9 de julho de 2014

X Campeonato de Futsal de Altaneira ainda sem data definida para ter início


Publicamos no último domingo, 06, aqui mesmo no Informações em Foco, que havia completado no sábado, 05/07, dois anos do último campeonato de futsal, categoria adulto masculino. Destacamos também que em 2013 a X edição do torneio não foi realizada e ofuscada pelo bem organizado XV Campeonato Municipal de Futebol Amador que envolveu oito equipes distribuídos em jogos na sede, nos sítios e no distrito do São Romão.

O presidente da Associação Esportiva Altaneirense – AEA, Humberto Batista, quando em conversas com este signatário afirmou que o seu desejo era que esta competição venha a ter início ainda este mês e, que inclusive almejava utilizar a mesma metodologia aplicada no campo também para o futsal, haja vista que quase todos os sítios, se não todos, já possuem ginásios. “Queremos fazer jogos na sede, nos sítios e no distrito também”, pontuou. Ainda segundo Humberto, pretende-se inserir nesse momento a categoria feminino e o juvenil.

No sábado pela manhã houve na Secretaria de Cultura, Desporto e Turismo, agora com um titular, uma reunião com servidores e com Humberto Batista visando discutir sobre essa temática, mas durante todo o dia do domingo nada havia sido exposto sobre o que tinha sido acordado.

Na segunda-feira, 07, o então Secretário da pasta, Antonio de Kaci, em comentário na rede social facebook  ao artigo desse blog ressaltou que não se tem data definida para a realização do torneio. Para Antonio o que houve no sábado “foi apenas uma reunião preliminar” e “não ficou ainda nenhuma data definida”. Muito provavelmente não ocorrerá até o fim deste mês como intenciona Humberto. 

Em 2012, 12 (doze) equipes estiveram participando da IX edição do torneio iniciado em 15 de abril e que contou, pela primeira vez, com um time fora do ciclo dos que sempre chegavam na final a conquistar o título. A moçada do Altacity se sagrou campeão ao bater a Juventus que brigava pelo bicampeonato.

Um dos grandes defensores do socialismo e da reforma agrária morre aos 83 anos


O ex-deputado federal Plínio de Arruda Sampaio morreu nesta terça-feira 8, em São Paulo, aos 83 anos. Membro da direção nacional do PSOL, ele estava internado no Hospital Sírio Libanês desde maio, em função do tratamento de um câncer ósseo, mas não resistiu à doença.

Plínio ficou conhecido nacionalmente depois de se candidatar à Presidência da República pelo PSOL em 2010. O socialista, no entanto, teve um papel mais importante na militância pela reforma agrária. Presidente de honra da Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA), fundada em 1967, Plínio foi o relator do projeto de reforma agrária do governo João Goulart e, por anos, atuou desenvolvendo trabalhos para a causa na Organização para Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO/ONU).

Nascido em São Paulo, em 1930, Plínio fez o colegial no Rio Branco e depois se formou em direito no Largo São Francisco, faculdade da USP (Universidade de São Paulo). O contato com a política veio ainda quando jovem, na época em que atuou na Juventude Estudantil Católica. Mais tarde, a militância o levou a ser presidente da Juventude Universitária Católica.

Depois de trabalhar como promotor público, foi eleito deputado federal pelo antigo Partido Democrata Cristão, em 1962. Tinha orgulho de dizer que relatou o projeto de reforma agrária do Governo João Goulart, o que lhe rendeu a cassação do mandato em 9 de abril de 1964. Nos anos 1970, em função do regime militar, teve de se exilar no Chile, onde trabalhou na Organização para Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO/ONU), desenvolvendo projetos de reforma agrária.

De lá, ele foi transferido para os Estados Unidos e, só em 1976, voltou ao Brasil. Ao chegar, participou da fundação do Partido dos Trabalhadores e foi deputado federal em 1985. Na Constituinte, em 1988, foi relator do capítulo do Poder Judiciário. Dois anos depois, Plínio foi indicado pelo PT para ser candidato ao governo do Estado de São Paulo, mas perdeu. Em 2005, após o escândalo do “mensalão”, ele deixou a legenda.

Era impossível reverter o curso de adaptação à ordem. Não foi uma ruptura feliz. O PT foi o primeiro partido de massas criado longe dos tapetes e palácios no Brasil, gestado nas comunidades de base da igreja católica e nos sindicatos. Mas, como costumo dizer, não fui eu que saí do PT. Foi o PT que saiu de mim”, explicou, certa vez, em texto no seu blog pessoal.

No mesmo ano ele ingressou no PSOL, com outros ex-petistas, e passou a integrar a direção nacional do partido socialista. Plínio também foi escolhido candidato ao governo de São Paulo, em 2006, e à Presidência da República, em 2010, quando se destacou em debates televisivos contra Dilma Rousseff, a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva e o ex-governador de São Paulo José Serra. Nos últimos anos, voltou a se manifestar publicamente depois das manifestações de junho de 2013, que ele apoiou ao participar de passeatas em São Paulo. Sem cargos públicos ou planos de se candidatar, ele se dedicava, ultimamente, ao jornal eletrônico Correio da Cidadania.


Via Carta Capital

8 de julho de 2014

Juazeiro sediará I Simpósio Caririense de Religiosidade Afro-brasileira


O município de Juazeiro do Norte, na região do cariri, será palco nesta sexta-feira, 11 de julho, do I Simpósio Caririense de Religiosidade Afro-brasileira. De iniciativa do Terreiro de Candomblé de nação Angola Nzo Ngana Nzazi, o evento tem ainda como organizador-geral o Pai Samuel Esmeraldo.

O simpósio tem como propósito expor a riqueza religiosa, cultural e espiritual do candomblé e, para tanto, versará sobre as tradições de matriz africana, abrindo espaço para que se possa quebrar preconceitos adquiridos por toda a sociedade. Ainda aqui, será alvo de discussão os conceitos que permitem ser essa religião algo milenar e de que maneira se deu a estruturação da mesma aqui no Brasil. Mostrará também a realidade atual quanto ao resgate dessa tradição.

O evento conta no rol de colaboradores com a Secretaria da Educação de Juazeiro do Norte, com o Serviço Social do Comércio – SESC, além da Universidade Federal do Cariri – UFCA e ocorrerá no Teatro Patativa do Assaré (SESC- Juazeiro do Norte) com previsão de início a partir da 16h.

Os interessados em participar devem fazer a inscrição preenchendo o formulário que deve ser acompanhado do comprovante de inscrição no valor de R$ 10,00 para o e-mail: candomblecariri@gmail.com. Certificados serão emitidos para todos aqueles que estejam participando. 



Puxado por Tasso, bens de candidatos ao senado supera em 4 vezes os dos governamentáveis


Patrimônio declarado pelos candidatos a senador no Ceará alcança casa dos R$ 390 milhões. Puxado por Tasso Jereissati (PSDB), o valor ultrapassa em quase quatro vezes o que foi divulgado pelos candidatos ao governo do Estado, que ficou em R$ 100 milhões.

Quadro montado por este blogueiro com os quatro candidatos ao senado pelo Ceará.
De acordo com informações prestadas pelos próprios candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tasso lidera a lista com patrimônio de R$ 389 milhões. Ele está em chapa com Eunício Oliveira (PMDB). Em segundo aparece o senador na aliança de Camilo Santana (PT), Mauro Filho (Pros), que declarou R$ 832 mil.

Geovana Cartaxo (PSB), candidata na chapa de Eliane Novais (PSB), declarou R$ 517 mil. Já Raquel Dias (PSTU), que apoia Ailton Lopes (Psol) ao governo, disse ao TSE não possuir quaisquer bens.

Conforme O POVO desta segunda-feira, 7, mostrou, patrimônio dos candidatos a governador chega aos R$ 100 milhões. O valor é puxado pelos bens de Eunício Oliveira, que soma R$ 99 milhões.
Via O Povo

7 de julho de 2014

O peso da escravidão ontem e hoje


A escravidão marcou profunda e irreversivelmente a memória e a história do Brasil. Não é possível esquecer que, entre o final do século 16 e o meado do século 19, milhares de seres humanos originários de diversas partes do continente africano foram introduzidos à força na América portuguesa, constituindo um dos negócios mais lucrativos da fase de implantação do capitalismo. Nem que o tráfico negreiro nutriu um número considerável das grandes fortunas da época.

Mesmo se consentido o encarado como negócio lucrativo,
o tráfico negreiro não orgulhava muito dos que o praticavam.
(Imagem: "Mercado de escravos", tela de Jean Baptiste Debret)
Grandes comerciantes, homens públicos de destaque e até aqueles que, depois, se disseram defensores da supressão do vil comércio – imposta pelos ingleses em 1850 – e da implantação do trabalho livre, que só se generalizaria após a abolição, ocorrida em 1888, puseram dinheiro nas embarcações que comerciavam africanos entre um e outro lado do Atlântico. Mesmo se consentido e encarado como negócio lucrativo, o “trato dos viventes” – título do livro clássico do historiador Luiz Felipe de Alencastro – não orgulhava muitos dos que o praticavam, assombrando-lhes a consciência e levando-os, assim que possível, a tentar apagar seu passado de negreiros.

Consciência que pesa ainda e continuará a pesar, sob as mais diversas formas. Na defesa das cotas encontra-se o sentimento de reparação ante as iniquidades do tráfico e da exploração do trabalho escravo. Na crença de que todos os nossos males advêm da escravidão também. A escravidão é tema recorrente em alguns dos principais ensaios de compreensão do Brasil, como Casa grande & senzala, de Gilberto Freyre, e a desqualificação do trabalho é um dos fios condutores de Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda. Boa parte da melhor historiografia produzida hoje no Brasil versa sobre a escravidão e temas dela derivados.

Tema para historiadores

Conforme ouvi há anos de uma conhecida historiadora norte-americana, o tema da escravidão é, ao mesmo tempo, qualidade e defeito dos estudos historiográficos brasileiros. Não se pode jamais esquecê-lo ou minorá-lo, mas é preciso, também, ultrapassá-lo. Há quantidade de assuntos para se abordar nos trabalhos acadêmicos, ainda mais em universidades tão jovens quanto as nossas – as mais velhas não alcançam sequer um século.

O Haiti, que na época da Revolução Francesa (1789) se chamava São Domingos e era conhecido como a ‘pérola das Antilhas’, contava com uma população na qual 85% eram escravos. 

Conheceu a primeira grande revolta de escravos negros da história, aboliu a escravidão em 1794 e proclamou a independência em 1804. O processo teve início sob a Revolução Francesa e atingiu o ponto crítico – o da supressão do vínculo colonial – já na época de Napoleão Bonaparte.

Talvez essa triste história de longa duração ajude a compreender os motivos que fazem pesar nossa consciência

Tanto a maioria dos radicais revolucionários (os jacobinos) quanto a dos homens do nascente império napoleônico eram contra a independência e a favor da escravidão, evidenciando as contradições que sacudiam as relações entre as metrópoles e suas colônias. Na França, pregava-se a igualdade entre os homens; nas colônias, deixava-se que interesses mercantis – então obrigatoriamente colonialistas e escravagistas – falassem mais alto.

Para reconhecer a soberania do Haiti, o governo francês exigiu uma indenização de 150 milhões de francos-ouro: algo como 2% do produto interno bruto da França na época (Le Monde, 3/5/2014). Abatida a soma, a ilha pagou 90 milhões e arrastou, até a metade do século 20, uma dívida gigantesca para com o país europeu.

Uma vez independente, o Brasil honrou pagamentos e contraiu dívidas, mas manteve a escravidão por todo o Império, só a abolindo às vésperas da República. Talvez essa triste história de longa duração ajude a compreender os motivos que fazem pesar nossa consciência e que continuam a nortear as escolhas temáticas de nossos historiadores.


Texto de Laura de Mello e Souza sob o título original de “O Peso da Escravidão” e foi publicado originalmente na CH 315 (junho de 2014). Clique aqui para acessar uma versão resumida da revista.

Grupo de amigos realiza I Campeonato de Xadrez em Altaneira


O auditório da Fundação Educativa e Cultural ARCA foi palco neste sábado, 04 de julho, do I Campeonato de Xadrez. A iniciativa do torneio partiu de um grupo de amigos que já vem tentando resgatar o gosto dos jovens altaneirenses pelo jogo, seja nas instituições publicas de ensino no município, ou ainda mediante a inserção da modalidade em outros espaços para além da sala de aula.

Emparceiramento dos seis confrontos iniciais do I
Campeonato de Xadrez. Foto: Fábio Barbosa.
O campeonato contou com a participação de 12 competidores segregados em seis duplas. De acordo com as regras do certame, cada partida tinha 30 minutos de duração e os seis ganhadores passaram a próxima fase. Dois dos outros seis que não lograram êxito na partida retornariam a disputa mediante sorteio para compor as quartas de finais. Um dos critérios de desempate foi avaliado na captura de um maior número de peças com maior peço no jogo.

O emparceiramento dos seis confrontos iniciais através de sorteio ficou assim definido – Fernando Henrique e Victor Oliveira, Pedro Rafael e Marcos Lima, João Paulo e Cláudio Gonçalves, Vinícius Freire e José Nicolau, Everton Amorim e Givanildo Gonçalves, Henrique e Antonio. Fernando, Marcos, Cláudio, Vinicius, Everton e Henrique saíram vitoriosos e se juntaram a eles João Paulo e Antonio.

A semifinal foi emparelhada por Fernando x Vinícius e Marcos x Everton. Vinícius em disputa com Everton alcançou o terceiro lugar. Na grande final, melhor para Fernando Henrique que em uma disputa equilibrada com Marcos ficou com o título simbólico de campeão.

09 (nove) desses 12 (doze) competidores formam um grupo de instrutores que estão ministrando aulas de xadrez desde o dia 1º do corrente mês para as crianças que fazem parte do Projeto ARCA. Ficou acordado que no próximo final de semana haverá um novo torneio e a intenção é agregar um número maior de competidores e competidoras. 

6 de julho de 2014

X campeonato de Futsal de Altaneira pode ter início ainda neste mês


Completou neste sábado, 05 de julho, dois anos do último campeonato de futsal, categoria adulto masculino. Em 2013 a X edição do torneio não foi realizada e ofuscada pelo bem organizado XV Campeonato Municipal de Futebol Amador que envolveu oito equipes distribuídos em jogos na sede, nos sítios e no distrito do São Romão.

Secretário da Cultura, Esporte e Turismo reunido com
alguns servidores e o presidente da AEA, Humberto Batista
com o propósito de pautar o campeonato de futsal.
Em conversas com o presidente da Associação Esportiva Altaneirense – AEA, Humberto Batista, este chegou a afirmar que a intenção é que o campeonato de futsal tenha início ainda este mês de julho. Questionado sobre a organização das equipes haja vista o longo tempo sem um olhar para essa modalidade, Humberto foi enfático ao dizer que encontrará dificuldades na formação de equipes, mas acredita que se a proposta surtir efeito, a formação dos clubes é detalhe. Segundo ele quantidade de participantes não é o mais importante, mas sim a qualidade dos times. Ele citou como exemplo o distrito do São Romão que em todas as edições vinham com duas equipes, mas que já existe a possibilidade de que este ano venha apenas com uma, com mais qualidade e com chances reais de conquistar o torneio.

Em 2012, 12 (doze) equipes estiveram participando da IX edição do torneio iniciado em 15 de abril e que contou, pela primeira vez, com um time fora do ciclo dos que sempre chegavam na final a conquistar o título. A moçada do Altacity se sagrou campeão ao bater a Juventus que brigava pelo bicampeonato.

Ainda não se sabe se o torneio de futsal masculino será realizado este ano e muito menos se terá início neste mês como intenciona Humberto. No sábado, segundo informações do servidor público municipal João Alves a Secretaria de Cultura esteve reunida com alguns servidores e o presidente da AEA com o intuito de discutir sobre a temática, mas apenas fotos que ilustram este artigo foram compartilhada pelo mesmo servidor, porém sem maiores detalhes do que ficou acordado no encontro. Até o final deste artigo nenhuma outra informação tinha sido divulgada.

Presidenciáveis preveem gastar 50% a mais que nas eleições de 2010


Os candidatos que disputarão a Presidência da República em outubro estimam gastar, juntos, um valor 49,5% maior do que na disputa de quatro anos atrás. Somado, o custo das campanhas dos 11 postulantes desse ano – dois a mais do que na última eleição – chega a quase R$ 1 bilhão.

Quadro montado por este blogueiro com 08 dos 11
candidatos ao palácio do planalto em 2014.
A estimativa para esse ano é de uma despesa máxima de R$ 918,4 milhões, ante R$ 482,5 milhões registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como teto na última disputa pelos nove candidatos a presidente.

O PT prevê gastar até R$ 298 milhões com a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT), montante 34% mais alto do que o de 2010. O PSDB, do senador Aécio Neves, deve registrar no TSE um valor máximo de R$ 290 milhões (26,5% a mais do que o gasto por José Serra na última eleição).

Já o PSB de Eduardo Campos (PSB) estima que a campanha do socialista custe até R$ 150 milhões, 31% a mais do que previu Marina Silva, hoje candidata a vice, há quatro anos.


Via Brasil 247