Prefeito, Vereadores e Secretários de Altaneira participam de Encontro Regional do TCM, em Araripe




O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará - TCM, com a finalidade de fornecer subsídios para que os cidadãos venham a exercer, de maneira efetiva e direcionada, o controle da gestão pública no âmbito das administrações municipais, criou o Programa TCM Cidadania e Controle Social.

Este ano, a cidade de Araripe vem recebendo, por ser sede do Encontro Regional, prefeitos, secretários, vereadores e a sociedade civil organizada de vários municípios do cariri para participarem deste evento objetivando a disseminação do conhecimento e engajamento da sociedade para fortalecer a participação popular nas administrações dos municípios.

O município de Altaneira vem se fazendo presente com o prefeito Delvamberto Soares (PSB), vereadores e o Secretário da Educação, Deza Soares, deste evento que teve início na última terça-feira, 22 e se encerra nesta quinta-feira, 24.

O Assessor de Comunicação da Câmara Municipal de Altaneira, Júnior Carvalho, publicou na tarde de ontem, 23, na rede social facebook, fotos do Vereador Edézyo Jalled (Ex – PRB, atual Solidariedade), participando de uma palestra oferecida durante o encontro regional, ministrada por Nelson Costa.  Foi “uma das melhores palestras que já tive na vida”, comentou o vereador.
Vereador Edezyo Jalled tirando dúvidas no Encontro Regional
do TCM, em Araripe. Foto: Júnior Carvalho.
O prefeito Delvamberto também registrou sua participação através da rede social no primeiro dia.  “Encontro do TCM em Araripe. É sempre um aprendizado ouvir o Prefeito de C Sales Moésio Loiola”, publicou o gestor municipal.

Na terça-feira, 22, a presidente da Câmara de Altaneira, Lélia de Oliveira (PCdoB) registrou durante sessão plenária a importância do encontro para os legisladores e fiscalizadores, inclusive mencionando que a casa legislativa foi representada  neste dia pelo parlamentar Genival Ponciano (PTB).

Hoje, 24, é o último dia do Programa TCM Cidadania e Controle Social, em Araripe. Devem se fazer presentes os vereadores Edezyo  e Adeilton (PP), além do Secretário da Educação, Deza Soares.


Na TV, Marina cumpre roteiro e repete a política que diz condenar



Mais ou menos dentro do esperado, a ex-senadora Marina Silva não falou na segunda-feira (21), durante a entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, sobre propostas de programa de um eventual governo seu. Muito menos apresentou soluções aos problemas brasileiros por ela apontados. Aliás, só o que se viu foi uma Marina rancorosa, destilando veneno e atacando o governo Dilma.

Tudo dentro do script combinado com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos  (PSB). Entre as estratégias traçadas pela dupla Campos/Marina para enfrentar Dilma nas eleições do ano que vem, ficou definido que a ex-senadora continuará na linha de frente, batendo na presidenta e, se possível, levando-a a responder aos ataques.

Numa reunião na semana passada, com Marina no diretório nacional do PSB, chegou-se à conclusão de que Dilma "não tem estômago de avestruz" e que não aceitará calada as críticas. A tática de Marina visa a ganhar espaço na imprensa e, claro, alguns votos de eleitores descuidados.

Durante a entrevista na TV estatal tucana, Marina falou também em “superar a velha política”. Mas, enquanto ela fala em velha política – depois de um dia ter declarado que não via diferenças entre Campos, Dilma e Aécio –, o PSB negocia apoio com o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Dono de uma coligação de 14 partidos, Campos aloja em sua administração os aliados que o ajudaram na eleição de 2006 e na reeleição em 2010. Governa ao lado de "velhos nomes" como o deputado federal Inocêncio Oliveira (ex-PL e atual PR), que está  no seu 10º mandato de deputado federal (e foi condenado em 2006 pelo Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão por manter trabalhadores em condição análoga à de escravidão em sua fazenda).

É aliado também do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, que  em 2005 cobrou propina para deixar o empresário Sebastião Buani instalar seus restaurantes na Câmara dos Deputados. Quando o  escândalo veio à tona, o deputado renunciou para não ser cassado.

O jornal O Estado de São Paulo publicou uma reportagem último dia 13 sobre a chegada de Eduardo Campos ao poder em Pernambuco. Segundo a reportagem, para derrotar Mendonça Filho, à época no PFL, na disputa pelo governo do estado em 2006, o então candidato Campos aceitou dar a Inocêncio Oliveira duas secretarias de governo negadas pelo adversário, à época vice-governador de Jarbas Vasconcelos (PMDB).

Como prêmio por ajudar a tirar Campos do isolamento no início da campanha, Inocêncio pôde nomear um aliado na Agricultura e o primo Sebastião Oliveira, então deputado estadual, para a pasta de Transportes. No atual governo de Campos, o PR de Inocêncio Oliveira controla a Secretaria de Turismo, com o deputado estadual licenciado Alberto Feitosa. No segundo escalão, o PR administra o porto do Recife, com Rogério Leão.

O PSD de Gilberto Kassab assumiu o Instituto de Recursos Humanos. O partido foi criado com a ajuda de Campos. O PP de Severino Cavalcanti comanda a Secretaria de Esportes, com a indicação da filha Ana Cavalcanti.

Já o PTB, de Roberto Jefferson, comandado em Pernambuco pelo senador Armando Monteiro, controlava até sexta-feira (18), quando devolveu os cargos, a Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo e o Detran local. O leque de alianças garante controle absoluto da Assembleia.

Sem esquecer que o novo partido da Marina, o PSB abrigou o ex-senador piauiense Heráclito Fortes (ex-DEM e ex-PFL) e o ex-deputado federal Paulo Bornhausen (ex-DEM e ex-PFL), filho do catarinense Jorge Bornhausen. Eduardo Campos, inevitavelmente, vai ter um conflito com o que prega Marina e o que ele faz. Ele condena a entrega de fatias de governo no plano federal, mas faz o mesmo em Pernambuco, entregando poderes para as forças mais conservadoras.

Como se vê, não há inocentes no caso Marina Silva e seu PSB. Só o que muda é a conveniência política. Coisas da "velha política", a que a ex-senadora não dá sinais claros de disposição de enfrentar, ficando apenas (até quando?) na retórica.



Via Rede Brasil Atual/Blog da Helena

Luis Fernando Veríssimo pergunta se no céu há lugar para ateu




A Recepção

Por Luis Fernando Veríssimo

A recepcionista que me recebe na porta do céu é simpática. Digita meu nome no computador, sorrindo. Mas o sorriso desaparece de repente. É substituído por uma expressão de desapontamento.

Ai, ai, ai… – diz a recepcionista. – Aqui onde diz 

“Religião”. Está: “Nenhuma”

- Pois é…

- O senhor não tem nenhuma religião? Pode ser qualquer uma. Nós encaminhamos para o céu correspondente. Ou, se o senhor preferir reencarnação…

- Não, não. Não tem céu só pra ateu?

Não existe um céu só para ateus. Nem para agnósticos. Também não são permitidas conversões “post-mortem” ou adesões de última hora. E me deixar entrar numa eternidade em que nunca acreditei, talvez tirando o lugar de um crente, não seria justo, eu não concordo?

- Espere! – digo, dando um tapa na testa. – Me lembrei agora. Eu sou Univitalista.

- O que?

- Univitalista. É uma religião nova. Talvez por isso não esteja no computador.

- Em que vocês acreditam?

- Numa porção de coisas que eu não me lembro agora, mas a vida eterna é certamente uma delas. Isso eu garanto. Pelo menos foi o que me disseram quando me inscrevi.

A recepcionista não parece muito convencida mas pega um livreto que mantem ao lado do computador e vai direto na letra U. Não encontra nenhuma religião com aquele nome.

- Ela é novíssima – explico. – Ainda estava em teste.

A recepcionista sacode a cabeça mas diz que irá consultar o supervisor. Eu devo voltar ao meu lugar e esperar a decisão. Sento ao lado de outro descrente, que pergunta

- Você acredita nisto?

Eu… – começo a dizer, mas o outro não me deixa falar. – É tudo encenação. Tudo truque. Quem eles pensam que estão enganando?

E o outro se levanta e começa a chutar as nuvens que cobrem o chão da sala de espera.

- Olha aí. Isto é gelo seco! Você acha mesmo que existe vida depois da morte? Você acha mesmo que nós estamos aqui? É tudo propaganda religiosa! É tudo…

Salto sobre o homem, cubro sua cabeça com a camisola, atiro-o no chão e sento em cima dele. Para ele não estragar tudo. Claro que também acredito que aquilo é uma encenação. Mas seja o que for, durará uma eternidade.


Via Pragmatismo Político

Enquete registra participação pífia da juventude de Altaneira



Enquete registra participação pífia da juventude
de Altaneira.
Lançamos no último dia 02 de outubro, no grupo Jovens Politizados, da rede social facebook, enquete objetivando saber como está a participação dos jovens de Altaneira no que toca a política partidária local. Tínhamos como finalidade ainda perceber como esta classe social analisa o trabalho do seu representante no poder legislativo. Para tanto, perguntamos Como você avalia as discussões dos vereadores de Altaneira durante as sessões plenárias?

Foram longos vinte dias de espera angustiante. Clamando silenciosamente por um voto. Quando o silêncio não surtia efeito, esperneávamos, gritávamos e, as vezes, com o intuito de lembrar os que não esqueciam, pois vez ou outra percebíamos os diversos jovens curtindo, comentando e compartilhando fotos, status de amigos. Havia até quem se arriscava a publicar no próprio grupo, onde fizemos questão de fixar a pergunta. Pois tínhamos a convicção de que não correríamos o risco de algum jovem afirmar que não votou porque não viu. Porque passou despercebido. Ledo engano. Surpresa? Não.

O jurista e blogueiro Raimundo Soares Filho publicou no seu Blog de Altaneira artigo cujo título era exatamente a pergunta da nossa enquete. Devemos confessar que ainda havia um fio de esperança de que a participação viesse a aumentar. Afinal, é um dos portais mais acessados da Região do Cariri. Mas, mais uma vez, nos frustramos. Apenas um voto a mais.

44,4% dos vereadores de Altaneira são professores.
Foto: Júnior Carvalho.
Vamos aos números.
Foram seis alternativas. Excelente, Ótima, Boa, Regular, Ruim e Péssima. Para 34,6% dos internautas/eleitores as discussões dos parlamentares durante sessão plenária são regulares. Com um percentual um pouco menor, 30,7%, os vereadores estão discutindo os interesses coletivos de forma boa. Ruim ficou com uma parcela significativa desses internautas, 19,2%. Para 11,5% dos navegantes, os legisladores e fiscalizadores do município estão exercendo essa função de forma péssima, enquanto que para 3,8% dos que opinaram chegaram a responder que eles estão discutindo otimamente.  A única alternativa que não recebeu votos foi a Excelente. Ufa!! Menos mal, hein?

O que esses resultados representam? Corresponde de fato, a realidade na casa legislativa?

Você sabia que 44,4% dos vereadores em Altaneira são professores? Não? E o que isso representa? Foi um artigo que publicamos nesse portal de comunicação em setembro do corrente ano. Temos nove vereadores. Desse número, três são mulheres. Uma comunista, uma social-democrata e outra socialista (PCdoB, PSDB e PSB, respectivamente). Porém, o que nos chama a atenção e nos deixa intrigados é que desse número, 4 (quatro) são professores. Um número bem significativo.

O que representa ser professor (a) e vereador (a) em Altaneira? Insistamos na pergunta. Em tese deveria significar uma melhoria na qualidade das discussões no plenário. Em tese, porque na prática o que vemos são debates (na sua grande maioria) infundados, às vezes até infantis. Ora, nenhum (a) vereador (a) está lá para se engalfinhar. Tão pouco para disputar quem tem um discurso mais bonito, ou para ver quem fala mais, etc. Não custa lembrar que cada parlamentar foi eleito pelo povo, é pago pelo povo e por este e com este deve-se trabalhar.

Os legisladores estão preferindo ir para a sessão com as mesmas armas. A oposição para criticar por criticar (quando o passado lhe condena) e a situação para se defender e se valer do passado que mutila a frágil oposição. O resultado disso são discursos enfadonho, saturado, repetitivo e sem grandes contribuições para a melhoria da sociedade altaneirense.

Mas será que a juventude está acompanhando esse cenário? As redes sociais facebook e Twitter demonstram que durante as sessões diversos jovens estão conectados. Mas não significa que essa ligação tecnológica seja nas discussões dos vereadores e vereadoras, seja através do Rádio Comunitária Altaneira FM, ou até mesmo e de forma mais rápida, pois não precisa nem sair de frente ao computador, uma vez que os Blogs já dispõem do link dá emissora radiofônica.

É comum perceber o plenário da câmara vazia durante as
sessões de terça-feira à tarde. Foto: Júnior Carvalho.
O fato é que a Câmara fica vazia durante a sessão. Raimundo Soares Filho afirmou em seu blog que “as sessões da Câmara Municipal de Altaneira estão praticamente esvaziadas e a audiência na rádio Altaneira FM, que transmite as sessões ao vivo, há muito tempo que não é a mesma”. Toda via, se o acompanhamento da comunidade nesse quesito é pouca, a da classe dos jovens, de forma específica, é menor ainda. O retrato do não acompanhamento dos jovens às sessões não se justifica simplesmente pela pouca credibilidade dada aos parlamentares, mas principalmente porque os jovens de altaneira, na sua esmagadora maioria aindanão se acostumou a discutir e participar de assuntos importantes, de interesse público. Exemplos desse deplorável cenário juvenil? Temos aos montes, inclusive já publicado aqui.

Está na hora da juventude acordar e procurar se inserir nos espaços de poder. Deixarem de ser coadjuvante. Deixarem de discutir infantilmente.  As festas são importantes? Participar das escolhas e sugerir atrações a seu gosto é necessário? Claro que é. E como é. O problema é que para por ai. Ainda não vi a classe dos jovens entrar nas redes sociais ou em qualquer outro meio para discutir pontos mais importantes como uma Semana Cultural com diversas atrações. Acredito que seria muito mais produtivo o debate. Lutar por uma cultura que venha a surtir efeitos positivos nos altaneirenses e que tenha constância e não em apenas eventos esporádicos e vinculados apenas aos aspectos religiosos (Festa da Padroeira e Paixão de Cristo).  Não adiante exigir lazer, tem que participar, acompanhar e opinar.

Ante a todo esse cenário, deixemos aqui uma pergunta que já foi alvo de discussão e publicada nesse espaço de comunicação, sempre a serviço da cidadania: Temos uma juventude politizada?

O Problema é social e racial: Negros são 70% das vítimas de assassinatos no Brasil



Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgada na última quinta-feira, 17/10, reafirmou números que merecem ao menos, um momento de atenção:

A cada três assassinatos no País, dois vitimam negros;

A possibilidade de o negro ser vítima de homicídio no Brasil é maior inclusive em grupos com escolaridade e características socioeconômicas semelhantes.

A chance de um adolescente negro ser assassinado é 3,7 vezes maior em comparação com os brancos.
Assassinatos atingem negros numa proporção 135% maior do que os não-negros;

Enquanto a taxa de homicídios de negros é de 36,5 por 100 mil habitantes, no caso de brancos, a relação é de 15,5 por 100 mil habitantes;

Há uma perda na expectativa de vida devido à violência letal 114% maior para pessoas negras;

Enquanto o homem negro perde 20 meses e meio de expectativa de vida ao nascer, a perda do branco é de oito meses e meio;

Pelo menos 36.735 brasileiros de entre 12 e 18 anos serão assassinados até 2016, maior nível desde que o índice começou a ser medido em 2005, quando a taxa era de 2,75 adolescentes assassinados por cada mil;

Em relação à desigualdade e à opressão racial no Brasil, nos habituamos ter acesso a índices que se repetem, se acentuam e cristalizam a barbárie vivida pela população negra em nosso país.

Para além da vivência empírica, as provas científicas de que o elemento racial estrutura as desigualdades e condenam negros a serem maioria entre os mais pobres, entre os analfabetos, entre os que não tem acesso à saúde, e principalmente entre as vítimas da violência, não tem sido suficiente para sensibilizar governos, políticos e mesmo a população.

Coincidentemente, na semana passada em Brasília, por conta das mobilizações pela aprovação do Projeto que dá fim aos “Autos de Resistência” nós, representantes de movimentos e artistas negros passamos um dia inteiro apresentando os números da barbárie racista para deputados, senadores e ministros, a fim de sensibilizá-los. Dias depois, novas provas surgiram e as manchetes gritaram:

“Dois terços das pessoas assassinadas no Brasil são negras”, ou: “A chance de um adolescente negro ser assassinado é 3,7 vezes maior em comparação com os brancos”, ou ainda: “De cada 3 vítimas e assassinatos, 2 são negros”.

Ora, se considerarmos que, segundo o próprio estudo,  36.735 brasileiros de entre 12 e 18 anos serão assassinados até 2016, poderíamos formular outra manchete: “De cada 100 vítimas e assassinatos, 70 são negros”.

Poderíamos fazer contas simples que chegariam aos seguintes dados: 25.714 jovens negros serão assassinados em 3 anos, o que equivale a mais de 8.570 por ano ou a 715 por mês! Analogia perfeita: Três aviões lotados de jovens negros, caindo todos os meses nos próximos três anos, sem nenhum sobrevivente.

Mas não! Seria sensacionalismo. Seria exagero. Seria “coisa da nossa cabeça”, afinal, o problema no Brasil é social e não racial.

E repito aqui perguntas batidas, mas necessárias:

E se as vítimas fossem filhos de empresários, médicos, advogados, engenheiros ou dentistas? E se os territórios de terror fossem na Lagoa ou em Ipanema, no Rio; no Alto de Pinheiros ou em Moema em São Paulo ou na Barra, em Salvador? E se o sangue jorrasse de corpos brancos, a reação social e política a esses números seria a mesma?

Onde está a comoção nacional? E a campanha no Facebook, com milhares de pessoas trocando suas fotos por de pretos ou os sobrenomes para “pretos” ou ainda as hashtag que demonstrem a revolta com essa realidade? Porque a morte negra não comove? Porque o corpo negro pouco ou nada vale?

E para além da frieza dos números, lembro que para cada uma destas vítimas, há uma família, uma mãe que chora e a imagem do velório e da nossa gente em cortejo.

Quantos mais e por quantos anos – e já são pra lá de 500, até que cesse a violência racista no Brasil?


Via Negro Belchior