7 de fevereiro de 2018

Julgamento no STF sinaliza chance de Lula escapar da prisão


Um julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira 6 acendeu uma luz na tentativa do ex-presidente Lula de evitar a prisão. O motivo chama-se Rosa Weber, a juíza que assumirá o comando do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um dia depois do prazo final, 15 de agosto, de registro de candidaturas para a eleição de outubro.

Ao decidir sobre a execução antecipada da pena de cinco anos de cadeia aplicada a um deputado condenado por fraude de licitação, João Rodrigues (PSD-SC), a 1a Turma do STF rejeitou um recurso do parlamentar. Na sessão desta terça-feira 6, Rosa declarou que esse tipo de detenção vai “contra minha posição pessoal”.

A frase indica que ela manterá o voto dado duas vezes no plenário da corte contra essas prisões. Estes dois julgamentos, ambos em 2016, permitiram encarcerar réus após um tribunal de apelação, o da segunda instância, confirmar a sentença de um juiz. É a situação de Lula.

Nos últimos meses, circulam rumores em Brasília de que Rosa mudaria seu voto, caso o plenário do STF voltasse ao tema. Em fevereiro de 2016, a corte autorizou a prisão provisória por 7 votos a 4. Em outubro daquele ano, por 6 a 5. A juíza esteve entre os derrotados nos dois placares.

De uma decisão a outra em 2016, Dias Toffoli recuou. Primeiro votou a favor da prisão antecipada. Depois, passou a defender que a detenção esperasse por uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a corte de terceira instância.

Toffoli chegou ao STF em 2009, sem muita experiência na carreira de advogado, por indicação de Lula. Um amigo do petista conta que certa vez o juiz foi sondado sobre o impeachment de Dilma Rousseff e o futuro do ex-presidente. “Não me peçam nada por ela, por ele pode pedir”, teria respondido. Toffoli comandará o STF a partir de setembro, com a eleição a mil.

A partir de 2017, foi a vez de Gilmar Mendes mudar de ideia sobre as prisões provisórias. O juiz de indisfarçável paixão tucana esteve entre os vencedores nas duas votações plenárias que autorizaram essas detenções em 2016.

Ele explicitou a nova posição ao dar um habeas corpus em agosto passado. Claro, o cárcere ameaça seus amigos de PSDB, PMDB, etc. Um mês depois, em setembro, dava outro HC, para soltar um ex-chefe de gabinete, Rodrigo Fermo Vidigal Stefenoni, de um enrolado ex-governador do Espírito Santo, José Ignácio Ferreira, tucano durante o mandato.

Em dezembro, comentou publicamente: “A prisão em segundo grau, no contexto da (Operação) Lava Jato, tornou-se algo dispensável. Passou a ocorrer-se a prisão provisória de forma eterna, talvez até com objetivo de obter delação (...) Ou se muda isso ou se empodera de maneira demasiada a Justiça de primeiro grau e o MP (Ministério Público).”

Com a mudança de posição de Mendes e a sinalização de Rosa de que manterá a dela, o plenário do STF tende a voltar atrás, por 6 a 5, na autorização para prender réus condenados em segunda instância.

O placar seria assim: Cármen Lúcia, Luiz Fux, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Alexandre Moraes a favor da prisão. Os quatro primeiros de posições conhecidas duas vezes em 2016 e Moraes, que ainda não pertencia à corte naquele ano, de posição revelada nesta terça-feira 6 na 1a Turma. Ao examinarem o caso do deputado João Rodrigues, Barroso e Fux reafirmaram o apoio à prisão antecipada.

Contrários a esse tipo de prisão no plenário no STF estariam Mendes, Rosa, Toffoli, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello. A exemplo de Mendes, Celso de Mello e Lewandowski também têm dado habeas corpus contrários à prisão.

Marco Aurélio é relator de duas ações movidas contra a prisão provisória, ambas de maio de 2016. Uma é de autoria da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), assinada pelo jurista Lenio Streck, ex-membro do MP e um crítico da Lava Jato. A outra, do PEN, o Partido Ecológico Nacional.

Em agosto de 2017, o juiz anunciava que logo liberaria as ações para serem julgadas, defensor de a detenção aguardar no mínimo uma sentença do STJ, igual a Toffoli. Em 4 de dezembro, informava Cármen Lúcia, a presidente do STF, de que os casos estavam prontos para ir ao plenário.

Na noite de 29 de fim janeiro, Cármen jantou com empresários (gente de Shell, Coca Cola, Souza Cruz, Vivo, Siemens) e jornalistas em Brasília e quiseram saber se ela marcaria outro julgamento a respeito das prisões, devido à situação de Lula. “Não sei por que um caso específico geraria uma pauta diferente. Seria realmente apequenar muito o Supremo”, disse.

Comentou ainda que não havia nada disso na pauta de fevereiro e de março da corte. Assessores dela, porém, sopraram nos corredores do STF que o assunto entrará na ordem do dia em março.

O motivo do aparente teatro? Temor de Cármen de enfrentar uma desgaste de imagem que uma decisão a restaurar um entendimento antigo do Supremo geraria para ela. Sobretudo se um novo julgamento for encarado como algo feito para ajudar Lula.

Um receio normal para quem, como se comenta nos gabinetes do STF, inclusive no dela, morre de medo da mídia, principalmente das Organizações Globo.

No dia seguinte ao jantar, Cármen deu pistas na Globonews de que pode haver novo julgamento, sim. “Não há pauta sobre isso, neste momento, portanto, não há o que se cogitar neste momento.” (Com informações de CartaCapital).

Rosa Weber durante sessão da 1ª Turma do STF, na terça-feira 6. (Foto: Nelson Jr./SCO).

Gilmar Mendes utiliza casa fornecida pelo STF, mesmo sendo dono de imóveis no DF


O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes utiliza uma casa funcional, cedida pela corte, mesmo tendo em seu nome dois imóveis próprios na capital federal. Segundo o próprio tribunal, seis dos 11 ministros, incluindo Gilmar, têm ajuda com residência oficial, pertencente à União.

Levantamento feito pela Folha de S.Paulo em três cartórios que abrangem regiões centrais do Distrito Federal mostra que, desses seis, apenas Gilmar tem registro de propriedade em seu nome.

Pelas regras do Ministério do Planejamento, para ter acesso a um imóvel, “o servidor e seu cônjuge não poderão ser proprietários, promitentes compradores, cessionários ou promitentes cessionários de imóvel residencial em Brasília”.

De acordo com certidão de 2º Ofício do Registro de Imóveis no DF, Gilmar, com sua ex-mulher ou a atual, tem em seu nome três terrenos que abrigam uma casa no Lago Norte, um apartamento na Asa Norte e terrenos em duas fazendas na região. O Supremo cedeu a Gilmar uma casa localizada no Lago Sul, região nobre de Brasília.

O ministro disse que está em “processo de devolução do imóvel funcional”. Gilmar ocupa a casa pelo menos desde 2008, quando informou o endereço em uma ação na Justiça.

Os ministros Alexandre de Moraes, Celso de Mello, Rosa Weber, Edson Fachin e Ricardo Lewandowski também usam imóvel funcional, mas não têm casa própria no Distrito Federal. Os ministros do Supremo têm os mais altos salários da República. Recebem mensalmente R$ 33.763, que é formalmente o máximo que um funcionário público poderia ganhar no Brasil.

Em declarações nos últimos dias, Gilmar diz ser contrário ao pagamento de auxílio-moradia a juízes. Ele afirmou que “a autonomia financeira dos tribunais terá que ser rediscutida”, ao ser perguntado sobre se concorda com a manutenção do benefício, e disse também que há “castas dentro desse modelo”.

Pagar auxílio-moradia a beneficiados que têm imóvel próprio ou patrimônio elevado é uma prática comum nos três Poderes e também no Ministério Público. Vinte e seis ministros do Superior Tribunal de Justiça, do Tribunal Superior do Trabalho e do Superior Tribunal Militar fazem parte da lista.

Em São Paulo, quase metade dos juízes que recebem auxílio tem propriedades na cidade. Um deles, o recordista, tem 60 imóveis registrados em seu nome.

Integrantes da cúpula da PGR (Procuradoria-Geral da República) e ministros do TCU (Tribunal de Contas da União), órgãos que entre outras funções são responsáveis pela fiscalização do dinheiro público, também se encontram na mesma situação.

O gasto com auxílio-moradia no Judiciário e no Ministério Público cresceu a partir de 2014, quando o ministro Luiz Fux concedeu liminares estendendo o pagamento a toda a magistratura, inclusive àqueles que têm casa própria nas cidades onde trabalham, o que tornou a prática legal. (Com informações da Folha de S. Paulo e da Revista Fórum).

 
(Foto: TSE/ Divulgação).

6 de fevereiro de 2018

Papa condena golpe no Brasil, mas Igreja se calou ante Estado de exceção, diz Leonardo Boff


O teólogo e escritor Leonardo Boff é o convidado desta terça-feira (6) do programa Entre Vistas, apresentado pelo jornalista Juca Kfouri, na TVT, às 21h – canal digital 44.1, e também pelo Youtube e Facebook. Em quase uma hora de programa, o frei que foi um dos mentores da Teologia da Libertação no Brasil discorre sobre o papel da Igreja Católica no contexto político e social do país, e sobre a posição do Papa Francisco diante do impeachment de Dilma Rousseff, em 2016.

Os padres perderam sua capacidade ‘profética’. Hoje temos uma Igreja enfraquecida, dividida, com alguma posição diante da Amazônia e da Previdência, mas que se calou diante da reforma trabalhista e do Estado de exceção que persegue. É uma Igreja adaptada à situação”, criticou.

Boff elogia, porém, a conduta do Papa Francisco e sua atitude de não apenas “dar discurso” para os pobres, mas sim ir ao encontro deles, estar onde eles estão. E fez uma revelação: “A Dilma pode não falar, mas o Papa enviou uma carta de apoio durante o impeachment. Enquanto houver esse governo, ele não virá ao Brasil. Veio uma vez porque é um grande devoto de Nossa Senhora Aparecida, mas não recebeu o Temer. Ele é um homem de princípios”.

Durante a entrevista, o teólogo foi contundente ao analisar o impeachment de Dilma Rousseff e o golpe em curso no Brasil. “Os bilionários do país foram os que deram o golpe, porque se deram conta que as políticas sociais do Lula iriam se consolidar”, afirmou. Para ele, a verdade e a justiça em algum momento prevalecerão. “O que nos faltou foi uma Bastilha”, ponderou, se referindo à revolta que pôs fim a monarquia da França em 1789. “A casa-grande continua com a mesma lógica, paga um salário como se fosse esmola."

No programa, gravado nesta segunda-feira (5), no Café do Sindicato dos Bancários, no Edifício Martinelli, centro de São Paulo, Leonardo Boff defende um melhor diálogo com os grupos evangélicos dispostos a enfrentar as injustiças do Brasil, e não descartou o surgimento de um movimento de “desobediência civil” no país. “Objetivamente seria uma sublevação, mas não basta o desejo, tem de haver condições de fazer isso. Acho que eles (o governo de Michel Temer) estão esticando o barbante demais.”

Além do jornalista Juca Kfouri, o Entre Vistas que vai ao ar nesta terça conta com a participação de Adriana Magalhães, secretária de comunicação da CUT-SP, Alexandre Conceição, membro da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e Edin Abumanssur, orientador do programa de pós-graduação em Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). (Com informações da RBA).


Além de Boff e Juca, participam Alexandre Conceição (MST), Adriana Magalhães (CUT-SP)
e Edin Abumanssur (PUC-SP). (Foto: Reprodução/ RBA).

Danilo Gentili, apresentador do SBT, faz enquete fascista sobre a morte de Lula


O apresentador do SBT Danilo Gentili, conhecido apoiador da ideologia de extrema-direita, divulgou em sua conta no Twitter uma enquete de cunha fascista contra o ex-presidente Lula e contra a memória da ex-primeira-dama Marisa Letícia; ele listou três casais, Lula e Marisa entre els, e perguntou qual deles o público gostaria que voltasse a ficar junto em 2018

Confira abaixo (Com informações do Brasil 247).

(Foto: Reprodução/ Brasil 247).






Morre autor da lei que tornou o racismo crime inafiançável


Faleceu no domingo 4, aos 76 anos, o jornalista, advogado, militante do Movimento Negro e ex-deputado Carlos Alberto Caó de Oliveira, autor da chamada Lei Caó, que transformou o preconceito de raça, cor, sexo e estado civil em contravenção penal, e a emenda constitucional que tornou o racismo crime inafiançável e imprescritível.

Nascido em 1941, em Salvador (BA), Caó foi deputado federal pelo PDT por dois mandatos, entre 1983 e 1991. Em seu segundo mandato, participou da Assembleia Nacional Constituinte. Caó foi autor na Lei 7.437/1985, que mudou o texto da Lei Afonso Arinos, de 1951, tornando contravenção penal o preconceito de raça, cor, sexo e estado civil. O texto ficou conhecido como Lei Caó.

Deputado constituinte pelo PDT, foi responsável pela inclusão na Carta Magna de 1988 do inciso ao Artigo 5º que tornou racismo crime inafiançável e imprescritível. Mais tarde, foi autor da Lei 7.716/1989, que regulamentou o texto constitucional determinando a prisão para o crime de preconceito e discriminação de raça ou cor.

Entre os casos punidos pela legislação, está impedir que cidadãos negros entrem em restaurantes, bares ou edifícios públicos ou utilizem transporte público (pena de reclusão de um a três anos).

Além dos crimes de racismo, também há a conduta chamada de injúria racial (artigo 140 do Código Penal), que se configura pelo ato de ofender a honra de alguém valendo-se de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem. A injúria racial se dirige contra uma pessoa específica, enquanto o crime de racismo é dirigido a uma coletividade.

Antes, como líder estudantil, foi presidente da União de Estudantes da Bahia e vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Como jornalista, passou pelas redações do Diário Carioca, da Tribuna da Imprensa, de O Jornal, do Jornal do Comércio, da TV Tupi e do Jornal do Brasil. (Com informações de CartaCapital).

Militante do movimento negro, advogado e jornalista foi autor da chamada  Lei Caó. (Foto: Divulgação).

5 de fevereiro de 2018

José Serra pisa em abaixo-assinado com milhares de assinaturas contra a reforma da Previdência


Imagem capturada do perfil do Deputada Ivan
Valente (PSOL) no Instagram.
O senador paulista José Serra (PSDB) protagonizou nesta segunda-feira (5) um gesto, no mínimo, deselegante. Durante a sessão que marcou a abertura do ano legislativo no Congresso Nacional, o tucano pisou em folhas de um abaixo-assinado com milhares de assinaturas de brasileiros e brasileiras se posicionando contra a reforma da Previdência.

A lista do abaixo assinado, levado ao Congresso pela bancada de deputados do PSOL, era tão grande que teve que ser aberta e espalhada pelo chão do plenário da Câmara dos Deputados, onde ocorreu a sessão. O deputado paulista Ivan Valente (PSOL) foi quem fez o flagrante do gesto do senador tucano.

Boa parte da sessão de abertura do ano legislativo foi marcada por discursos a favor e contra a reforma da Previdência. (Com informações da Revista Fórum).



Conheça 11 educadores que revolucionaram as escolas


A educação é transformadora em todos os sentidos e muitos pensadores, ao longo dos anos, se dedicaram à árdua tarefa de pensar a educação e revolucionar o ambiente das escolas. Como alternativas aos métodos tradicionais, esses educadores propuseram diferentes modelos e teorias que podem servir de inspiração para o aprimoramento das escolas atuais.

Anísio Teixeira. (Foto: Reprodução/ A Tarde/ Uol).

Anísio Teixeira

Por mais que a escola pública no Brasil possua algumas dificuldades, defender o ensino gratuito é garantir a cidadania de todos. O brasileiro Anísio Teixeira (1900-1971) foi um dos grandes defensores dessa bandeira, implantando no território nacional, no século 20, a escola pública em todos os níveis.

Célestin Freinet. (Foto: Reprodução/ Contretemps).

Célestin Freinet

O francês Célestin Freinet (1896-1966) fez parte da corrente Escola Nova, movimento que surgiu na Europa no início do século 20 e que buscava revolucionar as escolas ? a ideia era ir contra o ensino tradicional e propor uma visão mais centrada no aluno. Algumas atividades propostas em seus métodos são usadas até hoje, como o jornal de classe e a aula-passeio.

Friedrich Fröbel. (Foto: Reprodução/ Encyclopedia Britannica).

Friedrich Fröbel

Fröbel (1782-1852) é um educador alemão considerado o criador do jardim de infância. O pedagogo acreditava no poder de transformação da educação e que, desde muito novas, as crianças necessitam de cuidados especiais.

Ivan Illich. (Foto: Reprodução/ Comune-info.net).

Ivan Illich

Um dos maiores críticos da escola em sua forma tradicional, Illich (1926-2002) escreveu o ensaio "Sociedade Sem Escolas", em 1971. O austríaco propõe redes de aprendizagem, calcadas em equipamentos tecnológicos, para transformar momentos cotidianos em saberes e partilhas.

Jean Piaget. (Foto: Reprodução/ Revista Educação Pública).
Jean Piaget

Piaget (1896-1980) foi um cientista suíço que se dedicou a estudar o desenvolvimento e aprendizado das crianças, mostrando que as mesmas passam por estágios cognitivos de acordo com sua idade. Isso foi importante para mostrar o quanto é necessário respeitar o tempo da criança e seu próprio desenvolvimento biológico.

Johann Pestalozzi. (Foto: Reprodução/ Pensamiento Pedagógico).

Johann Pestalozzi

Pestalozzi (1746-1827) fundou um instituto educacional na Suíça, no século 19, que ficou conhecido por toda a Europa por sua excelência. O educador suíço foi um dos percursores do movimento da Escola Nova e formou outros pensadores, como Fröbel. Seu modelo educacional buscava ensinar de forma prática e incentivar a intuição e a sensibilidade em seus alunos.

José Pacheco. (Foto: Reprodução/ Lingua Portuguesa/ Uol).

José Pacheco

O português José Pacheco, nascido em 1951, é um dos educadores vivos mais influentes atualmente. Ele é criador da Escola da Ponte, uma instituição que não possui divisão por séries nem avaliação por provas. O pedagogo acredita na aprendizagem livre e guiada pelo interesse do aluno.

Maria Montessori. (Foto: Reprodução/ Stuff You Missed In History Class).

Maria Montessori

A italiana Maria Montessori (1870-1952) é uma das mais importantes pedagogas do mundo, com um método alternativo ao ensino tradicional. O modelo Montessori se baseia em deixar a criança guiar o processo educacional, tornando inclusive o ambiente escolar acessível aos pequenos.

Ovide Decroly. (Foto: Reprodução/ H-Madness).

Ovide Decroly

Nascido na Bélgica, Decroly (1871-1932) desenvolveu um método no qual os alunos desenvolvem centros de interesses, ou seja, as crianças apresentam suas motivações e espontaneidades e as mesmas guiam a aquisição de novos conhecimentos.

Paulo Freire. (Foto: Reprodução/ The Apricity).

Paulo Freire

Um dos maiores educadores de todo o mundo é o brasileiro Paulo Freire (1921-1997), com 29 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades na Europa e na América. Seu modelo se baseava em deixar que o aluno elaborasse o próprio caminho de sua educação, com a preocupação em fornecer uma educação popular e a formação da consciência política.

Rudolf Steiner. (Foto: Reprodução/ Nextews.com).

Rudolf Steiner

Criador da pedagogia Waldorf, o croata Steiner (1861-1925) acreditava que as crianças deviam se desenvolver livremente, combinando de maneira holística o desenvolvimento físico, sensível e intelectual dos alunos. O pensador se baseava na antroposofia, conhecida também como a ciência espiritual. Existem atualmente mais de 1.000 escolas Waldorf no mundo. O nome vem da fábrica de cigarros Waldorf-Astoria, em Stuttgart, na Alemanha, que abriu a primeira escola com os princípios de Steiner para atender aos filhos de seus funcionários. (Com informações do Bol).

4 de fevereiro de 2018

Prefeito de Aurora anuncia realização de concurso público


A prefeitura de Aurora, por meio do prefeito Júnior Macedo (PR), anunciou no último dia 24 de janeiro a realização de processo seletivo visando preencher vagas nos diversos setores da administração pública, bem como concurso público.

Informações constantes no portal oficial do município dão conta de que a reunião que definiu essa tomada de decisão ocorreu junto a todos os secretários e dos assessores jurídicos e de contabilidade. Os trâmites legais estavam previstos para terem início na semana passada a partir de encaminhamento do projeto de lei para apreciação pela Câmara Legislativa.

O presidente do legislativo municipal, o vereador Aderlânio Macedo (MDB) que também se fez presente no encontro, anunciou que ia “convocar junto com seus pares a realização de uma sessão extraordinária objetivando ajudar com a devida celeridade dos dois processos”.

Prefeito de Aurora anuncia realização de concurso público. (Foto: Divulgação).