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Corrida ao Governo do Ceará já conta com quatro nomes definidos


Quatro postulantes ao Palácio da Abolição. (Fotos/Reprodução/Redes Sociais).

A menos de um mês do início do período das convenções partidárias, as chapas que vão disputar o Palácio da Abolição começam a ganhar contornos. Das siglas que já anunciaram pretensão de lançar candidato, quatro definiram nomes.

Além do governador Camilo Santana (PT), que concorre à reeleição, estão no páreo General Theophilo (PSDB), o bancário Ailton Lopes (Psol) e o advogado Hélio Góis (PSL), último a figurar como postulante.

O Partido Novo convidou um empresário filiado à legenda para entrar na corrida ao Governo do Ceará, mas, até agora, seu nome não foi revelado. De acordo com o presidente da sigla no Estado, Jerônimo Ivo, trata-se de militante com perfil de administrador, “um outsider que ainda está avaliando o cenário” antes de avaliar se aceita o desafio.

Há pouco mais de dois meses, Geraldo Luciano, vice-presidente do M. Dias Branco, assinou a ficha de filiação ao Novo. Procurado pelo O POVO, porém, Luciano negou que tenha sido convidado pela executiva da agremiação para se candidatar.

Entre 2002 e 2010, o número de concorrentes ao Governo do Estado variou entre seis e sete, mas caiu para apenas quatro em 2014.

Não é apenas a cabeça da chapa que mobiliza as negociações partidárias. A dois meses do começo do horário eleitoral, os postos de vices nas composições ainda são uma grande incógnita na maior parte dos blocos. Alem disso, os nomes para as duas vagas ao Senado também alimentam discussões nas legendas.

É o caso do bloco PT/PDT, cujo postulante, o ex-governador pedetista Cid Gomes, pode sair sozinho ao Senado para dar espaço a Eunício Oliveira (MDB), presidente do Congresso. Uma ala do PT, entretanto, pressiona para que a sigla apresente um candidato à vaga ociosa, rifando o senador emedebista.

No PSDB/Pros, há dois candidatos praticamente consolidados ao Senado: o tucano Luiz Pontes e Luís Eduardo Girão, do Pros. Pela chapa Psol/PCB, vão concorrer às cadeiras na Casa Jamieson Simões (Psol) e Benedito Oliveira (PCB). O Novo não vai lançar nome para a briga. E o PSL, partido do pré-candidato Jair Bolsonaro, ainda não decidiu sobre a candidatura. PSL Segundo o calendário da Justiça Eleitoral, os partidos têm entre 20 de julho até 5 de agosto para realizar convenções e definir os postulantes que participam do pleito deste ano. O início da propaganda gratuita no rádio e na TV é 31 de agosto.
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Limite para os partidos e as coligações apresentarem junto à Justiça Eleitoral o requerimento de registro de candidatos


CHAPAS NA DISPUTA MAJORITÁRIA


PT/PDT

Governador: Camilo Santana (PT)

Senadores

Cid Gomes (PDT)

2ª vaga indefinida


PSDB/Pros

Governador: General Theophilo

Senadores

Luiz Pontes (PSDB)

Luís Eduardo Girão (Pros)


Psol/PCB

Governador: Ailton Lopes (Psol)

Senadores

Jamieson Simões (Psol)

Benedito Oliveira (PCB)


Partido Novo

Governador: candidato ainda indefinido

Senadores: o partido não vai lançar nomes ao Senado


PSL

Governador: Hélio Góis

Senadores

Ainda por definir

(Com informações do O Povo).

Sem candidato, oposição ao governo Camilo na Assembleia enfrenta crise interna


Tasso e Wagner não devem disputar governo. Oposição segue sem definição. (Foto: Julio Caesar).


A oposição no Ceará voltou a esfriar e tem ameaçada a capacidade de articulação para a disputa pelo Palácio da Abolição na eleição de outubro. Sem candidato definido, os opositores ao governador Camilo Santana (PT), na Assembleia Legislativa do Ceará (ALCE), permanecem desmobilizados e sem perspectivas de quais nomes deverão confrontar o grupo do petista para o Governo e o Senado.


A desmobilização é narrada pelos próprios integrantes do grupo. O ex-governador Lúcio Alcântara (PSDB) contou que a oposição sequer se reuniu para traçar as estratégias eleitorais. Uma “comissão” havia sido formada no final de março deste ano pelo senador Tasso Jereissati (PSDB) e prometia iniciar as movimentações em busca de nomes e estratégias eleitorais na Capital e no Interior. Reuniões e visitas pelo Interior iriam ser organizadas pela comissão coordenada pelos ex-governadores Tasso, Lúcio, além do deputado Capitão Wagner (Pros).“Não participei (da reunião da comissão). Acho que nem houve. O que houve foi encontro do Roberto (Pessoa) com o Tasso (Jereissati)”, afirmou Lúcio Alcântara. O POVO procurou o vice-prefeito de Maracanaú para comentar os detalhes do encontro, mas o telefone celular estava desligado.

O deputado estadual Roberto Mesquita (Pros) criticou a desmobilização. Segundo ele, não há reuniões para discutir a eleição deste ano. “A movimentação da oposição está ocorrendo só por telepatia. Todo mundo pensando em apresentar chapa, mas não tem nome. Nem tem união das oposições para lançar um nome. Isso prejudica muito”, admitiu o deputado.
  
Mesquita aponta os últimos acontecimentos políticos, relembrando o fato de Tasso ter declarado ao pré-candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB), que não será candidato ao Governo, e do esfriamento da mobilização do deputado Capitão Wagner (Pros) de bancar a candidatura ao Governo do Estado sem apoio. “Com a negativa do senador e o esfriamento do Wagner, a oposição ficou novamente sem nome”, alerta. A reportagem também procurou Wagner, através da assessoria de imprensa, mas as chamadas não foram atendidas.

O presidente estadual do PSDB, Francini Guedes, tentou colocar panos quentes na crise da oposição. Ele diz que “não tem nada definido” e que podem surgir “outros nomes”. “Não posso dizer quem são os nomes possíveis, depende muito das pessoas. Estou convicto de que teremos candidatos”, garante.


Para Heitor Férrer (SD), que faz oposição de modo isolado aos tradicionais grupos, a articulação deve partir dos dois principais nomes da oposição, como Tasso e Wagner. “Tempo temos para definir como vamos atuar no processo eleitoral. O Governo levou para si quase todos os partidos. Quem tem os olhos fundos tem que chorar mais cedo”, cobrou. (Com informações do O Povo).