Conheça cinco curiosidades sobre a Roda de Capoeira


A página da Fundação Cultural Palmares, na rede social facebook publicou na tarde desta terça-feira, 07, cinco curiosidades sobre a Roda de Capoeira.  

Grupo CultuArte, de Altaneira, em roda de capoeira na EEEP
Wellington Belém de Figueiredo por ocasião
do dia da Consciência Negra. Foto: Yane Moura
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No dia 26 de novembro de 2014  a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) reconheceu a roda de capoeira, prática cultural afro-brasileira como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. O reconhecimento é dado a expressões e tradições culturais que são passadas de geração pelo mundo e foi concedido após uma votação na sede desta entidade em Paris.

Essa prática mistura música com arte marcial e tem origem no século XVII com povos escravizados no Brasil em busca de socialização e defesa contra a violência praticada na época.

Abaixo segue as cinco curiosidades

1) O gol de bicicleta utilizado no futebol teve influência dos movimentos da Capoeira.

2) Havia prisão e trabalho forçado para quem fosse pego praticando capoeira na época da proibição, no Brasil República.

3) O uso de uma argolinha de ouro na orelha era tido como sinal de força e valentia dos negros.

4) Nas rodas os capoeiristas jogavam sem manchar o branco de suas vestes e sem deixar cair o chapéu. Era considerado um bom jogador aquele que conseguisse sair da roda com o terno impecavelmente limpo.

5) Milhares de capoeiristas foram para a Guerra do Paraguai, pois havia sido prometida a liberdade no final do conflito àqueles que participassem da batalha.

Blogueiros de Altaneira: Cláudio Gonçalves


A informação é um dos instrumentos mais importantes de que dispõe a humanidade. Em alguns setores ela é vista como essencial e que com sua ausência nada funciona. Quem lida diariamente na área digital sabe bem do que ora se discorre.

Toda via, para aqueles que trabalham e sobrevivem dos “sistemas de informação” algo se torna salutar a preservação do seu ofício e concomitantemente ao favorecimento daqueles que necessitam deles (os que trabalham com sistema de informação) agilidade, estando essa disponível no tempo certo e confiabilidade. É válido ainda citar que o computador por si só não realiza nenhuma função, ele não raciocina, simplesmente realiza as tarefas que lhe são ensinadas e ainda assim com a presença humana. Por isso as características acima descritas torna-se vantajosa para quem delas dispõem, pois acaba dando um passo gigantesco em prol da transformação da informação em conhecimento, compartilhando-o, o que é mais importante. 

O compartilhamento do conhecimento nesse setor se dá de diversas formas e uma das mais eficientes é, não sem razão, a construção, manutenção e desenvolvimento de portais de comunicação (sites e blogs). O município de Altaneira é conhecido também por ser um dos espaços sociais de pequeno porte mais desenvolvido quando o assunto em questão é as redes sociais, trabalhando temas de interesse da coletividade publicados e divulgados através dos blogs. Muitos dos que ora estão em constante atividade foram criados ou tem alguma contribuição do servidor público municipal Cláudio Gonçalves.

Idealizador do blog Ponto Chave (não mais na rede mundial de computadores), Cláudio em conversas com o Informações em Foco lembrou dos objetivos que o levou a criar este portal em 2011. “A nossa finalidade era relatar fatos que não saiam na mídia por motivos desconhecidos, de provocar a reflexão com informação”, disse.

Quando indagado sobre o fato de ter excluído esse espaço de informação/comunicação da rede mundial de computadores, Cláudio foi taxativo “exclui o blog ponto chave por não ter mais tempo de estar atualizando ele e por ter consciência de que era um domínio público, é como uma casa que você aluga pra morar e depois tem que sair, mas não pode continuar pagando o aluguel e deixar a casa fechada porque tem outras pessoas que precisam de moradia”.

Ele ainda é um dos idealizadores do Blog da Rádio Comunitária Altaneira FM criado em 2010 e vez ou outra realiza publicações. Colaborador por intermédio de configurações nos portais Blog de Altaneira, Blog do Professor Paulo Robson, Blog da Igreja Internacional da Graça de Deus, Ministério Nissi e, claro, do Informações em Foco – do qual é também administrador.

Ao discorrer sobre a sua experiência enquanto blogueiro ele ressaltou “posso resumir em muito aprendizado, desde a escrita até o estudo/desenvolvimento de temas pouco explorados na vida estudantil como, por exemplo, a política”.

Natural de Altaneira, região do cariri e nascido aos 09 de abril de 1989, Cláudio ingressou no curso de Sistema de Informação pela Faculdade Paraíso do Ceará – FAP em 2011 através do Programa Universidade para Todos – Prouni e em 2013 conseguiu transferir o curso para o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE.



Cobras de Altaneira comemora passagem do 13º aniversário com o “Circuíto das Águas”



Mais uma vez o Aniversário do Cobras Moto Clube foi marcada com uma trilha batizada de “Circuito das Águas”. Os motociclistas se reuniram na manhã de ontem (05/04) na entrada Trilha Sítio Poças, passearam pelas principais ruas da cidade e seguiram pelas comunidades do Tabuleiro, Córrego, Taboquinha, Tabocas, Munduri, Barreiros, São Gonçalo e pelo Distrito do São Romão.

O acude do Pajeú foi um dos pontos do circuíto visitado pelos motociclistas. Foto: João Alves.
Em virtude da escassez de chuva na região o único ponto de água visitado foi o Açude Valério, popularmente conhecido como Açude do Pajeú, onde os motociclistas observaram o baixo volume de água do reservatório.

A subida da ladeira do Pajeú em direção a Serra do Valério é sempre um desafio, mas superado com facilidade pelos motociclistas.

Uma parada na Serra na residência de Chico de Acelino e outra na residência dos pais de Zé Filho, o mais novo membro do grupo, no São Gonçalo.

A descida do São Gonçalo para o São Romão é um dos trechos mais difíceis do circuito, pois apenas uma trilha pouco movimentada liga as duas comunidades.

A próxima parada foi o Açude Valério, conhecido popularmente por Açude do Pajeú, passando ainda pelo Açude Tabocas. No açude Pajeú o membros do Trilheiros Cariri realizaram exibições de pilotagem em situações difíceis, subiram e desceram várias vezes a parede do açude, sob o olhar atento dos motociclistas dos Cobras.

No São Romão os aventureiros foram recepcionados no Bar do Valmir onde foi servida uma refeição a base de cuscuz e carne de porco.

O percurso foi liderado pelo prefeito Delvamberto Soares e contou com a participação do vereador Edezyo Jalled, do secretário Ceza Cristóvão, membros do Cobras, convidados da equipe Trilheiros Cariri e Cicero Chagas do Grupo No Limite MG.

De volta a Trilha Sítio Poças os motociclistas participaram de Desafio pela melhor volta, Circuito de 3.500 metros utilizado para prática de ciclismo de montanha e caminhadas.

O jovem Higor Gomes, da equipe de ciclismo Trilha Sítio Poças, surpreendeu e fez a melhor volta dentre os altaneirense com o tempo de 10min.05seg. Confira os melhores tempos:

1) Paulo - 09min.50seg;
2) Flávio - 09min.55seg;
3) Batista - 10min.10seg;
4) Higor - 10min.05seg;
5) Rafael - 11min.03seg;
6) Lucas - 11min.30seg;
7) Januário - 11min.30seg;
8) Cicero - 12min.05seg;
9) Edezyo - 12min.06seg;
10) Zé Filho - 12min.07seg;
11) Alan - 12min.37seg;

Após o Desafio os motociclistas plantaram 12 mudas de Oitis ao redor da entrada da Trilha, doadas pelo agropecuarista Raimundo Nogueira Soares, mais conhecido por Mundim Soares.


Em discurso de posse, novo ministro pede união da sociedade para que a educação possa avançar



Em suas primeiras palavras como ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro pediu a união de todos os setores da sociedade para o Brasil poder avançar no setor. “Não só aos trabalhadores na educação, no MEC e fora dele, aos dois milhões de professores, mas também aos 50 milhões de alunos, a seus pais e familiares, aos cidadãos em geral, que deem o melhor de si pela educação”, afirmou, na solenidade de transmissão de cargo, realizada no Ministério da Educação, na tarde desta segunda-feira, 6. “Eduquem-se cada vez mais, nunca parem de aprender. Eduquem os outros, eduquem a sociedade.”

Empolgado com a nova missão de liderar a educação no país, o ministro classificou o setor como instrumento decisivo para a justiça social e para uma cultura de paz. “Queremos que o Brasil seja um país de todos, sem qualquer discriminação, com absoluta igualdade de oportunidades”, destacou. “Não poderemos, evidentemente, promover mudanças sem uma constante valorização do professor, em todos os níveis de ensino.”

Para Ribeiro, a inclusão social, por meio do programa Bolsa-Família e do aumento real do salário mínimo, atendeu a uma necessidade urgente das pessoas que viviam na miséria e na pobreza. Porém, a educação possibilita que essa inclusão seja sustentável e definitiva. “A educação se torna hoje o principal instrumento para ampliar e consolidar os avanços sociais, que desde 2003 o povo brasileiro colocou no primeiro lugar de nossa agenda política”, lembrou.

No meio do discurso, o ministro apresentou um vídeo do literato Antonio Candido, professor emérito da Universidade de São Paulo (USP), como uma homenagem a todos os mestres do Brasil. “Os melhores professores são os que nos transmitem o valor da criação e da transmissão do saber e, por que não dizer, também da sabedoria”, disse.

Autonomia

Mais tarde, já em entrevista coletiva, o ministro afirmou que o apoio da União aos estados e municípios não será apenas financeiro. “Não é só com dinheiro que se faz educação” salientou. “Temos um conhecimento extremamente vasto que a União, até pela questão da escala, tem condições de sugerir modelos de seleção. Seria uma forma de contribuir sem ferir a autonomia de cada ente federado. Podemos também colocar dinheiro junto, mas o essencial é o conhecimento.”

Momentos antes do discurso de Janine Ribeiro, o secretário-executivo do Ministério da Educação, que acumulava o cargo de ministro interino, Luiz Cláudio Costa, reiterou a importância da escolha do nome de um professor. “Seu compromisso com a educação nos dá muita segurança de que teremos tempos de deságio, mas que nos permite delinear o futuro com tranquilidade”, afirmou.

Petição contra a Redução da Maioridade Penal já reune mais de 5.000 assinaturas. Participe


A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados entendeu ser constitucional, no último dia 31/03/2015, a proposta mais antiga acerca da Redução da Maioridade Penal, datada de 1993, apresentada pelo então deputado Benedito Domingues (PP/DF), de nº 171/1993, que tem como objetivo alterar o art. 228 da Constituição Federal, com o fim de reduzir de dezoito para dezesseis anos a idade mínima ali prevista para a maioridade penal. A justificativa central da proposta é o desenvolvimento mental verificado nos adolescentes da atualidade quando em comparação com os jovens da década de 40, época de edição do Código Penal vigente e o crescente aumento do número de delitos praticados pelos menores de 18 anos.

Petição contra a redução da maioridade penal já reúne mais
de cinco mil assinaturas.
Ao que tudo indica, pela formação conservadora da bancada da Câmara dos Deputados e por depoimentos dos próprios parlamentares, a PEC será votada e provavelmente (mas infelizmente) aprovada.


Para que não cometam tamanho retrocesso legislativo e aprovem medida inconstitucional, que vai na contramão dos Tratados Internacionais do qual o Brasil é signatário, além de toda sistemática idealizada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, cabe à população mobilizar-se para impedir tal absurdo.

A maioria da população brasileira, refém da violência, influenciada pela mídia sensacionalista, patrocina a gritos a redução da maioridade penal para os 16 anos de idade, na crença infundada de que tal medida solucionaria os problemas de criminalidade do país. Ocorre que essa é uma ideia totalmente infundada, sem parâmetros sociológicos ou científicos, vendida e veiculada pela maior parte da imprensa brasileira - e de parlamentares na busca de votos -, que despeja e repete ações bárbaras praticadas por adolescentes, tratando o caso de tal maneira que incute nas pessoas um sentimento de impunidade e revolta, que as leva a enxergar os adolescentes como se fossem seres sem perspectivas de melhora, criminosos natos e irrecuperáveis. Quando indagados acerca do assunto, defendem fervorosamente a diminuição, justificando sua posição nos crimes bárbaros veiculados pela mídia, nos quais o sujeito ativo é um adolescente. Outros argumentos, como os de que os menores de 18 anos já possuem discernimento suficiente para terem consciência da ilicitude de seus atos, devendo, assim, serem punidos como se adultos fossem, a permissão do voto a partir dos 16 anos, a utilização de menores como "laranjas" para a prática de tráfico de entorpecentes e o aumento da criminalidade no país também são recorrentes aos defensores da redução.

Advém que não é veiculado pela mídia como as crianças e adolescentes são seres excluídos da sociedade, renegados ao segundo, ou até terceiro plano do Estado, das políticas públicas e das famílias, sendo verdadeiras vítimas do caos que é a política social e criminal do nosso país.

A criança e o adolescente só passaram a ser considerados sujeitos de direitos com o advento da Constituição Federal de 1988 e a Doutrina da Proteção Integral. Até esse momento, o menor infrator era tratado como um pária da sociedade, totalmente estigmatizado, um pervertido, que deveria ser segregado, sem que lhe fosse conferido o devido processo legal nem medidas que o pudessem inserir na sociedade. Lembrando que o mesmo tratamento dado ao adolescente que praticava atos ilegais era dispensado ao menor que era VÍTIMA de atos ilegais, como maus-tratos.

Com o advento da Constituição Federal de 88 e do Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990, mudou-se a ótica de tratamento do menor, respeitando sua condição peculiar de sujeito em desenvolvimento e tendo como princípios o melhor interesse do menor, possibilitando que todos os adolescentes em conflito com a lei passassem a serem tratados como verdadeiros cidadãos, por serem sujeitos de direitos, que devem receber a proteção do Estado, numa visão mais garantista de cidadania, abjurando por completo a antiga fase que os via como um perigo à sociedade.

Por conseguinte, os menores de dezoito anos não são mais considerados seres inferiores aos adultos, alvos de compaixão e assumem a qualidade de sujeitos de direito em formação. Por derradeiro, sua responsabilização deve ser correspondente ao seu estágio de desenvolvimento, respeitando suas peculiaridades e tendo em vista a implementação de políticas sociais afim de diminuir a necessidade de medidas mais rígidas.

Infelizmente, está embutida na mentalidade brasileira a crença de que a promulgação ou a modificação de uma lei resolve tudo. O que vem na mente do brasileiro, quando se procura uma solução para o aumento da criminalidade é a redução da maioridade penal e o aumento das penas. Repressão, punição, redução, repressão, punição, redução. Afinal, essa é a saída mais “fácil” e a mais rápida, na visão dessas pessoas. Porém, não a mais efetiva nem adequada.

Resultado disso é o incalculável número de leis não dotadas de eficácia no país. A produção de leis, sobretudo as penais, sem um anterior estudo de impactos sociológicos, criminológicos e sociais, justificadas apenas no pleito da população influenciada pela mídia sensacionalista, culmina em um amplo depósito de leis que não são aplicadas e nem resolvem os problemas para os quais foram editadas, contribuindo para o papel simbólico a que está sendo reduzido o Direito Penal Brasileiro.

A verdadeira solução só poderá ser encontrada e implantada quando os verbos imperativos mudarem. O foco mudar. Ao invés de repressão, pensar-se em prevenção. Ao invés de punição, pensar-se em ressocialização. Ao invés de redução, pensar-se em integração.

Nesse diapasão, não se pretende afirmar que os adolescentes não praticam condutas delituosas, muito menos que não devam ser responsabilizados, pelo contrário. A Constituição Federal brilhantemente instituiu um sistema de responsabilização das crianças e adolescentes, por meio de Estatuto da Criança e do Adolescente, que procura por meios pedagógicos, ressocializar e garantir os direitos do adolescente infrator, diante da sua condição de pessoa em desenvolvimento.

Portanto, não é se diminuindo a maioridade penal para 16 ou 14 anos que irá se solucionar os problemas de violência no Brasil, muito menos a violência juvenil. São investimentos em políticas públicas que melhorem as condições de vida da população – através de educação, saúde, saneamento básico, entre outros – e, principalmente, que reforcem a estrutura familiar, desencadeando-se assim uma política de prevenção, no intuito de impedir a prática criminosa, que poderá se buscar uma sociedade mais igualitária e pacífica.

IV Encontro de Negros e Negras desenvolveu o tema o “O Brasil que queremos para a população negra”



É com o tema “O Brasil que queremos para a população negra” que o 4º Encontro de Negros e Negras da UNE (ENUNE) desafia juventude negra  a refletir sobre o seu papel na luta contra o racismo. Estudantes em todo o país se mobilizam para comparecer ao IV ENUNE. Muitas universidades através das entidades do movimento estudantil realizaram o Pré-ENUNE nas mais variadas universidades do País.

IV Encontro do ENUNE ocorreu entre os dias 3 e 5 abril na UNEB.
Um dos primeiros encontros em preparação para o ENUNE acontenceu em Palmas e Araguaina no Tocantins. Logo depois aconteceu em Belo Horizonte-MG, Fortaleza-CE, Rio de Janeiro-RJ e na Bahia aconteceu em Jequié e Salvador. A expectativa da coordenação do encontro é de 700 pessoas.

Marcela Ribeiro, diretora de Combate ao Racismo da UNE (União Nacional dos Estudntes), garante que esse evento representa uma nova metodologia de disputa da consciência da juventude negra brasileira. Salienta que é essa metodologia de trabalho que se torna central para construir um país verdadeiramente democrático, mais fraterno e que enfim, apresente um cenário de justiça social expurgando a chagas do racismo na sociedade brasileira.

Está garantido na programação do evento a presença da Ex-ministra da Igualdade Racial Luiza Barros, o secretário Nacional de Juventude Gabriel Medina, o blogueiro da Carta Capital Douglas Belquior e outros nomes de formulação de Políticas para Juventude.

É também o primeiro ano que junto ao ENUNE será produzido o Festival Nacional de Cultura e Juventudes Negra. Herlon Miguel, produtor do Festival, afirma que “foi lançado um novo desafio: reunir mais de 15 grupos e movimentos de diferentes expressões da juventude negra. Além do entretenimento e da produção cultural, a ideia é consolidar uma grande articulação nacional desses mecanismos de organização da juventude negra dentro da óptica organizativa do enfrentamento ao racismo. Faremos manifestações políticas e culturais das mais diversas, do rap de São Paulo ao Afoxé de Pernambuco, dos seminários e formações políticas ao ato público nas ruas do bairro do Cabula.”

Na cena da cultura personalidades como Nelson Triunfo e Afoxé Omó Nilê Ogunjá confirmaram presença. O 4º ENUNE aconteceu entre os dias 3 a 5 de abril, no campus 1 da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) no Bairro do Cabula em Salvador-BA.

Maiores informações podem ser adquiridas pelo site do ENUNE ou pela fanpage da Diretoria de Combate o racismo da UNE: www.facebook.com/pages/UNE-Combate-ao-Racismo.





Documentário “Darcy, um brasileiro”




Faz dois anos que prometi publicar aqui este documentário. Só agora apareceu na íntegra no youtube. Nunca é tarde… A TV Senado, que faz ótimos documentários, apresentou um filme sobre a vida de Darcy Ribeiro (1922-1997), inspirador deste blog e criador da ideia do “socialismo moreno”, um socialismo à brasileira, que não segue modelos pré-existentes.

Foto capturada do vídeo "Darcy, um brasileiro".
O documentário Darcy – um brasileiro, dirigido por Maria Maia, mostra o ex-ministro da Casa Civil do governo João Goulart pela ótica de amigos e colaboradores. Exilado em 1974, o simpático Darcy voltaria ao Brasil com a anistia e se tornaria vice-governador de Leonel Brizola e senador. Escritor de romances e ensaios, Darcy Ribeiro é autor de uma obra fundamental para conhecer nosso país, O Povo Brasileiro (Companhia das Letras), que já aparece em vários posts e sempre estará presente no Socialista Morena.

O documentário segue uma narrativa cronológica, da infância de Darcy em Montes Claros (MG) até seus últimos dias, internado na Rede Sarah de Hospitais, para tratamento do segundo câncer. Pontuado por imagens de arquivo de vários momentos históricos brasileiros, o documentário mostra que a vida de Darcy está entrelaçada aos acontecimentos mais importantes do país na segunda metade do século passado.