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Diretor da Globo é afastado após denúncias de racismo


 
Vinicius Coimbra. (FOTO/ Reprodução).


Na manhã desta quinta-feira (17), a jornalista Carla Bittencourt, do site Notícias da TV, revelou que a Globo afastou Vinicius Coimbra da direção da próxima novela das seis, Mar do Sertão, em razão das investigações de denúncias por segregação do elenco negro nos bastidores de ‘Nos Tempos do Imperador’. Coimbra foi substituído por Allan Fiterman.

A emissora oficializou a decisão na última terça-feira (15), em resposta à denúncia foi realizada pelas atrizes Roberta Rodrigues, Cinnara Leal e Dani Ornellas. De acordo com as informações do Notícias da TV, as atrizes alegaram falas preconceituosas vindas do diretor e de sua equipe. Elas também afirmam que em documentos, separações como ‘elenco branco’ e ‘elenco negro’ eram feitas pela equipe. Até mesmo os camarins eram separados nos estúdios da novela, conta o site.

Em janeiro, Roberta Rodrigues chegou a compartilhar em suas redes sociais uma nota de esclarecimento sobre a falta de um desfecho para sua personagem, afirmando que não foi motivada pelo fato de a atriz ter pego Covid-19: “Muitos seguidores, amigos e até alguns jornalistas tem me perguntado muito sobre meu final na novela “Nos Tempos do Imperador”.

Em respeito a todos vocês que me acompanham, e pela pessoa transparente que sempre fui, eu resolvi falar. NÃO, o que me afastou do fim novela NÃO FOI COVID-19. Eu tive Covid-19 em setembro/21 e cheguei a retornar às gravações dia 24 do mesmo mês. No dia 07 de Outubro /21 fiz teste de figurino e ensaio de dança para a personagem. Então, ao contrário do que está sendo propagado por aí, o real motivo de eu não estar na etapa final da novela tem a ver com outras questões.

Fake News é algo muito sério, então aos amigos jornalistas, que admiro demais, vale ressaltar a importância da responsabilidade de checar as informações antes de darem. Aos meus fãs e seguidores, não acreditem em tudo que leem na internet.

No demais, eu e minha assessoria estaremos sempre aqui à disposição para esclarecer qualquer coisa.Obrigada!”

Em janeiro, quando a novela foi indicada ao Prêmio APCA na categoria ‘Novela/Minissérie’, Dani Ornellas compartilhou um texto falando sobre o trabalho de pessoas negras na televisão. “ara muitas pessoas o trabalho de nós artistas da resistência dos 70 anos da Tv brasileira, os de melanina acentuada, a carne mais barata do mercado, os que sempre vão responder sim segundo vocês do mercado patriarcal do exército branco do audiovisual brasileiro. Vocês que não se dão ao trabalho de perceber nossa individualidade que nos chamam de elenco negro tentando nos coisificar, subtrair minha individualidade, estima e ancestralidade. Que passam por mim sem olhar para mim!!! Que não nos enxerga nem para o zero nem para o dez. Independente da doação diária para reviver dores dentro e fora de cena.Por tudo isso sou grata por cada pessoa que me escreve e me fala o quanto ficou emocionada vendo determinado trabalho ou cena. Esse reconhecimento alimenta minha gana de seguir”

Amparadas por um corpo jurídico, as atrizes também estão fazendo tratamento psicológico e psiquiátrico por estarem abaladas com os acontecimentos.

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Com informações da Revista Raça.

Por que a comentarista da Globo chama de burro quem não acredita nela


Manifestantes de mãos dadas esperam pela saída de Lula do sindicato na tarde desta sábado (7).
Mundo fora do alcance da Globo. (Foto: Reprodução/ RBA).


Nos últimos dias a imprensa brasileira tem mostrado sem freios nem sutileza todo seu ímpeto despótico. São atitudes que vão desde surrupiar a transmissão de uma emissora, como feito contra a TVT, e ter ainda a desfaçatez de pedir para "tirar a tarja", até um aumento descomunal no nível de agressividade contra uma figura política e, principalmente, contra seus apoiadores.

Não basta usar apenas o adjetivo e classificar como mau jornalismo. É preciso encontrar os substantivos certos. Um deles é agressão. Em um canal pretensamente noticioso, que passa horas e horas de transmissão sem entrevistar uma única fonte, um especialista ou pesquisador acadêmico, profissionais apelam a fontes anônimas para dizer que o fato de o ex-presidente Lula ter sido impedido por manifestantes de sair do sindicato tratava-se de "manobra" para que não se apresentasse à Polícia Federal no sábado. Obviamente o fato foi desmentido pelo próprio desenrolar dos acontecimentos. Não houve um "erramos" no ar, embora a acusação estivesse consumada.

TVT bate maiores canais e estuda ação por uso não autorizado de imagens 

A TVT (Televisão dos Trabalhadores), que transmite pelo canal digital 44.1 e por seu canal no YouTube, bateu recordes de audiência nos últimos quatro dias na resistência à prisão política de Lula. A TVT acionou seu departamento jurídico para avaliar processar os canais comerciais que utilizaram seu sinal sem autorização, como Globo, GloboNews, Band e Record. "Faltou ética e respeito por parte desses veículos", diz Paulo Salvador, um dos coordenadores da TVT. "Claro que temos direitos autorais. Mas estamos felizes por batermos todos os canais da velha televisão. E provamos que em tempos de internet podemos e vamos nos estabelecer como uma emissora popular"

Se a mídia tradicional estivesse realmente preocupada em apurar, talvez soubesse que, em meio à manifestação em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, muitos já falavam, antes do discurso de Lula, em não deixar o ex-presidente sair dali. Sentimento, aliás, que pouco mudou depois do discurso do ex-presidente. Eram pessoas, majoritariamente jovens, não ligadas a qualquer grupo organizado, mas também integrantes de movimentos populares e legendas partidárias que não apenas o PT, como insistiam em dizer os jornalistas convertidos em narradores.

O que em outros tempos seria uma propaganda eleitoral involuntária – afinal, dizer que todos ali eram petistas poderia demonstrar um grande poder aglutinador do partido – era na prática uma forma de simplificar e identificar o "inimigo": todos aqueles que eram contrários à prisão eram petistas obedientes ao comando de participar de uma farsa. Essa simplificação é nada mais que uma tática fascista, adotada com gosto pela mídia comercial.

A defesa enfática de dois presidentes do PT, Gleisi Hoffmann (nacional), e Luiz Marinho (em São Paulo), de que os manifestantes respeitassem a decisão de Lula, foi igualmente desprezada. Até mesmo a "loucura" (termo usado por um dirigente sindical) de Marinho, de submeter a uma "assembleia" a liberação ou não dos portões, foi ignorada.

Mas não interessava a apuração. Interessava, e sempre interessou, a tal da narrativa. E esta era a de sempre, a da criminalização. Assim, Lula era a figura que elaborava uma "estratégia" para não cumprir o mandado de prisão (diferente da decisão judicial que "recomendava" sua apresentação até 17h de sexta, dia 6).

Uma comentarista política – seja lá o que isso for – dizia: "só sendo muito ingênuo para achar que o povo está impedindo a saída de Lula do sindicato".

Só mesmo em meio a uma cultura de ódio, fomentada à exaustão por parte da imprensa, seria possível alguém chamar parte de seus telespectadores, sem rodeios, de "burros". E assim são tratados todos aqueles que pensam diferente dos desígnios dos grandes grupos. Quase todos os dias, mas de forma ainda menos sutil nas últimas horas.

Em uma coluna de jornal, outra pessoa escreve que falar de Lula como um preso político é repetir uma "estultice" e que o ex-presidente "engana" cada vez menos gente. Percebe-se, mais uma vez, o vício de tais profissionais chamarem os que pensam de forma distinta de seus empregadores de burros. Mas ela vai além e diz que Lula se comportou como "chefe de bando".

Como é que uma pessoa que apoia Lula, foi ao sindicato acompanhá-lo ou mesmo viu tudo à distância, deve se sentir quando alguém lhe diz que faz parte de um "bando"?

Ilustrar esse comportamento midiático seria tornar esse texto interminável, mas é preciso registrar ainda o incentivo explícito à violência. Atribuir a apoiadores de Lula a pecha de "vagabundos", lugar comum dos agressores de microfone ou de redes sociais, e pedir intervenção policial ou clamar por repressão desmedida é mais um sintoma do ódio de classes travestido de jornalismo.

E é outro tipo de conduta adotada todos os dias nas centenas de programas policiais em todo o país, priorizando a humilhação de pobres e pretos, e tendo como alvo com esse mesmo tratamento, às vezes, inimigos políticos.

Se o cachimbo entorta a boca, talvez tais profissionais nem sequer percebam o quanto seu trabalho cotidiano cumpre um papel anticivilizatório. A violência verbal naturalizada, decorrente da estrutura social brasileira amalgamada pelo ódio classista, adquire agora conotações políticas (e até partidárias) mais evidentes, dialogando de perto com práticas fascistas que buscam a eliminação dos contrários.

E é igualmente triste que as autoridades públicas, essas que buscam se mostrar tão ciosas aos olhos da opinião pública, fechem os olhos diante de flagrantes desrespeitos à legislação praticados em rádios e televisões em vez de destinar o mesmo tratamento rigoroso destinado a agentes públicos – afinal, seus donos e acionistas não passam de empresários detentores de concessões públicas. Essas violações, aliás, são denunciadas publicamente há décadas.

Não existe meia volta: quem estiver interessado de fato em restaurar ou construir um Estado democrático no Brasil precisa voltar seus olhos para os meios de comunicação. Eles são detentores de um oligopólio sem paralelo em qualquer país razoavelmente desenvolvido – e talvez aqui esteja a verdadeira "jabuticaba" brasileira de que tanto se fala.

Eles detonam, no dia a dia, qualquer noção de civilidade, estimulam o ódio e fazem da Constituição e das leis brasileiras letras mortas, submetidas ao seu próprio arbítrio e vontade. Não há democracia possível diante de um poder desses. (Com informações da RBA).

Verbas públicas para Globo aumentaram 63% em 2017




A grande imprensa golpista, como todos já sabem, esqueceu completamente de monitorar os gastos federais com publicidade. Durante a era Lula, a mesma imprensa passava o pente fino, todos os meses, na publicidade federal, caçando investimentos na mídia alternativa.

Cabia à Folha, em particular, este triste papel, sempre tentando produzir sensacionalismo com as migalhas que o então governo, acuado pela própria mídia, investia em alguns veículos “não-alinhados” à narrativa golpista. Chegava a ser quase engraçado. Os jornalistas descobriam que os governos Lula e Dilma tinham torrado bilhões de reais na Globo, mas a manchete era sempre para as verbas mixurucas que iam para um grupo reduzido de blogs, desde sempre estigmatizados como “pró-PT” (a mídia tucana jamais chamaria a si mesma de “mídia anti-PT”, ou mídia pró-PSDB”).

Assim que houve o golpe, a primeira medida do governo Temer foi cancelar qualquer verba de publicidade destinada à mídia alternativa. A ilegalidade não incomodou os cavalheiros do STF, nem o Ministério Público, até porque cabe a mídia alternativa o papel de fazer a crítica à meganhagem entranhada nas instituições do sistema de justiça.

Folha, Globo e Estadão publicavam e republicavam a decisão de Temer de criar uma “lista negra”: a partir de então, somente os grandes veículos passaram a receber recursos federais.
Uma pesquisa feita hoje pelo Cafezinho junto ao banco de dados da Secom, cujos dados são abertos, verificou que somente os gastos publicitários da presidência da república e dos ministérios, na Globo, sem considerar a publicidade das estatais, que permanece em sigilo, totalizaram R$ 52 milhões em 2017, um aumento de 63% sobre o ano anterior, e de 77% sobre 2015.

Os valores são líquidos, ou seja, já descontados os tributos.

Segundo especialistas ouvidos pelo blog, quando os recursos das estatais forem computados, esses números devem se multiplicar por quatro ou cinco.

Conforme anunciado oficialmente ao final do ano passado, o governo Temer decidiu cortar investimentos em áreas essenciais da saúde pública. As despesas com saneamento básico, por exemplo, deverão sofrer um corte extremamente brutal, passando de R$ 1,4 bilhão em 2017 para R$ 16,5 milhões (sic) em 2018.

Os recursos repassados às universidades, para pesquisa e tecnologia, para saúde, educação, infra-estrutura, estão sofrente cortes radicais no governo Temer.

Em se tratando da Globo, porém, dinheiro não falta.

PS: O banco de dados da Secom revela ainda que a Lide, revista de João Doria, prefeito de São Paulo, ganhou dois presentes generosos do governo federal: em junho de 2017, foram pagos R$ 61.718; em julho, mais R$ 42.594. Ambos são valores líquidos, já descontados os impostos. Esses valores correspondem exclusivamente aos gastos da presidência da república e ministérios. Não contabilizam as estatais. De maneira que, se as estatais forem contabilizadas, essas despesas podem se multiplicar por quatro ou cinco. (Por Miguel do Rosário, em O Cafezinho).

Ao lançar novo escritório de "jornalismo", os irmãos marinho brindaram com nosso dinheiro. João Dória também ganhou presentinhos do governo federal. (Foto: Reprodução/ O Cafezinho).

Leonardo Boff critica servidão dos jornalistas da globo e diz ter pena de Leilane


(Foto: Reprodução/ Brasil 247).

O teólogo e escritor Leonardo Boff destacou nesta terça-feira, 13, as manifestações e críticas que o grupo Globo tem recebido neste carnaval. Em sua página no Twitter, Boff questionou como os jornalistas das empresas da família Marinho têm suportado tanto constrangimento.

"Com é que os jornalistas homens e as jornalistas mulheres da Globo estão suportando tanto constrangimento do que se viu e ouviu no Carnaval? É duro ter que assumir a ideologia retrógrada do Grupo Globo. Tenho pena da @LeilaneNeubarth", escreveu Boff.

Ao mencionar a jornalista Leilane Neubarth, Boff se referiu ao vídeo que viralizou nas redes sociais, que mostra a jornalista saindo do sério em transmissão ao vivo, quando um grupo de sambistas canta que "vai dar PT" atrás dela. 

            


"Os símbolos dizem mais que as palavras.O que a Tuiuti mostrou em símbolos tem mais efeito do que tudo o que nós,eu e outros dissemos em artigos e em twitters contra o golpe dado contra o Brasil.É mais que indignação.É desmascaramento da atual situação vergonhosa do governo atual", disse também Leonardo Boff.

A jornalista respondeu a Boff. "Com todo respeito, @LeonardoBoff guarde sua pena para as pessoas que passam necessidade ou precisam da sua ajuda. Eu sou uma profissional realizada, uma mãe feliz e uma mulher muito amada", disse Leilane.

"Jornalismo escravizado"

Além de Leonardo Boff, o jornalista Florestan Fernandes Júnior também criticou os jornalistas da Globo na cobertura do carnaval, especialmente da apresentação da escola Paraíso do Tuiuti.


"Ninguém no estúdio da Globo se atreveu a narrar o que via. Uma cena patética e constrangedora. Durante longos minutos as imagens mostravam uma plateia vibrando com o carro alegórico que trazia em destaque um Temer Vampirizado", retrata Florestan. "Só faltou a Tuiuti mostrar os repórteres escravos dos senhores da comunicação que não têm liberdade sequer para dizer o que todos viram em cores e ao vivo", diz ele (com informações do Brasil 247).

Desfile da Tuiuti contra o golpe foi tapa na cara da Globo


Com um enredo que começou com a crítica sobre o fim da escravidão, trazendo a questão para os dias de hoje, com a falta de trabalho e a perda de direitos em decorrência do golpe, o desfile na primeira noite da Sapucaí foi um cara na tapa da Globo.

Isso porque mostrou, com transmissão ao vivo da emissora, um Michel Temer vampiro e endinheirado e um grito de 'Fora, Temer' no encerramento, além da crítica às manifestações pelo impeachment de Dilma que foram tão incentivadas pela emissora.

Confira relatos publicados no Facebook:

Por Kátia Gerab Baggio

Parabéns ao Paraíso do Tuiuti!

O samba-enredo e o desfile foram um tapa na cara das direitas brasileiras — e da Rede Globo —, com sua defesa explícita da CLT e da Previdência Social.

No enredo da Tuiuti, as precárias condições de vida dos negros e pobres, e a destruição dos direitos trabalhistas e sociais, significam o atual cativeiro social.

E o último carro foi sensacional, com os representantes do grande capital, os rentistas do mercado financeiro, os batedores de panela de verde e amarelo, os médicos que se insurgiram contra o "Mais Médicos" e o "Vampiro neoliberalista"!

Como disseram os carnavalescos, o samba-enredo e o desfile foram um "grito de resistência"!

Para mim, a escola campeã de 2018!!!

P.S.: E meus parabéns ao carnavalesco Jack Vasconcelos!


Por Pio Redondo       

A Paraíso do Tuiuti arrasou, com imensa adesão do público. Fez história, porque está tendo imensa repercussão aqui e no mundo todo.

O enredo começou questionando o fim real da escravidão, abriu o desfile com negros algemados e trouxe a crítica para os dias de hoje.

Favelas, falta de trabalho, trabalho escravo no campo e as perdas de direitos imposta pelo golpe.

Não poupou nada: Temer vampiro endinheirado, paneleiros e patos e amarelinhos manipulados pelos ricaços. Até neoliberalismo pintou.

No final, um integrante com um Fora Temer.

Ousadia pura, como nunca antes, e na tela da Globo.

O samba começa assim:

"Irmão de olho claro ou da Guiné
Qual será o seu valor? Pobre artigo de mercado
Senhor, eu não tenho a sua fé e nem tenho a sua cor
Tenho sangue avermelhado
O mesmo que escorre da ferida
Mostra que a vida se lamenta por nós dois
Mas falta em seu peito um coração
Ao me dar a escravidão e um prato de feijão com arroz".

(Com informações do Brasil 247).

Desfile da Tuiuti contra o golpe foi tapa na cara da Globo. (Foto: Reprodução/ Brasil 247).

Depois de fazer declações racistas, William Waack é demitido da rede Globo


O jornalista William Waack, que teve um vídeo vazado nas redes sociais em que aparece dando declarações racistas durante intervalo de um noticiário da Globo, foi demitido da emissora.

A informação foi divulgada em um comunicado oficial assinado pelo diretor de jornalismo, Ali Kamel.

No episódio em questão, o ex-âncora do Jornal da Globo apareceu ao lado de um comentarista, à frente da Casa Branca, em Washington (EUA), quando um carro começou a buzinar na rua.

"Está buzinando por que, seu merda do cacete?", reclama Waack. Em seguida, ele diz: "Deve ser um, com certeza, não vou nem falar de quem, eu sei quem é. Sabe o que é? Preto, né? É coisa de preto com certeza", disse.

Veja a nota:


'Em relação ao vídeo que circulou na internet a partir do dia 8 de novembro de 2017, William Waack reitera que nem ali nem em nenhum outro momento de sua vida teve o objetivo de protagonizar ofensas raciais. Repudia de forma absoluta o racismo, nunca compactuou com esse sentimento abjeto e sempre lutou por uma sociedade inclusiva e que respeite as diferenças. Pede desculpas a quem se sentiu ofendido, pois todos merecem o seu respeito. A TV GLOBO e o jornalista decidiram que o melhor caminho a seguir é o encerramento consensual do contrato de prestação de serviços que mantinham. A TV GLOBO reafirma seu repúdio ao racismo em todas as suas formas e manifestações. E reitera a excelência profissional de Waack e a imensa contribuição dele ao jornalismo da TV GLOBO e ao brasileiro. E a ele agradece os anos de colaboração'. (Com informações do Catraca Livre).

O apresentador William Waack. (Foto: Reprodução TV Globo).

New York Times faz matéria sobre caso de racismo de Waack e cita Fórum


O jornal americano The New York Times fez matéria nesta sexta-feira (10), sobre o caso do jornalista William Waack, cujo vídeo gravado fazendo comentários racistas vazou nesta semana, provocando a demissão do jornalista.

A matéria do NYT, com o título “‘It’s a Black Thing’: Offensive Quip Becomes a Rallying Cry in Brazil” (‘É coisa de Preto’: Expressão Ofensiva se Torna um Grito de União no Brasil) traz foto e link do Canal Fórum no YouTube, da Revista Fórum, que foi uma das primeiras (senão a primeira) a dar o assunto que, logo após, explodiu nas redes.

No texto, o jornal afirma que “os brasileiros negros se reapropriaram da expressão insultante ‘É coisa de Preto’, dita por um proeminente âncora de TV, para chamar a atenção para as contribuições de brasileiros de ascendência africana e também para o persistente impacto da descriminação racial no Brasil”.

A matéria descreve o caso em detalhes e diz que, logo após o vídeo começar a circular nas redes, ocorreu uma reação rápida e indignada. “Na quarta-feira a expressão ‘É Coisa de Preto’ foi parar nos trend topics do Twitter no Brasil”.

O texto lembra também que “o Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão, em 1888. Durante três séculos, cerca de quatro milhões de africanos foram levados para lá e forçados a trabalhar em campos, minas e casas particulares. Hoje, pouco mais de 50% dos brasileiros se identificam como negros ou biraciais, e muitos brasileiros dizem que há uma harmonia racial no Brasil que não existe nos Estados Unidos”.

O NYT lembra, no entanto que “os números apontam para uma realidade diferente: o Brasil é um país onde a expectativa de vida dos homens negros é consideravelmente menor do que para os brancos e onde as pessoas de ascendência africana ganham 36% menos do que os brasileiros não negros”. (Com informações do Portal Fórum).

(Reprodução/ Portal Fórum).

O crime de Dilma, para a Globo, foi ter uma visão ideológica ‘lulopetista com tempero brizolista’



No dia 31 de agosto de 2013, exatos 3 anos antes do golpe midiático/judicial/parlamentar de 2016, foi publicado um editorial no Globo afirmando que o apoio do jornal ao golpe de 64 foi um erro.

A Globo reconhece o erro mas ao mesmo tempo tenta justificá-lo: outros grandes jornais também apoiaram, havia o temor de que Jango instaurasse uma 'república sindical', 'a intervenção fora imprescindível para a manutenção da democracia', etc.

Por Pedro Breier no Cafezinho

Em um trecho o editorial afirma o seguinte:

A História não é apenas uma descrição de fatos, que se sucedem uns aos outros. Ela é o mais poderoso instrumento de que o homem dispõe para seguir com segurança rumo ao futuro: aprende-se com os erros cometidos e se enriquece ao reconhecê-los.
A Globo, no entanto, não aprendeu com os próprios erros.

Podemos dizer com segurança que a empresa da família Marinho é a grande protagonista do golpe de 2016.

Afinal, sem o seu jornalismo furiosamente antipetista e macartista (não só o jornalismo, mas também através de mensagens subliminares nos seus programas de entretenimento: na minissérie ‘Felizes Para Sempre?’, de 2015, por exemplo. há uma cena em que aparece um quadro de Che Guevara na casa luxuosa de um empreiteiro corrupto, numa clara tentativa de ligar a corrupção à esquerda, quando o perfil de empreiteiros corruptos na realidade está muito mais para eleitor de Aécio Neves); sem a sua parceria com a Lava Jato, utilizando vazamentos seletivos para manipular a opinião pública, tentar interferir na eleição de 2014 e depois derrubar o governo; sem o seu poder de assassinar reputações que intimida deputados, senadores e ministros dos tribunais superiores; e sem a convocação do exército coxinha com cobertura em tempo real das manifestações da direita o golpe não seria possível.

O editorial do Globo de hoje, o dia seguinte ao golpe de 2016, é um festival de cinismo, soberba e ameaças.

Não vem com a mentira do editorial do dia seguinte ao golpe de 1964 - Ressurge a Democracia -, mas começa ameaçando os próximos presidentes: o título é ‘Para que jamais haja outro impeachment’ e o subtítulo ‘A partir de agora, governante que desejar tomar atalhos, e não apenas no manejo do orçamento, para contornar a Carta, sabe o risco que corre’.

No final do editorial fica claro que na verdade não são os governantes que ‘contornam a Carta’ que correm o risco de serem apeados do poder:

A partir de agora, qualquer governante que pense em atalhos à margem da lei, no manejo orçamentário, precisará refletir sobre as implicações de seus atos. O mesmo vale para delírios no campo político-institucional. O fortalecimento não é apenas das cláusulas da responsabilidade fiscal, mas da Constituição como um todo, para desaconselhar de vez projetos bolivarianos como o do lulopetismo. Serve de aviso geral à nação.
O impeachment de Dilma serve para “desaconselhar de vez projetos bolivarianos como o do lulopetismo”.

Não é 'só um aviso geral à nação', mas uma ameaça aos eleitores e próximos presidentes, feita pela auto-proclamada suprema comandante do país, a Globo: ou o governo se alinha ideologicamente aos Marinho ou cedo ou tarde será derrubado.

Neste trecho, todo o cinismo da Globo:

São um feito os dois impeachments (Collor e Dilma), sem rupturas, num continente cuja trajetória é pontilhada de acidentes institucionais e autoritários, à direita e à esquerda, tendo como ligação, entre esses dois campos que se opõem, o nacionalismo, muitas vezes turbinado pelo populismo, como tem sido na tragédia do chavismo e foi na debacle do lulopetismo, com a mais grave desestabilização da economia brasileira na República.
É de notável ineditismo, na América Latina, o fato de esses incidentes institucionais no país serem contornados sem as rupturas clássicas na região.
Uma empresa que apoiou a ditadura militar chamar os governos ‘lulopetistas’ e o chavismo de autoritários é positivamente ridículo.

E afirmar que o impeachment de Dilma se deu ‘sem ruptura’ é um escárnio.

Mas, como diz Jânio de Freitas em sua coluna de hoje na Folha, ‘nenhum golpista já admitiu ser golpista’.

A Globo ainda lembra várias vezes, no editorial, a ligação de Dilma com Brizola, tripudiando, após essa vitória suja, em cima de seu mais feroz combatente. Outro trecho:

No processo contra Dilma, não há acusações de corrupção, mas crimes que têm a ver com a visão ideológica lulopetista, com o tempero brizolista da ex-presidente. Não passou despercebido que, ao se defender no Senado, Dilma Rousseff usou tática do guia Leonel Brizola: nunca responder as perguntas e falar o que quiser.
Mais uma vez fica claro que o crime de Dilma, para a Globo, foi ter uma visão ideológica ‘lulopetista com tempero brizolista’, portanto desalinhada com o que os Marinho querem para o país: neoliberalismo selvagem e a conta da crise paga pelo povo, para que sua fortuna e seus privilégios permaneçam intocados.

O cientista político Moniz Bandeira afirmou, quando recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal da Bahia, que ‘uma potência é muito mais perigosa quando está em decadência do que quando conquista o seu império’.

Com audiências minguando ano a ano - a internet e o Netflix vão acabar com a televisão como a conhecemos - e a narrativa política sendo disputada por sites progressistas, a Globo é uma potência em decadência.

E provou estar correta a frase de Moniz Bandeira, atuando decisivamente para que estejamos vivendo mais um golpe em nosso país.

Apenas 3 anos depois de afirmar que foi um erro o apoio ao golpe de 64.

Mas em algum momento a decadência será irreversível, e aí uma eventual admissão de culpa por mais um crime contra a democracia será muito pouco.


O fim do monopólio inconstitucional da Globo nas telecomunicações virá, de um jeito ou de outro.


Ator Alexandre Nero se posiciona contra a Globo e em defesa dos funcionários


Do Portal Vervelho

O ator Alexandre Nero não tem papas na língua. Ele, após ver as diversas críticas dos internautas para com Monica Iozzi, que fez críticas em seu Twitter às pessoas que apenas se baseiam no “Jornal Nacional” para obter informação, resolveu desabafar. 

Em seu perfil, ele explicou que, não é porque são funcionários da emissora que devem concordar com tudo o que ela faz, e explicou que os contratados podem sim se manifestar contra a postura do canal. Ele publicou a foto de uma crítica em seu Facebook.

É tão difícil entender que a Globo tem o seu posicionamento político e os seus funcionários podem ter outro? Que não somos um bando de alunos colegiais onde todos fazem o que o “bedel” manda? Que ali também tem gente foda?”, perguntou ele.

Não sejam babacas vcs também em alimentar o ódio. Diversos artistas da Globo se posicionando claramente de maneira oposta à emissora, colocando seus empregos e sua segurança pessoal e de sua família, e ainda assim, existe esse discursinho patético”, disse.

Não pode! Respeita os caras!!!”.

Na semana passada (dia 16), após receber o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), que segundo o ator, é o "principal e mais respeitado prêmio de arte do país, Alexandre Nero publicou uma mensagem nas suas redes sociais.

Leia a íntegra abaixo:

Ontem [15], ao receber o APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), principal e mais respeitado prêmio de arte do país (desculpe a ausência de modéstia, mas tem vezes que o "beijinho no ombro" tem que vir em forma de cruzado no queixo para os haters rsrs)....

Como dizia, ontem estava pensando em apenas agradecer aos próximos e não criar nenhum bafafá nesse momento propício para os "doentes políticos", mas achei que, apesar da minha preguiça de ficar batendo palma pra maluco dançar nas redes sociais, eu deveria aproveitar o destaque e a repercussão do prêmio para falar algo que minha posição de artista privilegiado nesse momento exige.

Fui um dos últimos a receber o prêmio, e depois de quase 4 horas de premiação não quis ser ainda mais maçante com quem heroicamente ainda estava lá. Apenas agradeci aos críticos, ao João e Amora pela total liberdade de criação, à Giovanna e Tonico pela parceria, à minha companheira Karen pelo apoio e ao meu filho, por chorar menos do que podia...mas prometi que postaria o que eu iria dizer aqui nas redes sociais. Então conforme prometido, aí está, na íntegra.

Pra que serve um ator?

"Em A Regra do Jogo, eu interpretava um ex-vereador, que se aproveitava de uma ong de fachada para tirar proveito próprio. Eu o denominei um "anti-vilão" (um vilão - que eventualmente fazia coisas boas).

Romero Romulo, o nome do tal, flertava com a hipocrisia, a corrupção, menosprezava leis, ética, o respeito, o afeto, e com isso se aproveitava dos bem intencionados.

No decorrer desse trabalho fui perguntado muitas vezes sobre política, e via sempre uma tendência em colocar em minhas palavras que eu me inspirei nesse ou naquele político. Eu dizia que minha construção não era inspirado em ninguém especificamente, e sim no ser humano. "Romero era eu, vc, todos nós".

sem surpresa alguma, por essa declaração, fui agredido por alguns nas redes sociais (função principal de uma rede social). Me acusavam de ser um irresponsável, pq meu personagem "era de esquerda e pilantra", afirmavam eles. Primeiro digo que meu personagem não era de esquerda, ele fingia ser de esquerda, e mesmo se fosse de esquerda, pq a indignação dos agressores? Na direita não existisse pilantra? Ah tá!!!

Pois bem, a extrema direita, reacionários no último grau partiram pra cima babando de raiva e todos os ódios possíveis. Os "corajosos da internet" rsrs. E são muitos. Acreditem!!

Minha maior preocupação nessa "besta polarização" do momento onde PT, PSDB, PMDB brigam entre si, os malucos dos "mitos", "cianos", "faias" e afins correm por fora e cada vez mais estão ganhando força. Depois de muito ler babaquices do tipo "bicha, maconheiro, vagabundo, vendido", ou agressões ferozes "tem que morrer, "vou te matar" e por aí vai, um comentário me chamou atenção:

"PARE DE FALAR DE POLÍTICA! Vc é só um ator!" , e depois me pergunta com desprezo:

"Pra que serve um ator mesmo?"

minha resposta:

Sinto desapontá-lo , mas nao existe uma resposta rápida, suscita, única e verdadeira. Respostas essas, que vc deve estar acostumado , pois o ensinaram o que é certo e errado, preto e branco, homem e mulher, alto ou baixo, bonito e feio. Separar e não unir.

As respostas pra vcs (reacionários, fascistas, agressores, covardes, bunda moles, ou burros) , precisam ser exatas, pois se tiver dúvidas vcs teriam que pensar, fora da caixa que vc se enquadra, e isso ninguém lhe ensinou. Vcs não compreendem nada que não seja lógico, matemático. É como querer explicar:
Pra que serve um poema.

Nao dá! Como disse Leminski, "querer explicar pra que serve a poesia, é querer que se explique um "'orgasmo ou um gol do Zico.'" (Eu citando Leminski para um reacionário. Parece piada rs).

Por isso toda essa sua agressividade e desdém me fez crer que vc tem medo do ator. O desconhecido dá medo. Medo esse que vc tenta encobrir e fingir que é ódio. Não é! É só medo mesmo! Cagaço! E é bom que tenha mesmo, pq o trabalho do ator no cinema, no teatro, na rua, na tv , e agora também na internet, reflete como um espelho da sociedade, e não como vc quer que seja, uma janela, onde vc vê os outros e confortavelmente sentado em seu sofá apontando dedos.

Por isso meu caro, você, que odeia esse mundo laico, plural, multigênero, democraticamente caótico, onde o invisível pode ser visto, o indizível dito, é bom que nos difame e menospreze mesmo, espalhe que usamos as leis de incentivo à cultura feito criminosos, pois somos aproveitadores do dinheiro público, que não passamos apenas de rostinhos bonitos na tv, que não pensamos em nada que não seja em dentes brancos, que somos a favor desse ou daquele político pq somos sustentados por ele. Isso mesmo. Afaste os patrocinadores e repudie o público de nossos espetáculos. Grite:

"-Não dê pipoca aos atores".

"-Mantenha-se longe da jaula deles".

"-Cuidado com os atores". E é bom que tenha medo mesmo, pq dentre muitas coisas lúdicas, divertidas e/ou plantar uma bananeira e cair de bunda no chão, eu, ali, sou vc também. Eu sou seu espelho. Entre uma pirueta e outra podemos mostrar para o mundo quem é vc. Nós podemos te desvendar, e pode apostar, vc não vai gostar nada do que vai ver nesse espelho."

A Globo acha bonito romantizar estupro? por Nathalí Macedo*


Do DCM

Eis a verdade que talvez doa (muito) em quem cresceu ouvindo a voz irritante de Faustão aos domingos: A globo erra mesmo quando tenta acertar – se é que tenta.


Pelas notícias – cada vez mais esdrúxulas – nas timelines da vida, tenho notado, há algum tempo, um latente desespero da emissora. Outro dia, lésbicas se beijaram no horário nobre, sob os reclames da intragável família tradicional brasileira: “Como vou explicar isso aos meus filhos?

Sem noção: repulsa nas redes sociais.
Vez ou outra, eles tentam nos comprar: Uma cena gay aqui, uma tentativa de abordagem do racismo ali – e sempre fazem besteira (vide a abordagem bizarra do HIV na Malhação ou a intragável novela – ou minissérie, confesso que não sei bem – Sexo & as negas).

Às vezes me parece que a emissora finalmente entendeu que o cerco está se fechando. As pessoas estão se politizando. A popularização da internet abriu milhares de outras possibilidades, o machismo e o racismo estão sendo problematizados como nunca antes, e a audiência da maior emissora brasileira só despenca.

Vamos colocar um beijo gay no ar”, eles pensam. “Vamos colocar a Fernanda Montenegro pra viver uma lésbica.”

Não funciona, porque a essência de cada programa continua tendenciosa, burra, vazia, e, por que não dizer, canalha.

Desta vez passaram dos limites. Televisionaram o que deveria ser uma cena de ‘sedução’, mas foi, claramente, um estupro – mais uma vez a romantização da violência adentrando a casa dos brasileiros que o permitem. Mais uma vez, tentam naturalizar um crime repugnante – como se a cultura do estupro já não fosse suficientemente devastadora.

A indignação dos telespectadores foi quase inexpressiva – mas o que esperar dos telespectadores da Globo?

Quase nada perto do choque quando duas mulheres se beijaram no horário nobre. A intragável família tradicional brasileira não consegue explicar aos filhos que duas pessoas do mesmo sexo podem se apaixonar, mas deixa que uma cena de estupro adentre suas casas sem a menor cerimônia ou estranhamento.

Convenciona-se, do jeito mais nojento possível, que um estupro não é tão grave assim se estiver envolto por uma proposital atmosfera de sedução. Fortalece-se a ideia de que talvez a vítima quisesse, talvez ela estivesse envolvida, talvez o estuprador fosse um galã global – e, na já terrível vida real, a culpabiliação da vítima persiste, motivada pela alienação de massas que a rede globo insiste em promover.

Mães apontam armas para seus filhos no horário nobre, velhinhos são assassinados em plena novela das oito, mulheres são estupradas por um garanhão sedutor no maior estilo Christian Gray e quase ninguém se indigna – eis a razão pela qual este e outros lixos televisivos permanecem vivos.

Desligue a TV e descubra que há um mundo de entretenimento sadio pronto para ser descoberto – boas produções cinematográficas, música independente de primeira, peças teatrais a preços populares, livros incríveis prontos para serem descobertos.

A TV aberta só se afoga na própria lama. Absolutamente nada parece estar a salvo no mar de lodo da programação global. Não há esperança: a plimplim é um poço de racismo, hipocrisia, alienação e machismo romantizado.

E isso sim é que é difícil de explicar aos nossos filhos.

* Colunista, autora do livro "As Mulheres que Possuo", feminista, poetisa, aspirante a advogada e editora do portal Ingênua. Canta blues nas horas vagas.