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Escravizados (incluindo seus filhos) reunidos em uma fazenda de café no Brasil, c. 1885. (FOTO/ Marc Ferrez).
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Preta
e nascida na favela carioca, de pai pedreiro e mãe lavadeira, a deputada
federal Benedita da Silva (PT), diz, aos 78 anos, que nunca sentiu medo pela
sua raça como nos dias de hoje. E decreta que o 13 de maio, data em que a
princesa Isabel assinou a abolição da escravatura, não se celebra: "O extermínio da população negra continua".
Evangélica e mãe de dois, Benedita diz que ora todos os dias para que esse
quadro não piore já que, na avaliação dela, o Brasil vive "um retrocesso inigualável", com
"gestores machistas" e
"governantes e executivos que querem
que a gente morra".