19 de agosto de 2022

Idilvan Alencar fará lançamento de sua campanha a deputado neste sábado (20) em Nova Olinda

 

Idilvan Alencar. (FOTO/ Reprodução/ Site do PDT).

Por Nicolau Neto, editor

Parece que 2018 foi ontem e cá estamos nós outra vez, mais experiente, com muitos resultados para mostrar e ainda mais animado para defender a educação, os professores e demais profissionais. E, também, defender a democracia, essa grande conquista do povo brasileiro”, foi assim que Idivan Alencar (PDT) escreveu em suas redes sociais ainda em julho quando foi oficializado sem nome como pré-candidato a Deputado Federal pelo Ceará.

Em 2018, Idilvan foi um dos mais votados como Deputado Federal com 154.338 votos. Um dos parlamentares brasileiros mais atuantes, principalmente na defesa da área educacional, Idilvan bucará renovar seu mandato.

Em Nova Olinda, no cariri, o lançamento da campanha ocorrerá neste sábado, 20. A concentração está marcada para às 18h, ao lado da Escola Padre Luís Filgueiras.  

Se próximas pesquisas confirmarem queda, será a demonstração de que o discurso de Ciro o transforma em guarda votos de Bolsonaro, diz professor

 

Ciro Gomes. (FOTO/ Reprodução/Poder360).

Por Nicolau Neto, editor

Foi divulgada na noite desta quinta-feira, 18, pesquisa do DataFolha para presidente da República.

Os números mostram que o ex-presidente Lula (PT) continua a frente e mantém chances de vencer a disputa logo no primeiro turno. Considerando somente os votos válidos, Lula atinge 51%, enquanto o atual presidente, Bolsonaro (PL), registra 37%. Já na estimulada, Lula mantem um diferença de 15 pontos em relação a Bolsonaro, 47% contra 32%, respectivamente.

Os números do DataFolha também confirmaram a tendência de queda do ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT).

O professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Rodrigo Perez Oliveira publicou uma análise da recente pesquisa. Segundo ele, o leve crescimento do atual presidente são “provavelmente, os efeitos da PEC das bondades e do terrorismo religioso/comportamental.”

Perez argumenta ainda que pode ser fruto também de um discurso antipetismo feito por Ciro Gomes. “Se as próximas pesquisas confirmarem essa realidade como tendência, é a demonstração na prática de que o antipetismo do candidato do PDT o transforma em guarda votos de Bolsonaro. Isso comprovaria a tese de que a campanha de Ciro vem atuando como linha auxiliar do Bolsonarismo”, disse.

Confira abaixo a análise completa.

1) Lula se mantém estável, parece que bateu no teto. Nada indica que cairá disso, o que o deixa, sim, muito próximo da vitória no 1° turno. O teto é alto.

 2) Bolsonaro cresceu três pontos, ou seja, acima da margem de erro. Provavelmente, são os efeitos da PEC das bondades e do terrorismo religioso/comportamental.  Há ainda outra possibilidade, que comento no ponto 3.

3)  Ciro oscilou pra baixo, na margem de erro. Isso sugere que Bolsonaro pode estar crescendo em cima dele. Se as próximas pesquisas confirmarem essa realidade como tendência, é a demonstração na prática de que o antipetismo do candidato do PDT o transforma em guarda votos de Bolsonaro. Isso comprovaria a tese de que a campanha de Ciro vem atuando como linha auxiliar do Bolsonarismo.

4) O comportamento do eleitorado de Ciro Gomes definirá se as eleições terminam no 1° turno ou se Bolsonaro conseguirá ir para o 2° turno com mais musculatura.

18 de agosto de 2022

Datafolha mantém vitória de Lula no 1° turno

 

(FOTO | Ricardo Stuckert).

O DataFolha divulgou na noite desta quinta-feira, 18, mais uma pesquisa de intenção de voto para a presidência da República que mantém o favoritismo isolado do ex-presidente Lula (PT).

Apesar de um crescimento tímido (3 pontos) de Jair Bolsonaro, o líder progressista mantém uma distância de 15 pontos. Na estimulada, Lula tem 47% contra 32% de Bolsonaro. Já o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) continua com menos de dois dígitos, 7%.

Na espontânea, Lula fica com 40% das menções contra 28% de Bolsonaro e apenas 2% do candidato pedetista. Simone Tebet (MDB) fica com 1%. Indecisos 22% e Branco/Nulo, 6%.

Nos votos válidos, o ex-presidente Lula registra 51% contra 35% do inquilino do Planalto. Com isso, o petista mantém a tendencia de vencer já no primeiro turno do pleito.

Outro dado relevante é que Lula registra preferência de 32% entre o eleitorado evangélico e 55% de intenção de voto entre os mais pobres. São dados que confirmam que a disputa presidencial será a reprodução de uma luta de classes.

Já numa virtual disputa de 2° turno, Lula venceria Bolsonaro por uma vantagem acachapante de 17 pontos (54% x 37%). Branco/Nulo 8% e Indecisos, 2%.

O DataFolha ouviu 5.744 eleitores em 281 cidades entre os dias 16 e 18 de agosto de 2022. A pesquisa foi contratada pela Folha e TV Globo, e registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o código BR-09404/2022.
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Com informações do O Cafezinho.

Candidatos autodeclarados pardos ou negros exploram afroconveniencia para ganhar votos

 

ACM Neto e Ana Coelho em entrevista coletiva. (FOTO | Paula Fróes |CORREIO).

Os candidatos a governador e vice-governadora da Bahia, ACM Neto e Ana Coelho, se registraram no TSE como pessoas pardas. Recentemente, repercutiu a notícia que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, se declara se declara como negro. Qual o problema dessas autodeclarações e como isso impacta a luta antirracista?

Autodeclaração é algo polêmico. Alguns defendem que se a pessoa tem parentes negros, então não se pode questionar como ela se identifica, ainda que o fenótipo dessa pessoa seja branco. Acontece que assim como as fraudes e confusões acontecidas nas políticas de cotas das universidades, a declaração de negritude de candidatos a cargos políticos gera uma sensação de representatividade falsa. Vamos refletir:

Arthur Lira é um político conservador, aliado do atual presidente, que por sua vez já fez diversas declarações racistas e não acredita na existência do racismo. ACM Neto e Ana Coelho estão lutando por qual projeto de reparação histórica em relação à marginalização do povo preto? A polícia e outras instituições historicamente racistas já pararam  essas pessoas na rua e as trataram com truculência como fazem com pessoas que trazem nas características físicas sua ancestralidade preta?

Uma aferição deve ser feita com candidatos autodeclarados negros. Alguns, após eleitos, voltam atrás em sua suposta negritude.

O que fazer então? Não quero julgar negritude de ninguém”. Há muita gente preta que faz parte de movimentos populares e antirracistas. Pesquise bem. Em geral, essas pessoas são mais acessíveis que os velhos nomes brancos que sempre se reelegem.

Pessoas brancas tentando roubar protagonismo preto sempre existiu e sempre existirá, cabe a nós sermos estratégicos, inteligentes e cobrar dos afroconvenientes, ao mesmo tempo que ajudamos os pretos comprometidos com a causa a ocuparem espaços.

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Texto de Aquiles Marchel Argolo, originalmente na página africanizeoficial.

Yury do Paredão lança campanha neste sábado, 20

 

(FOTO | Reprodução | WhatsApp).

O empreendedor Yury do Paredão, agendou para esse sábado, 20, o lançamento de sua candidatura para deputado federal. O evento será às 19h30, na rua Padre Cícero, nº 1492, no ginásio do colégio Salesiano, em Juazeiro do Norte.

Yury é um juazeirense de 34 anos, que valoriza o trabalho desde muito cedo. Ainda na adolescência, incentivado pelo seu pai, que é comerciante, conciliava estudos enquanto ajudava no comércio da família. Com muito trabalho, se transformou em um grande empreendedor, reconhecido por sua cordialidade e honestidade.

Quero em Brasília, seguir pensando grande e contribuir para que o Brasil, o Ceará e o Cariri superem os desafios e obtenham conquistas. Quero ser deputado federal para possibilitar a realização dos sonhos dos cearenses”, afirma Yury.

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Texto encaminhado a redação do Blog por Gabrielly, do Blog do Boa.

17 de agosto de 2022

Ex-reitores de universidades federais formalizam apoio a Lula

 

 (FOTO | Ricardo Stuckert).

Mais de 100 ex-reitores de universidades federais assinam carta pública em que manifestam apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República e pedem à sociedade que faça o mesmo. Além deles, outros 17 que não foram empossados pelo presidente Jair Bolsonaro, apesar de indicados para a reitoria pela comunidade universitária, subscrevem o manifesto.

No documento de apoio a Lula, divulgado cinco dias após a Carta aos Brasileiros, os ex-reitores destacam a necessidade “mais do que nunca” de posicionamento “sob uma atmosfera de ameaça” e “de ataques à nossa democracia e ao que conquistamos como Estado Democrático de Direito”, apesar da esperança. “Temos fé e confiança na possibilidade de uma grande aliança nacional, trans-partidária, em torno de interesses comuns à maioria do nosso povo”, afirmam.

Eles ressaltam a força das universidades, particularmente as públicas federais, que voltadas para a construção de uma nação forte, democrática e soberana. E que mesmo nos momentos mais violentos e opressivos de nossa história, essas instituições sempre souberam resistir. “Foi assim durante a redemocratização após a ditadura militar, quando apoiamos a aprovação da Constituição Cidadã. Igualmente, as universidades federais se tornaram mais diversas e democráticas com a implementação de políticas de ação afirmativa.”

Tempos sombrios e destruição da educação

“Nos últimos 6 anos, a partir da destituição ilegítima da Presidente Dilma Roussef, o Brasil vive tempos sombrios. No campo da Educação Pública, verificamos uma destruição geral das estruturas de Estado responsáveis pelas Políticas Públicas, como foi o caso do Ministério da Educação, e que foi intensificada no atual governo. A desconstrução passou pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), estendeu-se ao FNDE, FUNDEB, INEP e CAPES, em um desmonte programado sem precedentes na história brasileira. A partir da Educação, houve um terrível avanço de forças antidemocráticas e do negacionismo contra a Saúde e a Ciência. A destruição é enorme”, destacam em outro trecho do documento.

A asfixia orçamentária, que chegam a mais de 50% dos recursos destinados ao pagamento das despesas correntes e de 96% nos recursos destinados a investimentos, com o claro objetivo de inviabilizar a existência das universidades, também tem destaque. Assim como a queixa à perseguição ao livre pensamento livre, a censura por meio do controle ideológico e da intimidação. Para os reitores foram dias de pesadelo, em que se verificaram prisões, conduções coercitivas e aberturas de processos que nada provaram. E citam, “nesse ambiente de terror” e de medo nas instituições, o suicídio do reitor da UFSC.

Para os reitores, Lula representa os valores democráticos que defendem e “que estará ao lado da Educação, da Cultura e da Ciência”. Conclamamos a Sociedade Brasileira a apoiá-lo e a trabalhar em prol de sua eleição, para que nossas universidades não só continuem fazendo ensino, pesquisa e extensão de qualidade socialmente referenciada, mas para que possam também voltar a crescer de modo sustentável e, com isso, contribuir para a implementação de políticas voltadas para o desenvolvimento econômico e social e em defesa da vida. Afirmamos nosso compromisso com as lutas democráticas para que a Sociedade Brasileira tenha a Nação que merece e necessita”.

Ex-governador do Piauí, ex-coordenador no Forum Nacional de Governadores e coordenador na campanha presidencial de Lula, Wellington Dias comemorou o manifesto. “São líderes da academia que vêm a público na defesa da democracia, mas também fazem um manifesto em apoio a aquele projeto liderado pelo candidato Luiz Inácio Lula da Silva, que já foi presidente do Brasil, e Geraldo Alckmin, que foi com a experiência, também por 16 anos, governador de São Paulo”, afirmou.

“Esse manifesto ajuda a consolidar, dá muita segurança, firmeza a brasileiros e brasileiros que queremos um país democrático, um país desenvolvido, um país com boas relações com o mundo, um Brasil que tenha um plano para resolver o problema dos brasileiros. Estamos juntos!”
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Com informações da RBA.

16 de agosto de 2022

Eleições 2022 têm recorde de candidaturas de negros, mulheres e indígenas

 

A UP é a legenda que lidera na proporção de candidaturas negras e femininas.  (FOTO |Divulgação | UP).

O Brasil terá nas eleições gerais deste ano um recorde de candidaturas de mulheres, pessoas negras e indígenas. O prazo para o registro se encerrou na segunda-feira (15). De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), das 26.398 candidaturas registradas até o momento, 49,3% são de pessoas negras e 49,1% de pessoas brancas. As candidaturas indígenas representam 0,62% do total. Já o percentual de mulheres na disputa soma 33,4%.

Neste ano, pela primeira vez desde que foi instituída a autodeclaração racial, em 2014, o percentual de candidaturas negras é superior ao de candidaturas brancas. Em 2014, os candidatos negros representavam 44,24% do total. Quatro anos depois, chegavam a 46,5%.

São considerados negros candidatos que se declararam pretos ou pardos no registro da candidatura. Neste ano, 3.919 candidatos se declararam pretos. Nas eleições gerais anteriores, eram 3.163. E há oito anos, 2.424. Por outro lado, o total de candidatos que se autodeclaram pardos neste ano – 9.992 – caiu em relação ao último pleito. Em 2018, foram 10.406. E 9.194, em 2014.

UP e Psol são os partidos com maior proporção de negros: 63% e 61,3%, respectivamente. PMB, PMN e PCdoB aparecem logo depois, com 59%. Já o Novo é a legenda com menor percentual de pretos e pardos – 19,6% das candidaturas.

Candidaturas negras são 51,6% das postulantes às Assembleias Legislativas. E 47,4% dos que tentam vaga na Câmara dos Deputados. Na disputa aos governos estaduais, no entanto, essa proporção cai 38,6%. E são apenas 31,3% dos que concorrem uma vaga ao Senado.

Mulheres

Nas eleições deste ano, 9.353 mulheres também participam da disputa. Há quatro anos, elas eram 9.221, 31,6% do total. Em 2014, representavam 30,99%, com 8.139 candidaturas. A UP também lidera na proporção de candidaturas femininas, com 68,5%. Logo atrás vêm PCdoB (43,9%), PSTU (42,7%), Psol (40,3%) e PV (38,8%). PRTB (30,9%), Agir (31,3%) e Novo (31,3%) registraram os menores percentuais.

Desde 2009, cada partido deve ter, ao menos, 30% de candidatas mulheres, e os partidos devem reservar pelo menos o mesmo percentual do fundo eleitoral para elas. Candidatas mulheres chegam a 33,4%, e deverão aparecer na mesma proporção de tempo na propaganda de rádio e TV.

Indígenas

Na disputa deste ano, 175 candidatos se autodeclararam indígenas. Pela primeira vez, os indígenas deixaram de ser a raça menos representada entre os candidatos, que agora passou a ser os que se autodeclaram amarelos, com 0,40% do total. Há quatro anos, foram 134 candidatos indígenas (0,46%). Em 2014, eram apenas 84 (0,32%).
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Com informações da RBA.

Início da campanha de Lula é capa do Le Monde, que alerta para golpismo de Bolsonaro

 

Lula é destaque no Jornal francês Le Monde. Créditos | Reprodução).

O jornal francês Le Monde, um dos mais prestigiados do mundo, deu grande destaque na capa de sua edição impressa desta terça-feira (16) ao início da campanha de Lula (PT) à presidência do Brasil. 

"No Brasil, Lula entra na campanha para derrubar Jair Bolsonaro: candidato à presidência pela sexta vez, o líder da esquerda está em campanha no centro, esperando vencer o atual presidente de extrema-direita, ainda muito popular entre os evangélicos", diz a chamada, que acompanha uma foto do ex-presidente ocupando toda a parte central da capa da publicação. 

O periódico, na reportagem, cita o ato realizado por Lula em sua cidade natal, Caetés (PE), no dia 20 de julho, e destaca que esta campanha "é a mais importante (e provavelmente a última ) de sua longa carreira política". 

A matéria, entre contextualizações do atual cenário político brasileiro, avalia que a escolha de Geraldo Alckmin (PSB) como candidato a vice na chapa do ex-presidente é uma "cartada de mestre" ainda alerta para o golpismo do presidente Jair Bolsonaro (PL), que ameaça não reconhecer o resultado das urnas caso seja derrotado. 

"Para o ex-presidente sindicalista e de esquerda (2003-2011), candidato a um novo mandato nas eleições de 2 de outubro, trata-se de nada menos do que preservar a existência da jovem democracia brasileira, bloqueando o caminho para Jair Bolsonaro, que multiplicou as ameaças de golpe nas últimas semanas em caso de derrota nas urnas", diz o texto.

“Na realidade, os lulistas já preparam a etapa seguinte. Para a esquerda, a questão é obter o reconhecimento rápido e internacional dos resultados das urnas a fim de contrapor os desejos golpistas de Bolsonaro. Contatos foram feitos com embaixadas e em particular com a dos Estados Unidos”, prossegue ainda a reportagem. 
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Com informações da Revista Fórum.