16 de fevereiro de 2021

Os meios de comunicação podem ser grandes aliados no combate à desigualdade social

 

A empreendedora Ana Paula Xongani posa para foto em Artur Alvim, São Paulo/ Reprodução/ Folha de São Paulo).

Três vírus se espalharam pelo mundo em 2020. Um deles, tão conhecido dos brasileiros, ficou ainda mais evidente: o da desigualdade social, ocupando uma marca histórica jamais vista antes. Os outros dois são o coronavírus e as fakenews. E o mundo acordou para isso.

15 de fevereiro de 2021

Coletivo Camaradas criará 30 novos pontos de leitura em Crato

(FOTO/ Reprodução).

Por Alexandre Lucas, colunista do Blog

Com o objetivo de contribuir para uma cidade leitora, no Crato, o Coletivo Camaradas criará 30 novos Pontos de Leitura no Território Criativo do Gesso que compreende os bairros Santa Luzia, Centro, São Miguel e Pinto Madeira.

“As vacinas são as únicas armas que o governo deveria liberar", diz Haddad

 

(FOTO/ Evaristo SA/ AFP).

O petista Fernando Haddad criticou os decretos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que facilitam  o acesso a armas e munições no país em meio à escalada da pandemia do novo coronavírus.

14 de fevereiro de 2021

O Império Globo e o seu Coliseu, o BBB

 

Douglas Belchior. (FOTO/ Marlene Bargamo/ Folhapress).

O participante de um BBB é um gladiador moderno. O gladiador era um escravo lutador na Roma Antiga. Numa época em que a maioria dos romanos viviam na miséria, essa era uma atividade de recreação muito atrativa para o grande público. Combatentes se enfrentavam na arena e a luta só terminava quando um deles ficava desarmado, gravemente ferido ou morto. O responsável pela luta determinava se o derrotado deveria morrer ou não. O povo influenciava muito na decisão. Da plateia, manifestavam se queriam ou não a morte do derrotado – como quem vota pela internet hoje em dia.

13 de fevereiro de 2021

Projeto As Simoas traz depoimentos de mulheres pretas

 

Projeto As Simoas traz depoimentos de mulheres pretas. (FOTO/ Reprodução/ YouTube).

Por Nicolau Neto, editor-chefe

Resultado de uma grande mobilização de agentes culturais que dependiam quase que exclusivamente de trabalhos artísticos e culturais para sobrevivência, a Lei Aldir Blanc foi sancionada em junho do ano passado.

Câmara de Altaneira aprova estudo técnico visando reforma e revitalização do Parque de Eventos e crédito adicional

 

Câmara de Altaneira aprova estudo técnicovisando reforma e revitalização do Parque de Eventos e crédito adicional. (FOTO/ Reprodução/ Facebook).

Por Nicolau Neto, editor-chefe

Em sessão ordinária realizada na última quarta-feira, 10, o poder legislativo de Altaneira aprovou seis matérias, sendo dois projetos de leis oriundos do executivo e quatro requerimentos.

12 de fevereiro de 2021

Damares quer revisar Política Nacional de Direitos Humanos sem participação social

 

(Damares. (FOTO/ Marcello Casal Jr./ EBC)

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves quer revisar a Política Nacional de Direitos Humanos (PNDH), mas sem a participação da sociedade civil. Na quarta-feira (10), a pasta publicou a portaria nº 457 que institui o Grupo de Trabalho para a realização, segundo o documento, de “análise” do 3º programa, chamado de PNDH-3. O grupo, no entanto, será composto apenas por servidores do próprio ministério.

Consciência Jurídica

 

Antônio Raimundo. (FOTO/ Arquivo Pessoal).

Por Antônio Raimundo, colunista do Blog

Em crítica às novas tecnologias e a disseminação de informação pela rede mundial de computadores, o grande escritor e filósofo Umberto Eco[1], em meados da década passada, afirmou que as redes sociais dão o direito a palavra a uma “legião de imbecis”. Segundo o escritor, a internet ampliou o alcance daquelas conversas de bar após uma taça de vinho, antes inofensivas pelo alcance e agora, com a disseminação, trazendo sérios prejuízos à sociedade. Segundo o filósofo, “os internautas, agora, acham-se no mesmo direito à palavra de um ‘Prêmio Nobel’”. A expressão, em tradução literal, é muito forte. Mas, quando são consideradas muitas situações que acontecem nas redes sociais, a internet tornou-se um ambiente hostil, criando-se um verdadeiro “tribunal da web”; a busca de “justiça” valendo-se da vingança privada ao extremo. Um caso bem estarrecedor e exemplar e que aconteceu em meados de 2014, no Guarujá, litoral de São Paulo em que uma mulher foi morta após uma página social postar acusações contra ela sobre sequestro e bruxaria, com rituais de “magia negra” com crianças. O vídeo divulgado mostrava a senhora sendo interrogada e, após a condenação, foi arrastada pelos cabeços até o local de sua morte. Ao final das investigações do caso, apurou-se que a mulher, vítima de uma brutalidade fatal, era inocente. Ainda que fosse culpada, não merecia a crueldade praticada. Esse comportamento mediévico ou dos tempos do Código de Hamurabi, baseado nas Leis de Talião (“olho por olho, dente por dente”), destoa de como deve se comportar a sociedade civilizada dos tempos modernos. Estamos em um país que vigora o estado democrático de direito, em que prevalece o devido processo legal entre outros direitos fundamentais assegurados na Constituição Federal, estabelecendo uma verdadeira muralha contra a barbárie. O exercício da vingança privada, de se fazer justiça com as próprias mãos (exercício arbitrário das próprias razões), com pouquíssimas exceções está superado há tempos, a partir do momento que o Estado avocou para si o direito de punir quem pratica ilegalidades; é a racionalização do processo pelo Estado-Juiz.