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Fase aguda da pandemia pode acabar em 2022 se 70% do mundo estiver vacinado

 

Tedros Adhanom Ghebreyesus. Foto: Denis Balibouse / Reuters

Nossa expectativa é do fim da fase aguda da pandemia este ano, desde que 70% da população mundial seja vacinada até o meio do ano, por volta de junho, ou julho”.

A declaração é do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, à imprensa, durante visita à África do Sul. “Está em nossas mãos. É uma questão de decisão” , afirmou na sexta-feira (11).

Na média mundial, 62% da população recebeu ao menos uma dose. Nos Estados Unidos são 76% e na União Europeia, 75%. O Brasil tem mais de 80%. Já no continente africano há meros 17% de vacinados.

O chefe da OMS estava visitando os laboratórios da empresa de biotecnologia Afrigen, com sede na Cidade do Cabo, que fabricou a primeira vacina de RNA mensageiro contra a Covid-19 na África. O projeto Afigen é apoiado pela OMS e pelo mecanismo Covax de acesso a vacinas e está desenvolvendo uma vacina que não exija o congelamento imprescindível para preservar os imunizantes da Moderna e da Pfizer, portanto mais adaptável à realidade dos países da África.

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Com informações da AFP e da Mídia Ninja.

OMS afirma que vacinas contra a covid-19 oferecem ‘proteção robusta’ por até seis meses

 

Continente africano registra crescimento abrupto de número de casos, mas internações e óbitos permanecem baixos. (FOTO/ Reprodução/ OMS).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta quinta-feira (9) que a imunidade das vacinas contra a covid-19 se estende por até seis meses após a segunda dose aplicada, ou a dose única, no caso do imunizante da Jansenn. Nesse período, o risco de doença grave, internação ou morte diminui drasticamente, afirmou a diretora do Departamento de Imunização, Kate O’Bryan.

A médica explicou que, após esse período, a proteção induzida pelos imunizantes “não desaparece completamente”. Mas há um declínio da eficácia, principalmente em idosos e pacientes com comorbidades. As declarações foram feitas após análise de dados realizada pela OMS nos últimos dois dias.

O presidente do grupo de peritos que assessora o órgão, Alejandro Cravioto, ressaltou que as conclusões desses estudos apontam que as vacinas contra a covid-19 aprovadas pela própria OMS, bem como pela maioria dos órgãos reguladores, oferecem “uma proteção robusta pelo menos durante seis meses contra formas graves da doença”.

O grupo, no entanto, destacou que ainda é muito cedo para se manifestar sobre a variante ômicron. Nesse sentido, também ainda não é possível aferir a resposta das vacinas à nova cepa do vírus.

“Duas velocidades”

Kate disse também que a pandemia de covid-19 tem avançado em duas velocidades diferentes: entre os vacinados e os não vacinados. Para os primeiros, embora permaneça o risco de serem infectados, desenvolverão um quadro “moderado” da doença, na maioria dos casos. Contudo, “isso não deve ser interpretado de forma alguma como falta de eficácia das vacinas”, destacou a especialista. Por outro lado, os não vacinados representam entre 80% e 90% dos pacientes com infecções graves, internações e óbitos.

À medida que a cobertura da vacinação aumenta, entre os novos casos haverá uma maior proporção que corresponde a pessoas vacinadas. Não é surpreendente que, havendo mais pessoas vacinadas, vejamos um número maior de infeções”, explicou.

A diretora da OMS chamou ainda atenção para o fato de a variante ômicron causar uma nova corrida por imunizantes nos países ricos. Dessa maneira, o esforço global para a contenção da doença não funcionará, “a menos que as vacinas contra a covid-19 cheguem a todos os países onde a transmissão continua, justamente em áreas onde estão a surgir variantes”.

África

No continente no qual a ômicron foi identificada pela primeira vez, o número de casos confirmados de covid-19 duplicou na última semana, também de acordo com a OMS. A região responde por 46% dos confirmados da nova variante em todo o mundo. No entanto, o número de mortes caiu 13% no mesmo período na região, totalizando 498 óbitos. Nesse sentido, a entidade afirmou que “há sinais de esperança”, já que o número de hospitalizações, na região, também vem se mantendo baixo.

Especificamente na África do Sul, primeiro país a registrar a nova variante, o número de pessoas diagnosticadas com covid-19 aumentou 255%. Contudo, o índice de hospitalização no país está em em 6,3%, “o que é muito baixo comparado com o período, quando o país enfrentava o pico da variante delta, em julho”, disse a OMS. Esses dados preliminares indicam, segundo a organização, que a ômicron pode causar “uma doença menos severa”, mas ainda é cedo para garantir.

Covid no Brasil

Hoje, o Brasil registrou mais 206 mortes pela covid-19. O total de óbitos chegou a 616.457 desde o início do surto da doença no país, em março de 2020. Foram registrados mais 9.278 casos confirmados nas últimas 24 horas, de acordo com Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Até o momento, 65% da população brasileira está totalmente imunizada, com duas doses ou dose única.

No entanto, de acordo com a epidemiologista Alexandra Boing, do Observatório Covid-19BR, é preciso pressionar o governo federal para que apresente cronograma de vacinação das crianças de 5 a 11 anos. Ela destacou que a Europa, por exemplo, tem registrado um recrudescimento do número de infecções nas crianças em idade escolar. Por outro lado, nos Estados Unidos, que já contam com 5 milhões de crianças vacinadas, não foi reportado nenhum caso de miocardite, principal risco apresentado na utilização dos imunizantes para essa faixa etária, o que demonstra que as vacinas são seguras, de acordo com a especialista.

Além disso, o coordenador da Rede Análise Covid-19, Isaac Schrarstzhaupt, alertou que a Plataforma Integrada de Vigilância Integrada, do Ministério da Saúde, responsável pela testagem de vírus respiratórios, está sem atualização há quatro semanas. “Torcer muito para não termos nova onda, pois só saberemos caso tenhamos aumento de hospitalizações”, lamentou.

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Com informações da RBA.

Bolsonaro não consultou OMS sobre realização da Copa América no Brasil

 

Tedros Adhanom Ghebreyesus. (FOTO/ The Hill).

Nem o governo do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), nem a Conmebol e CBF consultaram a OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre a realização da Copa América no Brasil. A informação é da própria OMS.

OMS retira transexualidade da sua lista de doenças


Reprodução/Vote LGBT.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta segunda-feira (18) uma decisão histórica: a transexualidade foi, oficialmente, retirada da lista de doenças mentais da agência da Organização das Nações Unidas (ONU).

Em seu site, a OMS publicou a mais nova revisão do manual de Classificação Internacional de Doenças (CID-11) que remove a “incongruência de gênero” – como a transexualidade é chamada no manual – da lista de transtornos mentais, onde figuram doenças como a pedofilia ou a cleptomania. Agora, a “incongruência de gênero” recebeu a classificação de “condição relativa à saúde sexual”, uma maneira encontrada pela agência para incentivar a oferta de políticas públicas de saúde para esta população. O primeiro anúncio antes de oficializar a mudança foi feito em maio.

Em um vídeo postado no canal oficial da OMS no YouTube, a coordenadora da Equipe de Adolescentes e Populações em Risco da agência, doutora Lale Say, explicou as mudanças.

O raciocínio é que as evidências agora são claras de que a incongruência de gênero não é um transtorno mental, e classificá-la desta maneira causa enorme estigma para as pessoas transgênero. Ainda há necessidades significativas de cuidados de saúde que podem ser melhor atendidas se a condição for codificada sob o CID”, disse. (Com informações da Revista Fórum).

Vacina experimental que pode ser divisor de águas na luta contra o ebola é anunciada pela OMS



A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou recentemente que uma vacina experimental contra o ebola testada na Guiné parece ser altamente eficaz e pode ser um divisor de águas no combate ao vírus. A OMS também irá substituir a Missão da ONU de Resposta de Emergência ao Ebola (UNMEER) que já alcançou o seu objetivo fundamental de intensificação da ação global para combater o surto do vírus na África Ocidental.

De acordo com a OMS, embora a vacina até agora mostre
100% de eficácia nos indivíduos.
De acordo com a OMS, embora a vacina até agora mostre 100 % de eficácia nos indivíduos, “evidências mais conclusivas são necessárias em sua capacidade de proteger as populações”. Descrevendo os resultados iniciais como promissores e emocionantes, a diretora executiva da agência, Margaret Chan, disse aos repórteres que gostaria de dizer que se a vacina “se revelar eficaz, vai ser um divisor de águas. Vai mudar a gestão atual do surto de ebola atual e de futuros surtos”.

Enquanto isso, dizendo que o mundo já havia atingido um marco importante na resposta global ao ebola, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, anunciou que a UNMEER irá fechar e entregar seu papel de liderança à OMS. “A missão alcançou o seu objetivo central de expandir a resposta no terreno e de estabelecer a unidade de propósito entre os agentes de apoio e os esforços liderados nacionalmente."