14 de janeiro de 2022

Indígena de 8 anos é a primeira criança a receber dose de vacina contra Covid-19 no Brasil

(FOTO/ Reprodução/ TV Globo).

O indígena Davi Seremramiwe Xavante, de 8 anos, foi a primeira criança a ser vacinada contra a Covid-19 no país. A imunização ocorreu por volta das 12h desta sexta-feira (14) em um evento simbólico organizado pelo governo de São Paulo para inaugurar a vacinação de crianças de 5 a 11 anos.

Nos postos de saúde da capital paulista, porém, a vacina só será aplicada a partir de segunda (17), conforme divulgado pela prefeitura. O mesmo deve ocorrer nas demais cidades do estado.

Da etnia xavante, Davi é morador de Piracicaba, no interior de São Paulo, mas está na capital paulista para realizar um tratamento médico. O governador João Doria (PSDB) acompanhou o ato no Hospital das Clínicas, na Zona Oeste da capital.

O pai do menino Davi, o cacique Xavante Jurandir Seremramiwe, participou da cerimônia de forma virtual.

Agradeço a compreensão, visibilidade e diálogo com a questão indígena no estado de SP. Que sejam tomadas as vacinas para os guaranis que moram no litoral. Nós temos que tomar a vacina e não esquecer o uso da máscara, o distanciamento. Com certeza a nova geração estará segura quando as aulas voltarem. Elas estarão com saúde e brincando, disse.

A campanha infantil deve ocorrer de forma escalonada, em ordem decrescente, como foi feito com a população adulta, mas o governo aguarda o recebimento de doses para divulgar um calendário. Veja como vai funcionar a vacinação de crianças.

Nesta primeira fase, a prioridade será de crianças com algum tipo de comorbidade ou deficiência, além de indígenas e quilombolas. A expectativa do governo do estado é a de vacinar 4,3 milhões de crianças no período de três semanas.

A imunização simbólica realizada nesta sexta (14) e destinada a um pequeno grupo de crianças repete o modelo da primeira vacinação contra a Covid no país, quando a enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, se tornou a primeira pessoa a receber a dose no Brasil.

Além de Davi Seremramiwe Xavante, também foram vacinadas outras crianças no evento inaugural, como Gianlucca Trevellin, de 9 anos, que tem atrofia muscular espinhal do tipo 1, além de Valentina Moreira, de 6 anos, e Caio Emanuel Oliveira, de 10 anos, que realizaram transplante de rim.

Graziely de Oliveira, de 8 anos, Leonardo Martinez, de 5 anos, Marcelo Gabriel Moreira, de 10 anos, Cauê Henrique dos Santos e Luiz Felipe Barboza, ambos de 11 anos, que possuem síndrome de Down, também receberam a vacinação durante o evento simbólico.

As crianças foram vacinadas pela enfermeira Jéssica Pires de Camargo, que também vacinou Mônica Calazans no evento que inaugurou a imunização contra Covid no país. De acordo com a gestão estadual, a capacidade de vacinação do estado é de 250 mil crianças por dia, podendo este número ser até superior de acordo com a demanda das famílias paulistas.

O pré-cadastro para vacinação desse público foi liberado na quarta (12). Os pais podem acessar o site do governo paulista (www.vacinaja.sp.gov.br) para inserir os dados da criança e agilizar o atendimento nos postos de saúde do estado.

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Com informações do G1.

Nova Barbie homenageia a jornalista e ativista Ida B. Wells

 

(FOTO/ Divulgação Mattel).

Ida B. Wells, a famosa jornalista e ativista pelos direitos civis dos negros, que trabalhou para expor os horrores do linchamento, foi imortalizada pela Barbie.

A mais recente adição à série “Mulheres Inspiradoras” da Barbie, a boneca Wells apresenta a jornalista em um vestido preto de gola alta no estilo dos anos 1800, com um coque no topo da cabeça.

Quando as crianças aprendem sobre heróis como Ida B. Wells, elas não imaginam apenas um futuro melhor – elas sabem que têm o poder de torná-lo realidade, disse Barbie em um post no Instagram.

A boneca deve estar disponível nos principais varejistas até 17 de janeiro.

Wells nasceu na escravidão em 1862 e esteve ativamente envolvido em expor o racismo nos EUA, escrevendo sobre raça e política no sul. Ela era proprietária do jornal The Memphis Free Speech and Headlight e era uma crítica vocal de escolas segregadas.

Mais tarde, ela se tornou ativa na campanha antilinchamento em 1892, depois que vários amigos foram linchados, de acordo com o Serviço Nacional de Parques, chegando até a visitar a Casa Branca para defender reformas.

A jornalista e ativista Ida B. Wells. (FOTO/ Reprodução).

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Com informações da CNN.

Redução da quarentena pode potencializar crescimento da pandemia no Brasil

 

(FOTO/ Reprodução/ Brasil de Fato).

A redução da quarentena para contaminados e contaminadas pela covid-19 vai potencializar o crescimento de casos da doença e a pressão sobre o sistema de saúde.

Ouvido pelo Brasil de Fato, o médico infectologista Bernardino Albuquerque, da Universidade Federal do Amazonas considera a mudança "brusca" e com potencial para piorar um cenário que já é preocupante.

Nas últimas três semanas, a média móvel de infecções aumentou quase 17 vezes e a taxa de transmissão chegou ao maior patamar desde março do ano passado, quando o Brasil vivia o pior momento da pandemia.

Em 22 de dezembro, o cálculo da mediana (feito a partir dos dados dos últimos sete dias) chegou a um resultado de 3,1 mil novas contaminações a cada 24 horas.

Atualmente, essa conta ultrapassa 52 mil confirmações por dia. A diferença entre os números absolutos de cada data é ainda mais alarmante: uma escalada de 3,4 mil para mais de 87 mil casos nessa quarta-feira (12).

Albuquerque afirma que a diminuição da quarentena só é segura se houver testes em larga escala.

 "As recomendações do Ministério da Saúde são preocupantes porque trabalham com o critério de sinais e sintomas, que devem ser avaliados por profissionais médicos. Da forma como vem acontecendo a evolução de casos no país, nós estamos com grandes lotações e isso dificulta essa avaliação."

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Com informações do Brasil de Fato.

13 de janeiro de 2022

PSOL perde única prefeitura que tinha no Ceará com entrada de Edson Veriato no PT

 

Evento de filiação dos novos prefeitos ao PT cearense. (FOTO/ Reprodução/ O Povo).

Por Nicolau Neto, editor

O PT do Estado do Ceará promoveu nesta quinta-feira, 13, um evento para anunciar a filiação de 12 novos prefeitos de municípios na sigla.

As novas filiações foram antecipadas e divulgadas nesta quarta em sites e blogs da região do Cariri. Essas adesões lideradas pelo governador Camilo e por deputados, como José Guimarães, fazem com que o PT se torne a segunda maior força política do Estado com 29 prefeituras, atrás apenas do PDT.

Dentre os que se filiaram, destaque para o município de Potengi, no cariri, que era até então o único governado pelo PSOL. Agora não mais. A façanha tinha sido conquistada pelo agricultor Edson Veriato. Ele deixa a legenda com pouco mais de 1 ano de mandato. Nos bastidores, o motivo que mais tem sido ventilado é a sobrevivência política, principalmente em que pese a obtenção de recursos.

Apesar da antecipação dos fatos, apenas hoje pela manhã o PSOL no Estado divulgou uma nota em suas redes sociais em que lamenta a saída do prefeito e diz reconhecer a importância do movimento popular liderado por ele, conforme se percebe abaixo.

NOTA DA EXECUTIVA ESTADUAL DO PSOL CEARÁ

O prefeito de Potengi, Edson Veriato, comunicou a está executiva, nesta quarta-feira, dia 12 de janeiro de 2022, o seu desligamento do PSOL.

Lamentamos sua saída de nosso partido e reconhecemos a importância do movimento popular, liderado por Edson nos últimos anos, que o elegeu juntamente com mais dois vereadores e uma vereadora.

Desejamos que nossa militância possa continuar na luta por uma sociedade sem desigualdade social e no fortalecimento do nosso PSOL em Potengi.

PSOL Ceará

Veriato está agora no mesmo partido de Alizandra que foi derrotada por ele nas eleições de 2020.

Abaixo você confere a relação de todos os 12 prefeitos que engrossaram as bases do PT:

Aratuba: Joerly Vitor (Republicanos)

Campos Sales: João Luiz (PDT)

Cariús: Wilamar Palacio (PL)

Choró: Marcondes Jucá (PL)

General Sampaio: Francisco Cordeiro (PDT)

Ibicuitinga: Franzé Carneiro (PDT)

Jaguaruana: Elias Oliveira (PCdoB)

Jardim: Dr. Aniziario Costa (PSB)

Penaforte: Dr. Rafael Ferreira (MDB)

Potengi: Edson Veriato (Psol)

Saboeiro: Marcondes Ferraz (PDT)

Santana do Acaraú: Francisco das Chagas Mendes (PL)

Lote de vacinas contra covid-19 para crianças de 5 a 11 anos chega ao Brasil

 

(FOTO/ Erasmo Salomão/MS).

O primeiro lote de vacinas contra a covid-19 específica para crianças chegou ao Brasil na madrugada desta quinta-feira (13). A Pfizer entregou um lote de 1,2 milhões de doses do imunizante, desembarcado no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). O país tem uma população de cerca de 20 milhões de crianças na faixa etária de 5 a 11 anos. Portanto, o lote recebido alcançará pouco mais de 5% do público alvo. A Agência Nacional de Vigilância sanitária aprovou o imunizante e recomendou sua aplicação em 16 dezembro.

Assim, com um mês de atraso se inicia a distribuição – de forma proporcional à população de cada estado, que se encarregará do calendário da vacinação. Crianças com comorbidades, com deficiência, indígenas e quilombolas serão as primeiras a receber as vacinas contra a covid-19 a partir desta sexta (14). Em seguida, a ordem de aplicação será decrescente, ou seja, das mais velhas para as mais novas. Porém, o Ministério da Saúde recomenda prioridade para a vacinação de crianças que convivem com pessoas dos grupos de maior risco.

Crime contra a infância

Porém, os pais não serão obrigados a dar as vacinas nas crianças, o que pode dificultar o alcance do programa de imunização, apesar dos alertas de especialistas para essa necessidade. Além disso, próprio presidente Jair Bolsonaro estimula seus apoiadores a fazer campanha contra as vacinas, inclusive para crianças.

O pastor evangélico Silas Malafaia, ferrenho militante bolsonarista, chegou a postar em seu Twitter que vacinar crianças é um “verdadeiro infanticídio” e que os “números provam” que não haveria necessidade. Por essa prática, o Twitter excluiu 11 posts de Malafaia. O próprio presidente chegou a dizer que não vacinará a filha de 11 anos.

Desse modo, o presidente e seu ministro cometem mais um crime, desta vez contra o Estatuto da Criança e do Adolescente. Quem observa é o advogado Ariel de Castro Alves, em entrevista à Rádio Brasil Atual.

Cientistas e pesquisadores têm alertado que a variante ômicron, que se propaga em velocidade acelerada, não pode ser tratada como “branda”. Isso porque existe o risco de problemas físicos, respiratórios e até cognitivos que podem acompanhar no futuro uma criança infectada hoje pela covid-19 hoje. “É mais importante os pais se preocuparem com possíveis efeitos de longo prazo em crianças infectadas do que com qualquer suposto risco de tomar uma vacina”, alertou na semana passada o médico Stanley Spinner, diretor de Pediatria Infantil do estado do Texas, nos Estados Unidos.

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Com informações da RBA. Clique aqui e leia o texto completo.

12 de janeiro de 2022

Cidade preparada para as eleições

 

Praça da Sé, em Crato. (FOTO/ Reprodução/ Fooba).

Por Alexandre Lucas, Colunista

Urbanização sem planejamento e participação popular é negar o direito à cidade.  Planejar a ocupação espacial e a sua urbanidade exige ciência e a observância dos devidos   elementos que interligam a cidade.  As intervenções urbanas afetam as relações humanas e suas transversalidades como o meio ambiente, economia, segurança e as práticas sociais, ou seja, é impossível separar o inseparável, dito de outra forma, a ação humana de alteração do espaço urbano modifica as formas de acessibilidade e interação com o espaço, isso pode ser positivo, mas também pode provocar danos irreparáveis, como por exemplo o aumento de acidentes no trânsito  ou ainda implicações  no escoamento das águas.

Planejar a cidade não pode ser um tiro no escuro, não pode desprezar a ciência e eleger uma vontade ideogicamente construída, a exemplo das práticas populistas e equivocadas de apontar o censo comum como parâmetro para definir   políticas que exigem uma tomada de decisão política alinhada à ciência, a racionalidade e a redução dos impactos ambientais.

Concomitantemente o planejamento deve alinhar ciência com participação popular, o que muda completamente uma roteirização urbanística orientada pelo senso comum.  É preciso escutar e deliberar em conjunto com os movimentos sociais e a população, para compreender de forma mais apurada, as demandas locais e não aniquilar a memória dos lugares e as práticas saudáveis da população. Esconder e negar o protagonismo dos movimentos sociais e comunitários nos rumos e discussões sobre a cidade é uma forma evidente de negligenciar o direito à cidade, de excluir a participação popular e de criar uma urbanização de gabinete e eleitoral.

A cidade que tem a sua espacialidade esquartejada aprofunda os problemas estruturais e age no calor do imediatismo e do improviso, perdendo a sua dimensão macro e suas interligações.

O imediatismo e o improviso tem sido historicamente uma prática da urbanização que tem como viés de alcance ser moeda de troca eleitoral.  O desenfreado processo de asfaltamento das áreas excluídas do direito à cidade é uma prova incontestável que se constrói uma cidade para eleições representada pelo irrestrito descompromisso com os impactos ambientais e a engenharia urbanística.

Esse é o retrato da maquiagem urbana que gera a cidade veloz, barulhenta, insegura  e  adoecedora e que ideologicamente   é  vendida como desenvolvida e moderna para esconder as fraturas sociais,  fruto do processo de produção e acumulação do capital que ergue espacialidades esquartejadas. 

Faz-se necessário debater o direito à cidade para compreender que a aparência esconde uma essência severamente perversa, complexa e alinhada aos interesses da classe economicamente dominante. Essa discussão está intimamente ligada à democratização da sociedade, se compreendemos a cidade como um sustentáculo das interações humanas.  Enquanto isso,  precisamos aglutinar forças para construir uma outra cidade, em que a defesa da vida esteja no primeiro plano.

Escola Santa Tereza, em Altaneira, funcionará em tempo integral

 

Escola Santa Tereza, em Altaneira, funcionará em tempo integral. (FOTO/ Reprodução/ Instagram).

Em reunião realizada na manhã desta terça-feira (11/01) reuniram-se presencialmente, pela primeira vez desde a decretação da pandemia do novo Coronavírus, gestores, servidores, pais e estudantes da Escola Estadual Santa Tereza para deliberar sobre o início do ano letivo de 2022.

Na ocasião, observando todos os cuidados sanitários contra o contágio do vírus, o diretor Paulo Robson, auxiliado pelos demais membros da equipe de gestão da escola, professor Adeilton Silva (Coordenador), Douglas Romeiro (Assessor Financeiro) e Romário Feitosa (Secretário), apresentaram a proposta da Secretaria da Educação do Estado em converter a Escola Santa Tereza em Escola de Ensino Médio em Tempo Integral (EEMTI).

A princípio, foram apresentadas as principais características de uma Escola Estadual em Tempo Integral e a evolução histórica das mesmas em todo o estado do Ceará desde 2016, totalizando 261 em 2022.

O coordenador escolar, professor Adeilton Silva, ressaltou que, a partir de 2022, será obrigatório a implantação do Novo Ensino Médio em todo o país e que, com a conversão da escola em TI facilitaria muito a adaptação dos jovens altaneirenses.

Foram discutidos também vários assuntos referentes às melhorias (estruturais e pedagógicas) que serão ofertadas aos estudantes do ensino médio de Altaneira, enfatizando que tal mudança ocorrerá apenas para as turmas de 1ª série em 2022. Os estudantes de 2ª e 3ª séries continuarão estudando em período parcial até que toda escola conclua a transição em 2024.

Para encerrar, o diretor frizou que também será ofertada uma turma de 1ª série para aqueles jovens que optarem continuar seus estudos na modalidade parcial, no turno noturno, bem como uma nova turma de Educação de Jovens e Adultos para aqueles que, em algum momento da vida, precisaram interromper seus estudos.

Não há dúvidas do quanto a escola em tempo integral pode favorecer na melhora de aprendizagem dos jovens. Não é só a questão do tempo do estudante na escola, isso já conta muito, mas também do leque de oportunidades que se apresenta para ele. Fico muito feliz com a decisão da comunidade em abraçar essa proposta e bastante esperançoso com o futuro de nossos jovenssustentou o diretor Paulo.

Após ampla discussão a proposta de conversão da escola para funcionamento em tempo integral foi aprovada por unanimidade e as informações necessárias já foram encaminhadas à 18ª Crede para continuidade no processo.

O diretor Paulo Robson usou as redes sociais para comunicar a decisão a comunidade escolar.

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Com informações do BA.

Livro "Ideias para adiar o fim do mundo", do líder indígena Ailton Krenak, está esgotado

 

Ailton Krenak. (FOTO/ Reprodução/ Buala).

Por Nicolau Neto, editor

Ailton Alves Lacerda Krenak, ou simplesmente Ailton Krenak, é um dos brasileiros que está na lista dos autores de um dos livros mais vendidos entre 2019 e 2020.  A obra em questão é “Ideias para Adiar o Fim do Mundo.”

No site da Companhia das Letras, responsável pela edição, o livro já está esgotado. No site “Tag Loja" também.

Produto Esgotado

Avise-me quando este produto estiver disponível, diz a mensagem.

Ailton Krenak nasceu em 1953 na região do vale do rio Doce e é um dos líderes indígenas mais conhecidos e atuantes do país. Ativista do movimento socioambiental e de defesa dos direitos indígenas, ele chegou a organizar a Aliança dos Povos da Floresta, reunindo comunidades ribeirinhas e indígenas na Amazônia e é doutor honoris causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais.


Livro "Ideias para adiar o fim do mundo". (FOTO/ Reprodução/ Companhia das Letras).

Em “Ideias para Adiar o Fim do Mundo”, Ailton Krenak, faz críticas a ideia de humanidade como algo separado da natureza. Segundo ele, essa humanidade seria aquela “que não reconhece que aquele rio que está em coma é também o nosso avô". Segundo informações no site da editora, “essa premissa estaria na origem do desastre socioambiental de nossa era, o chamado Antropoceno. Daí que a resistência indígena se dê pela não aceitação da ideia de que somos todos iguais.”

Para o líder indígena, “somente o reconhecimento da diversidade e a recusa da ideia do humano como superior aos demais seres podem ressignificar nossas existências e refrear nossa marcha insensata em direção ao abismo”.

O livro está acessível financeiramente. No site Companhia das Letras, ele está por R$ 19,44.