Bolsonaro não participará de debates no primeiro turno das eleições


Bolsonaro decide não participar de debates no primeiro turno. (Foto: Agência Câmara).


Segundo lugar nas pesquisas, o pré-candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) decidiu não participar dos debates no primeiro turno da corrida eleitoral. A informação foi publicada na coluna do jornalista Ancelmo Goes nesta sexta-feira (22). Bolsonaro decidiu fazer lives nas rede sociais para conversar com os eleitores no horário do confronto entre os candidatos na televisão.

A estratégia já foi usada pelos ex-presidentes Fernando Collor, em 1989, e Fernando Henrique Cardoso em 1998.

Brasileiros preferem Lula a Bolsonaro para tirar o Brasil da crise econômica

O ex-presidente Lula é o preferido do eleitor para tirar o Brasil da crise econômica e acelerar a economia do Brasil. O presidente tem ampla vantagem sobre o segundo mais bem avaliado, Jair Bolsonaro. Lula é apontado por 32% dos eleitores como o mais preparado para reconduzir o país ao caminho do crescimento, enquanto Bolsonaro aparece apenas com 15% na pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta sexta-feira no jornal Folha de São Paulo.

O resultado retrata a lembrança do período de prosperidade vivido pelo país durante os dois mandatos do líder do PT. Lula deixou o Planalto com aprovação acima dos 80% e uma taxa de crescimento do PIB de 7,6%, o maior índice desde 1985. Os números favoráveis ao ex-presidente são maiores no Nordeste. Para 51% dos eleitores da região, ele é o nome ideal para reconduzir o país para o caminho do crescimento. Bolsonaro aparece em segundo lugar com apenas 8%.

A confiança em Lula é maior entre os mais pobres. Lula chega a 40%, contra 11% de Bolsonaro, na faixa da população com renda mensal de até dois salários mínimos. Os mais ricos preferem Jair Bolsonaro (22%) e Geraldo Alckmin (17%). Lula fica em terceiro no grupo de pessoas com renda acima de dez salários mínimo (12%) empatado com Henrique Meirelles, presidente do Banco Central durante o governo petista. (Com informações da Revista Fórum).

Ciclismo de Altaneira é mais uma vez destaque na região do Cariri


Altaneirense Raquel Guedes é campeã da prova de
ciclismo em Crato. (Foto: Blog de Altaneira).
A ciclista altaneirense Raquel Guedes é campeã da 70ª edição da Prova Ciclística 21 de Junho, realizada na manhã de ontem (21/06) em circuito de rua no centro da cidade do Crato.

Débora Mota, da cidade de Fortaleza, foi a vice-campeã e Andreia Alencar de Juazeiro do Norte ficou na terceira colocação. A diferença entre a primeira e a segunda colocada foi de menos de um segundo. As ciclistas completaram após 10 de voltas no circuito.

A competição é organizada pelo Governo do Crato, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Juventude (SEJU), se configura como sendo uma das mais tradicionais provas ciclísticas do Nordeste e vem ganhando cada vez mais simpatizantes e sendo respeitada como uma das principais competições do Ceará.

Os ciclistas foram divididos em várias categorias por faixa etária, além da categoria Elite para todas as idades. As ciclistas competiram apenas na Elite.

Altaneirenses Higor e Lindevaldo ficam em 2º e
3º colocados, respectivamente. (Foto: BA).
O altaneirense Higor Gomes liderou boa parte da prova na categoria Sub 23, mas perdeu a primeira colocação por uma diferença de apenas 6 segundos. O também altaneirense Lindevaldo Ferreira foi o terceiro colocado na competição. O campeão foi Mikael Mota de Fortaleza.

Os ciclistas da categoria Sub 23 completaram 16 voltas no circuito de 1 Km., Higor marcou o terceiro melhor tempo por volta.

Nenhum ciclista da região subiu no Pódio na categoria Elite Masculina, que foi formado pelos seguintes atletas:

1º Lugar – Leandro Rabelo da Costa
2º Lugar – Gleiciano Sousa Silva
3º Lugar -Marcos Alves da Silva

Todos os ciclistas que completaram o percurso receberam medalhas de participação e os três primeiros colocados de cada categoria receberam troféus e prêmios em dinheiro.

O secretário municipal de Esporte e Juventude, Lamar Lima, enfatiza a valorização do esporte na gestão do prefeito Zé Ailton Brasil e sinaliza a criação de mais projetos e viabilização de apoio ao desporto cratense.

O esporte possui um grande potencial de socializar indivíduos das mais diferentes classes, religiões, gêneros, entre tantas outras diferenças presentes na nossa sociedade, além de promover inclusão e qualidade de vida”, destacou.

Paralelamente ao evento esportivo, também foi realizada a 1ª Expo Ciclo, sendo idealizada pelo memorialista Huberto Cabral, que apresentou bicicletas antigas, relíquias de colecionadores.

A competição foi prestigiada pelo prefeito municipal, José Ailton, vereadores, secretários municipais, comandante local do Exercício, várias autoridades e um bom público. (Com informações Blog de Altaneira).

Credes 20 e 18 promovem II Seminário "Escola: Espaço de Reflexão" para discutir respeito e valorização das diversidades


Ana Nunes, Rosenilde Alves, Francisca Rosimar, Nicolau Neto e Homero Henrique em mesa de debate durante o II Seminário Regional Escola Espaço de Reflexão, em Barro-CE - da esq. para a dir -, (Foto: Prof. Fabrício Ferraz).

A Secretaria da Educação do Estado do Ceará (Seduc), por intermédio da 20ª e 18º Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede 20 e 18), realizaram entre os dias 18 e 20 de junho II Seminário Regional "Escola: Espaço de Reflexão”.

Os seminários tiveram como temática norteadora “Diversidade e Inclusão – Uma Perspectiva de Educação em Direitos Humanos na Escola”. Para o professor Roberto Souza, Coordenador da Crede 20, o evento se configura como “uma necessidade desse tipo de debate ocorrer nas escolas como espaço de formação dos sujeitos”. Segundo ele, “muito da nossa formação humana ocorre na família, mas muito hoje pelo tempo que se passa no espaço da escola, não se pode ignorar essas questões enquanto instituição, pois contribui na constituição do caráter das pessoas e não somente na formação cognitiva”. O professor mencionou também que o seminário já está presente na agenda anual da Crede e realçou a importância de se levar as discussões para as salas de aulas.

A professora Coordenadora da Crede 18, Luciana Brito, argumentou acerca do objetivo central do seminário que é o de colaborar no desenvolvimento de práticas pedagógicas que corroborem para o pensamento crítico e reflexivo de estudantes e docentes da rede estadual, levando em consideração a abordagem de temas relacionados à cultura do respeito às diferenças.

Para atender a essa expectativa as duas Coordenadorias contou com a articulação de um grupo de trabalho regional que teve a frente os professores Fabrício Ferraz (Crede 20) e Maria Alexandre (Crede 18). Na primeira, o evento foi realizado na EEEP Professor José Osmar Plácido da Silva no município de Barro no dia 18 e na segunda no Centro de Educação de Jovens e Adultos Monsenhor Pedro Rocha (CEJA) no município de Crato.

Mesas de Debates e Oficinas foram organizadas e vários convidados e convidadas para conversarem acerca de temáticas que versassem sobre o respeito e a valorização das diversidades. Em Barro, por exemplo, o professor, palestrante, blogueiro e ativista dos direitos civis e humanos das populações negras pelo Grupo de Valorização Negra do Cariri (GRUNEC), Nicolau Neto, debateu sobre a presença do racismo nos espaços de poderes, com ênfase nas escolas. Nicolau trouxe a luz do debate que contou com a participação de professores/as, gestores/as escolares, discentes e pais vários questionamentos. Qual é a história que se percebe nas escolas quando o assunto é humanidade e diversidade?; Qual é a história da África que se constrói nas instituições de ensino?; Quanto a africanos e afrodescendentes, qual lugar eles ocupam na construção da história?; Que imagens estão estampadas nos livros didáticos?... Segundo o professor, a ideia não era apontar respostas, mas chamar o público para refletir. “Se fizermos essas reflexões, veremos que não podemos baixar a guarda, pois vivemos e convivemos com um racismo estrutural e institucional”.

Nicolau fez menção ainda acerca de várias formas de manifestação do racismo, como a explícita – agressões verbais e físicas, negação de ocupação de espaços ao outro/a e a implícita, com destaque para o silenciamento pedagógico que é tão cruel quanto. Para reforçar seu pensamento, Nicolau arguiu acerca das políticas afirmativas, fruto principalmente da luta dos movimentos negros, como a Lei 10.639/03 que alterou a Lei 9.394/96 (LDB), tornado obrigatório o ensino da cultura africana e afro-brasileira nas redes públicas e privadas de ensino. Para ele, mesmo passados 15 anos de vigência da lei, poucas alterações foram vistas no sentido de combate efetivo ao racismo e as desigualdades dele resultante. “O que se aprende na escola, infelizmente”, disse ele, "ainda é fruto de um currículo europeizante que torna invisível o povo negro. Ainda é uma história que tem o negro e a negra como inferiores".

A história na escola não é, nem de longe, uma história que diversifica, que valoriza e positive a comunidade negra, mas aquela narrativa que naturalizou a transformação de africanos em escravos”, pontuo Nicolau. Assim, disse, “fica difícil o combate ao racismo, pois umas das armas mais poderosas para isso, a educação escolar, não tem ainda apresentado um currículo que visibilize a negritude. É necessário, por tanto, uma educação que reconheça que é racista, uma sociedade e um país que reconheça que é racista, para que se efetive as políticas afirmativas já elencadas e que se construa outras de reconhecimento, de respeito e valorização das diferenças, com destaque para uma relação étnico racial positiva”. Ele concluiu realçando sobre a importante iniciativa do seminário, visto que é um é um ato de reconhecimento de que somos uma nação racista. E isso já é um passo.

Já Homero Henrique, professor e assessor pedagógico na Coordenadoria de Desenvolvimento Educacional e Aprendizagem (Codea, da Seduc), versou sobre Gênero e Sexualidade, trazendo para discussão a necessidade de se ver no lugar do outro, respeitando suas diversidades. Homero apresentou dados chocantes acerca do feminicídio e da morte da comunidade LGBT no pais. “Somos um dos países que mais mata mulheres e pessoas que não se reconhecem e não se identificam como homens e, ou, como mulheres”, disse ele, apontando uma onda de discursos de ódio que tem ganhado corpo, principalmente nas redes sociais.

Ana Maria Nunes, diretora da Escola de Ensino Médio Dona Antônia Lindalva de Morais, em Milagres e Rosenilde Alves, professor de História e Filosofia da EEFM Simão Ângelo, de Penaforte, contribuíram na mesa de debate frisando sobre ações permanentes desenvolvidas na escola acerca do eixo norteador das discussões e acerca do momento político pelo qual passa o pais, respectivamente, com Francisca Rosimar como mediadora.

A tarde houve o desenvolvimento de oficinas com temas como “Brincadeiras Perigosas: Riscos e Impactos do Mundo Digital para Crianças e Adolescentes” (Joel Jerry, Facilitador); “Quem ama não Agride: Relacionamentos Abusivos na Adolescência” (Facilitador – Homero); “A Cultura do Debate e Formação Política” (Francisca Rozimar, Facilitadora); “Sociedade Singular, Gênero Plural” (Facilitador – Licaon Rocha) e “Ancestralidade, Etnia e Corporalidade”, tendo como facilitador o educador popular João do Crato.

Professor Nicolau Neto conversando com professores/as, estudantes e gestores/as escolares sobre o racismo nas escolas no II Seminário Seminário Regional Escola Espaço de Reflexão, em Crato. (Foto: Prof. Paulo Robson).

De forma semelhante, mas com algumas diferenças se desenvolveram os trabalhos em Crato. Nicolau Neto e Homero estiveram presentes na mesa de debate e reforçaram o que tinham conversado em Barro. Compuseram ainda a mesa de discussões Ercília Maria, pedagoga e professora pesquisadora do programa de pós-graduação em educação da Universidade Federal do  Ceará (UFC) que falou sobre diversidade e intolerância religiosa, principalmente com as de matrizes africanas; a professora e psicóloga no CREAS em Crato Swianne Tavares que versou sobre direitos humanos e a Delegada Titular da Delegacia da Mulher em Crato, Kamila Brito. Esta última trabalhou as violências cometidas contra as mulheres. A mesa teve a mediação da professora doutora em educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e professora adjunta do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Regional do Cariri (URCA), Adriana Simião.

À tarde, os participantes formados por docentes, estudantes e gestores/as escolares foram segregados para participarem de grupos de trabalhos tendo como finalidade apresentares planos de ação para serem implementados nas escolas. "Gênero e Sexualidade" teve a mediação do professor Homero Henrique e da professora Selene Maria; "Mediação de Conflitos" foi facilitada pelo professor Esdras Ribeiro; "Quem Ama Não Agride" teve a mediação da professora Maria Wilka e "Como Tratar o Racismo na Escola" foi mediada pelo professor Nicolau Neto e pelos ativistas do Coletivo Camaradas, Maria Renata e Ricardo Alves.

Corrida ao Governo do Ceará já conta com quatro nomes definidos


Quatro postulantes ao Palácio da Abolição. (Fotos/Reprodução/Redes Sociais).

A menos de um mês do início do período das convenções partidárias, as chapas que vão disputar o Palácio da Abolição começam a ganhar contornos. Das siglas que já anunciaram pretensão de lançar candidato, quatro definiram nomes.

Além do governador Camilo Santana (PT), que concorre à reeleição, estão no páreo General Theophilo (PSDB), o bancário Ailton Lopes (Psol) e o advogado Hélio Góis (PSL), último a figurar como postulante.

O Partido Novo convidou um empresário filiado à legenda para entrar na corrida ao Governo do Ceará, mas, até agora, seu nome não foi revelado. De acordo com o presidente da sigla no Estado, Jerônimo Ivo, trata-se de militante com perfil de administrador, “um outsider que ainda está avaliando o cenário” antes de avaliar se aceita o desafio.

Há pouco mais de dois meses, Geraldo Luciano, vice-presidente do M. Dias Branco, assinou a ficha de filiação ao Novo. Procurado pelo O POVO, porém, Luciano negou que tenha sido convidado pela executiva da agremiação para se candidatar.

Entre 2002 e 2010, o número de concorrentes ao Governo do Estado variou entre seis e sete, mas caiu para apenas quatro em 2014.

Não é apenas a cabeça da chapa que mobiliza as negociações partidárias. A dois meses do começo do horário eleitoral, os postos de vices nas composições ainda são uma grande incógnita na maior parte dos blocos. Alem disso, os nomes para as duas vagas ao Senado também alimentam discussões nas legendas.

É o caso do bloco PT/PDT, cujo postulante, o ex-governador pedetista Cid Gomes, pode sair sozinho ao Senado para dar espaço a Eunício Oliveira (MDB), presidente do Congresso. Uma ala do PT, entretanto, pressiona para que a sigla apresente um candidato à vaga ociosa, rifando o senador emedebista.

No PSDB/Pros, há dois candidatos praticamente consolidados ao Senado: o tucano Luiz Pontes e Luís Eduardo Girão, do Pros. Pela chapa Psol/PCB, vão concorrer às cadeiras na Casa Jamieson Simões (Psol) e Benedito Oliveira (PCB). O Novo não vai lançar nome para a briga. E o PSL, partido do pré-candidato Jair Bolsonaro, ainda não decidiu sobre a candidatura. PSL Segundo o calendário da Justiça Eleitoral, os partidos têm entre 20 de julho até 5 de agosto para realizar convenções e definir os postulantes que participam do pleito deste ano. O início da propaganda gratuita no rádio e na TV é 31 de agosto.
15/8

Limite para os partidos e as coligações apresentarem junto à Justiça Eleitoral o requerimento de registro de candidatos


CHAPAS NA DISPUTA MAJORITÁRIA


PT/PDT

Governador: Camilo Santana (PT)

Senadores

Cid Gomes (PDT)

2ª vaga indefinida


PSDB/Pros

Governador: General Theophilo

Senadores

Luiz Pontes (PSDB)

Luís Eduardo Girão (Pros)


Psol/PCB

Governador: Ailton Lopes (Psol)

Senadores

Jamieson Simões (Psol)

Benedito Oliveira (PCB)


Partido Novo

Governador: candidato ainda indefinido

Senadores: o partido não vai lançar nomes ao Senado


PSL

Governador: Hélio Góis

Senadores

Ainda por definir

(Com informações do O Povo).

OMS retira transexualidade da sua lista de doenças


Reprodução/Vote LGBT.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta segunda-feira (18) uma decisão histórica: a transexualidade foi, oficialmente, retirada da lista de doenças mentais da agência da Organização das Nações Unidas (ONU).

Em seu site, a OMS publicou a mais nova revisão do manual de Classificação Internacional de Doenças (CID-11) que remove a “incongruência de gênero” – como a transexualidade é chamada no manual – da lista de transtornos mentais, onde figuram doenças como a pedofilia ou a cleptomania. Agora, a “incongruência de gênero” recebeu a classificação de “condição relativa à saúde sexual”, uma maneira encontrada pela agência para incentivar a oferta de políticas públicas de saúde para esta população. O primeiro anúncio antes de oficializar a mudança foi feito em maio.

Em um vídeo postado no canal oficial da OMS no YouTube, a coordenadora da Equipe de Adolescentes e Populações em Risco da agência, doutora Lale Say, explicou as mudanças.

O raciocínio é que as evidências agora são claras de que a incongruência de gênero não é um transtorno mental, e classificá-la desta maneira causa enorme estigma para as pessoas transgênero. Ainda há necessidades significativas de cuidados de saúde que podem ser melhor atendidas se a condição for codificada sob o CID”, disse. (Com informações da Revista Fórum).