Eurico Miranda volta à presidência do Gigante da Colina (Vasco)


Os gritos de "casaca!" na madrugada de terça para quarta-feira anunciam: o Vasco já sabe quem será seu novo presidente para o triênio 2015/16/17. Ou nem tão novo assim. Eleita com 2.733  votos, mais do que os outros dois concorrentes somados, a chapa "Volta Vasco! Volta Eurico!" recolocará Eurico Miranda no cargo que ocupou de 2001 a 2008. Amado por muitos, odiado por outros tantos, o polêmico dirigente, presente na vida política de São Januário desde o fim dos anos 1960, receberá das mãos de Roberto Dinamite, que venceu a chapa de Eurico em 2008 - o candidato era o falecido Amadeu Pinto da Rocha -, um clube com sérios problemas financeiros e possivelmente de volta à Série A do Brasileiro. A reunião no Conselho Deliberativo será realizada no próximo dia 19, e a nova diretoria toma posse dia 1º de dezembro, com a Série B já encerrada.

- Eu só voltei para resgatar o Vasco. Para tirar o Vasco desta situação. Se o Vasco não se encontrasse nessa situação, não haveria hipótese de eu voltar. E vou repetir: o respeito vai voltar ao Vasco, internamente e externamente. É só isso. Isso eu tenho condições de fazer. Acho que todo o resto é consequência, todo o resto vem depois disso. Com apoio, sem apoio, uma coisa eu garanto. Isso é uma coisa pessoal. O respeito vai voltar ao Vasco - disse Eurico, logo após o resultado final.

O dirigente garante que terá apoio para realizar o seu mandato no clube.

- É evidente que eu não me proporia a fazer um negócio desse sozinho. Eu tenho apoio, não só do (Fernando) Horta, mas do José Luiz Moreira, do Silvio, eu tenho apoio de um grupo jovem, cheio de ideias, com vontade de trabalhar. É um grupo jovem que tem o mesmo sentimento de Vasco que eu tenho. Eu não tenho dúvida de que nós vamos tirar o Vasco dessa situação em que se encontra - afirmou.

No total, 5.592 sócios compareceram à Colina para votar. Houve 60 abstenções e 60 votos computados, mas que não foram validados por inadequação com as regras da eleição - inadimplência ou fora do prazo do ponto de corte, por exemplo. A chapa "Sempre Vasco", de Julio Brant, foi a segunda colocada, com 1.570 votos. Em seguida, ficou a "Identidade Vasco", de Roberto Monteiro, com 1.155.

Este foi o pleito com mais votantes na história cruz-maltina. O recorde anterior havia colocado frente a frente Antônio Soares Calçada e Eurico Miranda em 1985. Foram contabilizados 5.553 votos, com vitória de Calçada por diferença de 369 votos - o presidente de honra do clube recebeu apoio nas urnas de 2.961 sócios contra 2.592 de Eurico.

Três anos antes, a votação expressiva - para o colégio eleitoral vascaíno - também colocou os dois em lados opostos. A dupla depois atravessaria lado a lado, Calçada como presidente e Eurico, vice de futebol, os vitoriosos anos 1990. Em 1982, na segunda maior participação da história das eleições no clube, houve um total de 4.778 votantes, com vantagem maior de Calçada sobre Eurico.

A eleição do Vasco é indireta. Nesta terça, os sócios elegeram a chapa que terá direito a 120 vagas no Conselho Deliberativo e indicará a Assembleia Geral (presidente e vice-presidente). O segundo colocado indica 30 conselheiros. No dia 19, em sessão na sede náutica da Lagoa, a diretoria administrativa é eleita em votação dos conselheiros eleitos e dos natos, outros 150, que formam o Conselho Deliberativo do Vasco.


Via Globo Esporte

Cuba oferece primeiro curso sobre Ebola para médicos das Américas


O primeiro curso sobre Ebola para profissionais da saúde de toda a América começa nesta segunda-feira em Havana, uma nova iniciativa encabeçada por Cuba no combate à epidemia mortal, noticiou a imprensa local.

"O primeiro Curso Internacional para a Prevenção e o Enfrentamento do Vírus Ebola na região das Américas começa hoje (segunda-feira) no Instituto de Medicina Tropical Pedro Kourí, em Havana", reportou a agência cubana Prensa Latina.

Equipe de 165 médicos cubanos chega ao aeroporto de Freetown
para ajudar no combate ao Ebola. AFP/AFP/Arquivos.
Neste mesmo instituto foram capacitados os 256 médicos e enfermeiros cubanos, enviados aos países africanos mais afetados pelo vírus - Serra Leoa, Guiné e Libéria -, uma ação que pôs a ilha na vanguarda do combate ao temido vírus, o que rendeu a Havana elogios incomuns de Washington.

O curso se estenderá até a sexta-feira, mas a Prensa Latina não informou até agora quais são os países participantes, nem a quantidade de assistentes.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a epidemia de Ebola já matou quase 5.000 pessoas de um total de cerca de 13.000 casos registrados.

Este curso é uma das "30 linhas" de ação conjunta contra o Ebola, desenhadas em 30 de outubro após uma reunião técnica de dois dias, à qual assistiram autoridades sanitárias de todos os países americanos, com exceção de São Cristóvão e Nevis.

A reunião técnica foi convocada pelos chefes de Estado da Alba - bloco integrado por nove países com governos de esquerda da América Latina e do Caribe -, em uma cúpula extraordinária sobre o Ebola, celebrada em 20 de outubro, na capital cubana.


Via Notícias Yahoo

Trilogia: Nem desespero, nem covardia. Gesto de Vargas foi político



O projeto de biografar o “Velho Caudilho” consumiu cinco anos de dedicação praticamente integral do autor, o jornalista e escritor cearense Lira Neto. “Lembro que, na época, comprei um novo computador para a empreitada. Só que antes do final do trabalho ele se mostrou insuficiente para suportar o volume de dados e documentos digitalizados. Eram tantas fotos, filmes, arquivos sonoros, charges, cartazes, panfletos, cópias e recordes de jornais e revistas, bilhetes, telegramas, memorandos, ofícios, inquéritos policiais militares, anais parlamentares, processos judiciais, teses acadêmicas e livros, que faltou memória”, conta.

Na segunda gestão na presidência, Vargas buscou pactos de
governabilidade.
De fato, proporcionar aos brasileiros conhecer e entender o papel desse personagem na história do país é desafio que vale o esforço. Afinal, até hoje sua passagem é cercada de polêmicas. Assim como seu legado para os projetos de desenvolvimento do país de um lado, e de entendimento das relações e da legislação trabalhistas, de outro. Sua dimensão é tamanha que no final de 1994, quatro décadas depois do tiro que tirou Getúlio da vida e o eternizou, o presidente recém-eleito, Fernando Henrique Cardoso, prometia para os próximos anos “o fim da Era Vargas”.

O primeiro volume da obra de Lira Neto veio em 2012: 1882-1930, Dos Anos de Formação à Conquista do Poder. No ano passado, saiu 1930-1945, Do Governo Provisório à Ditadura do Estado Novo. Uma rara combinação de virtudes está presente em Getúlio, 1945-1954 – Da Volta pela Consagração Popular ao Suicídio, o terceiro e último volume da biografia. O lançamento foi em agosto, na passagem dos 60 anos do suicídio de Vargas, no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro Conhecer a história continua sendo o melhor antídoto para um povo não repetir erros já cometidos. A compreensão do passado ganha consistência quando os fatos analisados são fartamente documentados. Melhor ainda quando os acontecimentos são redigidos com a isenção que se espera de um historiador, sem que se abra mão da melhor técnica narrativa, de um enredo que parece ficção.

A realidade, como se sabe, pode superar a mais elaborada criação literária. “Para o bem ou para o mal, Getúlio é o personagem político mais importante da história do Brasil”, costuma dizer Lira Neto, ao deixar clara sua isenção em relação ao biografado. O último volume da trilogia começa em São Borja, onde Getúlio buscou exílio depois de 15 anos de poder no Catete. Um apontamento de 1945 registra o estado de espírito dele, ao voltar para o Rio Grande: “Entrei para o governo por uma revolução, saí por uma quartelada”.

O legado de Vargas permanece até hoje, goste-se ou não. A começar pela questão legislação trabalhista, toda a regulamentação da relação capital e trabalho, assim como no seu projeto de desenvolvimento, com a criação da Petrobras, BNDES, Banco do Nordeste, Eletrobras, só para citar alguns exemplos. “Agora, temos de ter como perspectiva – e foi com isso que me preocupei como biógrafo – a necessidade de fugir do maniqueísmo; de tentar vê-lo só por um lado positivo, ou só negativo, do ditador que perseguiu liberdades democráticas. Ele é fascinante exatamente por isso: ele é isso e é aquilo. Qualquer tentativa de analisá-lo por um único viés vai cair no pecado original daqueles que simplesmente o amam ou o odeiam”, sustenta o biógrafo.

Getúlio é identificado como ditador, violento, responsável pelo fechamento do Congresso. Mas também como o homem que exerceu um papel de protagonista na invenção do Brasil moderno. Tais facetas fascinam quem conhece sua história; um homem que caiu em 1945, como ditador, e teve forças para voltar em 1950, eleito pelo voto popular, na condição de grande líder de massas.“A forma como ele escolheu para passar à história, dando fim à própria vida, ajudou a consolidar ainda mais a sua permanência no imaginário coletivo”, diz Lira Neto.

Correspondência

A grande contribuição do escritor para a compreensão do fenômeno Getúlio Dornelles Vargas é o resgate da correspondência – inédita – mantida com a filha Alzira. Para o jornalista, a primogênita se tornou uma espécie de embaixatriz do getulismo na capital federal, mantendo o pai, deposto por militares em 1945, informado sobre os bastidores do governo Eurico Gaspar Dutra e ao mesmo tempo ajudando-o a manter as rédeas do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Procurado pela imprensa – ou mesmo por correligionários – para falar sobre sua volta à política, Getúlio sempre desconversava. Dizia estar disposto a permanecer calado até as eleições.

Um ano depois, em 1946, no entanto, o ex-ditador voltaria ao Rio de Janeiro nos braços do povo, que votou maciçamente em seu nome para o Senado. A partir do amplo ‘arsenal de informações’ coletadas, o autor reproduz o clima histórico do país ano após ano. Em 1949, com a sagacidade que se tornou sua marca registrada, Getúlio deixou transparecer a possibilidade de voltar ao Palácio do Catete.

A partir daí o movimento “queremista” recomeçou a ecoar por todo Brasil, exigindo a volta do “Pai dos Pobres” à presidência. A consagradora votação alcançada na eleição de 1950 foi o marco inicial de um dos períodos mais conturbados da vida política nacional. A oposição visceral da União Democrática Nacional (UDN) e da imprensa – liderada por Carlos Lacerda – combateu todas as iniciativas populares do segundo governo Vargas. E também as nacionalistas. Em 3 de outubro de 1953, por exemplo, foi criada a Petrobras, depois de 22 meses de tramitação no Congresso.

O Última Hora foi o único jornal a dar destaque positivo ao fato na primeira página. Os demais deram a notícia em espaços reduzidos em páginas internas. Ao contrário dos editoriais e comentários assinados, todos contra a Petrobras, que ganhavam destaque. No seu Diário da Noite, Assis Chateaubriand rotulou a abertura daquela que se tornaria a maior empresa brasileira de todos os tempos como “capricho caro”, reprovando a opção brasileira pelo monopólio estatal do petróleo. Chatô lembrava que Estados Unidos e Canadá jamais haviam cedido à tentação de nacionalizar a pesquisa ou a indústria de petróleo. “Se essa lição parte das duas nações melhor administradas da terra, por que vamos adotar aqui um sistema peculiar a xenófobos de países inferiores?O Correio da Manhã tachou a criação da Petrobras como aventura de “nacionalistas rasteiros”, defensores de “monstruosidades”.

Os Diários Associados deram espaço para o deputado Plínio Pompeu (UDN) cometer uma análise primorosa: “A Petrobras é um convite para que se retirem do Brasil os que colaboram conosco”, sustentava o parlamentar, dizendo que a culpa era do governo Vargas, covarde e incapaz de resistir à onda comunista”. Do alto de sua indignação, o udenista previu que a experiência fracassaria dentro de um ano, no máximo.

Com a autoridade de quem mergulhou de corpo e alma durante meia década na vida do mais controverso político deste país, Lira Neto ressalta que, depois de governar com mão de ferro o Brasil durante o Estado Novo – perseguindo adversários, imprensa e quem contrariasse seus planos –, de 1951 a 1954 Getúlio jamais utilizou a força para fazer valer sua vontade. E ressalta que o segundo governo se deu sob o Estado democrático, com Congresso funcionando e imprensa livre para criticar. Seu ministério foi de coalizão – uma espécie de pacto de governabilidade, como se diz hoje –, trazendo até um representante da arquirrival UDN, para ocupar o Ministério da Agricultura.

Como hoje, as pressões contra o governo eram múltiplas. Com a astúcia que se tornou marca de sua política, Vargas montou uma equipe especial para assessorá-lo. No primeiro dia de seu mandato, convocou o economista baiano Rômulo de Almeida, diretor da Confederação Nacional da Indústria, e o incumbiu de uma importante tarefa: compor uma assessoria econômica, ligada diretamente à secretaria da Presidência, para elaborar estudos e projetos de infraestrutura em áreas consideradas estratégicas, como energia, transporte e industrialização. No livro, o próprio Rômulo de Almeida – que recebeu carta branca do chefe para selecionar auxiliares em função da competência técnica, desde que fossem nacionalistas – conta que “quase ninguém” sabia da existência da assessoria econômica.

Tubarões

Era o chamado Ministério dos Tubarões, por reunir representantes dos empresários, banqueiros e usineiros, só peixe graúdo”, diz Lira Neto. “Eles tinham uma sala no primeiro piso do Catete e trabalhavam livres de qualquer tipo de pressão política, militar ou o que fosse. Foi desse grupo que saíram todos os projetos de desenvolvimento daquele período, como Petrobras, Eletrobras, BNDES, Banco do Nordeste.”

O tempo passava e a oposição não dava tréguas. A imprensa “espetacularizava” denúncias reais e forjadas, mantendo o governo sempre em xeque. Até chegar a hora em que a pressão se tornou irresistível: era o “mar de lama” que transbordava no noticiário político e se transformava no assunto de todo mundo. Pelo que se constata, mesmo com toda evolução do aparato tecnológico, a velha mídia não muda. Até hoje envolto em uma aura de mistério, o atentado a Lacerda, em agosto de 1954, é apresentado em múltiplas versões. Inclusive uma segundo a qual o próprio jornalista confessa não ter entregue sua arma à perícia por temer que dela tivesse partido o tiro no militar, acidentalmente. Acuado pela eminência de um golpe militar, Getúlio chegou a esboçar uma resistência, mas preferiu o tiro no coração à renúncia.

Segundo Lira Neto, a resistência ao golpe – “Sim, golpe, pois Vargas foi eleito pelo voto democrático e governou com o Congresso” – suscita dúvidas até hoje. Ele lembra que há interpretações – como a da própria filha Alzira – sobre uma possível resistência. Ela acreditava que o pai tinha todas as condições objetivas, militares, de resistir ao cerco de brigadeiros, almirantes e generais. O trio havia assinado os três famosos manifestos exigindo a renúncia. A Vila Militar ainda não havia aderido ao golpe.

Na célebre reunião que antecedeu o suicídio, Alzira irrompeu na sala onde o ministério discutia com o presidente a conjuntura política. Depois de bater na mesa, a moça peitou o general Zenóbio Costa, ministro da Guerra, propondo não entregar os pontos diante das adversidades. E perguntou à queima-roupa: “E a Vila Militar? Alguém faz uma revolução, ou dá um golpe, sem a Vila Militar? Pois nós estamos prontos para responder à bala! Meus informantes dizem que a Vila Militar está como o presidente”.

Lira Neto lembra que Alzira Vargas escreveu um livro – Getúlio Vargas, meu pai –, mas deixou de fora outras notas destinadas ao segundo volume, que ficaram inéditos. Foi nelas que o autor encontrou, com impressionante riqueza de detalhes, informações sobre o que aconteceu até a crise final: “Alzira diz que os Vargas estavam armados. Ela tinha um revólver na bolsa, esperando que os militares viessem tirar Getúlio do Palácio”.

A carta-testamento de Getúlio Vargas permite mais de uma leitura. Maciel Filho, o secretário particular que a datilografou – o chefe não sabia usar a máquina de datilografia – declarou não entender aquilo como carta de um suicida. Mais tarde, quando foi cobrado pela família sobre o motivo de não alertar ninguém, disse achar que fosse uma carta de resistência, não de suicídio. Se você ler a carta- testamento na perspectiva de alguém que está disposto a morrer com a arma na mão, ela tem esse sentido. Para Maciel, o documento era o testemunho de um homem disposto a morrer lutando.

Mas Getúlio escolheu poupar os outros e disse, textualmente, que “se algum sangue for derramado, será o de um homem cansado e enojado de tudo isso”. Em geral, o senso comum costuma entender o suicídio como ato de desespero ou covardia. Para Lira, naquele momento, o ato de Getúlio não correspondia a nenhum dos dois. Era, na verdade, um ato político, calculado friamente, do qual ele sabia da eloquência, do significado e dos efeitos sobre a crise política. Ele sabia que o gesto seria tão forte, com efeitos tão intensos, que seus adversários teriam de partir para a defensiva. “Curiosamente, a derrota naquele momento – sua morte – significou uma vitória. Ele conseguiu trocar os sinais de uma equação política que já parecia resolvida: quem era vitorioso passou a ser derrotado, e o quase certo derrotado foi o grande vitorioso, não só para aquele momento, mas para a própria história.”


Via Rede Brasil Atual

Em eleição tranquila, atual diretoria do SINSEMA é reeleita para o quadriênio 2015-2018


Cento e setenta e cinco servidores do município de Altaneira e associados a entidade sindical que os representam, o Sindicato dos Servidores Municipais de Altaneira – SINSEMA elegeram neste domingo, 09 de novembro, os novos cinco membros da diretoria.

José Evantuil (Secretário Geral), Tereza Leite (Secretária de Finanças) e Lúcia de Lucena (Presidenta), da esquerda para a
direita compõem a nova diretoria do SINSEMA. 
Sem nenhuma chapa concorrente, a atual diretoria, composta pelos docentes Maria Lucia de Lucena, José Evantuil e Tereza Leite foram reeleitos e desempenharão os papeis de presidenta, secretário geral e secretária de finanças, respectivamente. Os servidores Antonio Cláudio Gonçalves dos Santos e Francisca Belizário ajudam a compor a diretoria executiva sindical e exercerão as funções de Diretor de Política Sociocultural e Comunicação e Diretora de Assuntos Jurídicos e Política Sindical.

O processo de votação se deu na sede do SINSEMA, situado à Rua João Gonçalves, 304, tendo sido iniciado às 08h00 da manhã e se estendeu até as 15h00 da tarde. De acordo com publicação no perfil do órgão na rede social facebook, 31 (trinta e um) servidores não compareceram para votar, 08 (oito) votaram em branco, enquanto que 175 (cento e setenta e cinco) associados reconduziram a atual diretoria para uma nova gestão.

Até o fechamento desse artigo, nenhum membro da diretoria havia se posicionado sobre o processo eleitoral. 


Segundo INEP, resultado do ENEM 2014 sairá na 1ª semana de janeiro de 2015


O resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2014 está previsto para sair na primeira semana de janeiro de 2015. A informação foi liberada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em contato realizado pelo Super Vestibular na manhã desta segunda-feira, 10 de novembro.

As provas do Enem 2014 foram aplicadas neste final de semana, nos dias 08 e 09 de novembro, das 13h às 17h30 e das 13h às 18h30, respectivamente. No sábado, a prova foi composta por 45 questões de Ciências Humanas e suas Tecnologias (geografia, história, sociologia e filosofia) e 45 questões de Ciências da Natureza e suas Tecnologias (biologia e química).

No domingo, os inscritos responderam mais 45 questões de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (português, literatura e inglês ou espanhol) e 45 questões de Matemática e suas Tecnologias (matemática e física), além da confecção de uma redação, que teve como tema “Publicidade infantil em questão no Brasil". O tema surpreendeu os candidatos.

As notas dos testes também devem ser liberadas no dia do resultado do Enem. De acordo com o Guia do Participante, a nota da prova objetiva não é calculada levando-se em conta somente o número de questões corretas, mas também a coerência das respostas do participante diante do conjunto das questões que formam a prova realizada. Sendo assim, mesmo que o candidato confira quantas questões acertou, ele ainda não saberá ao certo a nota que ele tirou nos exames.

Em 2009, o Enem passou por uma reformulação, na qual o Inep adotou uma nova metodologia de correção das questões objetivas: a Teoria de Resposta ao Item (TRI). Além de avaliar as habilidades e conhecimentos do estudante, ela também foi instituída com a proposta de detectar os chutes cometidos pelos alunos.

A partir dessa ideia, o Inep dividiu as questões objetivas do Enem conforme os graus de dificuldade. A prova é constituída, basicamente, por 25% de perguntas fáceis, 50% intermediárias e 25% difíceis. Segundo a TRI, o candidato que erra questões fáceis não consegue responder as difíceis e vice-versa. Assim, após identificar o perfil do aluno, o sistema detecta as respostas fora do padrão, considerando-as como “chutes”.


Via Vestibular Mundo Educação

Estudantes se Surpreendem com Tema de Redação no Enem 2014


O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aconteceu neste domingo, 9, e a maior surpresa da prova entre os estudantes foi o tema escolhida para a redação deste ano "Publicidade infantil em questão no Brasil". No segundo dia de exame os estudantes fizeram provas sobre Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática e suas tecnologias.

Tema de redação no Enem 2014 surpreende participantes.
Foto: Mauri Melo.
Eu achei a prova tranquila e não tive nervosismo para finalizar as questões. O tema da redação foi legal sobre publicidade infantil, então ficou bem fácil construir um argumento sobre o tema”, explicou Ana Paula Cavalcante, 22, fazendo Enem pela segunda vez.

Já Ana Paula de Castro, 16, disse que apesar de ter achado a prova fácil o tema da redação não foi esperado e o tempo para finalizar o exame foi complicado para se fazer uma boa prova. “Eu achei o que o tempo estava muito difícil pra controlar a proposta foi nada que ninguém pensou e esperava mais sobre a proposta da redação.", argumentou a estudante que fez a prova pela primeira vez.

A estudante Ana Carolina Tomas, 19, também comentou que não se preparou para a prova e passou a noite estudando que acabou atrapalhando na hora fazer a prova. “A redação estava difícil e ninguém estava esperando esse tema, mas acho que fiz uma boa redação e vou conseguir ter uma boa pontuação”.

A prova de matemática foi outro tema abordado entre os alunos que fizeram o nível de dificuldade foi grande. “As questões estavam muito repetitivas, apesar de eu ter me preparado.", argumentou Amanda Jones Cavalcante, 25.
Os gabaritos oficiais serão divulgados até a próxima quarta-feira, 12, no site oficial do Enem.


Via O Povo

Legislativo brasileiro não reflete composição da sociedade


Congresso que saiu das urnas em 5 de outubro – e será empossado em 1º de fevereiro – terá, como já se demonstrou, perfil mais conservador que o atual. Uma das bancadas que cresceram, e se mostra organizada, é a dos ruralistas, com 153 deputados. A sindical caiu de 90 para 51, enquanto a empresarial tem quatro vezes mais (217). Mas o desequilíbrio não está apenas na correlação de forças. A diferença entre a composição da sociedade brasileira e sua representação legislativa é gritante em todos os recortes de comparação entre os eleitos e dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE. Um caso é o da representação feminina: elas são 51% da população, mas o número de deputadas eleitas soma 10% do total, com ligeiro crescimento em relação à atual legislatura (9%).

Eduardo Cunha, à direita pode ser representante do
reacionarismo na presidência da Câmara.
Pretos e pardos, conforme a classificação do IBGE, somavam 53% da população em 2013. Dos eleitos, apenas 20% se declararam negros. Quase metade da nova Câmara terá parlamentares com patrimônio superior a R$ 1 milhão. Pela Pnad, 60% dos ocupados têm renda de até dois salários mínimos. Por escolaridade, aproximadamente 80% dos eleitos têm nível superior, bem acima dos 37% dos brasileiros com 11 anos ou mais de instrução.

Mais importante do que ter um Congresso mais conservador é uma situação que repete e agrava os problemas de representação do Congresso atual”, diz o analista legislativo Sylvio Costa, criador do site Congresso em Foco. Além da sub-representação de mulheres e negros, ele destaca a ausência de índios. A propósito, esta é uma regra e não exceção. “Juruna foi o primeiro e último”, lembra. Em toda a história do Parlamento brasileiro, apenas o xavante Mario Juruna tornou-se deputado federal, eleito em 1982 pelo PDT.

No Dia do Índio, em 19 de abril de 1983, ele discursou: “Juruna é o primeiro índio que está representando brasileiro, porque o governo brasileiro não dá oportunidade pra índio, porque ele quer continuar tutelar toda vida índio. E nós não somos tutelados”. Juruna foi ousado e criticou o governo militar. O último dos generais- -presidentes, João Figueiredo, chegou a pedir a sua cabeça. Juruna, que não foi reeleito, morreu em 2002. Para Sylvio Costa, é preciso repensar a suposição de que o Congresso reflete a sociedade.

É a reflexão que faz também o deputado federal reeleito Daniel de Almeida (PCdoB-BA), chamando atenção ainda para a pouca presença de jovens. “Não é o perfil da sociedade brasileira. Essa eleição foi, mais do que outras, influenciada pelo poder econômico, pelo discurso desprovido de conteúdo. Uma reforma política é absolutamente inadiável”, afirma.

Para Sylvio Costa, se o Congresso é muito conservador e está distante da composição real da sociedade brasileira, aumenta a responsabilidade do governo. O Executivo pauta o Congresso”, observa, destacando a disputa, entre os parlamentares, pelos recursos orçamentários. “O governo tem poder imenso. Vai depender da capacidade de articulação.”

O analista destaca uma “perda razoável”, pelo menos 40 cadeiras, de deputados mais identificados com a esquerda. “Isso significa um espaço menor para defesa de temas ligados aos direitos humanos, criminalização da homofobia, por exemplo.” Segundo ele, a maior consequência da eleição desse novo Congresso é um “cenário potencialmente de maior tensão”. Outro ponto é o da fragmentação. O número de partidos representados no Parlamento aumentou de 22 para 28. Na Câmara, Costa lembra que as cinco maiores legendas elegeram 263 deputados, enquanto as demais têm 250.

Ruralistas

Entre as bancadas organizadas, destaca- se a ruralista, que crescerá de 142 para 153 deputados na próxima legislatura. Tem objetivos bem definidos, como a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que aguarda parecer em comissão especial. A PEC transfere do Executivo para o Congresso a prerrogativa de aprovar demarcação de terras indígenas. Esta é uma prioridade declarada da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que durante a campanha eleitoral entregou carta aos principais presidenciáveis enfatizando sua reivindicação.

Em seminário no final do ano passado, a presidenta da entidade, a senadora reeleita Kátia Abreu (PMDB-TO), foi explícita: “As demarcações indígenas não se concentram mais nas florestas; hoje entram nas áreas produtivas, que são transformadas em terras indígenas”. A instalação da comissão especial foi uma vitória da bancada ruralista. Recentemente, a senadora também se reelegeu para a presidência da CNA. Outro líder ruralista, Ronaldo Caiado (DEM-GO) foi eleito e passará da Câmara para o Senado.

Apontado como outra liderança dessa bancada, o deputado catarinense Valdir Colatto (PMDB) também cita, em entrevista no mês passado à TV Record em seu estado, a questão indígena como central, além dos quilombolas. “Estamos perdendo grandes investimentos. Há uma grande insegurança jurídica no campo”, afirmou o parlamentar, além de defender mudanças na legislação trabalhista rural.

Na bancada empresarial, sai Sandro Mabel (PMDB-GO), que não se candidatou, após cinco mandatos consecutivos na Câmara. Ele é o autor do Projeto de Lei 4.330, sobre terceirização, combatido pelas centrais sindicais e cotado para voltar à pauta ainda este ano. Um dos líderes do grupo é Laércio Oliveira (SD-SE), defensor do projeto. O deputado é dirigente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O analista político Antônio Augusto de Queiroz, diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), acredita que Dilma Rousseff sofrerá pressão maior dos empresários, a quem precisará fazer sinalizações, em um cenário de provável ajuste de contas públicas – seletivo, para preservar programas sociais e investimentos – e sem tanto a oferecer do ponto de vista de incentivos. E isso deverá exigir maior atenção dos trabalhadores, com uma bancada menor. “No (início do) mandato passado, a presidenta teve de acalmar dois segmentos, a classe média e a imprensa. Agora, precisa resgatar a confiança do mercado.”

Cartolas

Menos numerosa, mas ativa, a chamada bancada da bola se mobiliza pela aprovação do PL 5.201, sobre renegociação de dívidas dos clubes de futebol. Na prática, é a bancada da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), diz o jornalista José Cruz, especializado em legislação do esporte. Ele lembra que os principais membros do grupo foram reeleitos (casos de Vicente Cândido, do PT-SP, e de Jovair Arantes, PTB-GO, vice-presidente do Atlético Goianiense), e ganharam reforços.

A CBF segue sendo uma instituição poderosa, lembra Cruz. “No tempo de Ricardo Teixeira ele chegou a colocar o ex-ministro do TCU Marcos Vilaça como chefe de delegação para um amistoso no exterior”, exemplifica. “Vamos saber sobre quem é quem, dos novatos, principalmente, na votação do PL da dívida dos clubes, que dificilmente ocorrerá este ano.”

O jornalista lamenta que ainda seja difícil ver um cartola, ou ex-dirigente, trabalhando pela moralização da gestão esportiva. “O dia em que o esporte em geral e o futebol em particular forem administrados dentro de normas oficiais e rígidas, os trambiques vão desaparecer, como as transações de jogadores, a contratação por salários mínimos e pagamentos através do direito de imagem, de patrocinadores, de empresas fantasmas, enfim.” E critica o Estado por ser “omisso” na fiscalização.

E qual será o peso do ex-jogador e deputado Romário (PSB-RJ), agora eleito senador? “Ele fugiu à regra do tratamento elitista ‘Vossa Excelência’. Campeão mundial, se comportou com autoridade. Ganhou boa cobertura da mídia. Deverá moderar o tom no Senado, pois a casa é outra, menor, de mais diálogo. E como ele tem 4,6 milhões de votos nas costas, isso significa respeito político. Deverá ser muito assediado pelos pares”, comenta Cruz.

Agenda

O movimento sindical já começa a se rearticular sob a ótica de que a disputa no Parlamento será difícil. “É verdade que o Brasil elegeu uma presidenta progressista, mas elegeu também um Congresso extremamente conservador. Vamos disputar agenda. Mesmo na coalizão da presidenta Dilma, há muitos conservadores”, diz o presidente da CUT, Vagner Freitas, que defende uma “agenda de mobilização” para pressionar Executivo e Legislativo. “Serão quatro anos de caravanas a Brasília.” Ele dá como exemplo a reivindicação de redução da jornada de trabalho. “Se quisermos diminuir a jornada, temos de forçar para que o projeto passe. Não vai ser por uma canetada da presidenta.”

Logo após a eleição, o deputado reeleito Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, ex- -presidente da CUT, líder da bancada do PT na Câmara, defendeu maior mobilização em contraponto ao avanço ao conservadorismo no Congresso. “Agora será fundamental que a sociedade ocupe Brasília em todos os momentos”, disse à Rádio Brasil Atual.

De volta ao Congresso, agora como senador, Paulo Rocha (PT-PA) considera essa “renovação conservadora” no Parlamento proveniente de dois fatores: “A força do poder econômico e uma certa degradação da politica. É preciso fazer algumas reformas importantes, como a política, que vai ao encontro do sentimento do povo, de combate à corrupção, que aparece mais hoje porque há mais funcionamento das instituições.” Ex-sindicalista e ex-deputado, ele acredita que no Senado estará “a grande trincheira” de oposição ao governo. O senador eleito acredita na força do diálogo para que temas importantes, como reforma tributária e a discussão sobre o papel da mídia na democracia, ganhem repercussão na sociedade organizada.

Rocha é o autor original da proposta de emenda à Constituição (PEC) de combate ao trabalho escravo, em 1995, assim como de um projeto que resultou em lei que alterou o Código Penal, caracterizando aquela prática como crime. Ele entende que retroceder em questões relativas ao tema seria uma espécie de golpe parlamentar. “Esses avanços nós já conquistamos. Temos de ficar atentos e denunciar.” Em relação à proposta sobre a demarcação de terras indígenas, ele observa que o governo e Dilma simplesmente cumprem a Constituição. O artigo 231 confere à União a responsabilidade de “demarcá- las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens”.

A parada será dura. Dois dias depois da eleição, a Câmara, com apoio de aliados, derrubou decreto do governo sobre a política de participação social. E o PMDB deve lançar Eduardo Cunha (RJ) – não exatamente um amigo do Executivo – como candidato à presidência da Casa.


Via Rede Brasil Atual

Nova Olinda foi palco da abertura da 16ª Mostra Sesc Cariri de Culturas


A 16ª edição da Mostra Sesc Cariri de Culturas teve início nesta sexta-feira, 07 e o município de Nova Olinda foi o escolhido para ser o palco da abertura deste evento.

Chambinho do Acordeon cantou o melhor do xote, baião e arrastapé na abertura da 16ª Mostra Sesc Cariri de Culturas,
no município de Nova Olinda neste dia 07 de novembro. Foto: Profª. Janaina Nobre.
Visando promover um verdadeiro intercâmbio cultural, a Mostra reuniu na noite de ontem, no largo da prefeitura e sob os olhares atentos de um bom público de vários municípios, o sanfoneiro Chambinho do Acordeon que aos moldes do Gonzagão tocou e cantou o melhor do xote, baião e arrastapé. Com interpretações das canções de Alceu Valença, de Jackson do Pandeiro, Dominguinhos e Luiz Gonzaga, Chambinho ainda trouxe ao palco artistas locais para abrilhantar sua participação.

Chambinho, vez ou outra, cessava as músicas para ressaltar a importância e a força cultural do forró pé de serra, assim como para demonstrar que, a pesar da grande diferença regional em vários aspectos, inclusive no musical, o Brasil não está dividido. O público, a uma só voz cantava e dançava concomitantemente as músicas que fizeram sucessos, principalmente aquelas que ecoavam na voz do “rei do baião”.

Tâo logo Chambinho ecerrou o show, o público esperou para ver, sentir e dançar a boa música do cantor e compositor pernambucano Geraldo Azevedo em “voz e violão” comandar a festa e que marca quatro décadas de sua trajetória musical.