso que se propõe para a equidade, porém essas ações se
tornamcontraditórias
frente ao destaque que é dado somente aos que obtêm determinada
nota noENEM.É desalentador presenciar a tristeza quase que depressiva com
que os meninos emeninasque fizeram tanto para chegar até o ENEM, olham para si
próprio. Sentindo-seincapazes,
inferiores, impossíveis de atingir o “OLIMPO” do ENEM. Ficam de
certa forma tãodesnorteadosquesequertêmcoragemdeentrarnosistemaetentarumavaganasuniversidadespeloSISUouPROUNI,poissegundoalinhadopensamentoliberalempreendedor,parece que quem não conseguiu foi porque não quis, não se
esforçou obastante.
Não
quero, entretanto que se conclua que sou contra que se torne público
os resultadosexitosos, o
problema está na individualização que se faz dos resultados de uma
educação quese propõe
para equidade, e quecom
essa prática de teor meritocrático,e de uma psicologiaopressora, abandona o coletivo em detrimento do indivíduo,
esquecendo quais efeitos essapráticagera neste
coletivo,e como é danosa
para a construção da solidariedade e deconsciência de classe, afinal a escola pública é composta
pelos filhos e filhas da classetrabalhadora.
Não
devemos nós da escola pública brasileira cairmos na armadilha da
meritocracia, poissabemos
que o direito constitucional à educação, precede de muitos outros
que ainda não seconcretizaramparaboapartedosestudantesquefrequentamnossasescolas.
Mocidade Alegre no desfile pelo Grupo Especial das Escolas de Samba de São Paulo — Foto: Ricardo Matsukawa/UOL/Folhapress.
A
escola de samba Mocidade Alegre é a grande campeã do carnaval de
São Paulo em 2023. Com o enredo “Yasuke”, um imigrante africano
que se tornou samurai no Japão, a escola chega ao 11º título, ao
lado de Nenê de Vila Matilde e atrás apenas da Vai-vai em número
de títulos.
Segundo
historiadores, “Yasuke” teria aportado no Japão no século XVI,
quando as missões jesuítas portuguesas chegaram ao país, junto com
o missionário Alessandro Valignano. O rapaz seria originário de
Moçambique e, até então, os japoneses nunca haviam visto uma
pessoa de pele preta.
Em
segundo lugar fico a Mancha Verde, seguida pela Império de Casa
Verde, em terceiro lugar. Unidos de Vila Maria e Estrela do Terceiro
Milênio foram rebaixadas para o Grupo de Acesso do carnaval de São
Paulo. A apuração foi realizada nesta terça-feira (21), no
sambódromo do Anhembi, Zona Norte da Capita paulista.
Ao
todo, as 14 escolas foram avaliadas em nove quesitos e a disputa
entre Mocidade Alegre e Mancha Verde foi acirrada até os 210 pontos.
A Mancha Verde perdeu um décimo no peúltimo quesito, Mestre-Sala e
Porta-Bandeira.
Nenhuma
das agremiações foi únida nesta edição do carnaval da maior
cidade do país, no entanto, as torcidas não puderam participar da
apuração na tarde desta terça-feira. O desfile das campeãs
acontece no próximo sábado (25) e vai reunir as cinco escolas mais
bem colocadas do grupo especial: Mocidade Alegre; Mancha Verde;
Império de Casa Verde; Acadêmicos do Tatuapé; Dragões da Real.
Considerado
um dos pais da sociologia brasileira contemporânea, Guerreiro Ramos (1915-82)
foi um dos pensadores de maior renome no país nos anos 1950 e 60. Foi também
professor, ensaísta, servidor público, poeta, teórico da administração e
político. Contraditório e polêmico, Guerreiro acabou sendo marginalizado e
apagado do cânone das ciências sociais do Brasil por sua independência de
pensamento e personalidade combativa.
"Negro
sou" é uma seleção de textos sobre a temática étnico-racial
escritos pelo autor entre 1949 e 1973 – muitos inéditos em livro –, que
contemplam sua complexa relação com a tese da democracia racial no país, a
participação ativa no Teatro Experimental do Negro e seus estudos precursores
sobre branquitude e decolonialidade.
Organizado
por Muryatan S. Barbosa, especialista no pensamento guerreiriano, o livro busca
recuperar a atenção devida a uma obra que não apenas segue atual, mas que tem
muito a acrescentar aos debates de hoje sobre racismo e identidade no Brasil.
Esta
coletânea inédita de textos sobre a questão étnico-racial por um dos mais
importantes pensadores brasileiros do século XX já está em pré-venda! Garanta o
seu exemplar.
Participantes durante a final da 11ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil - Divulgação | ONHB.
A
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) abriu as inscrições para a 15ª
edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), projeto voltado para
estudantes e professores de escolas públicas e particulares de todo o país. O
prazo para se inscrever com desconto segue até 12 de março e, sem desconto, até
27 de abril.
Para
participar, os interessados devem formar equipes com um professor de História e
três alunos dos Ensinos Fundamental (8º e 9º anos) ou Médio. Na última edição,
em 2022, participaram da ONHB mais de 72 mil pessoas.
A
15ª edição terá início no dia 8 de maio e segue até 17 de junho. Ao todo, serão
realizadas seis fases online com questões de múltipla escolha e realização de
tarefas, além de final presencial, que ocorrerá nos dias 26 e 27 de agosto, na
Unicamp, em Campinas (SP).
A
coordenadora da ONHB e professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
(IFCH) da Unicamp, Cristina Meneguello, explica que o principal objetivo do
projeto é incentivar o estudo da História do Brasil, a análise crítica e o
trabalho em equipe.
“Não é necessário que os participantes tenham
estudado o conteúdo previamente para participar da Olimpíada, pois é oferecido
um amplo material de apoio como textos, imagens e mapas que embasam a decisão
das equipes na hora de enviar as respostas. Esse modelo assemelha-se ao
trabalho realizado por historiadores”, explica.
Fases da Olimpíada
As
seis fases online têm duração de uma semana cada e preveem questões de múltipla
escolha e realização de tarefas. O conteúdo apresentado nas questões permeiam,
além da História do Brasil, assuntos interdisciplinares, como geografia,
literatura, arqueologia, patrimônio cultural, urbanismo, atualidades etc. O
formato oferece aos estudantes e professores a oportunidade de discutir temas
que nem sempre são abordados em sala de aula ou estão presentes nos livros
didáticos.
Meneguello
afirma que a ONHB é uma importante ferramenta de ensino de História do Brasil.
“Nesses 15 anos, pudemos observar como a
Olimpíada estimula a análise crítica dos estudantes e contribui para a
preparação deles para vestibulares, concursos e exames, como o Enem”,
considera.
A
competição também faz parte do edital ‘Vagas
Olímpicas’ da Unicamp. De acordo com o desempenho, os participantes podem
concorrer a duas vagas no curso de graduação em História da Unicamp, sem passar
pelo vestibular.
A
ONHB é realizada com apoio do Departamento de História da Unicamp, do Serviço
de Apoio ao Estudante (SAE) da Unicamp e da Associação Nacional de História
(Anpuh). Conta também com a participação de docentes universitários, alunos de
graduação, mestrandos e doutorandos.