Floresta amazônica está a caminho de se tornar um imenso pasto


As queimadas são proibidas pelos estados nessa época do ano. Incêndios são
frutos de irresponsabilidades e má fé. (FOTO/Valter Campanato/ABR).

O processo de devastação da Amazônia, agravado com a onda de incêndios sem precedentes na história, não é responsabilidade da baixa umidade do ar, como entende o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (Novo-SP). Apesar da seca, há mais umidade na região amazônica hoje do que havia nos últimos três anos, conforme estudo da Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). E nem de ONGs ambientalistas ou de governadores da região Norte, como disse hoje (21) Jair Bolsonaro (PSL). Mas da ação de ruralistas que avançam seus domínios sobre a floresta, com o objetivo claro de transformá-la em pasto e assim fazer negócios lucrativos.

Brasil vive um clima de pré-nazismo enquanto a oposição emudece


Manifestantes em protesto contra o presidente em São Paulo no dia
13 de agosto. (FOTO/Amanda Perobelli/Reuters).


O Brasil está vivendo, segundo analistas nacionais e internacionais, um clima político de pré-nazismo, enquanto a oposição progressista e democrática brasileira parece muda. Somente nos últimos 30 dias, de acordo com reportagem do jornal O Globo, o presidente Jair Bolsonaro proferiu 58 insultos dirigidos a 55 alvos diferentes da sociedade, dos políticos e partidos, das instituições, da imprensa e da cultura.

Bolsonaro nomeia nome menos votado para reitor da UFC e professores, estudantes e servidores protestam


Ato acontece no cruzamento das avenidas da Universidade
e 13 de Maio, no Benfica. (Foto: Gabriela Feitosa / Especial para O POVO )

Grupo de alunos, professores e servidores da Universidade Federal do Ceará (UFC) realizam protesto na noite desta terça-feira, 20, contra a nomeção do novo reitor da instituição, Cândido Albuquerque. O ato acontece entre as avenidas da Universidade e 13 de Maio, no Benfica.

Professor Aurélio Matias lança livro sobre Ditadura Militar no Cariri Cearense durante 12º Bienal do Livro


Professor Aurélio Matias lança livro sobre Ditadura Militar
no Cariri Cearense durante 12ª Bienal do Livro.
(FOTO/Reprodução/Facebook).

Texto | Nicolau Neto

O professor caririense, historiador e diretor de formação sindical da APEOC, Aurélio Matias, lançou nesta segunda-feira, 19, durante a XIII Bienal Internacional do Livro do Ceará, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza, seu livro “Resistência, Rota de Fuga e Refúgio: o Cariri cearense na ditadura militar”.

Dos governos de direita, Bolsonaro é o que mais tem traços neofascistas, diz o sociólogo Michael Löwy


Michael Löwy trabalha como diretor de pesquisas no Centre National
de la Recherche Scientifique em Paris, na França / José Eduardo Bernardes


Há mais de 40 anos, o paulistano Michael Löwy vive na França. Foi em solo europeu que consagrou-se como um dos intelectuais marxistas mais conhecidos e respeitados no mundo. Ao longo das décadas, Löwy, hoje aos 81 anos, tornou-se uma referência nos debates da esquerda não apenas brasileira, como também latino-americana.

Professora altaneirense Corrinha Lino é empossada na Academia de Letras do Brasil/Seccional Araripe


Corrinha Lino e familiares de Ribuliço.
(FOTO/João Alves).

Texto: Nicolau Neto

O auditório da Secretaria de Assistência Social de Altaneira, na microrregião do cariri oeste, foi palco na noite deste sábado, 17, da cerimônia de posse da professora Maria Oliveira Lino, popularmente conhecida por Corrinha Lino, na Academia de Letras do Brasil/Seccional Araripe.

Integra do Discurso de Posse de Corrinha Lino na Academia de Letras do Brasil/Seccional Araripe


Corrinha Lino e o presidente da ALB/Seccional Araripe, Adriano Sousa.
(FOTO/João Alves).

Excelentíssimo Presidente ALB Araripe-CE e Doutor em Filosofia. Filósofo Imortal Francisco Adriano de Sousa.

Ilustríssimo Sr. Prefeito Municipal e sobrinho do Patrono Antonio Rodrigues dos Santos ,Francisco Dariomar Rodrigues Soares ;

Homofobia na escola: reprodução social ou ethos cultural?, por Josyanne Gomes


A antropóloga altaneirense Josyanne Gomes é colunista do
 Blog Negro Nicolau. (FOTO/Reprodução/Facebook).
Homofobia, essa palavra pode até parecer só mais uma palavra, conceito ou termo que está na crista da onda das discussões modernas e contemporâneas, mas a questão é que só parece mesmo. Na verdade, apesar do termo ter entrado em uso recentemente e ter se tornado assunto nas esferas midiáticas, jurídicas e sociais como um todo atualmente, não quer dizer que atitudes homofóbicas sejam apenas práticas dos dias de hoje. Vale ressaltar que a etimologia da própria palavra se refere ao radical Homo que significa igual, e fobia que seria algo equivalente a medo, repulsa, ou aversão. Sendo assim, temos que a junção desses dois termos poderia ser lido como algo que sugere medo daquilo que é igual. Até aí tudo bem, ou não? A pergunta é, ou, deve ser: por que deveríamos ter medo daquilo que é igual, uma vez que, historicamente são as diferenças que assustam e sempre foram combatidas?