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José Guimarães subestima “ameaça” de Eunício Oliveira



Eunício ao lodo do vice-presidente Michel Temer
durante evento em Brasília.
Foto: Valter Campanato/ABR.
O deputado federal José Guimarães (PT) subestimou ontem a “ameaça” do senador Eunício Oliveira de levar à direção nacional do PMDB o impasse sobre a aliança governista no Ceará. Isso porque, segundo o deputado, rumos da união entre Planalto e peemedebistas serão discutidas diretamente com o líder maior da legenda, o vice-presidente Michel Temer.

A aliança é tratada nacionalmente. Claro que eles (grupo de Eunício) têm peso, mas aliança com o PMDB quem trata é o Temer, e se depender de mim vai manter”, disse Guimarães. A declaração foi feita ao O POVO antes de jantar previsto entre Eunício Oliveira, a presidente Dilma Rousseff (PT) e lideranças do PMDB no Congresso.

Entre outros assuntos, o encontro teria como pauta recentes manifestações do próprio Guimarães, que declarou publicamente - em encontro político em Sobral, na região Norte do Estado - intenção do PT cearense em apoiar candidato lançado por Cid Gomes (Pros). “O Lula me disse que a Dilma deve ser grata e apoiar o Cid”, disse o deputado.

A postura foi interpretada como sinal de rompimento por Eunício, pré-candidato ao Governo. Segundo ele, a postura de Guimarães significa Rousseff e o PT “não precisam do PMDB” para as eleições de outubro. “Tudo bem. Tem tanta gente querendo o PMDB...”, emendou.

“Prioridade é aliança”

Apesar do impasse, José Guimarães afirma que a prioridade do PT no Ceará ainda é manter aliança com o Pros e PMDB na sucessão de Cid.

O PT não tem objeção a nenhuma candidatura, nem uma (candidatura) interna do partido, se fosse o caso. Se o governador escolher Eunício como o seu candidato, nós o abraçaremos de corpo e alma na mesma hora”, diz. O deputado não esconde, no entanto, sua preferência pelo candidato de Cid no caso de um rompimento da base aliada do Estado. “Acho pouco provável um rompimento com Cid”, avalia.

Colocando “panos quentes” sobre a discussão da sucessão de Cid, o parlamentar afirma não existirem tensionamentos na base aliada no Estado, apenas “futrica política”. “O que precisamos ter é maturidade para não gerar uma crise na divergência”.

Opinião pessoal

Por outro lado, o presidente do PT em Fortaleza, Elmano de Freitas, avalia que posição pelo apoio ao candidato do Pros é “opinião pessoal” de Guimarães, que não deve ser confundida com posição dos petistas no Estado. “O próprio Guimarães só tem maioria com apoio do Ilário Marques e José Aírton. Tudo ainda pode mudar até abril”.

Procurado, Eunício disse -através de sua assessoria de imprensa - que não iria comentar as declarações de Guimarães.


Via O Povo

Pronatec terá 8 milhões de matrículas até o fim do ano, afirma Dilma



Dilma Rousseff. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil.
A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (3) que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec) já conta com 5,7 milhões de matrículas, das quais 4 milhões feitas nos cursos de qualificação profissional e 1,7 milhão, nos cursos técnicos. “Até o final do ano, vamos chegar aos 8 milhões de matrículas que tínhamos nos comprometido quando lançamos esse programa”, disse.

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma informou que 60% das matrículas do Pronatec foram feitas por jovens com idade entre 17 e 29 anos, o que, segundo ela, mostra que eles veem no programa a oportunidade de melhorar a formação e conseguir um bom emprego. “[Isso] também é ótimo para o Brasil, que precisa, cada vez mais, de técnicos e de trabalhadores qualificados, para aumentar a produtividade nas nossas empresas e a competitividade da economia brasileira”, acrescentou. Ela destacou que, em 2013, os cursos do Pronatec podiam ser encontrados em 3.200 municípios e que, este ano, chegarão a 4.260 cidades.

Dilma explicou que o Pronatec oferece cursos técnicos que podem durar até dois anos, e cursos de qualificação com duração menor, de até quatro meses. Os cursos técnicos são oferecidos para quem está fazendo ou já terminou o Ensino Médio, disse. “Até o final de 2014, estarão em funcionamento mais 208 escolas técnicas federais. Já no início de março, teremos, em funcionamento, mais 151 escolas técnicas”, acrescentou. A presidente informou que o governo fez parceria com o Sistema S, como o Senai e o Senac, para a formação de técnicos nas mais variadas áreas.

Nos cursos de qualificação profissional, mais de 4 milhões de trabalhadores fizeram a matrícula para melhorar a capacitação, dos quais 900 mil eram beneficiários do Programa Brasil sem Miséria. “Esse esforço tem sido especialmente importante para a indústria”, disse. Com o Pronatec, o governo oferece mais de 300 mil vagas em cursos em setores estratégicos, como petróleo e gás, tecnologia da informação, construção civil, energias renováveis, entre outros.

A presidenta Dilma também lembrou que, em março, serão abertas as inscrições para o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec), que seleciona jovens e adultos que já concluíram o ensino médio para as vagas dos cursos técnicos do Pronatec.



Via Agência Brasil

Mercadante é tido como certo na Casa Civil a partir de fevereiro



Mercadante ganhou força com Dilma após as manifestações
de junho, e Gleisi vai para eleições no Paraná.
Foi dada a largada para a tão falada reforma ministerial. Apesar de não ter sido confirmado oficialmente, já é dado como certo entre os assessores do Palácio do Planalto que o ministro Aloizio Mercadante, da Educação, passará a ocupar a Casa Civil a partir de fevereiro em substituição a Gleisi Hoffmann. A formalização do nome de Mercadante, contudo, só será feita depois da viagem que a presidenta Dilma Rousseff fará ao exterior nos próximos dias, quando participará de eventos na Suíça e em Cuba.

A consolidação do nome de Mercadante foi feita em reunião que contou com a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ex-ministro de Comunicação do governo Lula, Franklin Martins, e do chefe de gabinete de Dilma, Giles Azevedo. Demonstrando que a sintonia entre os dois continua, Lula chegou ao Palácio da Alvorada para a reunião, posou para fotos com Dilma e discutiu, no encontro, as alianças regionais a serem firmadas daqui por diante.

No final da tarde, no Palácio do Planalto, o porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, afirmou que a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula trataram sobre conjuntura política, Copa do Mundo e educação. O porta-voz não quis falar sobre a reforma ministerial e disse que as mudanças a serem feitas só serão anunciadas oficialmente após o retorno da viagem da presidenta.

Na reunião no Alvorada surgiram questões como as coligações do PT com o PMDB nos estados, os locais onde essas alianças apresentam mais fragilidades ou serão rompidas – como no Rio de Janeiro – e costuras políticas do xadrez eleitoral para as próximas eleições, como a candidatura própria do PSB, que tem à frente o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (com a parceria da ex-ministra Marina Silva), e a situação dos aliados nos estados que possuem governadores da legenda de Campos.


Na prática, sabe-se que a saída dos demais ministros poderá demorar mais um pouco para ser consolidada. A mudança na Casa Civil foi antecipada diante de pedidos feitos pela própria Gleisi Hoffmann no final do ano para retornar ao Senado o quanto antes e, assim, dar início às articulações para o seu palanque no Paraná, onde será candidata ao governo estadual.

Três nomes
Conforme as especulações feitas ao longo da tarde, outros três nomes estão cotados para serem indicados como novos ministros. O atual secretário-executivo do Ministério da Educação, José Henrique Paim, passaria a ser o titular da pasta, em substituição a Mercadante. O secretário de Saúde de São Bernardo (SP), Arthur Chioro, substituiria Alexandre Padilha no Ministério da Saúde, com a saída do titular para disputar o governo de São Paulo pelo PT.

Já o filho do ex-vice-presidente da República José de Alencar, Josué Gomes da Silva. Josué Silva, caso seja confirmado, ocupará o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, no lugar de Fernando Pimentel, que vai disputar eleição em Minas Gerais.

A ida de Mercadante para a Casa Civil, que já vinha sendo esperada dentro do governo desde julho passado, é vista como uma mudança na condução dos trabalhos da pasta, que passará a ter uma atuação mais política do que técnica, ao contrário do que vinha acontecendo com Gleisi. 

Desde as manifestações populares observadas em junho, Mercadante assumiu a função de articulador político do governo, passando a tomar a frente nas reuniões e nos encontros da presidenta junto aos setores da população chamados para conversar com o Executivo e apresentar suas demandas.

Ao longo desse período, Mercadante também acumulou a antipatia de setores do governo que não gostaram da sua postura, por considerarem que ele estaria atropelando outros ministros como a própria Gleisi Hoffmann e a ministra da Articulação Institucional, Ideli Salvatti.

Simpatia de parlamentares

Por outro lado, muitos dos parlamentares ouvidos nos últimos seis meses creditaram ao ministro da Educação alguns ganhos obtidos pelo governo, devido à sua capacidade de atuar como bombeiro em meio às divergências entre Congresso e Planalto e por realizar um trabalho político de articulação entre os vários partidos nos estados. Ex-senador e ex-líder do governo no Congresso, o ministro costuma transitar bem pelo Legislativo, sobretudo entre as lideranças partidárias.

Mas a reforma ministerial passa por outros nomes que ainda estão sendo discutidos. Ainda não se sabe, por exemplo, se o ministério da Integração Nacional, que já pertenceu ao PMDB e nos últimos anos era ocupado pelo PSB – até a saída da legenda do governo – voltará para os peemedebistas ou passará a ser ocupada pelo Pros, partido para onde migraram os irmãos Ciro e Cid Gomes, do Ceará, aliados do governo.

Os peemedebistas insistem para que o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) venha a ser um dos contemplados, mas ainda não se sabe qual a pasta que ele conduzirá. Também não se sabe se Ciro Gomes será indicado para ocupar um dos ministérios ou se ficará sem cargo no governo, para atuar de forma mais livre na campanha e, assim, atuar como mais um articulador pela reeleição de Dilma no Nordeste.

Peemedebistas

Outra questão a ser acertada é se o governo vai mesmo ceder às pressões feitas nos últimos dias pelo PMDB e ampliar o número de integrantes do partido dentro do primeiro escalão – o que também exigirá boa parte de remanejamento de cargos e mais habilidade política do que nunca, num período em que o que está em jogo é a eleição presidencial deste ano.

Via Rede Brasil Atual 

Análise da III Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial



Reproduzimos abaixo excelente análise do Douglas Belchior em seu blog sobre as ações anunciadas e a ser tomada pela presidente Dilma Rousseff no que tange a política de cotas para negros.

Com o título “Dilma, racismo e a força das palavras”, Belchior analise as propostas da presidenta durante a abertura, nesta terça-feira, 05, da III Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial. 

Vamos ao Artigo

A presidenta Dilma Rousseff abriu nesta terça feira (5/11) a 3ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial. O encontro reúne, até quinta-feira (7), 1.400 representantes de todos os estados e do Distrito Federal para debater as políticas de enfrentamento ao racismo e de promoção da igualdade. A presidenta anunciou, entre outras iniciativas, o envio ao Congresso Nacional do projeto de lei, em caráter de urgência constitucional, que destina 20% das vagas em concursos públicos federais para negros: “Nós queremos, com essa medida, iniciar a mudança na composição racial dos servidores da administração pública federal, tornando-a representativa da composição da população brasileira”.

A presidenta foi interrompida diversas vezes pelas palmas do plenário e ao final de seu discurso foi delirantemente ovacionada pelos mais de mil delegados da Conferência. Nenhuma novidade, afinal a maioria dos representantes da sociedade civil são partícipes ou simpatizantes de estruturas partidárias, sindicais ou governamentais ligadas ao PT, PCdoB, partidos e governos aliados.

Bem assessorada, Dilma escolheu as palavras certas para dizer e muito embora não tenha anunciado nada de estruturalmente significativo para o combate ao racismo ou à promoção de uma reparação de fato, apresentou uma pauta que segue o ritmo das políticas compensatórias características do governo petista. Mas há de se respeitar afinal, em uma sociedade marcadamente racista como a nossa, mesmo políticas superficiais no tocante à igualdade racial provocam grande reação conservadora, o que acaba por emprestar uma roupa mais “radical” à iniciativa.

Mais que as propostas anunciadas, duas declarações da presidenta me chamaram a atenção: quando disse que “A sociedade brasileira tem que arcar com as consequências do longo período escravocrata” e quando disse que o governo apoiará o Plano Juventude Viva no sentido de combater “o que vem sendo classificado de genocídio da juventude negra.”

As palavras tem poder, presidenta! Arcar com as consequências da escravidão requer de seu governo – e dos futuros, posturas que nenhum outro teve coragem ou interesse em promover. Um bom início de conversa tem relação com sua segunda afirmação: reconhecer o genocídio da juventude negra como ação promovida pelo estado brasileiro. E combatê-lo de fato. O que é bem diferente de dizer que os assassinatos assim “vêm sendo classificado”. E você Dilma, como você enquanto presidenta classifica o assassinato de centenas de jovens negros pelas polícias e milícias em todo país?

Arcar com as consequências da escravidão passa por reordenar as forças produtivas e econômicas do país. Passa, por exemplo, por inverter a lógica da posse da terra e garantir a titulação dos territórios indígenas e quilombolas. Passa por efetivar a tão protelada reforma agrária ou, em outras palavras, acabar com a força do agronegócio e investir em uma agricultura familiar e socialmente comprometida.

E poderíamos seguir: E quanto aos bancos e seus lucros exorbitantes? E quanto ao setor empresarial privado e seu poder de mando? E quanto aos meios de comunicação? E quanto às mega construtoras e às corporações internacionais? E quanto à taxação das grandes fortunas? E quanto à qualidade da escola pública brasileira, em todos os níveis, à aplicação da Lei 10639 e o acesso às universidades de ponta? E quanto ao modelo de segurança pública?

Arcar com as consequências da escravidão, presidenta, significa colocar xeque os pilares de sustentação do modelo econômico vigente, tudo que o cerca e o alimenta. Mas você está certa. A sociedade brasileira nos deve isso. Como você pensa em começar quitar essa dívida?

A grande responsabilidade das delegações e de seus grupos políticos nessa conferência é fundamentalmente cobrar do estado a atenção e a importância que o tema merece. Serão capazes de abstrair de seus compromissos políticos partidários, cobrar e denunciar o “seu governo” e o Estado? É o que veremos!


Via Negro Belchior


Luizianne fica no PT, diz Rui Falcão




Luizianne estará no mesmo palanque que Cid em
prol da campanha de Dilma
Inimigos desde a eleição municipal do ano passado, a ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), e o governador Cid Gomes (ex-PSB), estarão juntos no palanque cearense de Dilma Rousseff em 2014. Segundo nota do PT nacional divulgada ontem, a ex-prefeita e atual presidente do PT no Ceará reafirmou empenho na campanha pela reeleição de Dilma Rousseff e no fortalecimento do partido no Estado. Cid, por sua vez, deverá anunciar hoje sua ida para o recém-criado Pros, que já promete estar com Dilma em 2014.

A nota do PT foi divulgada após reunião de Luizianne com o presidente nacional do partido, Rui Falcão, ontem à tarde, em São Paulo. Depois da conversa com Falcão, Luizianne reuniria-se, também na capital paulista, com Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, que a convidou a ingressar na legenda com a promessa de ser candidata ao governo estadual.

A reunião de ontem seria para reforçar o convite, segundo o ex-deputado Sérgio Novais. Com o resultado da reunião entre Rui Falcão e Luizianne, o convite do PSB foi definitivamente descartado pela ex-prefeita. O prazo para a filiação de políticos que disputarão eleição em 2014 termina no dia 5 de outubro.

A conversa de Luizianne com Campos estava marcada para as 21h de ontem. Também participariam Sérgio Novais, que assumirá a presidência do PSB no Ceará com a saída de Cid Gomes do posto e do partido, o presidente do PSB de São Paulo, Márcio França, e o membro da Executiva Nacional Josué Freitas. Até o fechamento desta página, a reunião não tinha começado.

Segundo informações do O Povo a assessoria de imprensa do PT no Ceará informou que Luizianne não quer falar de eleição por enquanto. A assessoria do PT nacional, por sua vez, disse que o partido não divulgaria outras informações além das que estão na nota oficial.

Via O Povo

Artigo escrito por FHC revela o seu próprio cinismo




O ex-presidente e sociólogo Fernando Henrique Cardoso escreveu artigo e publicado no Estadão. Intitulado de “Cartas na Mesa”, o artigo revela o cinismo, a hipocrisia e a audácia de um político que não cansa de envergonhar a classe de sociólogos e, com raras exceções, de políticos partidários também.


Fora da disputa presidencial de 2014, o FHC sumiu dos holofotes e, quando aparece demonstra que o cinismo é , não sem razão, a sua principal característica. 

Artigo escrito por FHC e publicado no Estadão demostra
o seu próprio cinismo
Vejam o que disse: “... Em vez de preparar o Brasil para um futuro mais eficiente e decente, com regras claras e competitivas que incentivassem a produtividade, o "modelo" retrocedeu ao clientelismo, ao protecionismo governamental e à ingerência crescente do poder político na vida das pessoas e das empresas. E não apenas graças a características pessoais da presidenta: a visão petista descrê da sociedade civil, atrela-a ao governo e ao partido, e transforma o Estado na mola exclusiva da economia. Pior e inevitável, a corrupção, independentemente dos desejos de quem esteja no ápice, vem junto. Tal sistema não é novo, foi coroado lá atrás, ainda no primeiro mandato de Lula, quando se armou o mensalão. Também neste caso há responsáveis políticos e nem todos estão na lista dos condenados pelo Supremo”.

Parece que o FHC gosta de usar bem da hipocrisia, do cinismo em larga escala. Devo lembra-lo que nos seus dois mandatos, o Brasil teve a pior média de crescimento da economia. Durante o período que o Brasil esteve sob o comanda tucano, esse setor cresceu irrisoriamente 2,4%. Dados que inclusive supera a taxa média da chamada década perdida, nos anos 80, que girou em torno de 3,2%.

Não se pode esquecer, embora ele faça questão de não mencionar que na década tucana, o patrimônio público representado pelas grandes estatais foi liquidado na bacia das almas. Teoricamente, tal operação objetivava diminuir a dívida pública, ao passo que serviria para atrair capitais. Na prática testemunhou-se uma avalanche na dívida pública, haja vista um crescimento vertiginoso desta.  De R$ 60 bilhões, a dívida interna pulou para R$ 630 bilhões, enquanto a dívida externa teve seu valor dobrado.

Se não bastasse isso, a tucanada, no comando deste país foi a que mais se utilizou das ferramentas midiáticas, seja para apoiá-los durante os processos eleitorais, seja na famosa “operação abafa”, o que impedia as apurações dos casos de corrupção em seu governo. Quem não se lembra que um dos primeiros atos do FHC para agradecer os votos obtidos foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como finalidade combater a corrupção?

É FHC, você faz questão de esquecer. O povo, e esse humilde professor e blogueiro não.

Quem não se lembra que os dois processos eleitorais dele, o de 1994 e o de 1998 foi marcado pelo, ao menos foi levantado dados de um caixa-dois, onde  na primeira campanha  algo em torno de R$ 5 milhões não apareceram nas prestações de conta entregues ao Tribunal Superior Eleitoral?  Quem já esqueceu, no ano de 1996, do engavetamento da CPI dos bancos?

E as privatizações da Telebrás e da vale do rio doce? Alguém lembra? Ah, FHC. Não paremos por aqui. 

Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas do então Ministro das Comunicações, Luiz Carlos Mendonça de Barros e o presidente do BNDES, André Lara Resende, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende.  Mas o “chefe” não pderia ficar de fora. FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

Para finalizar, não que não tenha mais fatos, mas porque acredito que esses já são dados suficientes para que você, leitor desse blog, possa tirar sua conclusões. O golpe de mestre (mestre dos maus). A emenda da reeleição, em 1997, foi um golpe para lhe beneficiar.



"Estamos propondo um pacto pela saúde pública do país”, diz Dilma

 
 
Dilma Rousseff lançou na segunda-feira (08) o Programa Mais Médico Para o Brasil
Em seu pronunciamento, Dilma disse que dedicará o melhor de seus esforços para que os brasileiros tenham uma saúde de qualidade. Segundo ela, o objetivo do pacto não é apenas trazer médico do exterior, mas levar mais saúde para o interior do Brasil e para a periferia das grandes cidades. “Esse pacto não só visa trazer médicos, mas sim, levar mais saúde para o interior do Brasil, levar mais saúde para o interior das grandes cidades brasileiras, para onde se localiza a maior desigualdade”, ressaltou Dilma.

A presidenta externou que esse pacto nacional tem três grandes desafios: Construir UPAs, postos de saúde e hospitais, reformar e ampliar os que já estão em funcionamento; Garantir que essa rede de saúde funcione, com gestão e controle (ampliando o atendimento nas consultas, nos exames, nas avaliações, com estrutura e boa gestão); Suprir a rede de profissionais, com ampliação do atendimento para todos os brasileiros (contratação).
No evento foi anunciado o investimento de R$ 7,4 bilhões já contratados para construção de 818 hospitais, 601 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e de 15.977 unidades básicas; além do programa Mais Médicos, que garantirá a presença de médicos em regiões carentes, tais como os municípios do interior e as periferias das grandes cidades. Com as medidas anunciadas, o Brasil sairá de 374 mil para 600 mil médicos em 2026. “Vamos acelerar os investimentos em equipamentos e estruturas físicas, sempre com base na parceria entre os três níveis da federação”, lembrou.
Dilma falou sobre a ampliação de vagas em cursos de Medicina, mas lembra de que para formar um médico é necessário de 6 a 10 anos. Por isso, tomou medidas de contratação de profissionais da área, “um esforço imediato de suprir a falta de médicos”, disse. “Nunca é demais lembrar que como não se faz educação sem professores, esse programa trata de garantir médicos e estrutura”, ressaltou.

A presidenta disse que o pacto pela saúde, lançado pelo governo no fim de junho, vai ampliar a infraestrutura do setor e melhorar a formação dos médicos, mas, que até lá, os brasileiros que vivem em cidades e regiões sem atendimento não podem mais esperar. “Até que tudo isso aconteça, pergunto a vocês: quem vai atender os brasileiros que não têm acesso a médico? Estou falando do agora, dos próximos meses. Estou falando da justa e inquestionável reclamação dos brasileiros por uma saúde com mais qualidade agora".

Segundo Dilma, o povo pobre que vive nas áreas mais carentes quer um médico acessível. “E nós temos que garantir esse direito humano mais primordial – que é o direito à saúde. Mesmo que podemos oferecer uma boa remuneração, mas o profissional tem liberdade de trabalhar onde quiser. Temos que admitir, honestamente, para que todos os brasileiros tenham acesso ao médico, temos que contratar”, salientou.

“Eu convido os médicos a ouvir este chamado, como presidenta do Brasil, tenho que atender os anseios de nossa população. (...)Eu acredito no interesse dos jovens médicos brasileiros pela proposta que fizemos de trabalhar nas periferias e nas regiões mais afastadas. (…) Mas se não tivermos o número suficiente de médicos brasileiros para preencher todas as áreas que precisam, nós buscaremos médicos onde estiverem os bons médicos. Esse é o compromisso do meu governo. Essa é a nossa determinação. Nos interessa interiorizar e assegurar, em cada estado, em cada cidade, em cada residência, a garantia de um atendimento médico”, afirmou Dilma e finalizou, "este governo e esta presidenta não fogem à luta. E esta é uma boa luta!".
Via Blog do Planalto/Portal Vermelho/Agência Brasil
 

 


Lula: Reeleição de Dilma é prioridade, mas o PT pode abrir mão de candidaturas nos estados em favor do PMDB



Eunício Oliveira conta com articulação nacional para ter
apoio do PT, caso seja candidato no Ceará
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o PT deve ter a reeleição de Dilma Rousseff como prioridade em 2014 e, por isso, o partido pode abrir mão de candidaturas a governador para apoiar chapas do PMDB - principal aliado dos petistas no Governo Federal.

Em entrevista ao jornal Valor Econômico, Lula afirmou que o partido deverá fazer concessões a outras siglas para garantir uma aliança forte para Dilma. “Nós temos que ter sempre como prioridade o projeto nacional. Ou seja: a primeira coisa é a eleição da Dilma. Não podemos truncar nossa aliança com o PMDB”, disse Lula.

A estratégia pode ter reflexos no Ceará, onde o presidente estadual peemedebista, o senador Eunício Oliveira, é possível candidato ao Governo do Estado. A eventual candidatura ameaça a base do governador Cid Gomes (PSB), que tem PT e PMDB como principais aliados. Os acordos dependem dos rumos de Eduardo Campos (PSB), que estuda entrar na disputa presidencial. Se Campos abrir mão do projeto, o PT pode ter de apoiar candidatos do PSB em alguns estados. O Ceará pode ser um deles.

Lula deu sinais, todavia, de que o PT deve manter candidaturas em estados onde o PMDB também tem projetos eleitorais, como Rio de Janeiro e São Paulo. No Ceará, por outro lado, não há perspectiva de candidato próprio do PT.

No Rio, Lula afirmou que o senador Lindbergh Farias (PT) “pode ser candidato sem causar problema” à aliança nacional com o PMDB - que deve lançar o vice-governador Luiz Fernando Pezão. “Acho que o Rio vai ter três ou quatro candidaturas e ele (Lindbergh), certamente, vai ser uma candidatura forte”.

Em São Paulo, onde o PMDB trabalha com os nomes de Paulo Skaf e Gabriel Chalita, o ex-presidente disse que o PT só apoiará seu aliado se o partido “tiver um candidato palatável”. Skaf teve 4,6% dos votos quando disputou o governo estadual em 2010, pelo PSB, e Chalita responde a 11 inquéritos no Ministério Público por denúncias de corrupção. “Nunca tivemos tanta chance de ganhar a eleição em São Paulo como agora”, disse Lula.

Com informações do O Povo