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Temer acaba com o farmácia popular



Dando prosseguimento a sua política de desmonte dos direitos e programas sociais, a partir de maio o governo Temer vai acabar com as unidades próprias do programa Farmácia Popular, criado por Lula em 2004 e atingindo 9,8 milhões de pessoas.

Dep.Benedita da Silva - Nas unidades próprias, financiadas pelo governo federal, são oferecidos gratuitamente 112 medicamentos. Já nos pontos do Aqui Tem Farmácia Popular, da rede privada, a oferta é de apenas 25 medicamentos.

Mais do que antissocial, é uma decisão extremamente cruel com a população pobre, que não tem condições de pagar por remédios. É especialmente perversa com os aposentados que são os que mais precisam e os que menos podem pagar.

A situação social do Brasil é de verdadeiro pesadelo para o povo. Acabam com a CLT; cortam o Bolsa Família e a parte popular do Minha Casa, Minha Vida; congelam por vinte anos os gastos com saúde e educação; tentam acabar na prática com a aposentadoria; cotam pela metade o BPC, que é o benefício de um salário mínimo para os idosos totalmente desamparados e agora enfiam mais uma faca no povo e nos aposentados acabando com o remédio gratuito.

Até quando nosso povo vai aguentar essa violência irrestrita contra seus direitos e sua vida? Temos que reconquistar o nosso direito de eleger direta e livremente o nosso presidente. Diretas Já.


Vetada por lei, Temer finaliza projeto que entrega terras brasileiras para estrangeiros


Hoje vetada pela lei brasileira, a venda de terras a estrangeiros está muito próxima de ser liberada pela administração de Michel Temer. O governo trabalha nos últimos detalhes de um projeto de lei para liberar a venda de terras do País a empresas e investidores estrangeiros. O tema, que era considerado fora de questão no governo de Dilma Rousseff, tem sido tratado diretamente pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. A intenção do governo é que o texto seja votado pelo Congresso já após o carnaval.

As informações, conforme apurou o 247, são de reportagem de André Borges e Fabrício de Castro no Estado de S.Paulo.

"O texto prevê que o investidor estrangeiro poderá comprar até 100 mil hectares de terra (cerca de 1 mil km², ou três vezes a área de uma cidade como Belo Horizonte) para produção, podendo ainda arrendar outros 100 mil hectares. Dessa forma, o investidor internacional teria 200 mil hectares de terra à disposição."

"A venda de terras a estrangeiros vem provocando polêmicas há algum tempo. Até 1998, uma lei de 1971 permitia que empresas estrangeiras com sede no Brasil comprassem terras no País. Naquele ano, a Advocacia-Geral da União (AGU) interpretou que empresas nacionais e estrangeiras não poderiam ser tratadas de maneira diferente e, por isso, liberou a compra.

Isso, porém, elevou o temor dos críticos sobre uma “invasão estrangeira” no País, que se acentuou a partir de meados dos anos 2000, com o aumento do apetite chinês por aquisições. Em 2010, por exemplo, o Chongqing Grain Group, da China, anunciou a disposição de aplicar US$ 300 milhões na compra de 100 mil hectares no oeste da Bahia, para produzir soja. Em alguns setores, a crítica era de que negócios desse tipo envolvem o controle de grandes áreas por grupos subordinados à estratégia de uma potência estrangeira, que poderia nem sempre seguir a lógica do Estado brasileiro.


Diante dessa pressão sobre as terras, um novo parecer da AGU, exatamente em 2010, restabeleceu as restrições para esse tipo de propriedade, proibindo que grupos internacionais obtenham o controle de propriedades agrícolas no País. Em 2012, um projeto de lei foi apresentado no Congresso modificando a restrição, mas está com a tramitação parada."



Delírio: Temer diz que sonha ser reconhecido como “o maior presidente nordestino” do Brasil


O presidente Michel Temer afirmou nesta terça-feira (27), em Maceió, que, ao final de seu mandato, gostaria de ser conhecido como o "maior presidente nordestino" da história, apesar de ser paulista. "Meu objetivo e o meu sonho é que, ao final do meu mandato, vocês possam dizer, embora sendo eu de São Paulo: 'Esse foi o maior presidente nordestino que passou pelo Brasil", disse.
Do Uol

A declaração de Temer foi dada durante cerimônia de divulgação do repasse de verbas no valor de R$ 1,02 bilhão para obras de combate à seca e de acesso à água em 15 Estados das regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Sergipe.

Temer, que assumiu o governo este ano após o impeachment de Dilma Rousseff tem mandato até o fim de 2018. Ele já disse publicamente que não quer tentar a reeleição, embora aliados defendam sua candidatura.

Segundo pesquisa Datafolha do começo do mês, 51% dos brasileiros consideram a gestão de Temer ruim ou péssima. Índice que sobe para 60% no Nordeste.

Em seu discurso, ele enfatizou que está tentando ampliar o diálogo entre os Poderes e unidades federativas. "A primeira palavra que mobiliza esse governo é o diálogo. Conversamos com o Congresso porque na democracia é assim, não se governa sozinho. E graças a Deus, contamos com compreensão do Congresso, as medidas que temos mandado tem sido rapidamente aprovadas com índice superior a 88%. É o maior índice de apoio que um governo teve ao longo dos tempos", disse.

"A União só será forte se os Estados e os municípios forem fortes", afirmou o presidente, em referência à Lei da Repatriação, que pretende incentivar o retorno aos cofres públicos de valores, obtidos de forma lícita, de pessoas físicas e empresas que desejam resolver as pendências com o fisco e obter desconto na multa. A lei permitiu recuperar parte das verbas a serem usadas nas medidas antisseca anunciadas nesta terça.

Para a visita de Temer a Maceió, foi montado um grande esquema de segurança, com participação do grupo Antibomba, militares do Exército e até uma delegacia móvel. Um protesto contra o governo federal, na porta do Centro de Convenções, reuniu cerca de 150 pessoas faixas e cartazes, mas não houve incidentes.

Combate à seca

O governo vai investir R$ 755 milhões na construção de 133 mil cisternas, microaçudes e programas de acesso à água, sendo 76 mil serão para consumo de famílias. A medida deve beneficiar mais de 1 milhão de pessoas em 759 municípios, além de 7 mil escolas públicas na região do semiárido, segundo o governo.

Do total investido, R$ 250 milhões são recursos repatriados pelo governo graças à Lei da Repatriação. Outros R$ 255 milhões são procedentes da reativação de 40 convênios entre o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), Estados e municípios. Os contratos venceriam no dia 31 de dezembro. O restante --R$ 250 milhões-- está previsto na Lei Orçamentária Anual de 2017.


A cerimônia contou com a participação de governadores e vice-governadores dos Estados beneficiados, e dos ministros Osmar Terra (Desenvolvimento Social), Marx Beltrão (Turismo) e Hélder Barbalho (Integração).

Temer durante viagem a Maceió

Temer que anistiar proprietários de terra que devem quase 1 trilhão a união



O agronegócio leva nas costas, como alegam seus defensores, as contas do Estado brasileiro? Segundo o relatório Terrenos da desigualdade: terra, agricultura e desigualdade no Brasil rural, publicado pela Oxfam, não. Dados da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional mostram que 4.013 pessoas físicas e jurídicas detentoras de terra devem 906 bilhões de reais, uma dívida maior que o PIB de 26 estados.

O montante é equivalente a metade do que todo o estado brasileiro arrecadou em 2015. Ou aproximadamente 22 "petrolões".

Cada um dos 4.013 devedores tem dívidas acima de 50 milhões de reais. Segundo dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), há um grupo ainda mais seleto de 729 proprietários que declararam possuir 4.057 imóveis rurais, somando uma dívida de 200 bilhões de reais. As terras pertencentes a esse grupo abrangem mais de 6,5 milhões de hectares, segundo informações cadastradas no Sistema Nacional de Cadastro Rural.

O Incra estima que com essas terras seria possível assentar 214.827 famílias – considerando o tamanho médio do lote de 30,58 ha/famílias assentadas. Em outras palavras, seria possível atender, com as terras dos maiores devedores do Estado brasileiro, o dobro das 120 mil famílias que estavam acampadas demandando reforma agrária em 2015.

Em vez de cobrar os débitos, porém, o governo Temer editou em junho a Medida Provisória nº 733, concedendo mais privilégios ao setor. Segundo o relatório da Oxam, a MP permite que produtores rurais inscritos em Dívida Ativa da União e com débitos originários das operações de securitização e Programa Especial de Saneamento de Ativos liquidem o saldo devedor com bônus entre 60% a 95%. Por exemplo, dívidas acima de 1 milhão de reais devem ter descontos de 65%.

Injustiça fiscal com desoneração

O relatório aponta outra peculiaridade: a isenção de diversos impostos. A Lei Kandir, editada em 1996, isentou o pagamento de ICMS aos produtos primários e produtos industrializados e semielaborados destinados à exportação. Segundo o relatório, essa desoneração gera perdas em torno de R$ 22 bilhões por ano aos estados. Com  promessa de ressarcimento.

Entretanto, só são ressarcidos 12% da isenção. Em 2014, a bancada ruralista emplacou mais uma benesse fiscal para o setor: a isenção de 9,25% na cobrança do PIS e Confins na venda de soja para todos os fins comerciais.

O relatório alerta também para a ineficácia do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), principal tributo no meio rural brasileiro. Apesar da progressividade do imposto em relação ao tamanho e utilização do terreno, a cobrança é responsável por apenas 0,0887% da carga tributária em 2014, porcentual médio constatado desde os anos 1990.

A injustiça fiscal do ITR fez com que os grandes e médios proprietários passassem a pagar menos imposto por hectare, caindo a média de 1,59 real por hectare em 2003 para 1,52 real em 2010, segundo os dados das áreas totais cadastradas no SNCR.

Ligada à Universidade de Oxford, a Oxfam está presente em 94 países.

Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, debate o projeto para a promoção comercial do agronegócio brasileiro.
Foto: Jose Cruz/Agência Brasil

Depois do depoimento de Calero, Temer, apavorado, faz reunião de emergência


Em pânico com as reações ao depoimento de Marcelo Calero à Polícia Federal —em que o ex-ministro revela que Michel Temer também o pressionou na disputa com Geddel— o Planalto realizou ontem à noite uma reunião de emergência para tentar conter os estragos. A situação deve se agravar ainda mais agora que se sabe que Calero gravou diálogos com Temer, Padilha e Geddel. O governo avalia que a crise, antes restrita à questão do espigão em Salvador, já se tornou generalizada e ameaça o presidente. Antes seus aliados, jornais e redes de televisão já se distanciam de Temer, que vê crescer a possibilidade da abertura de um processo de impeachment.
Publicado originalmente no 247

Convencido das intenções políticas de Calero, o Planalto tenta agora desesperadamente distanciar a imagem do governo às irregularidades de Geddel. O que, diante das gravações feitas pelo ex-ministro da Cultura, parece cada vez menos viável.


Os partidos de oposição já se articulam para pedir a abertura de um processo de impeachment contra Michel Temer. Na internet, jornalistas também já deixam aberta essa possibilidade. Parte da mídia que apoiou Temer na remoção de Dilma Rousseff do cargo agora começa a virar as costas para o peemedebista.


Enquanto tenta aprovar teto de gastos públicos, Temer contrata show de samba por R$ 500 mil


Em meio à crise econômica e ao esforço para aprovar no Congresso um teto para limitar os gastos públicos, o governo Michel Temer desembolsou, sem licitação, mais de R$ 500 mil para promover um show para convidados em homenagem ao centenário do samba. O evento acontece na noite desta segunda-feira (7) no Palácio do Planalto.

Publicado originalmente no DCM

No Diário Oficial da União desta segunda, foram publicadas duas dispensas de licitação para contratação de artistas que se apresentarão na cerimônia da Ordem do Mérito Cultural, na qual serão premiados 36 personalidades do samba.

O evento, que terá as presenças do presidente Michel Temer e da primeira-dama Marcela Temer, será fechado para cerca de 600 convidados e terá apresentações de Neguinho da Beija Flor, Márcio Gomes, Áurea Martins e André Lara. A cantora Fafá de Belém foi contratada para cantar o Hino Nacional.

O Ministério da Cultura contratou por R$ 596.800 a empresa Treco Produções Artística Ltda, “representante exclusiva de artistas consagrados pela crítica especializada e/ou opinião pública”. Segundo o ministério, a produtora prestará serviços de roteiro, direção, produção e promoverá apresentações musicais. No Diário Oficial não aparecem os nomes dos artistas contratados neste processo.

Já em um outro contrato, publicado na mesma edição do Diário Oficial, o governo informa o pagamento de R$ 15 mil para Fafá de Belém, que será responsável pela interpretação do Hino Nacional no início da cerimônia.

A pasta dá a mesma justificativa para as duas dispensas de licitação: “Contratação de artistas consagrados pela crítica especializada e/ou opinião pública”.




(…)


Estudantes ocupam sede da Presidência contra PEC 241


Um grupo de alunos ocupa a sede da Presidência da República na capital paulista nesta segunda-feira 10 até que a PEC 241, que congela os gastos públicos por 20 anos, inclusive em educação e saúde, seja revogada.

Além dessa ocupação, cerca de 100 escolas no País também estão sendo ocupadas por estudantes secundaristas contra a proposta do teto dos gastos e contra a reforma do ensino médio do governo Temer.

Secundaristas ocupam escolas em todo Brasil contra a PEC 241

Segundo informações da União Brasileira dos Estudantes Secundarista (UBES), atualizada nesta segunda-feira, 10 de outubro, cerca de 100 escolas e institutos federais (IFs) estão ocupados em todo o Brasil. A manifestação dos estudantes é contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, contra a Medida Provisória da Reforma do Ensino Médio e contra o Projeto de Lei Escola Sem Partido.

As ocupações ganharam força depois da repercussão da PEC 241, que começará a ser votada hoje na Câmara dos Deputados. A emenda, apresentada por Michel Temer, limita o teto de gastos públicos nas áreas da saúde, educação, segurança, infraestrutura, entre outras, durante os próximos 20 anos. Se aprovada, em dois turnos na Câmara e no Senado, com três quintos dos votos a favor, o limite de gastos só poderá ser reajustado de acordo com a variação da inflação, o que não atende o desenvolvimento populacional, entre outras demandas.

Até semana passada, quando dados da União Paranaense de Estudantes Secundaristas calculava 48 instituições ocupadas só no Paraná, o protesto focava a Medida Provisória da Reforma do Ensino Médio, apresentada pelo atual governo, em setembro. As mudanças, que devem começar a valer a partir de 2018, torna apenas quatro disciplinas obrigatórias, sendo necessário cursar durante os três anos do ensino médio apenas português e matemática. Disciplinas como filosofia, arte e educação física passarão a ser optativas.

"Acreditamos que essas propostas não são adequadas para a real mudança da escola pública em nosso país. A mobilização está acontecendo de forma voluntária, onde a conscientização dos estudantes cresce a cada minuto", explicou a presidente da UBES, Camila Lanes.

Outras ocupações

No final de 2015, centenas de estudantes ocuparam suas escolas, para impedir planos de fechamentos instaurados em diversas capitais brasileiras. A reestruturação de ensino na rede estadual, previa que cada unidade passasse a oferecer aulas apenas para um ciclo de ensino (por idade), o que "disponibilizaria" dezenas de prédios para serem reaproveitados com outros usos.

Em São Paulo, alunos chegaram a passar meses nas ocupações e foram afrontados diversas vezes pela PM. Em meio ao conflito, o governador Geraldo Alckmin acabou voltando atrás no fechamento de algumas escolas.



Alunos protestam na sede da presidência em SP contra a Pec 241.

PEC de Temer precariza o trabalho e congela salários dos servidores públicos por 20 anos



"Novo Regime Fiscal" é como foi classificado a nova empreitada (Proposta de Emenda à Constituição, a PEC 241-2016) do governo interino de Michel Temer, agora, contra os servidores públicos, que poderão ficar com seus salários congelados por 20 anos. Se a justificativa do governo destruidor de direitos é economizar, questionamos porque não cortar os gastos supérfluos do alto escalão dos poderes judiciário, legislativo e executivo, como os auxílios moradias e alimentação dos magistrados?
Publicado no Portal CTB

A pauta está nas mãos do líder do governo na Câmara dos Deputados, André Moura (PSC-SE), alvo da Lava Jato, suspeito de tentativa de assassinato e réu em três ações no Supremo Tribunal Federal (STF). Moura protocolou no dia 15 de junho e, se aprovada, garantirá que o governo federal cesse a realização de novos concursos públicos, bem como de reajuste do funcionalismo público, alteração de estrutura de carreira ou criação de cargos que impliquem aumento de despesa.

Na opinião do Secretário do Serviço Público e dos Trabalhadores Públicos da CTB, João Paulo Ribeiro, JP, essa proposta "destrói o serviço público. Não há escrúpulo por parte desse governo. Com essa PEC haverá uma total abertura para a privatização e terceirização, através das já conhecidas OSIPS e OS". E emenda: "Essa será uma gestão privatizante dos recursos públicos e dos aparelhos e funcionários do Estado. Saúde, Educação e Saneamento Básico, por exemplo, correm sérios perigos".

O dirigente da CTB ressalta que o Estado que, minimamente, avançou nos últimos anos, será desmontado e entregue aos setores que não têm outro objetivo senão o lucro. "Essa PEC é  a maior ousadia que um governo, sem negociar com os servidores públicos, poderia fazer. Ele aborda vários aspectos de projetos de lei que tramitam nesse momento na Câmara dos Deputados. Propostas que cerceiam a liberdade e qualquer possibilidade do trabalhador ter plano de carreira dentro do serviço público, de valorização do serviço público, permanência de renovação dos quadros. Ou seja, a consequência será a precarização geral dos trabalhadores do serviço público.

Se aprovada, a PEC abre espaço para que os governos estaduais criem legislação semelhante, prejudicando o acesso da sociedade aos serviços públicos. Há de se frisar que o efeito cascata favorecerá não só a iniciativa privada como abrirá caminho para a concessão e terceirização dos serviços.

Sucateamento da Saúde e Educação

Pacote protocolado por Moura ainda mira os investimentos na Saúde e Educação, já que tem brechas que possibilitam cortes cortes em diversas áreas, sobretudo, nas áreas da Saúde e Eduacação. Os investimentos, que atualmente já são escassos, seriam totalmente limitados ao percentual da inflação, que é abaixo das necessidades.

De acordo com a proposta, os investimentos em Saúde e Educação não poderão superar o gasto do ano anterior após corrigido pela inflação. Este, seguramente, é o maior retrocesso dos últimos tempos, porque interrompe a trajetória de acesso da população mais pobre aos serviços público de educação e saúde.

Desmonte da Previdência

Para completar o pacote de maldades de Temer, uam das prioridades da que será complementada pela reforma da previdência, será seguida de outras medidas de ajuste. Entre as quais, já se tem conhecimento das seguintes:

1) a dispensa de servidor por insuficiência de desempenho;
2) a mudanças nos critérios de progressão e promoção de servidores;
3) restrições na concessão pensões, nas aposentadorias por invalidez e no auxílio-doença;
4) novo arrocho na concessão do abono do PIS/Pasep e do seguro-desemprego.

Tramitação

A proposta será encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para apreciação da sua admissibilidade e constitucionalidade. Se aprovada, será criada uma comissão especial destinada a analisar o mérito. A comissão tem até 40 sessões da Câmara para apresentar e votar um parecer, no entanto, o trâmite poderá ser concluído após dez sessões.


A partir daí, a PEC será discutida e votada no plenário da Câmara, em dois turnos, antes de seguir para o Senado. Para ser aprovada são necessários no mínimo 308 votos dos deputados em cada turno. A intenção do governo ilegítimo é que a proposta seja aprovada no Congresso Nacional o mais rápido possível para que o novo cálculo para os gastos públicos já seja aplicado em 2017.