Rostos de mulheres negras são apagados do Memorial 'Nossos passos vem de Longe'

Imagem do mural antes de ser vandalizado. (FOTO/ Redes Sociais IDMJR).

Os rostos de sete das nove mulheres negras que integravam o memorial “Nossos passos vem de Longe!”, que ocupava os muros de Duque de Caxias (RJ) e havia sido inaugurado no dia 19 de junho, amanheceram, nesta segunda-feira (20), vandalizados e cobertos com tinta branca. O mural, que fica embaixo do viaduto da Vila do Centenário, no município fluminense, homenageia mulheres negras como a ativista do Movimento Negro Unificado (MNU) Rose Cipriano, a vereadora Marielle Franco, Mãe Beata e outras que atuam ou atuaram na luta das mulheres negras.

De onde vem tanto ódio que tenta apagar, invisibilizar, destruir a memória das mulheres que lutam nessa cidade?”, questionou Rose Cipriano em um vídeo divulgado em suas redes sociais. Ela lembra que o ato de vandalismo contra os rostos de mulheres negras aconteceu poucos dias antes da comemoração do dia 25 de Julho, dedicado nacionalmente a Mulher Negra e internacionalmente ao Dia da Mulher Negra Latina e Caribenha. Cipriano finaliza dizendo que “o nosso recado é que nós não vamos nos calar”.

O memorial foi uma idealizado pela Iniciativa Direito a Memória e Justiça Racial (IDMJR) em homenagem às mulheres negras que fazem e fizeram parte da luta contra a Violência do Estado na Baixada Fluminense. Em suas redes, o IDMJR observou que o vandalismo racista através do apagamento dos rostos com a tinta branca “só destaca o grau de ódio e desprezo que essa sociedade possui pelo legado do povo negro”.

Isso é um apagamento da nossa história. É a destruição da memória da luta das mulheres negras. São as mulheres negras que mais morrem, são as mulheres negras que mais perdem seus filhos”, disse a ativista por direitos humanos, Sílvia Mendonça, em entrevista ao G1. Mendonça também é uma das personalidades retratadas no memorial.

O mural será recuperado e no próximo domingo (25) o IDMJR vai realizar um ato de desagravo em resistência a ação de vandalismo. “Esse ato de ódio racial, patriarcal e de classe promovido por pessoas e grupos militarizados da Baixada não irá nos intimidar. Seguimos na Luta!”, finalizou a Iniciativa.

_______________

Com informações do Notícia Preta.

Movimentos sociais mobilizam-se para tomar as ruas do país no próximo sábado

 

(FOTO/ Mídia Ninja).

A CUT organiza em conjunto com os movimentos sociais que formam as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo um grande ato pelo ‘Fora, Bolsonaro’, contra o desemprego e a fome; pelo auxílio de R$ 600; vacina já para todos e todas e contra a reforma Administrativa e as privatizações, nas capitais e nas cidades do interior do país, no próximo sábado (24). 

Os dirigentes da central estão otimistas e acreditam que este ato será o maior dos três já realizados este ano, em 29 de maio, 19 de junho e 3 de julho.  

E para fortalecer o ato e obrigar o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a pautar um dos 120 pedidos de impeachment de Bolsonaro, inclusive o superpedido protocolado pela Central, partidos políticos e movimentos sociais, estão sendo organizadas plenárias estaduais com os participantes da campanha ‘Fora, Bolsonaro’. O objetivo é, inclusive, ampliar a participação de todos os segmentos que defendem o fim desse governo genocida.

A unidade política dos movimentos sociais e de outros setores da sociedade para que o ato seja o maior registrado até hoje é destacada pelo secretário de Administração e Finanças da CUT Nacional, Ariovaldo de Camargo, e pelo diretor da Executiva Nacional da CUT, Milton dos Santos Rezende, o Miltinho. Segundo eles, serão muito bem-vindos aqueles que quiserem se juntar à CUT e aos movimentos sociais na ocupação das ruas com a bandeira ‘fora, Bolsonaro’.

----------------------------

Com informações da RBA. Clique aqui e confira a íntegra do texto.

Comissão de juristas que vai revisar legislação sobre racismo é prorrogada até setembro

(FOTO/Brasil de Fato/Pedro Stropasolas).

 

A comissão de 20 juristas negros que foi nomeada pela Câmara dos Deputados para elaborar uma conjunto de leis antirracistas e propor mudanças na atual legislação teve o seu prazo de atuação prorrogado até o dia 21 de setembro, pelo presidente Arthur Lira (PP).

Criada em janeiro, a comissão já realizou 16 reuniões e audiências públicas. Nesses encontros foram ouvidos especialistas e organizações que atuam no combate ao racismo estrutural e institucional. A comissão é formada por membros de todas as regiões do país e a presidência é do ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Benedito Gonçalves. Em abril, o tema da audiência foi Segurança Pública e Racismo.

O assassinato de João Alberto Freitas, o Beto, homem negro de 40 anos espancado por seguranças dentro do Carrefour, em Porto Alegre, em 2020, foi motivo para a criação da comissão. As propostas, até o momento, abarcam sugestões para problemas como o encarceramento em massa e a violência policial.

“A população negra vive na periferia constitucional do Brasil. A prisão em massa da população negra sempre foi uma constante, desde os primórdios do processo escravista até os dias de hoje. Na década de 90, eram cerca de 90 mil presos no país. Hoje já são 868 mil, sendo que 60% são negros, jovens entre 18 e 29 anos, e moradores da periferia”, diz Deise Benedito, fundadora do Geledés, durante a reunião de 25 de março. Deise é mestre em Direito e Criminologia pela Universidade de Brasília (UnB) e foi perita do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, de 2014 a 2018.

A comissão foi subdividida em cinco grupos de trabalho para os seguintes temas: Direito Econômico, Tributário e Financeiro e questões raciais; Medidas de combate ao racismo institucional no setor privado; Medidas de combate ao racismo institucional no setor público; Sistema Criminal e Racismo; e Direitos Sociais nas áreas de trabalho, saúde, educação e cultura.

Após os debates e a avaliação das sugestões propostas pelos convidados, a comissão fará um relatório que ficará disponível para consulta pública. O relator da comissão é o jurista e filósofo Silvio Almeida.

Quando a comissão foi criada, em janeiro, a Coalizão Negra por Direitos, frente que reúne 170 entidades de Direitos Humanos e da luta antirracista, criticou o formato da comissão. Segundo a coalizão, a comissão foi criada sem que as entidades do movimento negro fossem consultadas. “Qualquer debate legislativo há de respeitar a sociedade civil organizada ao entorno da temática e a luta histórica dos movimentos negros foram responsáveis pelas parcas leis antirracistas existentes”, diz a nota.

----------------

Com informações da Alma Preta.

 

Conheça a Galaria de Racistas

 

Por Nicolau Neto, editor

O site Galeria de Racistas expõe detalhadamente uma lista de pessoas que foram racistas. Muitos desses nomes foram homenageados no país, inclusive com feriados.

Segundo o site que disponibiliza a exposição ‘A Arte do Racismo’, “o Brasil tem a maior galeria de racistas a céu aberto do mundo. Há anos a arte é usada da sua pior forma: para homenagear escravagistas. Uma galeria permitida pelo Estado em todo o Brasil”.

Na exposição com cerca de 49 obras racistas,  há nomes como o de Tiradentes, Padre Antônio Vieira, Bento Gonçalves, Maurício de Nassau, Diogo Feijó, Borba Gato, dentre outros, e é possível perceber a história de crimes de cada homenageado.

Para a organização da exposição, a ideia é contribuir para retratação histórica e remoção de racistas das ruas.

A ação é fruto de um projeto colaborativo feito pelo Coletivo de Historiadores Negros Teresa de Benguela, o site antirracista Notícia Preta e um coletivo de publicitários pretos e é resultado de uma extensa pesquisa sobre monumentos brasileiros que homenageiam figuras escravagistas que cometeram diversos crimes contra a humanidade.

O Blog Negro Nicolau também defende, divulga e apoia essa causa.

Clique aqui e confira a Galeria de Racistas.

População vacinada de Altaneira contra a Covid-19 chega a 46,47%

 

Professora Ranielly Alcantara recebe a primeira dose da vacina anti Covid-19 em Altaneira. (FOTO/ João Alves).

Por Nicolau Neto, editor

O município de Altaneira chega a metade do segundo semestre com 5.139 pessoas que receberam a primeira ou as duas doses e, ou, dose única da vacina anti-Covid-19.

Desses números, segundo a última atualização da Secretaria da sáude do município, 3.440 pessoas tiveram a 1ªD aplicada no braço, enquanto que com as duas esse número atinge 1.584. Já com a dose única 115 pessoas foram vacinadas. 

Por essa última atualização, é possível constatar que com a primeira e com a dose única, Altaneira já atingiu a marca de 46,47% da população vacinada de um total de 7.650 habitantes (estimativa do IBGE 2020). Se se levar em consideração só os dados da 1ª dose aplicada, 44,96% da população já recebeu o imunizante; Com a segunda dose e a dose única esse número chega a 22,20%.

Vacinação por público

Ainda de acordo com as informações, 176 profissionais da saúde receberam as duas doses do imunizante, enquanto que a população idosa acima dos 60 anos esse número fica em 941. Das 520 pessoas da comunidade quilombola da Bananeira, 457 já receberam as duas doses. A vacina aplicada a esse público foi da astrazeneca que tem um intervalo de tempo de três meses entre a primeira e a segunda.

Veja também: 30,2% da população de Altaneira já recebeu a primeira dose contra Covid-19

A força de segurança que comporta os policias militares e a guarda municipal também já receberam o imunizante. Os primeiros com as duas doses e o segundo só a primeira.  348 pessoas com comorbidades foram vacinadas com a primeira dose;  177 professores/as também com uma dose ; 945 pessoas do público em geral receberam a 1ª dose do imunizante e do grupo das gestantes e pueperas, 45 receberam a primeira dose.

Outro dado importante é que não há nenhum caso de internação para tratamento da Covid-19, o que comprova a eficácia do imunizante.

Brasil tem 19,4 milhões de casos de covid-19 e variante delta chega a sete estados

 

Reabertura da Paulista será repetida no próximo domingo. Apesar do risco menor ao ar livre, chegada da variante delta preocupa especialistas. (FOTO/ Reprodução).

O Brasil registrou ontem (18) mais 948 mortes em decorrência do coronavírus, superou os 542 mil óbitos na pandemia e, com mais de 34 mil casos em um dia, o total de casos de covid-19 chega a 19,4 milhões. Os números do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) confirmam tendência de queda nos números da pandemia a caminho dos patamares mais baixos do ano. Entretanto, o país se encontra diante de ao menos três fatores que tornam a situação delicada e perigosa: primeiro, a taxa de vacinação completa, em 16% da população, ainda é baixa para garantir uma imunização segura; segundo, a variante delta, decorrente da nova cepa indiana do novo coronavírus, ainda está em processo inicial, porém, crescente de disseminação; e terceiro, apesar das condições ainda desfavoráveis, autoridades estão precipitando medidas de flexibilização de restrições.

Ontem em São Paulo, por exemplo, uma multidão foi à Av. Paulista e a prefeitura da cidade já anuncia nova rodada da “retomada experimental” da abertura da avenida, das 8h às 12h, para o próximo domingo. A administração diz que foi possível reabrir a via – após um ano e quatro meses – por causa do avanço da vacinação da covid19. Mas, apesar de mais de 70% dos moradores da capital já terem tomado a primeira dose, apenas 17,5% tomaram a segunda. E embora eventos ao ar livre sejam considerados mais seguros para evitar o contágio, a chegada da variante delta ao Brasil, mais transmissível, tem colocado especialistas em alerta.

Variante delta

Segundo o Ministério da Saúde, ao menos 97 casos de infecção pela variante delta já foram notificados no país, e desse casos, cinco resultaram em mortes. Os registros foram feitos em sete Estados, mas os óbitos foram concentrados no Paraná e Maranhão. O Rio de Janeiro é o estado com o maior número de contágios pela nova cepa, 74. Porém, exemplo do que vem ocorrendo desde o início da pandemia, a testagem continua sendo feita de maneira precária. Ainda segundo o ministério, há registros de uma contaminação em Minas Gerais, duas em Goiás, três em São Paulo e duas em Pernambuco. No Paraná, foram nove casos de covid-19 pela variante delta, com quatro mortes; e no Maranhão, seis casos e um óbito. 

______________

Com informações da RBA.

Semipresidencialismo é a nova tentativa de golpe, diz Lewandowski


 

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, publica artigo neste domingo, na Folha de S. Paulo, em que alerta para o novo golpe que circula na praça: o do semipresidencialismo, uma nova versão do parlamentarismo, que já foi rejeitada pelo povo brasileiro em plebiscito. "A adoção do semipresidencialismo poderia reeditar o passado que muitos prefeririam esquecer. É preciso cuidar para que a história não seja reencenada como pantomima", diz Lewandowski, que relembra o parlamentarismo imposto a João Goulart, em 1961.

"Um conhecido filósofo alemão, ao escrever sobre o golpe de Estado que levou Napoleão 3º ao poder na França em 1851, concluiu que todos os fatos e personagens de grande importância na história se repetem, 'a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa'”, escreve o ministro, fazendo referência a Karl Marx. "Aqui, a proposta de adoção do semipresidencialismo, ligeira variante do parlamentarismo, que volta a circular às vésperas das eleições de 2022, caso venha a prosperar, possivelmente reeditará um passado que muitos prefeririam esquecer", prossegue, criticando proposta que vem sendo defendida por Gilmar Mendes e Luis Roberto Barroso.

"Com a Proclamação da República em 1889, à semelhança da grande maioria dos países americanos, o Brasil adotou o presidencialismo, o qual perdurou, com altos e baixos, até a renúncia de Jânio Quadros em 25 agosto de 1961, cujo sucessor constitucional era o seu vice-presidente, João Goulart, à época em viagem oficial à China. Diante das resistências à sua posse por parte de setores conservadores da sociedade, que o vinculavam ao sindicalismo e a movimentos de esquerda, instalou-se um impasse institucional. Para superá-lo, o Congresso Nacional aprovou, em 2 de setembro do mesmo ano, uma emenda constitucional instituindo o parlamentarismo. Com isso, permitiu a posse de Goulart, embora destituído de grande parte dos poderes presidenciais, que passaram a ser exercidos por um gabinete de ministros chefiado pelo ex-deputado Tancredo Neves", lembra o ministro.

Coincidentemente, a discussão sobre "semipresidencialismo" ocorre no momento em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera todas as pesquisas e venceria as eleições presidenciais presidenciais em primeiro turno, se a disputa fosse hoje. "Agora ressurgem, aqui e acolá, iniciativas para a introdução do semipresidencialismo no país, a rigor uma versão híbrida dos dois sistemas, em que o poder é partilhado entre um primeiro-ministro forte e um presidente com funções predominantemente protocolares. Embora atraente a discussão, do ponto de vista doutrinário, é preciso cuidar para que a história não seja reencenada como pantomima", diz o ministro.

--------------

Com informações do Brasil 247.

Altaneira já tem 46,4% da população vacinada contra a Covid-19

Integrante da Comunidade Quilombola da Bananeira, em Altaneira, recebendo a 1ª dose do imunizante. (FOTO/ João Alves).

 Por Nicolau Neto, editor

O município de Altaneira chega a metade do segundo semestre com 5.139 pessoas que receberam a primeira ou as duas doses e, ou, dose única da vacina anti-Covid-19.

Desses números, segundo a última atualização da Secretaria da sáude do município, 3.340 pessoas tiveram a 1ªD aplicada no braço, enquanto que com as duas esse número atinge 1.584. Já com a dose única 115 pessoas foram vacinadas.  

Por essa última atualização, é possível constatar que com a primeira e com a dose única, Altaneira já atingiu a marca de 46,4%% da população vacinada de um total de 7.650 habitantes (estimativa do IBGE 2020).  Se se levar em consideração só os dados da 1ª dose aplicada, 43,6% da população já recebeu o imunizante.

Vacinação por público

Ainda de acordo com as informações, 176 profissionais da saúde receberam as duas doses do imunizantes, enquanto que a população idosa acima dos 60 anos esse número fica em 941. Das 520 pessoas da comunidade quilombola da Bananeira, 457 já receberam as duas doses. A vacina aplicada a esse público foi da astrazeneca que tem um intervalo de tempo de três meses entre a primeira e a segunda. 

Veja também: 30,2% da população de Altaneira já recebeu a primeira dose contra Covid-19

A força de segurança que comporta os policias militares e a guarda municipal também já receberam o imunizante. Os primeiros com as duas doses e o segundo só a primeira.  348 pessoas com comorbidades foram vacinadas com a primeira dose;  177 professores/as também com uma dose ; 945 pessoas do público em geral receberam a 1ª dose do imunizante e do grupo das gestantes e pueperas, 45 receberam a primera dose. 

Outro dado importante importante é que não há nenhum caso de internação para tratamento da Covid-19, o que comprova a eficácia do imunizante.


Divulgada programação do Seminário Nacional de Mulheres Pretas e seus Saberes Periféricos, Acadêmicos e Artísticos

 

(FOTO/ Reprodução).


Por Nicolau Neto, editor

A Rede de Professores Antirracistas promoverá entre os dias 19 e 25 de julho o Seminário Nacional de Mulheres Pretas e seus Saberes Periféricos, Acadêmicos e Artísticos. O evento que ocorrerá no Canal da Rede no YouTube é totalmente gratuito.

Segundo Lavini Castro, idealizadora da Rede, e Marina Gino, do CEAP, o seminário é uma homenagem ao Julho das Pretas, que o reconhece como sendo “uma construção do 25 de julho que tornou a data em Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha enquanto fruto de um movimento secular, do ativismo de nós, mulheres negras, traçado na luta contra as opressões”. 

O evento será estruturado a partir de rodas de conversas virtuais com Mulheres Pretas produtoras e disseminadoras de saberes periféricos, acadêmicos, artísticos, dentre outros. Lavini destaca que são essas mesmas mulheres que cotidianamente “em seus espaços de trabalho, pesquisa e luta auxiliam a transformar a sociedade num lugar mais democrático, inclusivo e humano” e parafraseando a filósofa, escritora e ativista estadunidense Angela Davis frisou “quando uma mulher preta se movimenta toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela.”

Para fazer a inscrição clique aqui.

Clique aqui e conheça o Canal da Rede no YouTube

O Seminário irá ao ar remotamente a partir das 19h00. Abaixo a programação:

19 DE JULHO

MESA DE ABERTURA

19:00

Profª. Doutoranda Mariana Gino- CEAP

Profª. Mestra Lavini Castro- Rede de Professores Antirracistas

Graduanda Yamim Lobo Ivanir dos Santos-UERJ/Campos São Gonçalo

Graduanda Ana Gabielle – UFRJ

19 DE JULHO

QUEM TEM MEDO DE MULHER PRETA?

19:00

Giovana de Carvalho Castro- Professora, Doutoranda em História (UFJF), Co-articuladora do Centro Virtual da memória Negra (LABHOI/UFJF). Integrante do Coletivo Cabeça de Nêga.

Selmara de Castro Balbino- filha da Maria Lucia, Sergio Luiz o Sapateiro, moradora do bairro Santa Cândida, militante do movimento negro, mestranda em Serviço Social pela UFJF e integrante da coordenação geral do curso preparatório para PISM e ENEM Luísa Mahin e fundadora do coletivo unidos Por Santa Cândida.

Aline Nascimento Consultora de Diversidade e Inclusão. Mestre em Relações Étnico Raciais. Professora de História.

​Mediadora: Ana Gabriella de Lima - Graduanda de Licenciatura em História na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pesquisadora da escravidão em uma perspectiva afro-religiosa.

20 DE JULHO 

QUEM TEM MEDO DE MULHER PRETA NA EDUCAÇÃO

19:00

Profª. Doutora Helena Theodoro- Coordenadora do LUPA/LHER/UFRJ

Profª. Doutora Iamara Viana- Professora Historiadora

Profª. Mestra Lavini Castro- Rede de Professores Antirracistas

Luane Bento dos Santos- Doutoranda em Ciências Sociais na PUC-RIO. Mestra em Relações Étnico-raciais/CEFET-RJ. Docente de Sociologia na Educação Básica. Iyawo de Iemanjá no Ilê Axé Ialodê Oxum Karé Ade Omi Arô

Mediadora: Yamim Lobo Ivanir dos Santos- Graduanda em Pedagogia UERJ/FFP. Pesquisadora das Desigualdades sociais e Desigualdades escolares com foco nas Unidades Socioeducativas.

21 DE JULHO 

QUEM TEM MEDO DE MULHER PRETA NA SAÚDE?

19:00

Naiara Santos e Silva- Psicóloga (FMS), Analista em Formação (Col. Di Jeje), Formação em Psicologia e Relações Raciais (Instituto Amma Psique e Negritude), Especializanda Relações de Gênero e Sexualidade (UFJF)

Luciana Alleluia- Enfermeira, especialista em saúde mental; doutoranda em Ciências do Cuidado em Saúde/ UFF; Mestre em Ensino na Saude; Coordenação da Saúde do Trabalhador Fiocruz - CE; membro dos núcleos de pesquisa: NERI(UFC) NUPPSAM(UFRJ), COLETIVO NEGRO FIOCRUZ, NUPECCSE(UFF)

Domênica Rodrigues - Professora, negra, feminista pelo auto Cuidado, integrante da coletiva CAIANA e dos GTs de Ancestralidade, Comunicação e cultura e Mulheres da ABA- AGROECOLOGIA, pesquisadora pelo núcleo JUREMA UFRPE. Educadora Griô em formação e mestra em Administração Escolar.

Thatiane- (AGUARANDO A MINI Bio )

Mediadora: Denise Nascimento é integrante do grupo de artes cênicas e políticas As Ruiths, Integrante do Coletivo Cabeça de Nêga. Mestranda em História pela UFJF e especialista em História da África e Literatura e Cultura afro-brasileira ambos pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

22 DE JULHO 

QUEM TEM MEDO DE MULHER PRETA NO MERCADO DE TRABALHO?

19:00

Heloise Costa - Palestrante l ESG l Diversidade & Inclusão l Internal Consultant D&I at Nubank.

Waleska Miguel Batista- Doutoranda em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Mestra em Sustentabilidade e Graduada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Integrante do Grupo de Pesquisa Estado e Direito no pensamento social brasileiro, vinculado ao Mackenzie. Advogada e Professora.

Anna Karla da Silva Pereira - Mestranda no Programa de Pós Graduação em História na Universidade Católica de Pernambuco. Especialista em Gestão Pública. Integrante do grupo de pesquisa Estudos transdisciplinares em história social: Relações de Poder, política e instituições, organizou livro e tem artigos publicados nas temáticas movimentos sociais, relações de poder, cultura afro-brasileira e memória. Articuladora social, co-fundadora e membro da Executiva Nacional do Frente Favela Brasil e integrante do Conselho Nacional do Pacto pela democracia.

 Monica Francisco- Deputada Estadual pelo Psol, Presidente da Comissão de Trabalho, Legislação Social e Seguridade Social na Alerj e Vice-Presidente da Comissão de Combate às Discriminações e Preconceitos de Raça, Cor, Etnia, Religião e Procedência Nacional. Mônica também integra a CPI de Intolerância Religiosa.

Mediadora: Stephane Ramos - graduada em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mestra em História Comparada pela mesma universidade (PPGHC-UFRJ) e Doutoranda em História Social pela Universidade de Brasília (PPGHIS-UnB). Atua como educadora popular e suas pesquisas envolvem os temas da História do Pós-Abolição no Brasil e História da Educação.

23 DE JULHO 

QUEM TEM MEDO DE MULHER PRETA NA RELIGIÃO?

19:00

Yalorixa Márcia Marçal

Carolina Rocha é Dandara Suburbana e vice-e-versa. É mulher preta, de Xangô, militante antirracismo e educadora. Também historiadora e socióloga. Doutoranda no IESP/UERJ, pesquisadora das violências sofridas pelas espiritualidades de matriz africana há mais de dez anos. Autora do livro “O Sabá do Sertão: feiticeiras, demônios e jesuítas no Piauí colonial” (Paco Editorial, 2015), que analisa a perseguição às mulheres negras acusadas de bruxaria no Brasil colonial. Também co-autora dos livros “Lâmina” (Arte Sabali, 2018) e “Inovação Ancestral de Mulheres Negras: táticas e políticas do cotidiano" (Oralituras, 2019) e Cadernos Negros volume 43 (Quilombhoje, 2021). Idealizadora do projeto Ataré Palavra Terapia, que trabalha com escrita criativa, literatura negra e autocuidado.

Andressa Oliveira- Integrante do Movimento Negro Evangélico

Mediadora: Mariana Gino- Coordenadora Pedagógica no Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP).  Secrétariat Général du Centre Joseph Ki-Zerbo pour l'Afrique et la Diaspora (CIJKAD). Doutoranda em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre em História Comprada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Pós- Graduada em Ciência da Religião pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2012), bacharela em Teologia pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora/ PUC-MINAS (2011), bacharela em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2013). Coordenadora do Laboratório de História das Experiências Religiosas (LHER/UFRJ) e da Coordenadoria de Experiências Religiosas Tradicionais Africanas, Afro-brasileiras, Racismo e Intolerância Religiosa (ERARIR/LHER/UFRJ). Atua nos seguintes grupos de pesquisa “Modernidade, Religião e Ecologia” vinculada a (PUC-MINAS),"Grupo de estudos Áfrikas" (UFJF). É pesquisadora Associada na Associação Brasileiras de Pesquisadores Negros (ABPN). Professora do Curso de Direito na Universidade Cândido Mendes(RJ). Integrante do grupo de artes cênicas e políticas As Ruiths.

24 DE JULHO 

QUEM TEM MEDO DE MULHER PRETA NA CULTURA?

19:00

Maria Luiza Igino Evaristo- Filha da Nininha, adora bichos e esportes, graduada em História, especialista, mestre e doutora em Ciência da Religião, professora e, atualmente assessora na Funalfa/JF.

Margarete Machado (Aguardando as informações)

Prof.ª Dra Ana Lúcia Professora da Graduação UEM. Mestrado em História. Doutora em Educação. 

Doutoranda em História - Departamento de História - UEM 

Mediação: Lavini Castro. Educadora Antirracista. Mestre em Relações Étnico Raciais pelo PPRE/CEFET-RJ. Historiadora UFRJ. Criadora e Mentora da Rede de Professores Antirracistas. Pesquisadora de LHER/UFRJ e Membro da Coordenadoria ERARIR. Ganhadora do Prêmio Sim À Igualdade Racial do ID_BR

Patrulha Maria da Penha e as mulheres negras e periféricas

 

Por Marina Silva, Colunista

Sabemos que violência doméstica é uma questão de gênero, e que estamos aqui para combate-la, e um dos meios de enfretamento é a Patrulha Maria da Penha. Desde a edição da Lei Maria da Penha em 2006 que a Policia Militar visa buscar formas de enfrentamento mais eficazes, pensando nisso surgiu o que chamamos de Patrulha Maria da Penha.

A Patrulha Maria da Penha é uma iniciativa para proteger os direitos das mulheres. Ela funciona como um policiamento comunitário, dando suporte a mulheres que são monitoradas pelo patrulhamento policial, feito pela Guarda Civil Municipal da cidade, através do telefone 153, que funciona como central de atendimento às vítimas.

Mulheres negras e periféricas, que já ocupavam os rankings de vítimas de violência doméstica, foram as mais afetadas durante a pandemia. A medida é importante e necessária, mas, chama a atenção para o acesso das mulheres periféricas ao patrulhamento.

Já que em grande maioria dos a Policia Militar se mostrou racista e misógina. Precisamos entender e tomar conhecimento de como essas abordagens estão sendo feitas,  porque quando uma patrulha está na comunidade, o preconceito, a discriminação está presente. 

A LUTA NÃO PODE PARAR!