21 de outubro de 2014

Opinião: Um Voto Crítico, Mas Convicto por Zeca Baleiro


O cantor, compositor e cronista José Ribamar Coelho Santos, conhecido popularmente e artisticamente por Zeca Baleiro, se utilizou da rede social facebook, em sua página na última sexta-feira, 17 do corrente mês, para declarar apoio a candidata a reeeleição ao Palácio do Planalto Dilma Rousseff (PT).

Imagem capturada da página do cantor e compositor Zeca Baleiro.
Na nota intitulada “Opinião: Um Voto Crítico, Mas Convicto”, Zeca discorre que almeja mudanças como todo cidadão e que ainda assim acredita que essa mudança não é representada pelo o opositor a Dilma. Ele afirma ainda que não é conveniente mudar apenas por mudar e chega a frisar que o governo do PT apesar da vulnerabilidade está sendo compromissado com os menos desfavorecidos, aqueles à margem do tecido social, político e economico.

Vamos a Nota

O direito à oposição e o anseio pela alternância de poder são pressupostos básicos de um estado democrático. Desejar e acalentar o sonho de mudanças também é uma natural aspiração de todo cidadão.

Acho o governo Dilma criticável, como todo governo o é. Acho o PT criticável também, como todos os partidos o são. Como todo brasileiro, anseio por mudanças que urgem, embora reconheça que há mudanças políticas em curso neste governo que são louváveis. De qualquer modo, embora Dilma tenha seus pontos vulneráveis, não vejo adversário digno de sucedê-la. Mudar por mudar não me parece conveniente. Um dos argumentos mais usados pelos detratores da atual presidente e seu partido é o de que “estão há muito tempo no poder”. Esquecem que os tucanos há 20 anos ocupam o trono do governo de São Paulo (e há tempos vêm cometendo pecados sem perdão como o desmando irresponsável que gerou a crise de abastecimento de água no estado), isso sem falar nas oligarquias do Maranhão, há 48 anos roendo o osso do poder, e a de Alagoas, há outros tantos anos se perpetuando na política local (e estes casos nem devem ser levados em conta, pois, além de antidemocráticos, são imorais).

Um governo comprometido socialmente deve dirigir o olhar primeiramente aos desfavorecidos, aos excluídos do jogo social, isso é óbvio. Este governo que aí está fez isso. E o que não faltam no Brasil são pessoas vivendo em quadro de pobreza extrema, privadas dos direitos básicos de cidadão, massa de manobra barata para oligarcas usurpadores. Quando o buraco é muito fundo – e o fosso social no Brasil é pra lá de fundo -, não há como não ser assistencialista, infelizmente. Uma das frases feitas que mais me indignam neste pobre debate político (debate entre aspas) é a máxima hipócrita de que “é melhor ensinar a pescar do que dar o peixe”. Ora, como ensinar a pescar um sujeito devastado pela fome e pela doença?

Outro argumento usado à exaustão é o da corrupção, e não podemos nos enganar - todos os partidos, quando ocupam o poder, caem em tentação, para nossa desgraça. A diferença básica neste Fla-Flu de corruptos é que os do PSDB seguem impunes, os do PT nem tanto. Só a punição exemplar desses bandidos somada à vigilância social mais ferrenha poderá fazer banir esta "cultura da corrupção" que hoje impera no país, ou ao menos reduzir os seus índices.

Não sou petista nem sou apegado a partidos ou candidatos. Voto com independência. No primeiro turno, meu voto foi dividido entre candidatos do PSOL, do PSB e do PT. Isto me parece coerente. Se nos próximos anos aparecer uma grande e confiável liderança política de outro partido, não hesitarei em mudar meu voto, desde que seu projeto tenha viés socialista, único projeto político que penso ser viável no mundo de hoje. Isto também me parece coerente.

O que não me parece coerente é ver a ex-candidata Marina Silva, arauta da “nova política”, anunciando seu apoio à candidatura Aécio Neves. Todos sabemos que a sua trajetória de luta contra os barões malfeitores do Acre a aproxima ideologicamente mais do PT, e não foi à toa que ela assumiu a pasta do Meio-Ambiente no governo Lula. Isto que ela agora faz é velha politicagem, jamais nova política. Sabemos para onde miram os políticos do PSDB, e no que vai resultar um novo governo tucano (e faço questão de afirmar o mesmo repúdio às alianças eleitoreiras do PT com velhos caciques paroquiais como Sarney, Collor e Calheiros).

Se a intenção de parte do eleitorado era destronar o PT e Dilma a qualquer custo, então que votasse num partido mais à esquerda (sim, eles existem) e não num partido que reza na cartilha do datado neoliberalismo que levou à convulsão social e ao desemprego massivo países europeus sólidos como França e Espanha, e que quase levou o Brasil à bancarrota, na era FHC. Este, por sua vez, sociólogo pós-graduado na Universidade de Paris, tem como hobby disparar frases infelizes, como a recente declaração preconceituosa e separatista sobre os nordestinos e seu voto, segundo ele, catequizado. Com todo o respeito que possa merecer, o ex-presidente está na Idade Média da Sociologia. Avançamos muito nos últimos anos em termos de “pensamento social”. Não há porque retroceder.

Votarei em Dilma e, caso ela seja eleita, terá em mim um crítico implacável de seu governo. É assim que entendo o que chamam de democracia. O resto é balela.

P.S.: Peço aos internautas que queiram comentar, criticar ou divergir do meu texto, que o façam civilizadamente, com argumentos embasados, não com ofensas ou baixarias. De baixo, já basta o nível do debate dos nossos candidatos na corrida eleitoral”.

Zeca Baleiro
(17 de outubro de 2014)

Higor vence penúltima etapa do Campeonato MTB de Altaneira e crava 2º lugar na classificação


Com a participação especial de ciclistas de Nova Olinda e Crato realizou-se na manhã de ontem (19/10) a quinta etapa do Campeonato Municipal de Ciclismo de Altaneira realizado no Circuito da Trilha Sítio Poças em Altaneira.

Higor na primeira volta da quinta etapa do Municipal MTB. Foto: Raimundo Soares Neto.
A etapa foi vencida por Higor Gomes que completou a prova com o tempo 1h.34min.17seg. Lindevaldo Ferreira e Ricardo Pereira completaram o Pódio.

O líder do campeonato, Lindevaldo Ferreira, baixou o tempo da melhor volta que antes era de 14min.26seg, para 14min.19seg. Dentre os visitantes a melhor volta foi de João Filho da Equipe Beto Ciclos que marcou o tempo de 12min.58seg a marca anterior era de Felipe da Equipe Ninja que na terceira etapa marcou o tempo de 13min.25seg.

João Filho, campeão da etapa entre os visitantes, também foi o primeiro ciclista a completar a prova em menos de uma hora e meia. Rafael Cromado e Geraldo Morais completaram o Pódio.

A classificação dos visitantes foi a seguinte:

1) João Filho: 06 voltas - 1h.28min.02seg;
2) Rafael Cromado: 05 voltas - 1h.30min.56seg;
3) Geraldo Morais: 05 voltas - 1h.35min.17seg;
4) Beto Ciclo: 05 voltas - 1h.30min.46seg;
5) Emerson: 03 voltas – 1h.02min.35seg;
6) João Matias: 02 voltas - 54min.50seg;
7) Leonardo: 01 volta - 23min.15seg;
8) Zé Roberto: 01 volta - 27min.15seg;

Dentre os altaneirenses o resultado da quinta etapa do Campeonato Municipal de Ciclismo de Altaneira foi o seguinte:

1) Higor Gomes: 06 voltas - 1h.34min.17seg;
2) Lindevaldo Ferreira:  06 voltas - 1h.35min.18seg;
3) Ricardo Pereira: 06 voltas - 1h.42min.53seg;
4) Luciano Ferreira: 06 voltas - 1h.42min.59seg;
5) Juliano Silva: 03 voltas - 47min.07seg;
6) Ariocélio Soares: 02 voltas - 1h.04min.01seg;
7) Raimundo Soares: 02 voltas - 1h.12min.07seg;
8) Robson Cardoso: 01 volta - 17min.47seg;
9) Edycler Jefferson : 01 volta - 27min.29seg.

Os três primeiros colocados, além das medalhas receberam premiação em dinheiro totalizando R$ 300,00, sendo 150 para o primeiro, 90,00 para o segundo e 60,00 para o terceiro colocado. A premiação é um patrocínio do Governo Municipal através da Secretaria de Cultura, Esportes e Turismo.

A quinta etapa Campeonato contou com o apoio do Governo Municipal, da JS Cerâmica, do MegaSom, da Horta Dois Irmãos, o empresário João Batista Filho, o Nego, e do Comercial Matias.

A novidade da quinta etapa foi a construção do pódio fixo, mais uma contribuição do proprietário da área Raimundo Nogueira Soares, mais conhecido por Mundim Soares e do educador Cicero Chagas o popular Ciço Inventor.

A mesa de cronometragem foi coordenada pelo estudante Pedro Rafael, presidente da Comissão Organizadora do evento. A sexta e última etapa Municipal está marcada para o dia 23 de novembro, na mesma hora e no mesmo local.

Confira a pontuação geral do Campeonato Municipal de Ciclismo após a quinta etapa:

1) Lindevaldo Ferreira - 86 pontos;
2) Higor Gomes - 83 pontos;
3) Luciano Veloso - 75 pontos;
4) Ricardo Pereira - 64 pontos;
5) Juliano Silva - 50 pontos;
6) Raimundo Soares - 26 pontos;
7) Ariocélio Soares - 22 pontos;
8) Robson Cardoso - 20 pontos
9) Antonio Bobó - 15 pontos;
10) Cicero Enzio - 15 pontos;
11) Edycler Jefferson - 8 pontos;
12) Paulo Robson - 8 pontos;
13) Douglas Bernardo - 8 pontos;
14) Palito MegaSom - 7 pontos;
15) Delvamberto Soares - 6 pontos;
16) Raimundo Neto - 4 pontos.
17) Fabricio Ferraz - 2 pontos.

A mesa de cronometragem foi coordenada pelo estudante Pedro Rafael, presidente da Comissão Organizadora do evento. A sexta e última etapa Municipal está marcada para o dia 23 de novembro, na mesma hora e no mesmo local.

Confira a pontuação geral do Campeonato Municipal de Ciclismo após a quinta etapa:

1) Lindevaldo Ferreira - 86 pontos;
2) Higor Gomes - 83 pontos;
3) Luciano Veloso - 75 pontos;
4) Ricardo Pereira - 64 pontos;
5) Juliano Silva - 50 pontos;
6) Raimundo Soares - 26 pontos;
7) Ariocélio Soares - 22 pontos;
8) Robson Cardoso - 20 pontos
9) Antonio Bobó - 15 pontos;
10) Cicero Enzio - 15 pontos;
11) Edycler Jefferson - 8 pontos;
12) Paulo Robson - 8 pontos;
13) Douglas Bernardo - 8 pontos;
14) Palito MegaSom - 7 pontos;
15) Delvamberto Soares - 6 pontos;
16) Raimundo Neto - 4 pontos.
17) Fabricio Ferraz - 2 pontos.

A pontuação geral dos visitantes é a seguinte:

1) Beto Ciclo - 52 pontos;
2) João Matias - 26 pontos;
3) Felipe - 25 pontos;
4) Manoela Soares - 25 pontos;
5) Camaleão - 18 pontos;
6) Rafael Cromado - 18 pontos;
7) Luiz Carlos - 18 pontos;
8) Washington - 15 pontos;
9) Geraldo Morais - 18 pontos;
10) Diogo Rolim - 12 pontos;
11) Galego - 12 pontos;
12) Vaquerim - 10 pontos;
13) Elyabe - 10 pontos;
14) Emerson - 10 pontos;
15) Taco de Sinuca - 8 pontos;
16) Cesar Ferreira - 8 pontos;
17) Alex Matos - 6 pontos;
18) Leonardo - 6 pontos;
19) Marcos Morais - 6 pontos;
20) Monstrinho  - 4 pontos;
21) Luciano Veloso  - 4 pontos;
22) Zé Roberto  - 4 pontos;
23) Salsinha - 2 pontos;
24) Bolinha - 1 ponto.

Com o resultado Beto Ciclo é o campeão por antecipação uma vez que o segundo colocado João Matias, mesmo vencendo a última etapa só achegaria aos 51 pontos.

A quinta etapa do Municipal de MTB contou com uma boa participação e ainda foi prestigiada por um grupo de crianças que vibravam com a passagem dos ciclistas em vários pontos da Trilha.


Publicado originalmente no Blog de Altaneira. O registro das imagens ficou por conta de Raimundo Soares Neto.


20 de outubro de 2014

Do Carta Maior: “O TSE acaba de violar o processo eleitoral brasileiro de forma grave”


Atendendo a uma representação da candidatura de Aécio Neves, o Tribunal agiu como censor e proibiu que o depoimento da ex-presidenta do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, Eneida da Costa, continuasse sendo veiculado pela propaganda eleitoral da candidata Dilma Rousseff.

Pior do que retirar a propaganda do ar, a decisão do TSE representa um retrocesso ao processo que tem por obrigação revelar quem são os candidatos, seu passado e o que eles representam.

O Tribunal acaba de criar a sua Lei Falcão – aquela lei da ditadura que proibiu que o horário eleitoral fosse usado para a crítica à ditadura.

Coincidente e tristemente, justo ao julgar um programa que falava em ditadura e desrespeito à liberdade de imprensa. .

A acusação feita pela jornalistas de Minas Gerais era a seguinte:

Tudo que desagradava o governo Aécio era como no tempo da ditadura, era um telefonema e o repórter, o fotógrafo, o jornalista, em qualquer posto, estava ameaçado de perder o seu emprego porque contrariou os desejos do Palácio da Liberdade, do governo de Minas, dos tucanos”.

A maioria do Tribunal, na sessão (relizada no dia 16), derrubou o voto do relator e de mais duas ministras, que negavam provimento ao pedido de Aécio e mantinham a propaganda.

A maioria contrariou também a recomendação do Ministério Público de que uma intervenção do Tribunal no debate eleitoral teria um efeito perverso.

Mais acintoso é o fato de que a representação feita por Aécio nem se deu ao trabalho de contestar os fatos. Ou seja, o advogado de Aécio não o defendeu da acusação de perseguir jornalistas.

Um dos que votaram pela retirada do programa considerou as acusações como de caráter pessoal. E defendeu, cheio de arroubos, que “nós não podemos gastar o dinheiro público para esse tipo de propaganda eleitoral”.

Está certo o ministro. O dinheiro público precisa ser economizado para se pagar o auxílio moradia de juízes e para fazer caixa para, se aprovada a PEC 63, pagar, apenas aos doutos membros do Judiciário, salários acima do teto constitucional.

Se a acusação de perseguição de jornalistas foi considerada pessoal, imagine o que será da acusação de nepotismo, de construção de aeroporto em terras do tio e de patrocínio a rádios da família?

O presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, reconheceu que o julgamento daquela noite mudou a jurisprudência do Tribunal – isso a uma semana das eleições.

A partir de agora, fica decidido que “os programas eleitorais gratuitos e as propagandas têm que ser programáticas, propositivas, e que o debate pode ser ácido ou duro, mas relativo a questões programáticas e questões de políticas públicas”.

E quando a perseguição a jornalistas é a política pública? E quando o nepotismo e a construção de aeroportos em terras de famíliares são a política pública?

O TSE fez o que não deve fazer: legislar no lugar do Congresso. Nas palavras do próprio Toffoli, com a decisão, “é um novo modelo que se está sinalizando para a propaganda eleitoral gratuita”.

O pior de tudo é que um dos ministros mais enfáticos na censura da propaganda de Dilma é o mesmo que já mandou inúmeros recados de que tornou-se desafeto da presidenta por que ela nunca o consultou sobre indicações de nomes para os tribunais superiores.

Um ministro que usa suas decisões como troco para a sua mágoa, isso sim é pessoal.

O problema da decisão tomada pelo TSE revela não o baixo nível do debate eleitoral. Revela o baixo nível do próprio Tribunal.

Confira lista dos 10 maiores assassinos em massa da História


Tema sugerido pela professora Valéria Rodrigues

Elaboramos abaixo uma lista com os 10 (dez) maiores massacres cometidos por pessoas ou por regimes políticos na história. As fontes, como todas, são questionáveis, geram controvérsias. Para tanto, elencamos três sites que trazem nomes diferentes. Alguns se repetem, mas não obedecem a mesma posição, seja, em números abosutos, seja de forma relativa.

O maior matador foi o ditador chinês Mao Tsé-tung, que eliminou nada menos que 77 milhões de compatriotas, conforme pontua o portal “forumouterspace”.

De forma relativa, o mesmo portal apregoa que o líder mais sanguinário foi o general Pol Pot, que exterminou “apenas” 2 milhões de pessoas – um terço da população do Camboja, país em que ele foi primeiro-ministro durante a segunda metade do século passado (1976 e 1979). 

No quadro montado por este professor/blogueiro aparece o extermínio de 15 milhões de indígenas, o Ditador Nazista Hitler,
o Papa Urbano II, Mao Tsé-Tung e Josep Stalin. 
È digno de registro que essa relação tem como critério básico o total de mortes causadas pela ação ou omissão de líderes com poderes ditatoriais. Isso inclui desde fuzilamentos no paredão até grandes fomes causadas por uma guerra civil, por exemplo.

Esse dados foram coletados pelo cientista político e historiador americano Rudolph J. Rummel, que escreveu quase duas dúzias de livros com informações sobre casos de “democídio” – o nome que Rummel dá ao assassinato de uma pessoa por um governo. Foram muitos, sobretudo nos últimos 100 anos. “Se enfileirarmos os cadáveres das vítimas de democídio no século 20, eles dariam 6 voltas em torno da Terra”, arguiu o historiador.

Passemos, então, a lista de acordo com o site mencionado acima.

Mao Tsé-tung: 77.000.000

Joseph Stalin: 43.000.000

Adolf Hitler: 21.000.000

Kublai Khan: 19.000.000

Imperatriz Cixi: 12.000.000

Leopoldo II: 10.000.000

Chiang Kai-shek: 10.000.000

Genghis Khan: 4.000.000 

Hideki Tojo: 4.000.000

Pol Pot: 2.000.000

Caminha no mesmo sentido e com os mesmos autores/assassinos, o site sobrenatural que trata da temática a partir do título “Os Ditadores mais Assassinos da História”. Não há nenhuma alteração, nesse espaço de informação, com o levantamento anterior.

Fomos ainda nos referenciar em sites que julgamos, pela série de publicações feitas, de cunho conservador, elitista e, em certo sentido retrógrado. O site da “vejaabril” enumerou nomes distintos dos já exposto.

No levantamento há o aparecimento em primeiro lugar o massacre de índios cometidos pelos “invasores/conquistadores” europeus da América. Aqui, estima-se que 15 milhões de índios tenham morrido nas mãos dos conquistadores europeus pós 1492. De norte a sul do continente americano, centenas de tribos - como a dos apalachees (EUA), dos araucanos (Argentina) e dos caetés (Brasil) - simplesmente desapareceram. Em quase todos os casos, as mortes começaram com a transmissão pelos brancos de doenças contra as quais os índios não tinham imunidade.

Na sequência, há o holocausto com cerca de 5,5 milhões de mortos. A palavra genocídio remete automaticamente ao Holocausto dos judeus durante a II Guerra Mundial. Foi para descrever o massacre conduzido pelo regime nazista de Adolf Hitler que o termo foi amplamente utilizado pela primeira vez. Durante a perseguição nazista, dois terços dos judeus que viviam na Europa foram mortos, principalmente em campos de concentração, como resultado do antissemitismo e da ideologia segundo a qual os judeus eram biologicamente inferiores e representavam uma ameaça aos arianos da Alemanha nazista.

Na terceira posição aparece o regime comunista da União Soviética comandada por Joseph Stalin. Estima-se que na Ucrania houve nada mais, nada menos do que 4,2 milhões de mortos. Entre 1932 e 1933, o regime comunista da União Soviética, comandado pelo ditador Joseph Stalin, promoveu uma reestruturação na agricultura, criando fazendas coletivas pouco eficientes e modificando os ciclos produtivos. As medidas tiveram consequências trágicas na Ucrânia, onde milhões de pessoas morreram de fome. Conhecido como Holodomor, o massacre foi considerado não intencional por Stalin, mas os ucranianos afirmam que resultou de um ato deliberado do ditador. Cada vez mais, países consideram a fome ucraniana um crime contra a humanidade -  para 24 nações, entre elas Brasil, Estados Unidos, Espanha e Itália, o Holodomor foi um genocídio.

Em quarto aparece Bengalis - 1,5 milhão de mortos. Durante a guerra de independência de Bangladesh (na época Paquistão Oriental), o Exército do Paquistão Ocidental (atual Paquistão) cometeu, com apoio de políticos locais e milícias religiosas, o assassinato indiscriminado de civis e combatentes das forças rebeldes do leste.  Mais de 972.000 de armenianos foram mortos pelos turcos durante a I Guerra Mundial ( 5º lugar). Em abril de 1994, em Ruanda, o governo extremista controlado pela etnia hutu orquestrou um dos episódios mais sangrentos da história africana ao massacrar centenas de milhares de pessoas da minoria tutsi. Segundo cáuculos, cerca de 937.000 tutsis foram mortos, entrando, portanto, na 6º colocação. Mais uma vez Hitler entra em cena e propõe a morte de mais pessoas. Dessa vez os Ciganos. Cerca de meio milhão de ciganos, segundo uma média de cálculos existentes, foram mortos pela Alemanha durante a II Guerra Mundial. Os nazistas os consideravam criminosos congênitos e uma raça subumana, o que os levou a exterminá-los sistematicamente entre 1940 e 1945, em todo o território europeu dominado por Adolf Hitler, entrando na lista da “veja.abril” na 7ª colocação. Seguindo os traços aparece a morte de 350.000 tibetanos pelo governo chinês a partir dos anos 50 do século XX (8º lugar). 300.00 mil sérvios foram exterminados durante a invasão e conquista da antiga Iuguslávia durante a II Guera pela Alemanha Nazista. Este ocupa o 9º lugar. Fechando essa lista aparece a morte de 275.00 Assírios. Por influência alemã os turcos decidiram eliminar todos os grupos étnicos minoritários do seu território e iniciaram uma série de ataques a povoados assírios, do interior da Turquia às províncias otomanas no Oriente Médio.

Esses dados permite afirmar que Hitler e o regime nazista foi o maior propagador do ódio e da ideologia de uma raça superior e, que por assim se intitularem, levaram a morte de várias pessoas somente por serem diferentes, por pensarem e agirem diferente.

Fez parte ainda dessa análise a Revista “Aventuras na História – para viajar no tempo”. Nessa, em ordem descrecente, há uma lista intitulada “Os 10 maiores assassinos em massa”. 

Confira a abaixo.

Papa Urbano II (C. 1035-1099). Na conquista de Jerussalem, em 1099, 70 mil judeus e islâmicos foram massacrados. (3 milhões).

Pol Pot (1925-1998).  Quase um terço dos cambojanos pereceram. (3 milhões).

Horohito (1901-1989). Para permanecer no poder os imperadores japoneses eliminaram 11 milhões de compatriotas.

Hernan Cortés (1485-1597). Cerca de 19 milhões da população Asteca foram eliminadas.

Tamerlão (1336-1405). Durante o império Timúrida cerca de 20 milhões foram mortos.

Joseph Stalin (1878-1953). Estima-se que durante seu governo cerca de 20 milhões de soviéticos foram executados.

Nurhaci (1559-1626). No período da dinastia Ming os chineses foram perseguidos e segundo cáuculos 25 milhões tiveram suas vidas ceifadas.

Gêngis Khan (1162-1227). Aqui, cerca de 40 milhões de habitantes de Bagdá foram destruidos.

Mao Tsé-Tung (1893-1976).  Dos 40 milhões, estima-se que 30 vieram a morrer de fome. Os outros morreram durante a Revolução Cultural.

Adolf Hitler (1889-1945).  O ditador carrega nas costas a morte de 5 milhões de judeus, ciganos, homossexuais. Durante a II Guerra cerca de 42 milhões tiveram suas vidas ceifadas. Ao todo, 50 milhões de mortos são atribuidas a ele e ao nazismo. 

Penúltimo debate presidencial tem tom menos agressivo e repetição de temas


O penúltimo debate entre os candidatos à presidência da República marcou uma inflexão no tom utilizado por Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Se no encontro do SBT, realizado na quinta-feira, ambos apostaram na agressividade, o evento organizado pela Record teve um retorno à discussão de propostas. A mudança não necessariamente abriu espaço a discussões novas: no centro da pauta estiveram as comparações entre gestões tucanas e petistas e o tema da corrupção.

Dilma e Aécio no estúdio da TV Record para o debate presidencial: penúltimo confronto direto
A escolha de Dilma para a primeira pergunta, a respeito do microempreendedor individual, sinalizou que o debate seria marcado por uma diminuição de tom. Na resposta, Aécio elogiou a escolha da adversária e repetiu uma tática que vem adotando desde o começo das eleições, dizendo que as principais iniciativas do PT são heranças do PSDB. "Agradeço a qualidade da sua primeira pergunta e aproveito para dizer que é isso mesmo: governar é aprimorar as boas ideias", provocou.

Sem a agressividade em jogo, a comparação entre os governos Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, e Lula e Dilma, do PT, voltou a ganhar espaço, repetindo o que ocorrera no encontro realizado pela Band. A presidenta recordou a tentativa da gestão tucana de votar no Legislativo, em 2001, um projeto que transformava direitos trabalhistas em questões a serem debatidas diretamente na relação entre patrão e funcionário. "Este projeto, no entanto, o presidente Lula foi eleito e enterrou este projeto. Vocês naquele momento conseguiram um recorde nacional e internacional: 11 milhões e 500 mil trabalhadores desempregados no Brasil".

Aécio respondeu que tem um histórico de respeito aos direitos trabalhistas e voltou a repetir que vai discutir uma alternativa ao fator previdenciário, criado em 1999 pelo governo FHC, do qual foi deputado e presidente da Câmara. "Mais uma vez eu a convido: vamos debater o presente, vamos apontar caminhos para o futuro", afirmou. "O que seu governo vai fazer para que o Brasil volte a crescer, saia da lanterna do crescimento na região? As pessoas estão extremamente preocupadas com o futuro".

As considerações finais marcaram também uma diferença clara entre o que buscam Dilma e Aécio para vencer uma eleição tão acirrada. “Dois projetos de Brasil estarão em jogo. Um que garantiu avanços e conquistas para todos. Outro que condenou o povo brasileiro ao desemprego e ao arrocho salarial. O Brasil que eu represento é um Brasil que quer que todos cresçam”, afirmou a petista, que claramente escolheu mandar uma mensagem aos eleitores que enxergam na ascensão social uma conquista individual: “Ninguém é uma ilha nem ninguém consegue crescer sozinho. Você cresceu porque o Brasil mudou. Pra vida mudar foi preciso governar olhando para todos os brasileiros.”

Também na busca por uma mudança de rumos que desequilibre a balança, Aécio chegou a mirar o voto do Nordeste, região na qual sofre sua pior derrota para o PT, acusando o governo de atrasar obras importantes para os nordestinos. Nas considerações finais, novamente evocou a ideia de que a má gestão é o traço central do governo da adversária. “Temos, sim, dois projetos para o país. Um representado pela candidata oficial, que se contenta em comparar o presente com o passado, talvez sem ter muito a apresentar para o futuro.”

A disputa na seara econômica teve tema batido com a retomada, por Aécio, da questão da inflação, que vem pautando sua campanha desde o início. O candidatou voltou a criticar a afirmação da adversária de que os preços estão sob controle, comparando o Brasil aos casos de Chile e México.

Dilma afirmou que é descabida a comparação entre um país do tamanho do Brasil e alguns de seus vizinhos, e recordou que empregos foram mantidos, mesmo em um cenário de crise internacional. A respeito da inflação, ela voltou a demarcar diferença com a proposta do eventual ministro da Fazenda de Aécio, Armínio Fraga, que promete uma taxa de 3% ao ano até o final do mandato - atualmente a meta vai de 2,5% a 6,5%, mais frequentemente próxima do topo do limite.

"Considero muito grave a taxa de 3% de inflação porque vai repetir a velha história de desemprego. Porque para ter 3% vocês vão triplicar o desemprego, ele vai a 15%, vocês vão aumentar a taxa de juros", acusou, recusando a ideia de Aécio de que não se deve debater o passado. Ela considera preocupante que a figura central da economia num eventual governo tucano seja Armínio Fraga, presidente do Banco Central no governo FHC e que nos últimos anos se dedica a ser consultor de bancos e de investidores do mercado financeiro. "Vocês sempre gostaram de plantar inflação para colher juros. Essa sempre foi a sua política. E vocês governaram, sim, o Brasil. O governo Fernando Henrique Cardoso, você foi liderança. Não lave suas mãos. Você tem responsabilidade e tem de responder por elas."

Corrupção

A questão da corrupção novamente apareceu como um dos temas centrais do debate. Também sem novidades no tom do discurso. De um lado Aécio evocou denúncias contra a Petrobras para dizer que há um problema grave de gestão e que o PT elevou os desvios na administração pública a níveis inéditos. De outro, Dilma recordou escândalos envolvendo quadros do PSDB que acabaram engavetados e afirmou que em sua gestão as instituições têm autonomia para investigar.

Por que ao longo de todos esses anos não se tomou nenhuma providência para impedir que essas ações continuassem?”, indagou o tucano, citando especificamente se Dilma confia no tesoureiro do PT. João Vaccari Neto foi citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa como intermediário de pagamento de propinas.

A petista recordou que o mesmo delator citou o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra como distribuidor de pagamentos no Congresso para esvaziar uma CPI ocorrida em 2009. Dilma afirmou ainda que Aécio disse que não se pode confiar na palavra de um criminoso sob acordo de delação premiada quando os desvios envolviam políticos do PSDB no esquema do Metrô de São Paulo, mas agora parece dar confiança a tudo que diz Costa. Ela prometeu tomar providências quando as investigações forem concluídas, sem se precipitar em julgamentos que depois de mostrem equivocados.

Agora, a minha diferença pra você é que mandei investigar quando soube que tinha essas características”, afirmou. “Nunca impedi a investigação. Nunca impedi que falassem, que olhassem ou que verificassem o que estava acontecendo.”

Em nova pergunta sobre a Petrobras, Aécio buscou demonstrar que a má gestão prejudicou trabalhadores que decidiram investir em ações da empresa por estímulo do governo Lula. “Acho estarrecedor”, respondeu Dilma. Ela recordou a mudança de nome, de Petrobras para Petrobrax, como um caminho para a privatização, e declarações dadas por Aécio no final do governo FHC no sentido de transferir rapidamente o controle da empresa. “Vocês venderam 30% da Petrobras a preço de banana. Na época a Petrobras valia R$ 15,5 bilhões. Hoje a Petrobras passou do patamar de R$ 100 bilhões. Vocês não têm a menor moral de falar de valor da Petrobras.”

O tucano prometeu melhorar a maior estatal brasileira com “profissionalização” da gestão, mesmo argumento de que se valeria no debate sobre o papel dos bancos públicos. Aécio afirmou haver um “grande terrorismo” em relação ao que se fará com essas instituições em seu eventual mandato. “Fizemos as privatizações que precisavam ser feitas, e os bancos públicos vão ser fortalecidos no nosso governo”, defendeu.

Na resposta, Dilma novamente recordou declarações dadas recentemente por Armínio Fraga, que, em debate com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicitou seu desejo de diminuir o papel dos bancos públicos. “Terrorismo é o que faz seu candidato a ministro da Fazenda. Quando alguém diz que no fim não sabe o que vai sobrar dos bancos públicos, eu se fosse funcionário do BB, da Caixa ou do BNDES ficava com as três pulgas atrás da orelha.”


Via Rede Brasil Atual