Educação de Altaneira receberá prêmio de Escola Nota 10


Comitiva Educacional de Altaneira no Centro de Eventos
do Ceará. Foto: João Alves.
O governador Cid Gomes e o secretário da Educação do Ceará, Maurício Holanda, apresentam nesta terça-feira, dia 20, às 9h30min, no Centro de Eventos do Ceará, os resultados de 2013 do Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica (Spaece). Foram avaliadas as crianças do 2º e 5º anos do ensino fundamental das escolas públicas.  Durante a solenidade, que contará com a presença do ministro da Educação, Henrique Paim, haverá a entrega do Prêmio Escola Nota Dez, do Programa Alfabetização na Idade Certa (Paic) e do Programa Aprendizagem na Idade Certa (Paic +5).

Como parte da programação, na segunda-feira, dia 19, das 15h às 20h, no mesmo espaço, houve uma mostra de experiências de alfabetização e do histórico do Paic com a participação de todos os municípios cearenses, além de palestra de Antônio Augusto Gomes Batista, seguida de apresentação musical da Banda 085 (pop Rock). O município de Altaneira levou uma comitiva educacional que além do gestor municipal, Delvamberto e, do Secretário da Educação, Deza Soares, estão presentes professores, diretores escolares e a equipe do PAIC em virtude do resultado obtido pela Instituição de Ensino Joaquim Rufino de Oliveira como Escola Nota 10. O Servidor Público João Alves está realizando toda a cobertura fotográfica do evento. 

Professora Socorro Lino e Alunos da EMEF Joaquim Rufino
Segundo informações do site da Seduc-CE, a programação especial de dois dias visa comemorar os sete anos de implementação do Paic, programa estadual que conta com a parceria do Governo Federal. Nesse período, os dados do Spaece foram utilizados, como base, para o trabalho desenvolvido pela Secretaria da Educação (Seduc), na definição das políticas educacionais, no âmbito do Estado, destinadas à colaboração com os municípios para a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem.

Note-se que o referido programa tem como meta garantir o sucesso da alfabetização de todas as crianças matriculadas na rede pública de ensino até os sete anos de idade. A ação beneficia os 184 municípios do Estado com apoio técnico e financeiro para a gestão municipal, avaliação, formação de professores, aquisição de material didático e de literatura. Em 2011, o Governo do Estado, por meio da Seduc, expandiu as ações para melhorar os resultados de aprendizagem dos alunos da rede pública até o 5º ano de escolaridade. Essa iniciativa é denominada PAIC+5 e visa levar aos municípios mais formações para os profissionais, apoio às gestões escolares e aos alunos com dificuldades de aprendizagem, entre outros aspectos. O Paic contribuiu para a estruturação do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic). Este Pacto fortaleceu as ações do Paic em 2013.

ESCOLA NOTA DEZ

Para reconhecer o esforço pela alfabetização das crianças, o Governo do Estado instituiu o Prêmio Escola Nota Dez. Em sua sexta edição, a premiação é destinada a até 150 unidades públicas que obtiveram os melhores resultados de alfabetização, tendo por base o Índice de Desempenho Escolar – Alfabetização (IDE-Alfa); e até 150 unidades públicas de 5º ano, a partir do Índice de Desempenho Escolar –  (IDE  5).


Ibope mostra crise de telejornais


Os telejornais estão em crise. É o que diz o Ibope, que nunca antes, como agora, havia apresentado índices de queda generalizada em praticamente dos os principais veículos das maiores emissoras de televisão do País. Perderam pontos o Jornal Nacional, da Rede Globo, o Jornal do SBT e o Jornal da Band. Apenas o Jornal da Record se livrou da queda.


O caso que mais chama atenção, pelo tamanho do tombo, é o noticioso chefiado e apresentado por William Bonner. Confirmando a perda continuada de audiência verificada nos últimos cinco anos, o JN experimentou que, este ano, queda de 12% no Ibope, descendo aos 25,4 pontos. De janeiro a abril, o principal informativo da emissora dos três irmãos Marinho registrou média de 29 pontos. Trata-se de um declínio espetacular, uma vez que, no final da década de 1990, o JN ainda podia exibir, orgulhoso, quase 50 pontos na audiência brasileira no horário das 20h00. Esse passado glorioso, definitivamente, ficou para trás.

O Jornal do SBT, que tinha até pouco tem atrás em sua bancada a polêmica Rachel Sheherazade, não seu deu bem no Ibope com as incitações à violência promovidas pela âncora. Antes com média de 4,7 pontos de audiência, o jornal tem, agora, segundo o Ibope, 4 pontos, o que representa uma queda de 4% desde janeiro.

Na Grande São Paulo, o desastre na audiência do JN foi ainda mais forte. Nessa região central o Ibope do veículo global caiu nada menos que 9% no primeiro quadrimestre do ano, em comparação com o mesmo período de 2013. A média de janeiro a abril decresceu de 26 pontos para 23, 7.

O tombo foi maior no Jornal da Band. Na comparação dos primeiros quatro meses de 2014 com o mesmo período do ano anterior, o veículo ancorado pelo jornalista Ricardo Boechat experimentou redução de 14% em seu público, chegado agora a 2,9 pontos de média, contra 3,4 pontos no primeiro quadrimestre de 2013.

A exceção que confirma a regra de perda de audiência dos jornais das emissoras de tevê é o Jornal da Record, que no mesmo período analisado passou de 5,5 pontos para 6,3 pontos. O Cidade Alerta, comandando pelo jornalista Marcelo Resende, com notícias exclusivamente do campo policial, subiu de 5,9 pontos para 7,1 pontos.

Os especialistas apontam a internet, com sua velocidade na veiculação de informações de todos os tipos, como principal responsável pelo declínio dos gravariandes telejornais. Todos os dias, afinal, quase tudo que eles noticiam já foi publicado, antes, pelos noticiosos online, como Brasil 247.

Outra parcela de responsabilidade, não pequena, está nos próprios veículos. Todos muito semelhantes ao Jornal Nacional, cuja fórmula editorial data do início dos anos 1970, é fácil ver que os telejornais não se renovaram. Mudaram-se âncoras, mas a ordem sem nexo de apresentação de notícias, ausência de análise e falta de profundidade continuam sendo marcas comuns a todos eles. A seguir nesse ritmo, os antes imprescindíveis jornais de televisão perderam cada vez maior seu prestígio – e Ibope.


Via Brasil 247

Altaneira participará de premiação da Escola Nota 10


A Secretaria da Educação do Estado do Ceará – SEDUC realizará nesta segunda-feira, 19, ato de solenidade de premiação das 150 (cento e cinquenta) instituições de ensino fundamental que lograram êxito em avaliações e situações de matrículas e permanências de alunos, sendo, desta feita, Escola Nota 10.

O município de Altaneira participará do ato, uma vez que pela primeira vez na sua recente história a educação conquista esse feito.  O espaço educacional  homenageado e a ser premiado é a Escola Municipal de Ensino Fundamental Joaquim Rufino de Oliveira que se adequou a dois critérios chaves, a saber: 1º - ter pelo menos 20 (vinte) alunos matriculados no 2º ano do ensino fundamental regular; 2º - ter o Indicador de Desempenho Escolar de Alfabetização - IDE-Alfa situado no intervalo entre 8,5 e 10,0.

Professor Adegildo Domingos.
O anúncio da participação foi feito pelo secretário da pasta, Deza Soares, através da rede social facebook na noite do domingo, 18. Segundo a publicação, a saída em comitiva da educação está prevista para as 05h00 da manhã e contará ainda com a presença do Prefeito Delvamberto Soares (Pros). Na oportunidade devem participar do ato o chefe do executivo estadual, Cid Gomes (Pros), o Secretário de Educação, Maurício Holanda, além do Secretário Adjunto da Educação, Idilvan Alencar, além do Ministro da Educação, Henrique Paim.

Camisas que demonstram o feito já foram confeccionadas e devem fazer parte do evento, conforme publicação do professor Adegildo Domingos. 

Escolas de Altaneira poderão implantar xadrez em atividades extracurriculares


As instituições de ensino do município de Altaneira, de nível fundamental e médio podem implantar, como atividades extracurriculares, fora do horário de aulas, o jogo de xadrez.  A ideia parte de um grupo de universitários liderados por Cláudio Gonçalves e Givanildo Gonçalves.

Segundo Cláudio a ideia já foi levada até o Secretário Municipal da Educação, Deza Soares que, se mostrou favorável. Para o universitário o propósito é inserir o xadrez não só nas escolas de ensino fundamental, mas também na única de nível médio que o município dispõe. “Queremos aguçar a capacidade de raciocínio lógico do corpo discente aliado à noção de ética e cidadania”, disse. “Para tanto”, complementou, “necessitamos de parceria das instituições e dos órgãos governamentais não só em abraçar a causa, mas principalmente em contribuir para a compra dos tabuleiros”. 

Outra finalidade do projeto é utilizar o jogo de xadrez como mais alternativa pedagógica visando contribuir para um melhor aproveitamento nas disciplinas de matemática e formação humana. Se o projeto for abraçado de forma efetiva haverá anualmente campeonatos no dia do estudante nas escolas com salas de aulas de 5ª a 8ª séries e do 1º a 3º ano do ensino médio. Cláudio informou que está a procura de professores e alunos voluntários.

Vale registrar que a inserção do xadrez nas atividades educativas é uma inciativa dos Ministérios da Educação e da Cultura visando desenvolver habilidades, tais como a memorização e o raciocínio lógico-dedutivo. 

Documentário mostra a trajetória de Dominguinhos


Dominguinhos não era apenas o músico reconhecido. O sanfoneiro, como preferia aludir ao instrumento que tocava em vez de acordeão ou gaita. Era também o homem de empatia, bem-humorado, proseador e generoso. Natural, portanto, que a dimensão de seus talentos não coubesse num único relato cinematográfico, embora o trio de diretores Joaquim Castro, Eduardo Nazarian e Mariana Aydar cumpra o mais que ideal no documentário batizado Dominguinhos, estreia de quinta 22.

Documentário mostra a trajetória do sanfoneiro desde a
infância nos anos 1940 até a consagração na década de 70.
Simples assim o título para dar conta de tamanha modéstia, outro traço de personalidade de que se tinha ideia por relatos como O Milagre de Santa Luzia, em que se faz menor para reverenciar colegas. Mas também porque é o músico o narrador de sua própria história, num reconhecimento de que apenas ele merece contá-la. José Domingos de Morais morreu em julho de 2013, aos 72 anos. A essa altura a produção do filme somava cinco anos, o que permitiu um arco completo.

Com rico arquivo, em parte inédito, acompanha-se da infância pobre nos anos 40 em Pernambuco, quando Dominguinhos ganhou um pandeiro e foi adotado artisticamente na rua por Luiz Gonzaga, à consagração nos anos 70 e 80, ao lado de Nara Leão, Gilberto Gil e Chico Buarque. Parcerias tão fundamentais quanto com a cantora de forró Anastácia, uma de suas mulheres e com quem compôs por mais de uma década. São vários os duelos sonoros, em especial em encontro com Gonzaga, mas talvez impressione mais a revisão do virtuoso também na pegada jazzística. Há, parece, sempre um Dominguinhos a ser apresentado.

Via Carta Capital

Judiciário é o que menos cumpre Lei de Acesso, diz estudo


Os órgãos do poder Judiciário foram os que menos se adaptaram, no âmbito federal, às normas previstas na Lei de Acesso à Informação, que completa dois anos de vigência nesta sexta-feira (16).  A conclusão consta do relatório “Monitoramento da Lei de Acesso à Informação em 2013”, produzido pela organização internacional de direitos humanos Artigo 19, que mediu a eficácia da lei em 51 órgãos públicos federais ligados ao Executivo, ao Legislativo e ao Judiciário, de setembro e dezembro do ano passado.

Estudo aponta necessidade de Judiciário e Legislativo
facilitarem acesso da população a informações de interesse
público.
Em uma avaliação usando o conceito de “transparência passiva”, que diz respeito à divulgação de informações por um órgão público mediante uma solicitação formal, o Judiciário foi o poder que menos respondeu a pedidos de informações, o que mais demorou para dar retorno às solicitações e o que menos ofereceu respostas satisfatórias, na comparação com órgãos ligados aos outros dois poderes.

Os órgãos do Judiciário também não estão se saindo bem em relação aos requisitos de “transparência ativa”. Isto é: segundo o estudo, esses órgãos não estão divulgando, em local de fácil acesso e via internet, informações produzidas ou mantidas por eles que sejam de interesse coletivo – por exemplo: números de telefones e endereços, informações relacionadas a projetos específicos e audiências públicas.

No Judiciário, a pesquisa considerou o Supremo Tribunal Federal (STF), o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e os cinco tribunais regionais federais , além do Ministério Público Federal (MPF), do Ministério Público do Trabalho e do Conselho Nacional do Ministério Público.

Mais avançado

De acordo com o levantamento, os órgãos do Executivo federal foram os que implementaram, de maneira mais completa, a Lei de Acesso à Informação, tanto no que diz respeito à transparência ativa quanto no que se refere à transparência passiva. Trinta e oito foram alvos da pesquisa.

Na avaliação da diretora-executiva da Artigo 19 para a América do Sul, Paula Martins, o aspecto cultural ainda desponta como grande desafio a ser enfrentado. “Alguns funcionários públicos ainda têm dificuldades para compreender a lógica da premissa de abertura. Parece, no entanto, que isso tem se tornado cada vez mais uma exceção”, disse.

No total, foram feitos 474 pedidos de informação a 51 órgãos federais. Os temas dos pedidos variaram de questões sobre a implementação da Lei de Acesso a gastos com viagens, auxílio-moradia ou publicidade oficial.

Ao todo, 448 (94,5%) foram respondidos. Todos os 18 pedidos foram respondidos pelo Legislativo (Câmara e Senado); dos 350 pedidos feitos ao Executivo, 346 (98,9%) foram respondidos; e houve retorno para 84 (79,2%) dos 106 pedidos apresentados a órgãos do Judiciário.

Em relação à qualidade das respostas, a organização considerou satisfatórias 316 (66,7%) de todas as 448 respostas obtidas. Na avaliação da Artigo 19, o Executivo se destacou: 248 respostas (70,9%) foram satisfatórias.

No Legislativo, das nove respostas dadas pela Câmara, apenas 77,8% foram satisfatórias. E das nove dadas pelo Senado, somente 33,3% foram consideradas satisfatórias. Pouco mais da metade (54,7%) das 84 respostas encaminhadas pelos órgãos do poder Judiciário foi considerada satisfatória.

Apesar de estar mais avançado em relação aos outros poderes, o Executivo não cumpre o mínimo exigido pela lei no que diz respeito à divulgação, de forma espontânea ao público, de informações atualizadas, principalmente de eventos que exigem a participação popular.
Para avaliar a transparência ativa, a organização usou como critérios as informações institucionais, programas e projetos, lista de documentos classificados, perguntas e respostas mais frequentes, participação popular e e conteúdo executivo-orçamentário.

Nesse caso, o maior problema detectado foi a ausência de informações para facilitar a participação popular. Dos 38 órgãos do Executivo analisados, apenas dez (26,3%) divulgam algum tipo de informação sobre audiências públicas e consultas populares.

No entanto, ainda de acordo com a pesquisa, em 100% dos órgãos do Executivo analisados é possível encontrar em seus portais ao menos os nomes dos servidores públicos e seus respectivos cargos ou o endereço da repartição e os números de telefones para contato.
Quatro órgãos não divulgam nenhuma informação sobre programas e projetos. São eles: Secretaria de Direitos Humanos, Ministério do Esporte, Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República e o Gabinete de Segurança Institucional.

O relatório diz que oito órgãos do Executivo cumprem todas as obrigações mínimas previstas na Lei de Acesso: os ministérios da Educação, das Cidades, das Comunicações, do Desenvolvimento Social e do Trabalho e Emprego e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, a Secretaria de Políticas para Mulheres e a Secretaria-Geral da Presidência da República.

Congresso Nacional

Apenas o item que trata da obrigação de divulgar informações institucionais é cumprido pelo Legislativo federal, segundo o relatório, que diz que nem a Câmara nem o Senado atenderam aos requisitos da transparência ativa totalmente.

De acordo com o documento, a preocupação da Câmara em cumprir os itens de transparência ativa estabelecidos pela Lei de Acesso se restringiu a divulgar informações sobre nomes de funcionários da repartição e seus cargos, endereços e números de telefones dos responsáveis por cada área e alguns dados sobre a participação popular, como, por exemplo audiências públicas a serem realizadas e registros de atas anteriores.

A Artigo 19 destacou que, no Judiciário, nenhum órgão segue todos os critérios de transparência ativa estipulados. Somente um dos critérios, o de divulgação de telefones e endereços dos órgãos públicos (informações institucionais), estava sendo cumprido por todas as instituições. A organização constatou que dados sobre participação popular não foram divulgados por nenhum órgão, o que impossibilita acesso a registros de audiência pública ou outros meios de participação de forma facilitada nos portais na internet.


Via Congresso em Foco

Presidente do núcleo negro do PSDB é loira


Aécio Neves e Candida Bentes.
Talvez seja preciso instituir cotas para negros dentro do Tucanafro, que é o núcleo negro do PSDB. A presidente da entidade em Roraima, delegada Candida Bentes, é loira.

É justo que uma pessoa branca abrace a causa racial e também lute, ao lado dos negros, por igualdade de condições e pelo fim da discriminação de cor. Mas parece inusitado que um cargo de liderança para questões raciais seja exercido por uma loira, sobretudo num país repleto de negros, mulatos e mestiços.

A explicação reside no distanciamento histórico do PSDB dos movimentos sociais — movimento negro incluso. Prova disto é que é raríssimo encontrar simpatizantes, filiados, candidatos ou políticos eleitos negros dentro da legenda, até mesmo na Bahia, estado com o maior número de autodeclarados pretos no Brasil.





Com O Cafezinho/Pragmatismo Político