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Escola Joaquim Rufino de Oliveira, em Altaneira, promove projeto sobre cultura afro-brasileira




Crianças em palestra ministrada por José Nicolau,
administrador deste portal. Foto: JR.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Joaquim Rufino de Oliveira, em Altaneira, lançou nesta segunda-feira, 18, o projeto intitulado “Africanidade: Somos Todos Filhos da Mãe África” que corrobora para a efetivação da Lei nº 10. 639/2003.

O projeto tem o propósito de conscientizar o alunado desse nível de ensino, o fundamental I, da importância dos negros e de sua história na formação da sociedade brasileira. Para a professora Socorro Lino o projeto objetiva ainda a valorização da cultura afro-brasileira. Em conversas com este blogueiro Socorro Lino afirmou que este momento é apenas um ensaio e que em 2014 o tema em debate será trabalhado de forma contínua durante todos os meses.

A professora Socorro Lino (de vermelho) explica que o
projeto é apenas um ensaio para 2014.
O projeto teve início na segunda-feira com leitura e interpretação de histórias infantis e exibição de filmes. Faz parte desse ensaio a Bonequinha Preta, de Alaíde Lisboa, livro que foi capaz de entrar no imaginário das crianças e se perpetuar por gerações, se tornando o maior clássico mineiro da literatura infantil. A obra é um marco da literatura infanto-juvenil (que rompeu com o estereótipo do racismo). Nessa narrativa, a personagem principal é negra e é cuidada pela menina branca e, a Menina Bonita do Laço de Fita, da autora Ana Maria Machado. Aqui, ela traz uma narrativa onde um coelho branquinho queria casar-se e ter uma filha ´bem pretinha´. Durante a obra, o coelho tenta descobrir o segredo para conquistar o seu tão sonhado desejo.

José Nicolau em palestra sobre cultura afro-brasileira na
Escola Joaquim Rufino de Oliveira.
Este signatário abriu o projeto com uma palestra nas turmas dos quinto anos, nos períodos da manhã e tarde. Na oportunidade, falamos sobre a importância da valorização da cultura afro-brasileira e da necessidade do convívio com a diversidade. Levamos até as crianças histórias de um Brasil que caminha a passos lentos rumo a igualdade racial. Para tanto tomamos como base os livros A Semente que Veio da África, de Heloísa Pires Lima e Diversidade é que é legal, da autora Tatiana Belinky, sempre na perspectiva de trabalhar o sentimento do reconhecimento e do respeito às diferenças na criançada. Fez parte da nossa fala ainda a história de Zumbi dos Palmares, um dos maiores líderes e símbolos da resistência e da luta contra a escravidão negra e consciência negra, comemorada em 20 de novembro.

Alunos reunidos com a professora Ivonete.
O projeto segue até sexta-feira, 22, mencionando a história de personalidade que se destacam como os cantores, escritores, políticos e atores, leituras e apresentações culturais. No encerramento, um grupo de alunos do ensino médio que participaram de uma oficina de confecções de instrumentos musicais africanos, como parte do Projeto Nossas Raízes, da área de ciências humanas, ministrado por Cícero Chagas fará uma participação especial. 

Vale registrar que passados dez anos da implementação da lei que estabelece a obrigatoriedade do ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira no currículo escolar, o momento é de reflexão, discussão e redefinição das ações de fomento, estruturação e fortalecimento das relações étnico-raciais nas redes estadual e municipal de ensino. Para tanto, se faz necessário elaborar um plano de ações estratégicas a partir de algumas linhas norteadoras, a saber, recursos pedagógicos, formação continuada, orientações e acompanhamento pedagógico, conteúdos pedagógicos digitais, apoio/parcerias técnico-financeiras e diálogo político pedagógico com a sociedade.

Confira mais fotos do evento











Aluno da Escola Joaquim de Morais recebe homenagem por ser premiado na olimpíada de astronomia




Secretário da Educação, aluno John Lenon e o coordenador
da Escola Joaquim de Morais. Foto: Divulgação
O aluno John Lenon, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Joaquim Morais, localizada no Distrito do São Romão, foi agraciado com homenagem nesta sexta-feira, 11, no auditório da Secretaria de Assistência Social por ter sido premiado na XVI Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).

Na oportunidade, o Secretário Municipal da Educação, Deza Soares, aproveitou o momento da solenidade de formatura dos alunos atendidos pelo Programa Educacional de Resistência às Drogas e Violência – PROERD, para tecer considerações ao feito do estudante. “Sabemos da importância em se investir cada vez mais no setor educacional. O John Lenon coloca a educação e o município de Altaneira em uma posição honrosa e de destaque ao vencer essa competição, principalmente por ter participado com mais de 700 (setecentos) mil discentes”, disse. “Parabenizo ao aluno e a Escola Joaquim de Morais que, hoje é modelo”, completou.

É digno de registro que a finalidade da Olimpíada não é estimular a competição entre os estudantes, mas criar oportunidades para que eles e seus respectivos professores realizem atividades práticas e teóricas relacionadas ao assunto. Nota-se ainda que ao participar do evento, as escolas buscam estimular os alunos a se envolver em atividades acadêmicas de aprofundamento em uma determinada área de conhecimento, neste caso em específico, Ciências, no Ensino Fundamental.

A XVI Olimpíada é organizada anualmente pela sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e pela Agência Espacial Brasileira (AEA). Nessa edição, realizada no dia 10 de maio do corrente ano, participaram 775.023 alunos, envolvendo 62.993 professores distribuídos por 8.974 escolas participantes. A participação dos alunos é voluntária. Todos os envolvidos nesse processo recebem certificado. A premiação inclui ainda a distribuição de planisférios, livros e revistas.