Movimentos sociais repudiam golpe e cobram de Dilma agenda vencedora em 2014




"Eu sei de que lado estou. Na minha vida, já mudei muito. Às vezes para melhor, outras, segundo algumas pessoas, até para pior. Mas eu nunca mudei de lado", afirmou a presidenta Dilma Rousseff, durante encontro com os movimentos sociais, realizado nesta quinta-feira (13). Na reunião, foi anunciada a criação, em setembro, do Fórum Nacional de Debates sobre Trabalho, Renda, Emprego e Previdência Social, que será mais um canal de diálogo do Executivo com os movimentos sociais.

Movimentos sociais gritam palavra de ordem como "não
vai ter golpe" e alertaram: "È pra nós que você deve governar"
Dilma afirmou que está tomando medidas para que o país volte ao caminho do crescimento e que está na presidência para resolver todos os problemas do país até 31 de dezembro de 2018, quando deixará o governo. A presidenta voltou a citar os versos do compositor Lenine: "quando a lida está má, a gente enverga, mas não quebra".

A presidente foi recebida por centenas de representantes de movimentos sociais, que gritavam palavras de ordem, como "não vai ter golpe". Em seguida, líderes das entidades sociais apresentaram os assuntos de maior importância para cada segmento. Um item foi quase unânime: a retomada do projeto debatido durante a campanha eleitoral e que a diferenciou do projeto representado por seu adversário, Aécio Neves (PSDB).

"Foi aquela agenda que nós elegemos. Este ajuste fiscal, como está sendo posto, não condiz com o programa que elegemos. Este programa econômico é neoliberal e está alinhado com as políticas norte-americanas", disse Alexandre Conceição, um dos coordenadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Para ele, a reunião com a presidenta foi importante, porque os movimentos puderam passar recados tanto para o governo, como para a oposição que hoje tenta articular um golpe.

O repúdio à ameaça de golpe foi outro ponto comum em todas as falas dos líderes de entidades. "Golpistas, nós somos construtores da democracia. Nós iremos para as ruas, entrincheirados, se necessário. Nós seremos o exército que vai enfrentar a burguesia nas ruas", afirmou Vagner Freitas, presidente da CUT, aplaudido de pé pelos militantes.

Freitas enfatizou, a cobrança dos movimentos sociais para que o governo Dilma ouça mais a base social que a elegeu e retome a "agenda vencedora" em 2014. "É para nós que estamos aqui que a senhora tem de legislar", alertou. O presidente da CUT associou a ampliação do apoio social ao governo também à forma como conduzirá a recuperação da economia.

Ajuste fiscal é reforma tributária que reduza a carga de impostos pagos pelos mais pobres e aumente a dos mais ricos. O que precisa ser feito é fazer andar a pauta dos trabalhadores de forma efetiva e consistente”, cobrou o dirigente. “Esse povo que está aqui tem condição de fazer a transformação do Brasil. Não é o mercado que vai garantir a governabilidade. É esse povo que está aqui, presidenta Dilma. Todos juntos por um Brasil melhor, com Dilma e contra o golpe.”

Outra reivindicação comum, entre os líderes das entidades, foi o pedido para que Dilma vete a Lei antiterrorismo, aprovada pelo Congresso Nacional. "Essa Lei visa apenas uma coisa: criminalizar os movimentos sociais", afirmou Carina Vitral, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Carina pediu que a educação não seja afetada pelo ajuste fiscal e que os movimentos sociais sejam incluídos na discussão da agenda política brasileira.

Alberto Broch, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), reivindicou a manutenção dos direitos agrários, maiores investimentos na reforma agrária, na agricultura familiar, nos empreendimentos agroecológicos e a retomada do programa Minha Casa Minha Vida. A presidenta Dilma respondeu que programa foi reformulado e que, em setembro próximo, será lançada a terceira etapa.

Representando o Movimento de Articulação Nacional de Mulheres Pescadoras Artesanais, Eleonice Sacramento falou da importância de manutenção dos territórios das comunidades tradicionais, que hoje se encontram sob ameaça. "Não teremos vida para defender esse governo, se não tivermos nossos territórios", afirmou Eleonice, que reivindicou também a criação de uma Política Nacional para Povos e Comunidades Tradicionais.

O presidente do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, foi enfático ao falar sobre a ameaça de impeachment da presidenta Dilma: "Faço um alerta aos golpistas. Essa turma do Leblon, dos Jardins e do Lago Sul não representam o povo brasileiro". Boulos deixou claro, porém, que o MTST rechaça a política econômica e não aceita que o povo pague a conta da crise. Cobrou da presidenta que o ajuste fiscal deve ser feito usando a taxação das grandes fortunas e dos bancos, e ainda com auditoria da dívida pública.

Para Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares, o ajuste fiscal proposto pelo governo não pode impedir os avanços conquistados. "Queremos a taxação das grandes fortunas, o combate à sonegação, a punição aos que mantêm contas no exterior. Queremos também a manutenção de um diálogo efetivo com o governo, a repetição desse evento e a implementação da pauta eleitoral", disse.

A demarcação das terras indígenas também foi reivindicada por Alexandre Conceição, do MST. Ele pediu ainda a redução dos gastos do governo em publicidade oficial diretamente com a Rede Globo.

Personalidade Negras que Mudaram o Mundo: Mercedes Baptista


O município de Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro, teria a partir do ano de 1921, uma das suas filhas mais aguerridas na luta contra o preconceito e uma célebre ativista da causa negra - Mercedes Baptista. Ainda na juventude e tendo que lhe dar com as poucas condições financeiras adotou o Rio de Janeiro como espaço de moradia, vindo a trabalhar de forma inicial como empregada doméstica. Experimentou desempenhar funções numa gráfica e, posteriormente, numa fábrica de chapéus.

Conforme apurou o portal Mamilus de Venus, Mercedes Baptista, também trabalhou como bilheteira de cinema; nesse período se impressionou com os filmes que assistia, os quais a motivaram para a dança. Ingressou na Escola de Dança do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde aprimorou sua arte com os principais mestres da época: Yuco Lindberg e Vaslav Veltchek.

Em 1947, Mercedes Baptista foi admitida como bailarina profissional no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, tornando-se assim a primeira mulher negra a ingressar como bailarina nesta casa de espetáculos. Durante essa sua nova fase, Mercedes Baptista percebeu o preconceito racial que predominava no teatro, já que poucas vezes era solicitada para as apresentações no palco

Foto do musical Eros Volúpia de 1937. 
Não conformada com o preconceito que imperava na época, Mercedes Baptista amadureceu sua consciência política e se engajou no principal movimento de luta contra o preconceito e o racismo; ingressou para o grupo do TEN – Teatro Experimental do Negro, liderado por Abdias Nascimento. Em 1948, Mercedes Baptista foi eleita a Rainha das Mulatas e, em 1950, ingressou no Conselho de Mulheres Negras.

Katherine Dunham, dançarina americana, coreógrafa, compositora, autora, educadora e ativista na luta contra o racismo, era reconhecida mundialmente como: “Mãe – Rainha – Matriarca da Dança Negra”.

Mercedes Baptista, em 1950, foi convidada por Katherine Dunham e conquistou uma bolsa de estudos em Nova York. De volta ao Rio de Janeiro, fundou o Ballet Folclórico Mercedes Baptista, um elenco formado exclusivamente por bailarinos negros, dedicados à divulgação da cultura afro-brasileira. O Grupo conquistou notoriedade quando se apresentaram em turnês pelos quatro cantos do mundo.

Com o prestígio conquistado, Mercedes Baptista introduziu como disciplina a dança afro-brasileira, na Escola de Dança do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. A partir de 1960, Mercedes Baptista, foi responsável pela coreografia do desfile de escolas de samba, estreou com os Acadêmicos do Salgueiro, para o tema “O Quilombo dos Palmares”.

Mercedes Baptista coreografou para cinema, televisão e teatro; ministrou cursos em Nova York e na Califórnia. Em 2007 foi lançado o livro “Mercedes Baptista” -a criação da identidade negra na dança -, de autoria de Paulo Melgaço da Silva Júnior, publicado pela Fundação Cultural Palmares.

Marcha das margaridas gritam contra o golpe e Dilma complementa: Eu envergo, mas não quebro'




A presidenta Dilma Rousseff encerrou hoje (12) a Marcha das Margaridas, no estádio Mané Garrincha, citando um trecho da canção Envergo, Mas Não Quebro, de Lenine. "E em noite assim como esta, eu cantando numa festa, ergo o meu copo e celebro os bons momentos da vida, e nos maus tempos da lida eu envergo, mas não quebro", disse a petista. Ela emendou dizendo que segue em frente, como as Margaridas. Disse ainda que continuará trabalhando para realizar os sonhos dos brasileiros. "Juntas, nós Margaridas, não permitiremos que ocorra qualquer retrocesso nas conquistas sociais e democráticas de nosso país."

Dilma cita Lenine - "Eu envergo, mas não quebro" - e diz que
não permitirá retrocessos sociais e democráticos.
Ao chegar, foi recebida com gritos de "Não vai ter golpe" e "Fora Cunha", em referência ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que no mês passado declarou ser opositor ao governo Dilma.

No mês passado, a organização da Marcha das Margaridas apresentou ao governo uma pauta de reivindicações dos trabalhadores rurais. Segundo Dilma, esta pauta coincide com a agenda do governo, na ampliação de direitos e oportunidades para as mulheres.

Dilma anunciou para as Margaridas alguns pontos acatados da pauta e as medidas que serão tomadas. Como destaque, a presidenta falou sobre a implementação das Patrulhas Rurais Maria da Penha, com o objetivo de combater a violência contra as mulheres. "Teremos tolerância zero com a violência contra as mulheres. Além das patrulhas, capacitaremos 10 mil promotoras legais, por meio do Pronatec, que acompanharão as ações contra a violência", afirmou.

No setor de saúde, o governo se comprometeu a criar 109 unidades móveis odontológicas para atendimento de trabalhadores rurais, sendo sete dirigidas às áreas indígenas.  No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), nos meses de novembro, as trabalhadoras rurais serão atendidas com prioridade. Serão oferecidos exames ginecológicos, mamografias, e vacinas contra HPV. Além disso, serão aprimorados os protocolos de atendimento e tratamento de intoxicações por agrotóxicos e ataques de animais peçonhentos. O governo vai ainda implementar um programa de redução ao uso de agrotóxicos, uma das principais reivindicações da Marcha das Margaridas.

Sobre as reivindicações no setor de educação, a presidenta informou que até 2018 serão criados 1.200 espaços para creches públicas nas escolas rurais. E sobre o acesso ao crédito, anunciou que será realizada uma revisão dos cadastros e atualização dos perfis já inscritos nos programas do governo.

Altaneira promove VI Conferência Municipal da Saúde




Realizou-se na manhã de ontem (11/08) no auditório da Secretaria Municipal de Assistência Social a VI Conferência Municipal de Saúde com o tema: “SAÚDE PÚBLICA DE QUALIDADE PARA CUIDAR BEM DAS PESSOAS: DIREITO DO POVO BRASILEIRO”. 

Comunidade prestigiando a VI Conferência Municipal da
Saúde. Foto: João Alves.
Na abertura dos trabalhos a secretaria municipal de Saúde, Audilene Fernades, deu as boas vindas aos presentes e agradeceu a todo que contribuíram com a organização da Conferencia, lembrou que são inúmeros os desafios na área, mas que acredita na vitória e tem esperança da contribuição para melhoria da Saúde em Altaneira.

O prefeito Delvamberto Soares (Pros), também agradeceu a presença de todos falou das dificuldades da área, mas disse que tem consciência que evoluiu muito no setor, citando como conquistas de sua gestão a reforma do Hospital e que em breve entregará a nova sede do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), com profissionais que irá melhorar a qualidade de vida do povo altaneirense.

O objetivo é fazer sempre o melhor e para isto que estamos aqui buscando parceria para ser sempre melhor no que fazer buscando sempre novos recurso e novas parcerias para o município” disse o prefeito.

Após discursos de secretários e convidados foi proferida palestra sobre o tema “SAÚDE PÚBLICA DE QUALIDADE PARA CUIDAR BEM DAS PESSOAS: DIREITO DO POVO BRASILEIRO”, ministrada pela Dra. Andrea Casado, Diretora Geral da Policlínica de Campo Sales.

Na sequencia os participantes foram divididos em grupos para elaboração de propostas que após o almoço foram aprovadas pela Plenária, no entanto não foram divulgadas as proposta escolhidas nem tão pouco os delegados eleitos à Conferência Estadual.

Prestigiaram da Conferência o Procurador Geral do Município, Dr. Normando Sousa, os vereadores Deza Soares e Flávio Correia, ambos do Solidariedade,  os secretários municipais Antonio de Kaci (Cultura), Antonio Leite (Infraestrutura), Dhonny Nergino (Educação), Elanny Cristina (Assistência Social), diretores e coordenadores de Escolas, Marcelo Arrais e Francisco Alberto Leite Esmeraldo  da 20ª CRES, Carla Prado do SESC/Crato e uma boa participação de público.

A Conferência contou ainda com a apresentação da Banda de Música Municipal e companhia de teatro CIA.  WANCILU’S GAT PRODUÇÕES com a peça “Nas Garras do Capa Bode”.
A conferência marcou a despedida da secretaria Audilene Fernandes que será substituída na pasta pala enfermeira Ivana Alcântara.

O homem sábio sob o olhar de Aristóteles



Amo Platão, mas amo ainda mais a verdade”. Essa frase como que resume Aristóteles (384/323 a.C.), que ao lado de Sócrates e Platão forma a santíssima trindade da filosofia. Platão é citado porque foi professor de Aristóteles por um período que alguns afirmam ser de oito anos e outros esticam até vinte.

O tamanho de Aristóteles pode ser medido pela evidência de que, a despeito de ter como mestre ninguém menos que Platão, deixou uma marca pessoal, extraordinariamente brilhante, indelével. Qual dos dois foi maior é uma questão que jamais encontrou e nem encontrará resposta conclusiva, dada a força superior e original da obra de cada um.

Aristóteles nasceu em Estagira, distante pouco mais de 300 quilômetros de Atenas, para onde se mudou jovem para estudar com Platão. Fundou, depois, sua própria escola. Alcançou tal reputação que Felipe, rei da Macedônia, o designou para ser tutor de seu filho Alexandre, a cujo nome a posteridade acrescentaria “o Grande”. Aristóteles cultivou em seu pupilo um amor à filosofia e às letras que o acompanharia até o fim.

De Aristóteles Alexandre disse que o amava tanto quanto ao pai. Porque do pai recebera a vida e de Aristóteles, ensinamentos sobre como vivê-la bem. Vê-se a influência de Aristóteles no maior conquistador da história no detalhe revelador de que Alexandre, até sua morte e onde quer que estivesse, dormia com sua espada e um exemplar da Ilíada sob seu travesseiro

No livro Ética a Nicômaco, Aristóteles se detém sobre aspectos para ele essenciais na conduta das pessoas na busca da felicidade. É quanto Aristóteles discorre sobre seu clássico caminho do meio. Ser covarde é tão ruim quanto ser exageradamente arrojado: a coragem está no meio desses extremos.

Ser mesquinho é tão condenável quanto ser perdulário. Só se chega ao caminho do meio, o da virtude, com perseverança. Há que praticar, e praticar, e praticar. “A virtude é uma arte obtida com o treinamento e o hábito”, escreveu ele. “Nós somos aquilo que fazemos repetidas vezes. A virtude, então, não é um ato, mas um hábito”.

Alguns tópicos do homem sábio segundo Aristóteles:

Está pronto a servir aos homens, mas se envergonha quando o servem. Fazer um favor é sinal de superioridade, receber um favor é sinal de subordinação.

É franco quanto a suas antipatias e preferências: fala e age com franqueza.

Não se deixa tomar de admiração, pois nada entre os homens a merece.

Nunca tem maldade e sempre esquece as injustiças de que é vítima.

Não fala mal dos outros, nem dos inimigos, a menos que seja com eles mesmos.

Não é apressado, pois se preocupa com poucas coisas; e nem veemente, pois não acha nada muito importante.

Suporta os acidentes da vida com dignidade e graça.

Ninguém encontrou na vida de Aristóteles traços de comportamento que desmentissem a lista acima. Essa é uma das grandes razões pelas quais seus ensinamentos são eternos.

Democracia Racial? Nunca me iludi. Programa de TV faz apologia ao racismo



Exibido na TV aberta todas as noites de domingo, o programa “Pânico na Band” vem fazendo, nas últimas semanas, apologia ao racismo com o novo personagem “Africano”. Interpretado por Eduardo Sterblitch, que é branco e se pinta de preto (black face) para representar um negro, a figura ridiculariza africanos e afrodescendentes com falas, gestos e danças consideradas extremamente preconceituosas e ofensivas.

Repudiamos a maneira nojenta em que retratam os povos da África a fim de intensificar o mito de que tudo que vem da Africa e todo seu povo não tem educação e merece gargalhadas de escárnio”, escreveram os organizadores do evento “Repúdio ao racismo do personagem Africano no Pânico na Band” no Facebook. Na página, internautas discutem o preconceito exposto e estudam meios para processar o programa e tirar o personagem do ar.

Site de Senegal repercute personagem de programa de TV do
Brasil que ridiculariza africanos.
Criado no mês passado, o “Africano” faz parte do quadro “Pânico Chef”, paródia do reallity show de culinária “Master Chef”. Quando aparece, “Africano”, de forma pejorativa, “recebe entidades” – ridicularizando religiões de matriz africana -, não se comunica de forma civilizada, se joga no chão, faz gestos de macaco e em vários momentos é colocado como um ser primitivo. “Planta e colhe”, aparece na legenda de suas “atribuições” como “cozinheiro”.

A depreciação da imagem do africano e afro-brasileiro está intimamente ligada a um processo de dominação e opressão, a partir do simbólico e da manutenção dos privilégios de uma elite branca e racista. Outro aspecto que merece ser destacado nessa discussão é que as frequências de transmissão dos canais são públicos e as emissoras recebem concessões para explorar esses espaços com o compromisso de zelar pelos interesses públicos. Também é importante destacar que o direito a liberdade de expressão não está acima de nenhum outro direito, sobretudo os direitos humanos e o respeito a dignidade humana”, escreveu, em seu blog, Juninho Palmarino, jornalista e militante do movimento negro no Círculo Palmarino.

Além das redes sociais brasileiras, o preconceito destilado pelo programa atingiu até jornais africanos. O SeneWeb, de Senegal, por exemplo, publicou neste domingo (9), a seguinte postagem seguida de um vídeo do personagem: “O Brasil é um país racista? Vejam como eles riem dos africanos!”

PCCR dos servidores de Altaneira é tema de reunião entre SINSEMA e Secretário de Finanças


O Sindicato dos Servidores Municipais de Altaneira (SINSEMA) publicou no seu sítio informações sobre o andamento da implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) para os demais servidores desta municipalidade.

Direção do SINSEMA junto ao Secretário de Administração
e Finanças - Ariovaldo Soares. Foto; SINSEMA.
Segundo Claudio Gonçalves, ora no exercício de Diretor comunicação do SINSEMA, o diálogo entre a entidade representativa dos servidores e a atual administração tem sido uma marca constante e que o procurador geral deste município havia se comprometido em junho do corrente ano a revisar o PCCR. 

Em uma reunião junto ao secretário de Administração e Finanças, Ariovaldo Soares, este teria afirmado ser favorável ao assunto em discussão e que haveria a necessidade de ser encaminhado um projeto sobre a temática ao Poder Legislativo para análise, emissão de pareceres e posterior votação dos vereadores.

O diretor de comunicação frisou ainda que esta vem sendo uma das bandeiras de luta da entidade junto aos servidores e servidoras e lembrou outras conquistas a partir do diálogo com a administração, citando inclusive  PCCR do Magistério.

Cláudio não informou, porém, se há data definida para o encaminhamento do referido projeto pelo poder executivo à Câmara. Há que se notar ainda que essas medidas precisam ser vistas como uma política de valorização dos funcionários públicos.

Altaneirense é medalhista na Mini Maratona de São Domingos, em Pernambuco


O distrito de São Domingos, no município de Brejo da Madre de Deus, estado de Pernambuco, sediou no último sábado, 08 de agosto, a I Mini Maratona Infanto – Juvenil Eduardo Campos que envolveu a garotada vários estados, entre eles o Rio Grande do Norte e Ceará, além do anfitrião.

Idealizada e organizada pelo professor Valter, a competição que leva o nome do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ofereceu R$ 30.000 reais em prêmios, além de oferecer brindes para os cinco primeiros colocados na corrida que esteve dividida nas categorias feminino e masculino com idades entre 14 (quatorze) e 15 (quinze) anos. O melhor atleta no evento ainda tinha como consolo um ano de patrocínio. 

O jovem Matheus ao lado de Thiago Alves
 ostentando a bandeira do município de
Altaneira. Foto: Divulgação.
A corrida teve um percurso de cinco quilômetros com início da largada às 09h00 da manhã. Dentre os locais de passagem, destaque para cidade de Santa Cruz do Capibaribe e retorno para o ponto inicial -  a principal rua do distrito.

Segundo informações da Assessoria de Comunicação de Altaneira, o jovem atleta  Matheus Araujo, de 14 (quatorze) anos, participou da competição e trouxe na bagagem além da medalha um valor em dinheiro equivalente a R$ 2.000 (dois mil) reais por ter ostentado o quarto lugar. 

Ainda de acordo com a Assessoria de Comunicação, Matheus que foi acompanhado por Thiago Alves, teve o apoio do governo municipal através da secretaria de cultura, esporte e turismo, vindo a fazer o percurso em 19 (dezenove) minutos.