Qual é a graça?: Professor faz lista com 360 termos racistas


O professor de biologia Luiz Henrique Rosa – da Escola Municipal Herbert Moses, no Jardim América, Zona Norte do Rio –, incomodado com a quantidade de palavras preconceituosas utilizadas por seus alunos, pediu para que cada um deles fizesse uma lista de todos os termos pejorativos que eles usavam. O resultado foi uma lista com mais de 600 palavras, sendo 360 delas de cunho racista. Segundo o professor, que consultou 11 turmas com média de 40 alunos cada, a maior parte dos estudantes da escola é afrodescendente.

"Eles colocaram no papel vários apelidos e eu fui sistematizar as palavras que eles escreveram. Só quando botei no papel é que tive a noção da quantidade de termos racistas que eles usavam", diz. "O mais comum entre os alunos era 'macaco', em seguida aparecem termos relacionados à inferioridade intelectual, aos traços físicos e comportamentais, como 'cabelo duro' e 'negro safado'", explicou Rosa em reportagem para o UOL.

Após o levantamento o professor e os alunos montaram um painel com todas as expressões, para discutir em sala de aula o uso dos termos racistas. Dessa experiência surgiu, no fim de 2009, o projeto "Qual é a graça", que visa também ensinar sobre escravidão no Brasil, a Revolta das Vassouras (uma rebelião de escravos ocorrida em 1838) e o seu principal protagonista, Manuel Congo, até então um desconhecido dos alunos.

O projeto "Qual é a graça" transformou o quintal da escola em uma homenagem aos 200 escravos que pertenciam ao mesmo dono de Congo – que morreu enforcado na cidade de Vassouras (RJ) durante a rebelião dos negros. Os nomes dos personagens da revolta foram gravados em pequenos pedaços de mármore, e cada um deles foi "apadrinhado" por um aluno. Há outras 40 pedras com a inscrição "Deus sabe o nome", em referência aos escravos não identificados.

"Também criamos o 'canteiro navio', onde os alunos plantam e acompanham as espécies por 60 ou 90 dias, que era o tempo que dois navios negreiros demoravam para chegar ao Brasil e em que os escravos permaneciam acorrentados", diz o professor. O jardim, antes abandonado, tem hoje mais de 300 espécies vegetais e é visitado por 20 espécies de borboletas. 

Há plantas relacionadas à história, como a pau-brasil, e à literatura, como a laranja-lima. Após mais de quatro anos de projeto, o professor diz que o resultado é perceptível na comunidade escolar: houve redução do bullying e das brigas entre alunos. "'O Qual é a graça' vai além da questão racial, busca o bom convívio e o combate ao preconceito de todas as formas", afirma Rosa.

O projeto "Qual é a graça" atende à lei 10.639/03, que trata da inclusão do ensino de história e cultura afro-brasileira no currículo escolar.

Professor carioca cria projeto interdisciplinar contra o preconceito racial

        



Via Brasil247

Levante Popular da Juventude lança nota de Repúdio ao programa Casos de Família do SBT


No dia 16 de junho deste ano, no programa Casos de Família, exibido pela Rede de Televisão SBT (Sistema Brasileiro de Televisão.), sob o comando da apresentadora Christina Rocha, foi montado um palco para que homens que agridem mulheres falassem abertamente que “mulher que não gosta de apanhar, e tem que se comportar”.

Na chamada do programa, a pergunta inicial é: “As mulheres devem suportar tudo por amor?”. Em nenhum momento se questiona qual é a responsabilidade dos homens nessas agressões; pelo contrário, naturaliza-se o tema como problema das mulheres, sugerindo que tudo é questão de haver mulheres que se submetem a violência.

Não bastasse o absurdo de culpabilizar a mulher pela agressões, os homens convidados assumiram que batiam nas mulheres e ninguém, nem a apresentadora, nem os produtores e platéia, denunciaram os casos de agressão.

Já não basta todas as propagandas que nos objetificam e de novelas que exibem estupros inadequados para a faixa etária indicativa da programação, ainda sobra espaço para programas sensacionalistas que promovem o famoso “barraco” na tentativa desesperada de ganhar audiência?

Nós mulheres exigimos um ação efetiva do Ministério Público e da Procuradoria das Mulheres para que os agressores sejam punidos, as vitimas protegidas e o SBT faça uma retratação pública.

Além disso, convocamos todas as mulheres e todos os mulheres a ligarem para o 180 e denunciarem esses cara pela agressões que cometeram a essas mulheres, afinal, por causa das atualizações feitas na Lei Maria da Penha, hoje qualquer pessoa pode denunciar a violência doméstica e a causa não depende mais da vontade da mulher agredida para correr na justiça.

A nota foi publicada pela página Levante Popular da Juventude



Internet, redes sociais, curtidas, comentários, comunicação e falsos moralistas


Estamos a um só tempo conectado. Há quem passe o dia inteiro navegando. Pesquisando, estudando, trabalhando e até praticando o ócio. O mundo da tecnologia propiciou e propicia essa diversidade, essa variedade de ações a se fazer cotidianamente. Mas, com ela veio, ou melhor, foram incorporado ações e atitudes que antes só víamos nas ruas, nos bares, nas calçadas de casas e estabelecimentos comerciais (demagogias, falsos moralistas e rivalidades política-partidária. Esta última longe de fomentar um dialogo). Ao contrário, protagonizam a cultura do eu, o desenvolvimento do falar para o meu grupo. Longe ainda de protagonizar a arte democrática, do respeito ao outro, a opinião do outro.

Some-se a isso o fato de que vira e mexe aparecem os “brincantes” da comunicação. Aqueles que não conhecem sequer o bom senso. Que fazem delas a arte do informar somente quando vai atingir ou reforçar seu ego e do “seu grupo”, não se importante com o zelo de que deve ter um bom comunicador – o respeito pelo leitor e, principalmente, por aqueles que por n razões pensam diferente. Muitos pensam que comunicar, informar é ter como norte e foco principal o (a) gestor (a). Outros ainda têm a audácia de pensar que ela é feita tão somente quando surge fatos que coloque em xeque uma administração e outros ainda (os brincantes e os aprendizes que não querem aprender) pensam que não necessita dar satisfação. 

É ainda aqui, proporcionado inclusive por essa “pedagogia do meu grupo” – ciclo de pessoas que partilham das mesmas ideias, a grande maioria delas ligadas ao polo político - que testemunhamos as curtidas, os comentários e, quando muito, os compartilhamentos – para nos expressar na linguagem facebookiana. Essas chegam até a nos deixar desnorteados. Por exemplo, se um personagem ligado a elite dominante atualizar seus status afirmando que (sei lá – risos) está prestes a tomar banho em poucos minutos iremos perceber várias curtidas e comentários (nem que seja simplesmente para um “kkkk”). No contraponto, se qualquer outro cidadão escrever algo mais sério não irá ter a mesma atenção.

Na mesma linha de raciocínio temos (e em grande número) os curtidores e compartilhadores daqueles que ocupam cargos do alto escalão. Mais notável ainda é quando uma pessoa simples atualiza o status e não há curtidas, nem comentários. Porém, se alguém do centro do poder compartilhar esse status antes ignorado, haverá curtidas pelos que ignoraram.

Finalmente, mas não menos importante, devemos afirmar que há um reforço, com as redes sociais de falsos moralistas, de demagogos, da “pedagogia do meu grupo” e uma volta da política dos “olhos e ouvidos do rei”, o que chamamos carinhosamente de “os corujas das redes sociais".

Personalidades ligadas à cultura altaneirense recebem visitas do Canal ESPN


Equipe do ESPN entrevista populares. Foto: João Alves.
O município de Altaneira foi palco na tarde desta terça-feira, 17/06, de vistas da equipe de reportagem do Canal ESPN.  Não se tem informações de o que ou quem os motivou a realizar as gravações nessa localidade para as suas programações cotidianas, muito menos os nomes dos integrantes do veículo de comunicação.

De acordo com informações e fotografias divulgadas pelo servidor municipal João Alves várias personalidades ligadas à cultura altaneirense foram alvos de entrevistas. Além delas, o prefeito Delvamberto Soares (Pros), o pároco Alberto e populares também estiveram no foco das lentes e das gravações do ESPN.

Artesã Dona Odízia  recebe no seu ambiente de trabalho
a equipe do canal ESPN
A Fundação Educativa e Cultural ARCA, a partir das ações desenvolvidas esteve representada nessa oportunidade com projetos musicais. Assim como a Artesã dona Odízia e o jogador de futebol Zezinho Batista.

Durante sua estada no município a equipe conversou também com Antonio Pereira e Socorrinha Lima, servidores da Secretaria de Cultura, Desporto e Turismo que ainda encontra-se sem titular. Ainda segundo informações de João Alves o conteúdo das entrevistas será exibido durante a programação do canal nesta quarta-feira, 18/06, a partir das 22 (vinte e duas) horas.

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Metade dos alunos da rede privada tem desempenho igual àqueles que vêm de escolas públicas*


Por que fazer o Ensino Médio em uma escola particular? Se a resposta for obter aprendizagem suficiente para passar em vestibulares, grande parte das famílias pagantes  desperdiçou o alto investimento financeiro. A conclusão é de um estudo das notas médias das instituições no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012, feito pelo pesquisador Ocimar Alavarse, da Faculdade de Educação da USP. A análise revela que metade dos alunos da rede privada têm desempenho equivalente àqueles que vêm da rede estadual de ensino.

Segundo o levantamento, 98% dos alunos da rede pública de todo o Brasil alcançaram até 560 pontos – a média foi de 479,4. Já entre as instituições particulares, 52% dos alunos atingiram até 560 pontos, e a média foi um pouco maior, de 558,1 pontos.  “Famílias que fazem sacrifícios e pagam mensalidades com o propósito de ver os filhos na faculdade estão sendo enganadas, ao menos nesse ponto”, afirma o autor da pesquisa. A constatação fica mais alarmante quando comparada ao movimento de saída da classe média do ensino público para o privado. Nos últimos cinco anos, com a melhora geral no nível de renda das classes mais baixas, o total de matrículas na Educação Básica da rede pública caiu 3,8 milhões, enquanto cresceu 1,3 milhão na particular. “Muitos vão em busca de base para o Ensino Superior, mas é uma ingenuidade”, conclui Alavarse.

Professor Paulo Robson e alunos da EEM Santa Tereza
da rede estadual de ensino, em Altaneira.
Foto: Blog do Prof. Paulo.
O próprio recorte feito para chegar às notas médias é um claro indicativo de como o propósito dos estudantes de instituições privadas é a faculdade. Foram contabilizadas as escolas brasileiras que tinham mais de 50 alunos no último ano do Ensino Médio e, entre esses, mais da metade tenha prestado o exame. Instituições federais e municipais foram desconsideradas pela participação reduzida. Das 18,5 mil escolas estaduais do Brasil, sobraram apenas 5,9 mil que preenchiam as características buscadas, ou seja, em mais de dois terços a maioria dos alunos sequer faz o Enem. Já entre as 7,8 mil particulares do País, 5 mil tinham o perfil, mostrando que o Ensino Superior – a que o exame é principal canal de acesso – constitui alvo de seus alunos.

Não se trata de igualdade entre as médias das unidades nos dois sistemas. As tabelas construídas pelo pesquisador mostram que há diferenças entre escolas públicas e particulares. Os pontos a mais das instituições pagas, no entanto, não são suficientes para levar seus estudantes à aprovação direta, por exemplo, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que distribui vagas nas universidades federais por meio das notas do Enem. Equivale a dizer que, embora com notas diferentes, 98% das estaduais e 52% das privadas ficariam com vermelho na avaliação e seriam reprovadas.

O caso das públicas é dramático, mas não é novidade”, afirma Alavarse. Na curva de distribuição das médias das escolas, o que chama mais a atenção é que 16% teriam 449 pontos, se a média de seus alunos fosse a nota da escola. Com isso, não conseguiriam sequer uma certificação de conclusão do Ensino Médio, documento dado a quem não cursou a etapa de ensino, mas faz a prova e obtém acima de 450 pontos. “Se o exame fosse aplicado à escola, esse porcentual não teria direito a diploma”, lamenta.

As escolas estaduais que ultrapassam essa pontuação não vão longe. Se for considerado o estágio de 460 pontos, o total acumulado de escolas vai a 27,9%. “Com uma margem de erro mínima, cerca de um quarto oferece ensino abaixo do que o País estabelece como exigência para se considerar que a pessoa tem o Ensino Médio”, afirma Alavarse. Raras particulares têm essa média. As instituições privadas com notas de até 460 pontos são apenas 0,8% do total.

Chance no vestibular

O patamar em que as duas redes se veem juntas é o que seria exigido nos processos seletivos para curso superior. No Sisu, os cursos mais concorridos exigem acima de 700 pontos no Enem. O pesquisador usou como pontuação mínima para ter chances em carreiras menos disputadas o recorte de 560 pontos. É esse o recorte que deixa de fora 98% das públicas e 52% das particulares pesquisadas. “Estamos falando de uma média para tentar vagas menos concorridas. Se formos falar em carreiras e universidades muito seletivas, apenas aqueles colégios top, inacessíveis para a classe média, dão chance”, avalia.

O estudo de Alavarse foi elaborado para uma apresentação no Conselho Municipal de Educação de São Paulo e ainda não está disponível para consulta na internet. Diante das conclusões, ele e outros colegas do Grupo de Estudos e Pesquisas em Avaliações Educacionais, do qual é coordenador na USP, estão debruçados sobre os dados por alunos, para refinar a média por escola. “Isso aprofunda a análise, mas posso adiantar que os resultados seguem na mesma direção.”

Rodrigo Travitzki, integrante do grupo, desenvolveu tese de doutorado sobre os limites do Enem como indicador de qualidade escolar. Uma das constatações é de que pelo menos 75% da média da escola explica-se pela renda familiar e escolaridade dos pais. De acordo com ele, sem levar em consideração o contexto socioeconômico, há uma diferença relativamente grande entre as médias das notas de instituições estaduais e privadas no exame, de 91 pontos. Porém, quando se retira a influência do fator socioeconômico, apenas 26 pontos as separam. “Isso significa que a diferença entre os dois tipos de escola é pelo menos três vezes menor do que se imagina”, afirma.

Para Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, a consciência de que boa parte da rede particular não garante ensino de qualidade poderia fazer com que mais pais participassem da busca por melhor educação. “O nosso problema é estrutural, muitos professores são os mesmos nos dois sistemas. Mostrar as carências só na escola pública reduz o debate e fortalece a privatização”, afirma.

O professor Alavarse reconhece, no entanto, que o vestibular não é o único motivo pelo qual famílias escolhem comprar um serviço que está disponível a todos por financiamento público. “Muitos o fazem pelas relações que seus filhos vão ter para a vida ou em busca de segurança e, provavelmente, eles têm alguma razão”, diz.

Uma pesquisa do Ibope Inteligência realizada com pais que tinham filhos em instituições particulares em São Paulo, Distrito Federal, Aracaju, Salvador, Curitiba e Porto Alegre, em 2010, apontou quais são as principais preocupações das famílias com crianças e adolescentes em instituições particulares. Quando perguntados sobre o que levavam em conta, o item mais lembrado, por 84% dos entrevistados, foi “segurança”. “Qualidade de ensino” veio depois, com 81%. Na sequência do que mais importa apareceram “disciplina”, com 74%, e “amizades”, citadas por 56% dos pesquisados.

A advogada Tatiana Panno Lombardi, moradora de Cajamar, na Grande São Paulo, tem um filho de 15 anos matriculado no Ensino Médio em escola particular do município. O resultado do estudo  não a surpreendeu. “Sei que não vai dar para entrar em uma boa universidade só com o Ensino Médio que ele faz, e a gente já imagina que vai pagar cursinho. Mesmo assim, jamais colocaria meus filhos em escola pública”, afirma.

Ela admite que não conhece as instituições da cidade, mas julga que “são péssimas” pelo o  que acompanha na mídia. “É um preconceito, sim, mas, pelo que observamos em termos de notas baixas, greve, falta de professores, violência e drogas, eu não arriscaria.” Atualmente, Tatiana gasta cerca de 750 reais por mês entre mensalidade e lanche com o filho adolescente. A caçula, de 2 anos, também estuda em instituição particular. “Parte importante do nosso orçamento vai para Educação.”

Pais que investem na educação dos filhos fazem falta no ensino público – não só porque poderiam contribuir financeiramente com as escolas. Um estudo do cientista político norte-americano Robert Dahl, morto este ano, mostrou que a saída de famílias mais educadas da rede pública piora as perspectivas das crianças que ficam. A partir de um exemplo de New Haven, em Connecticut, ele explica que essas pessoas teriam mais condições de exigir padrões de qualidade, mas se preocupam menos com a educação pública e mais com as unidades que frequentam. Pior: podem se opor a maiores investimentos em Educação já que são taxadas duplamente pelo serviço.

Alavarse é contrário a campanhas contra a saída da classe média da escola pública: “Não tem de ser boa porque é frequentada por um dado segmento, tem de ser boa e pronto”. Ainda assim, diz, poderia haver equilíbrio entre os resultados, se o contexto socioeconômico fosse equivalente. “A particular se sai melhor porque recebe alunos melhores.”

Para Travitzki, um dos pontos importantes do estudo é mostrar essa proximidade. “Apesar das dificuldades conhecidas na escola pública, bons trabalhos são feitos. Se não reconhecermos isso, podemos entrar num caminho perigoso, promovendo o sucateamento da rede e estimulando a privatização gradual da educação, travestida de busca por qualidade”, afirma. Ilusão que, em 52% dos casos, não resiste ao Enem.

A análise é fruto da pesquisa feita por Ocimar Alavarse, da Faculdade de Educação da USP e foi publicada originalmente no Carta na Escola


50 filmes que retratam o golpe civil-militar no Brasil


Imagem capturada do youtube - Filme Marighella (2012),
de Isa Grinspum Ferraz. 


A página “Levante Popular da Juventude” fez um levantamento dos 50 (cinquenta) filmes que retratam os mais de meio século em que o Brasil esteve sob as amarras do golpe civil-militar com o propósito de permitir que você leitor possa refletir as memórias produzidas pelo cinema. 

O Golpe Civil-Militar de 1964 pôs fim ao governo do presidente João Goulart, também conhecido como Jango, que havia sido de forma democrática, eleito vice-presidente pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

Desse número, 43 (quarenta e três) podem ser assistidos de forma completa online. Se preferir, faça o download.

Confira a lista e bom proveito.

1. O desafio (1965), Paulo César Sarraceni
2. Manhã cinzenta (1968), Olney São Paulo
3. Brazil: A Report on Torture (1971), de Haskell Wexler e Saul Landau.
4. O Bom Burguês (1979), Oswaldo Caldeira (Trailer)
5. Paula: a história de uma subversiva (1979), F. Ramalho Jr.
6. Eles Não Usam Black-Tie (1981), Leon Hirszman
7. Pra frente, Brasil (1982), Roberto Farias
8. Cabra marcado para morrer (1984), Eduardo Coutinho
9. Nunca Fomos tão Felizes (1984), Murilo Sales
10. Jango (1984), Silvio Tendler
11. Que Bom Te Ver Viva (1989,), Lucia Murat
12. Kuarup (1989), Ruy Guerra
13. Corpo em Delito (1990), Nuno César Abreu
14. ABC da greve (1990), Leon Hirszman
15. Lamarca (1994), Sérgio Resende
16. O Que É Isso, Companheiro? (1997), Bruno Barreto
18. Dois Córregos (1998), Carlos Reichenbach
19. Barra 68 Sem Perder a Ternura (2001), Vladimir Carvalho.
20. Cabra cega (2004), Toni Ventura
21. Araguaya :a Conspiração do Silêncio (2004) Ronaldo Duque
22. Quase dois irmãos (2004) Lúcia Murat
23. Memórias clandestinas (2004), Maria Thereza Azevedo
24. Peões (2004), Eduardo Coutinho
25.Memória política: Vera Silva Magalhães (2004), TV Câmara
26. Tempo de resistência (2005), André Ristun
27. Vlado: 30 anos depois (2005), João Batista de Andrade
28. O ano em que meus pais saíram de férias (2006), Cao Hamburguer
29. Zuzu Angel (2006), Sérgio Resende
30. Hércules 56 (2006), Silvio Da-Rin
31. Batismo de sangue (2007), Helvécio Ratton
32. Brizola: Tempos de luta (2007), Tabajara Ruas
33. Memória Para Uso Diário (2007), Beth Formaggini
34. Caparaó (2007), Flavio Frederico
35. Cidadão Boilesen (2009), Chaim Litewski
36. Em teu nome (2009), Paulo Nascimento (Trailer)
37. Perdão, Mister Fiel (2009) Jorge Oliveira (Trailer)
38. Diário de uma busca (2011), Flávia Castro (trailer)
39. Uma longa viagem (2011), Lucia Murat (Trailer)
40. Dossiê Jango (2012), Paulo Henrique Fontenelle
41. Marighella (2012), de Isa Grinspum Ferraz
42. O dia que durou 21 anos (2012), Camilo Tavares
43. Memórias do Chumbo - O Futebol nos Tempos do Condor: BRASIL (2012).Lúcio de Castro/ESPN
44. Memórias do Chumbo - Argentina (2012). Lúcio de Castro/ESPN
45. Memórias do Chumbo - Uruguai (2012), Lúcio de Castro/ESPN
46. Memórias do Chumbo - Chile (2012), Lúcio de Castro/ESPN
47. Cara ou coroa (2012), Ugo Giorgetti
48. Repare bem (2012), Maria de Medeiros (Trailer)
49. A memória que me contam (2012), de Lúcia Murat
50. Em busca de Iara (2013), Carlos Frederico ((Trailer -Nos cinemas desde 27 de março)


Em congresso técnico, regras do I Campeonato de Ciclismo de Altaneira são definidas


Depois de ter sido palco no último dia 01 de junho do I Desafio 3 Horas de MTB, evento que contou com a participação de mais de 70 (setenta) ciclistas de cidades vizinhas e locais, o município de Altaneira já deu os primeiros passos, a partir de uma comissão organizadora para sediar seu primeiro campeonato de ciclismo em um congresso técnico.

Em Congresso Técnico, Regulamento do I Campeonato
Municipal de Ciclismo é aprovado.
Foto: Jefferson Soares.
No congresso foi apresentado, discutido e votado o regulamento dessa competição que será disputada em seis etapas e objetiva incrementar e difundir o Mountain Bike – MTB nessa municipalidade.  Ficou acordado que os ciclistas residentes e domiciliados no Município de Altaneira, assim como àqueles convidados, sob os olhos criteriosos da Comissão Organizadora, poderão participar do evento e haverá uma única categoria para cada grupo.

A premiação será revestida de medalhas  e uma quantia em dinheiro para os três primeiros colocados em cada etapa, como disposto abaixo:

I -Primeiro Lugar: R$ 150,00 (cento e cinquenta reais);

II -Segundo Lugar: R$ 90,00(noventa reais);

II -Terceiro Lugar: R$ 60,00(sessenta reais);

Ficou decido também que a Comissão Organizadora do Campeonato será composta por Pedro Rafael Pereira – Presidente; Cicero Chagas – Vice-Presidente; José Nicolau – Secretário Geral; Paulo Robson – Secretário Adjunto e João Bel – Tesoureiro.

O congresso técnico foi realizado no sábado, 14, na Praça Maltides na entrada da Trilha Sítio Poças e contou com a participação de alguns ciclistas, do gestor municipal Delvamberto, do Vereador pelo Solidariedade Edezzyo, do Secretário de Agricultura e Meio Ambiente Ceza Cristovão e dos componentes da comissão.

PCdoB de Altaneira realiza seção municipal de Convenção Estadual


Antonio Soares, Rinaldo Landim, Lélia de Oliveira, Nonato, 
Cecília e Zé Romão durante seção municipal 
do PCdoB, em Altaneira.
O Comitê Municipal do PCdoB de Altaneira realizou na manhã deste domingo (15/06), no auditório do legislativo municipal, sua seção municipal da Convenção Eleitoral. O evento faz parte da construção da Convenção Estadual Eleitoral desta agremiação, além de fomentar um debate que vise o seu fortalecimento nas três dimensões, principalmente a nível municipal (atualmente o PCdoB só tem um assento na Câmara Municipal de Altaneira, a da presidente da casa - a Vereadora Lélia de Oliveira).

Ainda no encontro discutiu-se o projeto eleitoral no Ceará. Aqui, a bandeira levantada é, não sem razão, as reeleições do senador Inácio Arruda e dos deputados federais Chico Lopes e João Ananias. O PCdoB também visa colocar um representante do Cariri na Assembleia Legislativa, para isso esteve presente no auditório da Câmara Rinaldo Landim, aspirante a vaga de Deputado Estadual. Rinaldo reside em Nova Olinda e é representante da linha de móveis, a Casa dos Sonhos. Note-se como fato a se lamentar a ausência de um nome para concorrer ao palácio da abolição. Ainda não ficou decidido, mas tudo indica que os comunistas irão manter a política de aliança com a gestão estadual, apoiando um nome do governador Cid Gomes (Pros).

Lélia de Oliveira e Antonio (Nicrito) representarão
o PCdoB local  em Fortaleza
.
No encontro que contou com a presença do Membro do Comitê Estadual e Assessor do Deputado Chico Lopes, Antonio Soares, discutiu-se a forma de filiação e, claro, elegeu-se ainda os delegados e delegadas que irão participar da Convenção Eleitoral Estadual, a ser realizada no dia 28 de junho, em Fortaleza. Ficou decido que Lélia e Antonio (conhecido popularmente como Nicrito) representarão o partido na capital.

O professor Antonio Nonato frisou o grau de relevância que encontros como esses possuem, além de destacar os principais desafios do PCdoB neste ano de eleições. Segundo ele, a principal bandeira de luta do partido necessita ser defendida com mais afinco e vigor, haja vista que é a partir dela que haverá mais conquistas para a classe trabalhadora e conclui dizendo que a missão nesse ano é fortalecer a agremiação no senado e nas câmaras federais, estaduais e municipal.

Aldemir Ribeiro, servidor municipal e historiador fez um resgate do histórico de luta dos comunistas e lembrou os anos de clandestinidade pelo qual passou os que defendiam os ideais comunistas durante o regime civil-miliar no Brasil. E lembrou que esta agremiação sempre foi marcada por ser de base, por lutar com e por aqueles a margem do poder.

Participaram ainda desta seção o ex-vereador Zé Romão, a professora e suplente de vereador (a) Francisca Maurício e demais membros.

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