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Religiosidade e a Cultura do Silêncio



Fieis católicos lotam ruas durante procissão no
encerramentodos festejos destinados a Santa Tereza,
Padroeira de Altaneira. Foto: João Alves.
A cultura do silêncio em certas ocasiões é aliada do explorador, do autoritarismo, da banalidade e da injustiça social. Ela vem somente a colaborar com os que estão revestidos do poder, nos espaços de poder, seja ele qual for em qualquer espaço. O calar antes certas atrocidades maximiza os estragos dos maus-feitos e dos malfeitores, dos maus orientadores, dos péssimos doutrinadores e corrobora para tornar o mais reduzido possível os ideais de quem pensa e age diferentemente dos jogos impostos pelos "poderosos".

Faz-se necessário reforçar o que já afirmamos na nota de repúdio publicada aqui mesmo nesse espaço de comunicação, a saber, ou os religiosos se identificam com o destino dos seus companheiros, com ele sofrendo, sentido a mesma dor e partilhando da mesma luta, ou se dissociam destes, alimentando o egoísmo e nesse caso, serão aliados daqueles que exploram o povo.

Padre Alberto
Diante desse triste cenário, recebam os nossos agradecimento a todos e todas que de forma direta e indireta partilharam de nossa indignação frente a atitude autoritária, arrogante do pároco de Altaneira e que só reforça o que já afirmávamos a seu respeito, um ser retrógrado, mal educado e um mal orientador. Agradeço de forma particular a Raimundo Soares Filho, Tati Freire, Vinicius Freire, Jose Ivan Pessoa que propiciaram a realização do debate nessa rede social. Infelizmente os que participam ativamente das celebrações, missas, novena e outros requisitos do catolicismo local não entraram no debate, o que já era esperado, mas não deixam de levar o meu respeito para com todos.

Mas a nossa admiração se reforça ainda mais aqueles que usaram da sua cidadania, da sua politização e tomaram posse de discursos que nos anima a continuar nessa árdua tarefa que é eu penso diferente, mesmo em um espaço onde todos os outros pensam igual. Fortalece-nos também e nos deixa ainda mais encorajado em continuar na luta pela justiça social, e saber que não estamos sozinhos, pois alguns já demonstraram para que vieram e insistem em dizer "não é assim que a banda toca", ou como costumo dizer para os amigos e amigas diariamente "não é bagunçado assim não".

Ah, só um recado: não esqueçam povo de altaneira, fieis católicos. Sem fiel não há padre, sem fiel não há igreja, mas o contrário não é verdadeiro. Se assim é, vocês precisam ter voz e vez. Precisam saber que o poder está com vocês, não com o padre. E isso vale para todas as outras religiões. Vocês estão na modernidade. Pensem nisso. Só mais um lembre: estaremos hoje, 18, na Rádio Comunitária Altaneira FM para falar sobre esse lamentável ocorrido.

‘Tem criança que provoca’: diz Bispo ao justificar pedofilia



Bernardo Álvarez, titular da diocese de
Tenerife tenta justificar a pedofilia ao
afirmar que as crianças é que provocam
Em uma entrevista concedida ao diário La Opinión de Tenerife, o bispo desenvolve a ideia até contestar à jornalista que, previamente, lhe tinha assinalado que “a diferença entre uma relação homossexual e um abuso está clara”. Por se persistirem as dúvidas, a entrevistadora recorda ao bispo que “um abuso é uma relação não consentida”. A resposta do prelado não deixa lugar para as dúvidas:

“Pode ter menores que sim o consintam e, de fato, há. Há adolescentes de 13 anos que são menores e estão perfeitamente de acordo e, além disso, desejando-o. Inclusive, se ficares distraído, provocam-te”. Na mesma conversa, o prelado apresenta, sem nuances, todos os preconceitos da Igreja católica contra os homossexuais. “É algo que prejudica as pessoas e a sociedade”, critica o bispo.

“Não é politicamente correto dizer que é uma doença, uma carência, uma deformação da natureza própria do ser humano”, descarrega Bernardo Álvarez, após se proteger em uma frase feita: “As pessoas são sempre dignas do maior respeito”.

Ainda assim, o titular da diocese de Tenerife chega a assegurar que, em ocasiões, a homossexualidade se pratica “como vício”. “Eu não digo que se reprima, mas entre não o reprimir e o promover há uma margem”, acrescenta. O porta-voz do prelado assinalou ontem ao jornal espanhol Público que “em nenhum caso pretendeu justificar nem compreender um fenômeno rejeitável”.


Via Pragmatismo Político