Chuva enche pontes no Distrito São Romão, em Altaneira, e aulas são suspensas


Chuva enche ponte e aulas são
suspensas no Distrito São Romão.
(Foto: Reprodução/Facebook).

Pancadas de chuvas que caem em Altaneira desde às 1h50min desta segunda-feira, 02/04, causou impacto nas estruturas das estradas carroçais que dão acesso à Escola de Ensino em Tempo Integral Joaquim de Morais, no Distrito São Romão, em Altaneira.

Segundo anúncio divulgado na conta da própria escola no facebook, as aulas estão suspensas por hoje por que “as pontes estão cheias e a chuva continua”. Elas são as principais vias de acesso de estudantes, professores e demais servidores.

Até o fechamento desta matéria, no site da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) o município de Altaneira figura entre os dez primeiros em índices pluviométricos. Entre às 07h00 do dia primeiro de abril e às 07h00 desta segunda foram computados 65 mm. O tempo permanece fechado e a chuva ainda continua a banhar os altaneirense.

As águas que caíram (e ainda cai) hoje já foram o suficiente para superar as que vieram durante todo o mês de março. Este rendeu apenas 10 mm. 


“Há uma escalada protofascista no Brasil”, diz Ciro Gomes



No Senado francês, em Paris, o presidenciável Ciro Gomes, do PDT, comentou a situação política brasileira e os disparos contra a caravana do ex-presidente Lula.

Há uma escalada protofascista no Brasil, animada fundamentalmente na Internet”, avalia. “Ela é estimulada por alguns quadros da política brasileira. Uma parte relevante da direita brasileira começa a fazê-lo, mesmo sem uma vontade explícita de que isso aconteça”.

O pré-candidato à presidência participou de vários eventos na Europa. Na passagem pela França, Ciro Gomes concedeu uma entrevista à RFI.

Parte [da direita] é protofascista mesmo, e outra parte permite isso, veja o exemplo do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que, ao invés de pura e simplesmente condenar [o ataque à caravana de Lula], que é o que se impõe a qualquer democrata, afirmou como primeira reação que o PT está colhendo o que plantou”, acrescentou. “Nada justifica isso, por mais antagonismo que haja. Eu, por exemplo, tenho muitos antagonismos recentes com parte da burocracia do PT e com parte de seu comportamento estratégico, mas não é razoável aceitar que a bala, a pedra e a violência substituam o argumento no debate político”.

Ciro Gomes afirma que não é possível ainda dizer se [o ataque] foi ou não um crime político. “É preciso que nós não nos antecipemos. O que devemos fazer é pedir pressa e eficácia na apuração. Imediatamente uma fração da direita fala em armação. Não podemos deixar que um fato dessa gravidade, com motivações tão potencialmente graves, tenha sua investigação atrapalhada”, avalia. “Se foi de fato um atentado com intenção ainda que sem sucesso de matar o ex-presidente, temos aí uma coisa absolutamente grave, num país que tem 64.700 homicídios nos últimos doze meses e onde a escalada do crime organizado produz uma impunidade de quase 92%”.

Na medida em que o banditismo começa a puxar o enfrentamento com o poder político, isso significa um conjunto de ideias e valores. (...) É o crime organizado se sentindo mais empoderado. É preciso exigir que as autoridades apontem e punam os culpados”, sinaliza.

Ciro Gomes não acredita, porém, que a escalada de violência no Brasil possa adiar o processo eleitoral em 2018. “Evidentemente que a nossa baixíssima tradição democrática e o momento em que estamos, do nosso ponto de vista, sob um golpe de Estado, permitem especulações de toda natureza porque as instituições centrais já foram golpeadas e há uma certa incapacidade das autoridades judiciais do país de impor esta ordem do Estado de direito democrático”, afirma.

Mas para que isso acontecesse [adiamento das eleições], deveria existir um poder, que não parece existir na nossa realidade contemporânea, capaz de subjugar as regras da Constituição. No passado foi uma interrupção militar, e hoje, diga-se, a bem da verdade, os militares têm se comportado com grande profissionalismo”.

Pouco importa o que eu defenda [em relação à candidatura de Lula], o ideal para o País é que todos nós pudéssemos nos apresentar, independentemente de nossa linha partidária, e que o grande juiz fosse o povo, depois de um generoso e fraterno debate que nos permitisse ajuizar o grave e complexo problema socioeconômico do país e as formulações de estratégia”, considera.

Entretanto há uma lei em vigor no Brasil, a lei da Ficha Limpa. E ela é de uma transparência absoluta, que não permite dubiedade na interpretação. A lei diz pura e simplesmente que o cidadão ou a cidadã, condenados em segundo grau de jurisdição, fica sem o direito de ser candidato(a). Portanto, é flagrante que o Lula não será candidato”, afirma. (Com informações de CartaCapital).


Ciro Gomes: a internet emula o fascismo. (Foto: Wikimedia).

Por trás do verdadeiro mecanismo de corrupção do Brasil



Cartografia das redes de corrupção estabelecidas no Brasil entre 1987 e 2014 a partir dos escândalos divulgados na imprensa Luis Alves, Pós Doutorando na USP.


Anões do Orçamento, Dossiê Cayman, Pasta Rosa, Máfia dos fiscais, compra de votos para a reeleição. À parte a CPI do Banestado, que voltou a ganhar destaque ao ser mencionada de forma caricata na série O Mecanismo, da Netflix, os muitos escândalos de corrupção que assolaram o Brasil após a redemocratização parecem estar fadados ao esquecimento. A sucessão de eventos, crimes, personagens, investigações, bem como as parcas condenações fazem com que a realidade brasileira de combate à corrupção seja difícil, para não dizer quase impossível, de acompanhar. Um projeto de pesquisa da USP, no entanto, aposta na ciência da computação para tirar esses casos do ostracismo, revelar o verdadeiro mecanismo de funcionamento das redes de corrupção no país e, no futuro, até prever como são formadas essas redes.

Na trama do Brasil real não há um personagem principal que lidera um grande esquema de desvio de dinheiro público, como por vezes ronda a imaginação popular. Mas, sim, uma rede bem engendrada de relacionamentos da qual foram mapeados 404 nomes – entre políticos, empresários, funcionários públicos, doleiros e laranjas –, de pessoas envolvidas em 65 escândalos de corrupção entre 1987 e 2014. “Essas redes criminosas operam de forma similar ao tráfico de drogas e às redes terroristas”, explica Luiz Alves, pós-doutorando no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP, em São Carlos, e um dos cinco pesquisadores do projeto.

A investigação foi feita com base em escândalos de corrupção divulgados na grande imprensa a partir de 1987. “Antes disso, não temos documentação sobre corrupção. O que não significa que não existia, mas sim, que não havia uma imprensa livre para expor os casos”, explica Alves. O resultado da pesquisa foi publicado em janeiro no artigo The dynamical structure of political corruption networks (A estrutura dinâmica das redes de corrupção política), no Journal of Complex Networks. E chamou atenção do prestigioso MIT Technology Review, que colocou o artigo na lista das publicações mais provocantes do período. (Por Regiane Oliveira, do El País).



Cientistas descobrem 81 aldeias 'perdidas' que podem recontar a história da Amazônia



O desmatamento é uma ameaça à Amazônia, mas desta vez foi peça chave para uma descoberta arqueológica que pode recontar a história da maior floresta do mundo.

Graças a imagens aéreas de áreas desmatadas no Mato Grosso, um grupo de arqueólogos da Universidade de Exeter, no Reino Unido, descobriu 81 aldeias que, segundo seus cálculos, foram habitadas por entre 500 mil e 1 milhão de pessoas entre os anos de 1200 e 1450.

Um aspecto interessante da descoberta é que os assentamentos ficam distantes dos principais rios, o que contraria a tese de que as maiores populações anteriores à chegada dos europeus na América se concentravam em torno de grandes fontes de água.

Até pouco tempo atrás se estimava que, antes da colonização, viviam 8 milhões de pessoas nos 5,5 milhões de quilômetros quadrados da Amazônia.

Mas a recém-descoberta área de tribos sugere que só em 2 mil quilômetros quadrados viviam cerca de 750 mil pessoas.

"Esta é só mais uma peça no quebra-cabeças da Amazônia", disse à BBC o arqueólogo brasileiro Jonas Gregorio de Souza, coautor do estudo, publicado nesta semana na revista Nature Communications.

"Há regiões da Amazônia sobre as quais não se sabia absolutamente nada. Essas áreas desmatadas nos ajudam a entender melhor as populações que viviam aqui e como se relacionavam com a paisagem." 
Conforme o pesquisador, possivelmente esses povos combinavam agricultura em pequena escala com o manejo de árvores frutíferas, como castanheiras.

Círculos, quadrados e hexágonos

Do céu, o que chamou a atenção dos pesquisadores foram os geoglifos, que são valas cavadas na terra em formatos geométricos, como círculos, quadrados e hexágonos.

Acredita-se que estas valas eram utilizadas para demarcar as vilas fortificadas. No solo, os pesquisadores encontraram o que é conhecido como terra preta, um tipo de solo muito fértil que se forma em locais onde humanos tenham se assentado durante muito tempo.

Ao escavar, encontraram restos de cerâmica e objetos como machados fabricados com pedra talhada.

Antes, já haviam sido encontrados assentamentos similares centenas de quilômetros ao oeste destas aldeias. Alguns relatos históricos também mencionam que esta área era povoada, o que sugere que não eram povoados isolados, mas sim um corredor habitado de maneira contínua por várias culturas.

Para Souza, estes assentamentos abrem caminho para novas investigações e descobertas. "Continuar a investigar essas culturas nos permitirá aprender qual a melhor forma de garantir a convivência sustentável de grandes populações com o meio ambiente."

Souza só espera que as novas descobertas não ocorram graças ao desmatamento de amplas zonas de floresta. (Com informações da BBC Brasil).


Arqueólogos do Brasil e do Reino Unido que quase 1 milhão de pessoas habitaram áreas da Amazônia entre os anos 1200 a 1450, em áreas distantes de rios. (Foto: University of Exerter).

Cobras Moto Clube de Altaneira completam 15 anos de estrada



Fundado em 30 de março de 2003, os motociclistas altaneirenses comemoram nesta sexta-feira (30/03) o décimo quinto aniversário do Cobras Moto Clube de Altaneira. Inspirado nos extintos “Carcarás do Cariri” (de Juazeiro do Norte) e “Cabras da Peste” (de Crato) profissionais liberais, comerciantes, professores, agricultores e um policial militar decidiram se organizar e assumiram o compromisso de realizar pelo menos uma viagem por ano.

Os integrantes dos motos clubes de Crato e Juazeiro em visita a nossa cidade a convite deste blogueiro, ministraram uma palestra na Câmara Municipal sobre a história do motociclismo no Cariri, pilotagem com segurança e compartilharam suas experiências nas estradas brasileiras.

A primeira viagem dos “Cobras de Altaneira” foi nos dias 29 e 30 de março para o Açude de Orós, na cidade do mesmo nome. Participaram da primeira viagem, Ariovaldo Soares, Eudes Pio, Daice Caldas, Deca Aureliano, Deza Soares, Raimundo Rufino, Raimundo Soares, Sarafim Teles e Louro Duarte ao retornarem no Bar de Delfina decidiram fundar o Moto Clube Cobras de Altaneira.

Além dos fundadores participaram da primeira viagem os empresários João Matias, Delvamberto Soares e Palito MegaSom, o comerciante Armando Caldas, o mecânico João Dácio e o Policial Erlon Ferreira.

Ás 14h de ontem parte do grupo se reuniu na Chácara de Ariovaldo para planejar o trajeto do Circuito das Águas, passeio local que percorre quase todas as comunidades da Zona Rural de Altaneira. Dentre os pontos visitado nas edições anteriores estão a Lagoa Santa Tereza, a Lagoa do Sapo, o Açude Tabocas, o Açude Pajeú, a Nascente do São Romão, os riachos da Samambaia e o Sítio Poças.

Ainda não definido a data do Circuito das Águas, pois os motociclistas aguardam a sangria do Açude Pajeú para definição da data. (Com informações do Blog de Altaneira).

Fundadores do Cobras MC no Bar de Delfina em 2003. (Foto: João Eudes).



Encenação da Paixão de Cristo é acompanhada por centenas de altaneirenses


Naurício Sousa no papel de Jesus. (Foto: Nicolau Neto).

Depois de seis anos a peça “Paixão de Cristo” voltou a ser encenada em Altaneira. Diferentemente de 2012, o ponto máximo do teatro que conta – segundo a tradição religiosa cristã -, os últimos passos da vida de Jesus Cristo aconteceu no patamar da matriz da Igreja Católica. Centenas de pessoas acompanharam atentamente a crucificação.

Nesta edição (30/03), a grande maioria dos interpretes eram jovens que para a realização do espetáculo iniciaram um percurso que partiu às 19h50min da Capela de São José e caminhou pela rua Deputado Furtado Leite até a matriz.

As interpretações dos atores e atrizes esbanjaram talento na arte de improvisar e interpretar, o que causou  forte emoção do público que acompanhava atentamente cada cena desenvolvida nas cinco estações. “Não precisa bater tão forte assim”, dizia uma mulher. “Ele apanhou tanto e ainda tem pessoas que não respeita o dia dele”, argumentou outra.

O som não ajudou muito para quem de longe tentava ouvir. Nem mesmo o discurso reflexivo e que conclamava a união do poder público e da sociedade civil para mudar a realidade da juventude por meio da arte e do teatro, de Raimundo Sandro Cidrão, professor e membro da Sociedade Teatral Santanense, responsável diretamente pelo empréstimo dos figurinos ao grupo altaneirense, foi ouvido com a intensidade que se deveria ouvir.

Mas quem conseguia se aproximar se encantava com tamanha desenvoltura e talento daqueles que mesmo com todas as dificuldades, conseguiram fazer o que se propuseram a realizar. O poder através da arte, do teatro e da cultura conseguiu se sobrepor ao revés. O mais incisivo na peça era o jovem João Paulo, um dos coordenadores do grupo e que interpretou um soldado romano responsável por torturar Jesus antes de coloca-lo na cruz. “Vamos, tu não diz que é rei”, gritava enquanto o açoitava.

O papel de Jesus foi dado ao estudante do ensino médio integrado a educação profissional, Naurício Sousa. O momento da crucificação, um dos mais esperados, causou silêncio na plateia. “Você não tem temor a deus? Nosso sofrimento é justo, mas ele não fez nada de mal. Lembre-se de mim Jesus, quando o senhor estiver no paraíso”, falou um dos “ladrões”. “Eu te prometo que hoje mesmo estarás no paraíso comigo”, respondeu Naurício (o intérprete de Jesus). “Vejam! Ele fala com os ladrões”, disse João Paulo (soldado).

Durante a encenação era visível à angústia da plateia que não conseguia ouvir as palavras ditas. Segundo o professor Sandro Cidrão em conversas com este blogueiro, o que pode ser feito nas próximas edições para sanar este problema é gravar as falas e os personagens apenas dublarem. "Em Santana do Cariri quando começamos também era nesse formato, depois modificamos".“Isso será bom não só para o público, mas principalmente para os protagonistas do momento que se desgastarão menos”, pontuou.

Atuação também de destaque foi a de Sávio Marinho que representou dois papeis, o de Pôncio Pilatos – governador da província romana da Judeia e o responsável, conforme tradição religiosa cristã, pela condenação de Jesus e o do anjo anunciador.

Mais de duzentas pessoas prestigiaram a exibição do teatro que contou com cerca de cinquenta integrantes.


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‘O culpado desse ódio no Brasil chama-se Rede Globo de Televisão', diz Lula em encerramento de Caravana



No ato que encerrou a quarta etapa da Caravana de Lula pelo Brasil em Curitiba, a defesa da democracia e a condenação aos atos de agressão sofridos pela comitiva do ex-presidente deram a tônica de vários dos discursos feitos na noite desta quarta-feira (28).

"Nós não podemos jamais nos dividir naquilo que é central. O Brasil vive há dois anos sob um comando golpista. Sofremos um golpe que, além de antidemocrático, tem um sentido antinacional, ressaltou a pré-candidata à presidência da República Manuela d'Ávila (PCdoB). "É o golpe da entrega do Brasil, do pré-sal, do congelamento dos investimentos sociais. Que pensa a partir da judicialização da política, para que Lula não possa concorrer às eleições."

Para Manuela, defender a candidatura de Lula não é uma algo que deva ser feito apenas por "petistas e lulistas". "É tarefa para aqueles que defendem a democracia."

O pré-candidato do Psol à presidência, Guilherme Boulos, falou sobre o atentado sofrido pela comitiva do ex-presidente ontem, a caminho de Laranjeiras do Sul, no Paraná. "Não sabemos o nome do fulano que apertou o gatilho, mas quem apertou é quem está semeando esse ódio todo dia e temos que responsabilizar Jair Bolsonaro por isso. Bandido, criminoso, sem vergonha. Ele tem semeado essa onda fascista no país e temos que cobrar isso deles."

Boulos clamou pela unidade do campo progressista. "Na esquerda, temos diferenças de posição e pontos de vista. Mas nossa tradição não é a da intolerância e do pensamento único, isso é do outro lado, pontuou. "Essas diferenças não podem e não vão nos impedir de sentar à mesa para defender a democracia nesse país e enfrentar o fascismo. Por isso, já passou da hora de a gente sentar e formar uma frente democrática para enfrentar o fascismo entre os partidos e as candidaturas de esquerda por que o que está acontecendo nesse país é muito grave."

Em sua fala, o ex-presidente Lula também atribuiu à mídia tradicional parte da responsabilidade pelo clima de ódio que propiciou agressões como as sofridas pela sua Caravana na região sul. "A imprensa foi conivente com isso o tempo inteiro. Vocês sabem, o culpado desse ódio no Brasil, o estimulador desse ódio no Brasil chama-se Rede Globo de Televisão."

Ele ressaltou que parte da mídia chegou a relativizar as agressões sofridas pela Caravana, adotando outro posicionamento em seguida. "Alguns até tentaram defender os ataques à Caravana. Essa imprensa brasileira tem complexo de vira-latas e como a imprensa estrangeira condenou os fascistas, hoje todo mundo começou a mudar de opinião."

O ex-presidente voltou a reafirmar sua inocência em relação à condenação no caso do tríplex do Guarujá. "Não tenho nada contra a Lava Jato. Tenho contra a mentira. Digo todo dia: estou sendo vítima de uma mentira do jornal O Globo, da Polícia federal e de um inquérito mentiroso, do Ministério Público da Lava Jato que fez uma acusação mentirosa, e do Moro, que aceitou uma peça mentirosa e fez uma sentença mentirosa me condenando."

"Não sei qual a intenção deles de ficar dizendo que vão me prender. Eles acham que sou eu o problema deles. Eles não sabem que o Lula é apenas um ser humano feito de carne e osso, não sabem que já tem milhões de mulheres e homens que pensam como Lula. Nós somos uma ideia, e eles não conseguirão prender as ideias e sonhos", disse. (Com informações da RBA).

Pré-candidatos ressaltaram a unidade em defesa da democracia. (Foto: Ricardo Stuckert).


Escritora Conceição Evaristo vence o Prêmio Bravo



Aconteceu na última terça-feira (27), na Casa de Francisca (Rua Quintino Bocaiúva, 22 – São Paulo / SP), a segunda edição do Prêmio Bravo!. A partir de uma seleção feita por mais de 100 especialistas, foram escolhidos os vencedores em 10 categorias que incluem dança, música, cinema, artes, teatro e literatura.

Em seu discurso, Helena Bagnoli, idealizadora do prêmio junto com Guilherme Werneck, lembrou que pela primeira vez a edição do prêmio não contou com patrocínio. A cerimônia, apresentada pela cantora Karol Conka, premiou a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), na categoria Melhor Evento de Cultura.

A obra Como se fosse a casa (Relicário), de Ana Martins Marques e Eduardo Jorge, levou o prêmio na categoria Melhor Livro; e o vencedor na categoria Melhor Programação Cultural foi o Serviço Social do Comércio  - Sesc SP. Já a categoria Destaque 2017, única votada pelo público, elegeu a escritora Conceição Evaristo, que em seu discurso frisou o quão significativo é para ela e para todas as mulheres negras, suas premiações estarem ligadas à militância e à arte literária. A premiação completa está disponível no canal da Revista Bravo!. (Com informações da Publishnews).

Conceição Evaristo vence Prêmio Bravo. (Foto: Divulgação).