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Terrorismo como tática política de Bolsonaro

 

(FOTO | Reprodução | TV PT).


Por Alexandre Lucas, Colunista 

A fabricação do medo, através da mentira, da intimidação e da violência tem sido a tática política de Bolsonaro nas redes e nas ruas. O terrorismo eleitoral tem incitado uma onda violenta em todo o país, não são casos isolados, como alguns tentar impor, mas compõe uma política bem orquestrada, a qual se utiliza da ciência para ganhar capilaridade e potência segredada nas redes sociais e que tomar as ruas,  a partir das poderosas estruturas religiosas que tem conexões nos mais diversos segmentos sociais e com forte ligação com as camaradas populares.

A violência bolsonarista já tem demonstrado os seus resultados: Mortes, agressões físicas e a demonização da esquerda, dos movimentos sociais e até mesmo dos ensinamentos cristãos, isso mesmo, pastores a serviço do anticristianismo. As Marchas para Jesus serviram como palanques para Bolsonaro, espaços das pautas antidemocráticas e de favorecimento do lema usado pelo fascismo à brasileira “Deus, Pátria e Família”, expressão usada pelos integralistas brasileiros (fascistas do Brasil). Por outro lado, cresce, os   diversos setores religiosos que fazem barreira ao discurso do ódio e da violência que se entranhou em diversas igrejas. Pastores e padres progressistas se unem em defesa da democracia.

Essa eleição é marcada por posições antagônicas bem definidas que colocam em risco a própria democracia no país. Não é uma eleição qualquer. Precisamos agir e tomar cuidado a todo instante, os estopim como Roberto Jefferson já estão sendo incendiados  há um bom tempo, basta lembrar o crescimento de armas  de fogo e munição no Brasil, após Bolsoanaro e os assassinatos e agressões de ordem política praticadas pelos apoiadores do atual presidente. 

O Partido Comunista do Brasil – PCdoB saiu bem antes das eleições defendendo uma frente ampla para além das esquerdas que conseguisse aglutinar os setores progressistas e democráticos no país em torno de uma tática única e central: derrotar o bolsonarismo nestas eleições. A posição do PCdoB se apresentou como acertada. A estrutura e os apoios políticos de uma campanha é condição objetiva na correlação de forças para ganhar a disputa eleitoral. É a somatória de votos que ganha uma eleição e não necessariamente as boas ideias. Isolados não temos condições de ter incidência política nas grandes discussões nacionais.

A vitória de Lula é capaz de reconstruir a perspectiva de um projeto nacional desenvolvimentista. É preciso insistir nesta vitória. O projeto representado por Bolsonaro não será derrotado do dia para a noite, muito menos  no dia 30 de outubro, ainda teremos uma intensa batalha, para garantir a governabilidade e os mecanismos de gestão democrática e participação popular, numa conjuntura adversa,  em que o inimigo tem musculatura e resistência.    

Falta menos de uma semana, pouco tempo, a frente ampla está nas ruas e nas redes, o inimigo está bem vivo e longe de dar descanso, ainda é hora de conquistar os indecisos, reduzir as abstenções e de dividir o lado de lá.  O terrorismo eleitoral não vai cessar, a tendência é ampliar. Os bolsonaristas nos querem fora das ruas e das redes, é preciso desobedecer. A tática das redes vai ser ampliar a nossa visibilidade, curtir, comentar, compartilhar tudo em defesa da nossa candidatura, não vamos trabalhar para a direita! Nossas bandeiras, toalhas, adesivos e cartazes devem tomar as ruas na guerra cultural contra o fascismo. Ainda temos como lutar!