12 de julho de 2013

Prefeito Delvamberto anuncia recebimento de uma motoniveladora



Prefeito Delvamberto anuncia recebimento de uma motoni
veladora. Esta é a segunda máquina pesada que passa
a integrar a frota municipal. Foto compartilhada na rede social
O município de Altaneira foi contemplado com uma motoniveladora (Patrol). O anúncio foi feito na manha desta sexta-feira (12/07), pelo prefeito Delvamberto Soares (PSB) através da rede social facebbok.

Esta é a segunda máquina de cunho pesado adquirido pelo município e atende a uma antiga reivindicação da população que se materializou. Agora uma  motoniveladora (Patrol) e uma retroescavadeira passam a integrar a frota municipal onde terão o relevante papel de recuperar as estradas vicinais, limpar e construir barragens e barreiros e desenvolver outras obras de grande importância para o desenvolvimento da agricultura familiar.

“Mais uma grande conquista para o nosso município, em menos de dois anos como gestor da nossa querida Altaneira estamos concretizando e realizando mais um sonho de ver nosso município sendo contemplado com mais esse grande investimento, antes o que para muitos seria impossível hoje se torna realidade, é a segunda maquina pesada que entregaremos ao nosso povo”, afirmou Delvamberto.

O vereador Antonio Leite (PRB) ao comentar o anúncio afirmou “parabéns ao nosso município que tanto precisava dessa conquista. Isso prova o compromisso desse grupo que apoia essa administração.”

O funcionário público Everton Amorim também parabenizou o gestor pela e discorreu ainda “como futuro profissional na área, compreendo e afirmo que o investimento na construção civil e de suma importância para o crescimento de um município como o nosso. Muito me satisfaz saber que o senhor se preocupa com isso. Só que lhe peso par que também seja dado o conhecimento suficiente para o profissional que venha a operar tal equipamento, para que esse possa ser aproveitado da melhor maneira possível...”.


O Gestor disse que já foi contratado um profissional com experiência para treinar os operadores. Não se tem informações sobre a data da apresentação oficial da máquina as associações rurais e aos agricultores familiares do município, maiores beneficiados com esta importante conquista. 

11 de julho de 2013

Democratize já a comunicação



Imagem retirada da Página do Levante Popular  da Juventude
na Rede Social Facebook
O Levante Popular da Juventude esteve no comando do ato contra a afiliada da Rede Globo e da Rede Bahia em Feira de Santana, a TV Subaé neste dia 11 de julho, dia Nacional de Mobilização.

Não temos informações de que o Estado do Ceará tenha realizado manifestações nesse sentido. Toda via, o Estado já foi palco de manifestações contra o monopólio midiático, em especial contra a afiliada da Rede Globo, a TV Verdes Mares, em Fortaleza, no último dia 03. 

No mesmo dia o cariri cearense também protestou. Juazeiro do Norte foi o centro dos atos que teve como tema “Ato Anticapitalista de Vandalismo:  Ocupe a Rede Globo Cariri” e objetivava, sobretudo, debater a forte ligação que há entre os veículos de comunicação de massa, de forma específica da Rede Globo de Televisão e, a classe capitalista, contribuindo decisivamente para a manutenção do discurso que servem aos interesses do capital privado e do poder arbitrário exercido por esses grupos sobre a vida das classes menos favorecidas economicamente. 

Ambos os fatos foram amplamente publicado aqui. Desta vez, O INFORMAÇÕES EM FOCO publica vídeo em que manifestantes pedem a democratização das mídias em Feira de Santana, na Bahia, e denuncia “os crimes dos meios de comunicação monopolistas”.


                          

Projeto de lei pede fim das concessões de rádio e TV para religiosos e políticos

 
 
Audiência Pública na Comissão de Direitos Humanos da
Assembleia tratou de projeto que pretende restringir
concessões. Foto: Marcelo Bertani/ALRS
Os ativistas da democratização da mídia mobilizam-se em todo o país para coletar 1,5 milhão de assinaturas e viabilizar o ingresso de projeto de lei por iniciativa popular no Congresso Nacional. A intenção é regulamentar artigos constitucionais que já dispõem sobre os direitos da comunicação e dos cidadãos quanto ao acesso aos conteúdos produzidos pelas emissoras.

Além de mexer nos interesses das sete famílias donas dos principais grupos comunicacionais do país, o texto pretende restringir as concessões evitando que religiosos e políticos continuem sendo donos de emissoras de rádio e televisão. No Rio Grande do Sul, o projeto foi apresentado em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio Grande Sul (AL-RS), nesta quarta-feira (10).

Elaborado pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), o projeto prevê normas apenas para a comunicação eletrônica. Não se trata, segundo o FNDC, de regulamentar internet, revistas digitais ou redes sociais, mas de, especificamente, alterar a distribuição das concessões de rádio e televisão no país. “Não é o fantasma da censura à liberdade de imprensa como alguns dizem, mas a garantia de que se cumpra o que já está previsto na Constituição. Promoção da diversidade cultural, equilíbrio dos setores da comunicação, conteúdos anti-discriminatórios e garantir o direito à comunicação aos cidadãos”, explica a representante do FNDC, Eliane Silveira.

Entre as normas, está previsto que 33% dos canais de rádio e televisão devem ser públicos, sendo metade deste percentual para grupos comunitários. Os canais públicos devem ser independentes de governos, mas as gestões públicas devem criar editais para garantir espaço para os movimentos sociais nas mídias. O texto também diz que 80% das cidades brasileiras têm que receber o sinal dos canais públicos e comunitários, para garantir a inserção de um novo conteúdo na vida das pessoas.

Questão vital para sobrevivência dos grandes e pequenos grupos de comunicação, a distribuição das verbas publicitárias dos governos e a influência do poder econômico no oligopólio da comunicação também seriam regulamentadas se aprovado o projeto de iniciativa popular da FNDC. “A ideia é que se crie um fundo público para a comunicação em que 25% dos recursos sejam para os canais públicos e 3% da propaganda dos canais privados sejam para sustentação do fundo”, disse Eliane Silveira.
Em 2002, 62,63% das verbas de publicidade do governo Dilma foi investido em televisão.  Globo, sem contar seus canais
pagos, obteve 43,98% das verbas/ Fonte; SECOM Presidência da República
Neste ponto, o representante da Mídia Ninja, Ney Hugo, salientou que até mesmo governos de esquerda, que sempre defenderam a quebra do monopólio da comunicação, se vêem reféns das grandes empresas. “Algumas políticas públicas positivas e importantes para certas regiões não são exploradas como pauta pelas grandes empresas, que não assumem suas posições políticas mas trabalham com clara linha ideológica. Isso faz com que os governos de esquerda tenham que injetar muitos recursos em publicidade nestes grandes canhões para ver alguma coisa sair”, contextualizou.
Se aprofunde sobre o assunto aqui

10 de julho de 2013

IV Simpósio Internacional sobre o Padre Cícero: URCA e Diocese do Crato fortalecem parceria



Reitora da URCA, integrante da comissão, pesquisadores
e o bispo Dom Fernando reunidos para fortalecer parcerias
na realização do IV Simpósio Internacional sobre Pe. Cícero
A Universidade Regional do Cariri (URCA) realiza de 19 a 24 de maio de 2014, o IV Simpósio Internacional sobre o Padre Cícero, com o tema “E... onde está ele?”. Lançado oficialmente pela Instituição, a Comissão formada por pesquisadores tem buscado o fortalecimento, por meio de parcerias. 

A Reitora da URCA, Professora Otonite Cortez, a Pró-Reitora de Extensão, Sandra Nancy Freire, integrante da Comissão, além das pesquisadoras Paula Cordeiro, Fátima Pinho e Maria do Carmo Pagan Forti, estiveram reunidas com o bispo da Diocese do Crato, Dom Fernando Panico, para tratar sobre aspectos importantes relacionados ao evento e firmar parceria com a Diocese na realização do simpósio.

Durante a reunião, no Gabinete da Reitora, na Universidade, o bispo destacou a importância do evento, principalmente pelo seu contexto acadêmico, nos estudos relacionados ao Padre Cícero. Ele disse que a instituição tem o seu apoio nessa parceria. 

Para o bispo, a iniciativa de celebrar o IV Simpósio Internacional sobre o fenômeno Padre Cícero é um grande benefício para a realidade acadêmica e um conhecimento mais aprofundado da situação do Padre Cícero hoje. “Onde ele está? A indagação, a inquietação, que levam à reflexão, podem não trazer respostas, mas, sim, pistas para encaminhar soluções futuras e melhor entender essa realidade do Padre Cícero, na atualidade”, diz ele.

Dom Fernando destaca o contexto em que esse evento será realizado, dentro do centenário de morte da beata Maria de Araújo, os 100 anos da Sedição de Juazeiro e da Diocese de Crato, além dos 80 anos de morte do Padre Cícero. “Então, são diversos acontecimentos celebrativos que enaltecem a realização e dão vulto próprio a esse simpósio”, diz ele.

O bispo agradeceu à Reitora da URCA pela participação que a Diocese manterá na realização do Simpósio. Ele acredita que a parceria acontecerá principalmente na fase preparatória do evento. “A Diocese não vai se omitir em colaborar na indagação dos fatos, documentos e também na reflexão, do ponto de vista que nos é próprio, de entidade religiosa”, explica.

O tema “E... onde está ele?” será o eixo norteador das discussões, dentro da necessidade de pensar também em termos nacionais e globais , à luz da presença e das diversas interpretações do e sobre o Padre Cícero, e não apenas Juazeiro ou a Região do Cariri. Pretende-se ampliar os debates realizados pelos outros Simpósios.


Via URCA

Plebiscito: Dilma é derrotada, as vozes do povo são descartadas



A proposta de um plebiscito este ano foi substituída pela
proposta de criação de um grupo de trabalho para debater
o tema, com a possibilidade de ser promovido posteriormente
um referendo
A madrugada de 13 de dezembro de 2007 proporcionou uma das maiores derrotas políticas do governo Lula. Depois de uma exaustiva e dura sessão, o Senado acabou com a cobrança da CPMF, o tributo insonegável que financiava a Saúde, o combate à pobreza e a Previdência Social. Tempos depois, quando tocava no assunto, o ex-presidente dizia que o fim do imposto não tinha barateado nenhum produto e ainda prejudicava o atendimento da população na Saúde. Ou seja, usava o revés contra os que lhe haviam derrotado, tentando jogar a oposição contra o eleitorado.

Formalizada pelos deputados na terça-feira 9, a recusa do Congresso em aprovar a realização de um plebiscito que ouça as pessoas e leve a uma nova lei eleitoral já no ano que vem abre a mesma oportunidade à presidenta Dilma Rousseff. O apoio ao plebiscito e à reforma política é amplo. Segundo a pesquisa Datafolha que, em meio aos protestos, detectou um tombo de 27 pontos percentuais na popularidade do governo, 68% diziam apoiar o plebiscito. E 73% dos entrevistados se declararam favoráveis a discutir uma reforma política – reforma que nasceria com o plebiscito.

As manifestações recentes podem até ter alimentado a insatisfação contra o sistema político, mas o desagrado é anterior. Levantamento feito entre abril e maio pela Fundação Perseu Abramo, o órgão de formulação programática do PT, apurou que 89% dos brasileiros defendiam a reforma política. E que 75% a consideravam “muito importante”.

Segundo um interlocutor de Dilma, a presidenta considera a rejeição do Congresso ao plebiscito um erro político. Para ela, as manifestações deixaram claro que parte importante da sociedade quer mudanças já e quer ditar os rumos da reforma, daí o plebiscito. A população não estaria disposta a esperar até 2016 ou 2018 por mudanças. E não aceitaria opinar só depois, via referendo, sobre um prato pronto oferecido por quem rejeita (a classe política). O referendo é a fórmula predileta da maioria dos partidos – oposição à frente - para o caso de ocorrer alguma consulta popular sobre uma reforma política que não se sabe se será votada.

Apesar do enterro formal do plebiscito nesta terça-feira 9, em uma reunião de líderes partidários na Câmara dos Deputados, o governo e o PT dizem que não vão desistir da ideia nem da reforma política. Em último caso, a bandeira poderá render lucro político, caso leve os insatisfeitos que saíram às ruas a identificar no governo e no PT um parceiro no sentimento “mudancista”.

“Não vamos abandonar de maneira nenhuma a ideia da consulta, a ideia da participação, a ideia da reforma política, são eixos que se estruturam numa perspectiva de mudar de fato aquilo que o povo quer que se mude, que é nossa cultura política no País”, disse o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, depois de um evento público, no relato da Agência Brasil.

Na Câmara, os três partidos que ainda apoiam o plebiscito – PT, PDT e PCdoB – vão se esforçar para colher 171 assinaturas entre os deputados e tentar emplacar a proposta mesmo contra os líderes partidários, via projeto de decreto legislativo. A missão poderá ser facilitada caso seja numerosa e bem sucedida uma marcha organizada pelas centrais sindicais na quinta-feira 11. Entre as bandeiras da marcha, estão o plebiscito e a reforma política.


Texto extraído do Carta Capital com o título As derrotas do plesbiscito

Conselho Tutelar e Setas de Altaneira alertam comunidade quanto aos perigos de soltar pipas com cerol



Tão importante quanto alertar quanto aos perigos de soltar
pipas com cerol é implementar campanhas contra o trabalho
infantil
O Conselho Tutelar e a Secretaria de Assistência Social do Município de Altaneira fecharam parceria objetivando realizar campanha de conscientização aos pais e, ou responsáveis para que orientem suas crianças a não soltarem pipas confeccionadas com cerol.

Além dos tradicionais jogos de futsal no Ginásio Poliesportivo, a brincadeira de soltar de pipas tem sido um dos divertimentos das crianças, principalmente durante as festas juninas e neste período de férias, onde elas estão afastadas das escolas.  Todo via, essa brincadeira pode gerar não só divertimento, mas acidentes, tanto para seus praticantes quanto para quem trafega.

Registre-se ainda que tais acidentes, como muitos pensam, não ocorrem apenas por conta do cerol. A travessia desavisada das crianças nas ruas, que esquecem o trânsito e podem ser atropeladas, motoqueiros e ciclistas que caeam ao desviar da linha, e a pipa que muitas vezes enrosca na rede elétrica também causam diversos e graves acidentes.

Segundo informações do blog do Governo Municipal o Conselho Tutelar e a Secretaria de Assistência Social firmaram parceria com a polícia militar através da operação cerol com o intuito de alertar os pais dos menores quanto aos perigos destes soltando pipas com cerol.

Ainda de acordo informações veiculadas no portal supracitado a campanha de conscientização a ser realizada se deu em virtude de denúncias formalizadas pelos motociclistas.

Saliente-se ainda que soltar pipas com cerol ou não exige alguns cuidados, a saber:

Ø  Não soltar pipas em dias de chuva, principalmente se houver relâmpagos.

Ø  Evite brincar perto de antenas, fios telefônicos ou cabos elétricos, além disso procure locais abertos como praças e parques.

Ø  Não empine pipa em cima de lajes e telhados.

Ø  Sob hipótese alguma utilize linha metálica, como fio de cobre de bobinas ou cerol, resultante da mistura de cola com caco de vidro).

Ø  Não faça pipas com papel laminado. O risco de choque elétrico é grande.

Ø  Atenção especial com os motociclistas e ciclistas — a linha pode ser perigosa para eles. Fique atento para que a linha não entre na frente deles.

Ø  O Uso de “ANTENAS ANTILINHAS” é muito importante para os motociclistas


Tão importante quanto essa campanha chamativa que objetiva alertar quanto aos perigos de soltar pipas com cerol é implementar campanhas objetivando conscientizar as famílias dos menores quanto aos problemas ocasionados pelo trabalho infantil nos diversos espaços, a saber: nos mercantis, farmácias, na agricultura, etc. Palestras e oficinas já seria um bom começo. A comunidade precisa se envolver nessa causa, assim como os espaços de poder constituídos também necessitam debater esse problema crônico. 

9 de julho de 2013

Democracia Midiática: Globo detém, sozinha, 35% de verba publicitária



Não se pode falar em democracia midiática se um dos requisi
tos que propicia isso é monopolizado
O dia 11, próxima quinta-feira, entrará para a história como um dos atos mais emblemáticos no Brasil. Na oportunidade, os trabalhadores irão para as ruas em todo o país e movimentos sociais vão realizar um ato contra o monopólio da Rede Globo em cinco estados. São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Rio Grande do Sul e Sergipe se mobilizarão a favor da democratização dos meios de comunicação.

Cerca de 70% das verbas publicitárias repassadas aos principais veículos de comunicação durante os 18 meses do governo Dilma, a Rede Globo, sozinha, arrematou 35% destes recursos. Além disso, a empresa de comunicação detém poder de veto na definição dos canais da NET e da SKY, que possuem 80% do mercado midiático nacional.

Vale registrar que esse domínio e monopólio midiático travestido de Rede Globo não são de agora, mas faz-se necessário cobrar iniciativas urgentes para a tão sonhada democratização midiática.

Mesmo disposto a ouvir as vozes roucas do povo nas ruas, fato notoriamente percebido pelos pactos propostos pela presidenta Dilma, algo louvável, embora haja resistência da classe política partidária conservadora, o mesmo não se pode dizer de boas intenções e, ou de preocupações do palácio do planalto quando o assunto em pauta é a sadia crítica ao monopólio da comunicação. Afinal, nenhuma resposta foi dada pelo governo federal, uma vez que os cinco pactos lançados, no dia 24 de junho, como equilíbrio fiscal, mobilidade urbana, saúde, educação e reforma política, esta última enterrada via plebiscito pelos conservadores de plantão, em nada interferem na concentração que marca o sistema midiático brasileiro.

Outro exemplo claro disso foi o anúncio de outras medidas, no dia 1º de julho, onde a presidenta, tão logo se reuniu com a equipe ministerial, se recusou a discorrer sobre o assunto que mexe com os grandes setores empresariais de comunicação.

A democratização da mídia é assunto pra já e precisa ser discutido de forma clara e com a participação da sociedade civil em todos os espaços sociais deste país.  Não se pode falar em sociedade democrática se um dos requisitos que propicia isso é monopolizado.


Texto da Redação do INFORMAÇÕES EM FOCO

"Estamos propondo um pacto pela saúde pública do país”, diz Dilma

 
 
Dilma Rousseff lançou na segunda-feira (08) o Programa Mais Médico Para o Brasil
Em seu pronunciamento, Dilma disse que dedicará o melhor de seus esforços para que os brasileiros tenham uma saúde de qualidade. Segundo ela, o objetivo do pacto não é apenas trazer médico do exterior, mas levar mais saúde para o interior do Brasil e para a periferia das grandes cidades. “Esse pacto não só visa trazer médicos, mas sim, levar mais saúde para o interior do Brasil, levar mais saúde para o interior das grandes cidades brasileiras, para onde se localiza a maior desigualdade”, ressaltou Dilma.

A presidenta externou que esse pacto nacional tem três grandes desafios: Construir UPAs, postos de saúde e hospitais, reformar e ampliar os que já estão em funcionamento; Garantir que essa rede de saúde funcione, com gestão e controle (ampliando o atendimento nas consultas, nos exames, nas avaliações, com estrutura e boa gestão); Suprir a rede de profissionais, com ampliação do atendimento para todos os brasileiros (contratação).
No evento foi anunciado o investimento de R$ 7,4 bilhões já contratados para construção de 818 hospitais, 601 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e de 15.977 unidades básicas; além do programa Mais Médicos, que garantirá a presença de médicos em regiões carentes, tais como os municípios do interior e as periferias das grandes cidades. Com as medidas anunciadas, o Brasil sairá de 374 mil para 600 mil médicos em 2026. “Vamos acelerar os investimentos em equipamentos e estruturas físicas, sempre com base na parceria entre os três níveis da federação”, lembrou.
Dilma falou sobre a ampliação de vagas em cursos de Medicina, mas lembra de que para formar um médico é necessário de 6 a 10 anos. Por isso, tomou medidas de contratação de profissionais da área, “um esforço imediato de suprir a falta de médicos”, disse. “Nunca é demais lembrar que como não se faz educação sem professores, esse programa trata de garantir médicos e estrutura”, ressaltou.

A presidenta disse que o pacto pela saúde, lançado pelo governo no fim de junho, vai ampliar a infraestrutura do setor e melhorar a formação dos médicos, mas, que até lá, os brasileiros que vivem em cidades e regiões sem atendimento não podem mais esperar. “Até que tudo isso aconteça, pergunto a vocês: quem vai atender os brasileiros que não têm acesso a médico? Estou falando do agora, dos próximos meses. Estou falando da justa e inquestionável reclamação dos brasileiros por uma saúde com mais qualidade agora".

Segundo Dilma, o povo pobre que vive nas áreas mais carentes quer um médico acessível. “E nós temos que garantir esse direito humano mais primordial – que é o direito à saúde. Mesmo que podemos oferecer uma boa remuneração, mas o profissional tem liberdade de trabalhar onde quiser. Temos que admitir, honestamente, para que todos os brasileiros tenham acesso ao médico, temos que contratar”, salientou.

“Eu convido os médicos a ouvir este chamado, como presidenta do Brasil, tenho que atender os anseios de nossa população. (...)Eu acredito no interesse dos jovens médicos brasileiros pela proposta que fizemos de trabalhar nas periferias e nas regiões mais afastadas. (…) Mas se não tivermos o número suficiente de médicos brasileiros para preencher todas as áreas que precisam, nós buscaremos médicos onde estiverem os bons médicos. Esse é o compromisso do meu governo. Essa é a nossa determinação. Nos interessa interiorizar e assegurar, em cada estado, em cada cidade, em cada residência, a garantia de um atendimento médico”, afirmou Dilma e finalizou, "este governo e esta presidenta não fogem à luta. E esta é uma boa luta!".
Via Blog do Planalto/Portal Vermelho/Agência Brasil