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(FOTO | Juca Varella | Agência Brasil). |
Na última terça-feira (12), foi lançada em Brasília (DF) uma edição atualizada dos “Indicadores de Qualidade na Educação — Relações Raciais na Escola — Antirracismo em Movimento”. A publicação é voltada às escolas que desejam fazer uma autoavaliação sobre as práticas antirracistas adotadas ou não pela instituição.
A
iniciativa se trata de um instrumento por meio do qual a comunidade escolar
julga a situação de diferentes aspectos de sua escola, identifica prioridades,
estabelece planos de ações, implementa e monitora seus resultados.
Para
o diagnóstico, a publicação propõe um conjunto de perguntas que abordam sete
dimensões: relacionamento e atitudes racistas; currículo e prática pedagógica;
recursos e materiais didáticos; acompanhamento, permanência e sucesso; a
atuação dos profissionais de educação; gestão democrática e participação; para
além da escola: a relação com o território.
A
metodologia desses indicadores – elaborados pela ONG Ação Educativa – permite que qualquer escola possa se
autoavaliar, de acordo com a experiência, as condições, o território e a realidade
de cada rede de ensino. Essa edição foi desenvolvida com apoio do Projeto SETA,
que se une a Unicef, Ministério da Igualdade Racial e Ministério da Educação,
parceiros desde a primeira edição.
Indicadores de Relações Raciais nas
Escolas
Além
de questionários voltados à comunidade escolar, a edição atualizada dos “Indicadores de Qualidade na Educação —
Relações Raciais na Escola — Antirracismo em Movimento” orienta a
realização de plenárias e grupos de trabalho, abordando os desafios para a
superação do problema, com propostas para um Plano de Ação Escolar.
A
coordenadora-executiva adjunta da Ação Educativa, Ednéia Gonçalves, relata que
é fundamental provocar o debate público sobre questões geralmente silenciadas
nas escolas e na comunidade, tornando mais preciso o significado, a
corresponsabilidade e as implicações da construção de uma educação antirracista
no cotidiano das instituições educacionais.
“O racismo existe, persiste e se reinventa,
está presente entre nós. É necessário nos dispormos a reeducar nossos sentidos
para reconhecê-lo, e atuar para superá-lo, bem como outras discriminações
presentes na sociedade e nas escolas, sejam elas contra mulheres, pessoas
LGBTQIA+, indígenas, pessoas com deficiências, nordestinos, migrantes, entre
outras”, reitera.
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Com informações da Alma Preta.
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