![]() |
Data marca reflexão e debate; militantes pedem que o tema seja defendido por todos que pregam uma sociedade mais justa. (FOTO/ Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil). |
Nem mesmo a subnotificação consegue esconder os números alarmantes da América Latina e Caribe em relação aos direitos reprodutivos e à violência contra a mulher. O continente é considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o mais perigoso do mundo para essa população. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), as agressões sexuais são "generalizadas" em todos os países da região. A gravidez indesejada, umas das consequências mais cruéis dessa realidade, não encontra solução consistente na maioria das nações. Em tempos de crescimento do fundamentalismo, o desafio é ainda maior.