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Alexandre Lucas. (FOTO/ Reprodução/ Facebook). |
Por Alexandre Lucas, Colunista
Escuto o barulho do biscoito de polvilho sendo esmagado, enquanto olho a mesa cheia de papeis rabiscados, uma faca afiada que poderia cortar a língua e o coração parece me paquerar, uma calculadora que quase não uso, apesar de ter muitos cálculos para fazer, vários fios e carregadores que jamais poderão me ligar ou carregar. A garrafa branca já não tem café quente, tomei quase todo, o que sobra é frio e cheio de pó. Álcool apenas para as mãos, os pensamentos já estão embriagados.