Passada
uma década da implementação da lei que estabelece a obrigatoriedade do ensino
sobre História e Cultura Afro-Brasileira no currículo escolar, o momento é de
reflexão, discussão e redefinição das ações de fomento, estruturação e
fortalecimento das relações étnico-raciais na rede estadual de ensino. Dentro
dessa concepção, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia realiza, nesta
terça e quarta-feira (1 e 2 de outubro), no Centro de Convenções da Bahia, o
seminário Dez Anos da Lei nº 10.639/2003 – conquistas, desafios e perspectivas.
A atividade começa às 9h.
“A
Lei nº 10.639 é uma conquista histórica dos diversos movimentos negros e
educadores em todo território nacional relacionada às políticas das ações
afirmativas. Conquistas estas fruto de lutas, críticas e reivindicações por
parte desses sujeitos, para fazer valer a implementação nos currículos da
história e cultura africana e afro-brasileira nos sistemas de ensino no País”,
avalia a superintendente de Desenvolvimento da Educação Básica da Secretaria da
Educação, Amélia Maraux.
Durante
o seminário, serão apresentados os avanços relacionados à implementação da Lei
nº 10.639/03, bem como um plano de trabalho para os próximos dois anos em
consonância com as metas que estão no Plano Plurianual (PPA). A ideia é que
professores, coordenadores pedagógicos e gestores da rede pública estadual,
além de pesquisadores e representantes das universidades, de movimentos sociais
e de órgãos públicos, discutam e proponham ações específicas sobre a
implementação da lei.
Plano de ações – Com o objetivo de fomentar e fortalecer a implementação da Lei nº 10.639/03, a Secretaria da Educação do Estado elaborou um plano de ações estratégicas composto por seis linhas: recursos pedagógicos, formação continuada, orientações e acompanhamento pedagógico, conteúdos pedagógicos digitais, apoio/parcerias técnico-financeiras e diálogo político pedagógico com a sociedade.
Também
foi distribuído, nas escolas da rede estadual, o kit A Cor da Cultura (livros,
vídeos, CD musical, mapas e jogos), numa articulação entre a Fundação Roberto
Marinho, o MEC e a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização,
Diversidade e Inclusão (Secadi). Destaque, ainda, para o Portal da Educação, no
qual se encontra um espaço destinado à educação para as relações étnico-raciais
e educação escolar quilombola, com orientações e materiais pedagógicos (filmes,
sugestões de sites e textos referências para estudo).
Programação
– Mesas-redondas, grupos de trabalho temáticos, exposição de banners com
experiências exitosas de implementação da Lei nº 10.639/03 das unidades
escolares, lançamento de livros, lançamento das Diretrizes Curriculares
Estaduais Quilombola e apresentações culturais fazem parte da programação do
seminário. Temas como Interseccionando Raça, Gênero e Sexualidade na Escola;
Educação e Africanidade: trilhas, desafios e possibilidades e Práticas Exitosas
na Implementação da Lei nº 10.639/2003 – limites e possibilidades serão
abordados durante as atividades.
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Professores de Ciencias Humanas de Altaneira, no Ensino Médio provomem oficinas de confecção de instrmento Musiciais Africanos como parte integrante do Projeto Nossas Raízes. Foto: Fabrício Ferraz. |
Vamos Nós
Ideias
como essa fortalece a luta dos povos negros e ou quilombolas pelo
reconhecimento de sua história e importância na formação da sociedade
brasileira. Levaremos essa proposta para a Secretaria Municipal de Educação de
Altaneira para que se consiga realizar palestras, seminários e oficinas com o intuito
de se debater o ensino da história e cultura afro-brasileiras nas escolas deste
município.
Temos excelentes profissionais da educação que já vem realizando grandes trabalhos nessa perspectiva na Escola de Ensino Médio Santa Tereza, como os professores Fabrício Ferraz, Vinícios Freire e Laelba Batista, contando inclusive com a colaboração luxuosa de Cícero Chagas.
Temos excelentes profissionais da educação que já vem realizando grandes trabalhos nessa perspectiva na Escola de Ensino Médio Santa Tereza, como os professores Fabrício Ferraz, Vinícios Freire e Laelba Batista, contando inclusive com a colaboração luxuosa de Cícero Chagas.
Este blogueiro e professor, um estudioso no assunto e que há um bom tempo vem lutando em defesa da causa supracitada se compromete a colaborar na discussão, reflexão e nas definições de estratégias e ações de fomento, estruturação e fortalecimento das relações étnico-raciais na rede municipal de ensino. Levaremos esta proposta também a Secretaria Municipal de Cultura, Desporto e Turismo.
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