14 de julho de 2023

Cantor altaneirense, Hélio Ferreira, se apresenta nesta sexta-feira na Expocrato

 

Hélio Ferreira. (FOTO | Reprodução | Instagram).

Por Nicolau Neto, editor

Hélio Ferreira é um cantor jovem e que desde muito cedo viu na música sua maior paixão. Com apenas 24 anos já teve a felicidade de cantar ao lado de cantores renomado do mundo do forró, a exemplo de Edson Lima da Banda Gatinha Manhosa durante as festividades da padroeira de Altaneira em 2019 no parque de eventos João Almeida Braga.

O sonho de Hélio é o de todos e todas que querem viver da música, ou seja, ter projeção nacional. E a grande oportunidade chegou. Ele estará presente nesta noite de sexta-feira, 14, na Expocrato. Em entrevista ao Portal Tapera, Hélio descreveu sobre esse momento chave em sua carreira. "... minha participação na Expocrato é algo que veio pra abalar as estruturas mesmo, porque pra mim é uma oportunidade imensa para alavancar um sonho de muitos anos. Sobre o que estou sentindo, se resume a uma só palavra: felicidade”, destacou.

Ele mencionou ainda a respeito de como tem sido a preparação para subir no palco. “Desde que saiu a confirmação de que iríamos participar, iniciamos os ensaios com a banda e a preparação do repertório, que tivesse de tudo um pouco”, falou entusiasmado.

Hélio é conhecido dos altaneirenses pelo tom suave e romântico. Hoje se apresentará ao lado de artistas conhecidos nacionalmente, como Xand Avião, Wallas Arrais, Zé Vaqueiro e a dupla Henrique e Juliano.

Sobre isso ele frisou ao mesmo portal: "não poderia ser diferente, nossa primeira apresentação tinha que acontecer no mesmo dia desses grandes cantores. Isso também me deixa feliz e com a expectativa à mil."

A música pra mim significa alegria, arte e principalmente vida, pois não consigo imaginar como seria o mundo sem a alegria. A música é o que me move, e não pretendo parar jamais. Depois da Expocrato, já queremos gravar nosso primeiro trabalho autoral, incluindo composições minhas, com arranjo, melodias e letra e, quem sabe, também não vem a formação de uma banda por aí”, destacou o cantor.

“No Tempo da Intolerância”: único álbum autoral de Elza Soares é lançado após morte da artista

 

(FOTO | Reprodução | Instagram).

O novo álbum de Elza Soares, "No Tempo da Intolerância", foi lançado um ano e meio após a despedida da artista. A gravação foi feita ainda em 2021, portanto, não se trata de um trabalho feito por inteligência artificial.

Segundo a equipe responsável pelo trabalho de Elza Soares, este é apenas o primeiro álbum póstumo a ser lançado. No entanto, a principal novidade que "No Tempo da Intolerância" traz não é essa.

É o primeiro álbum autoral de Elza”, afirma Pedro Loureiro, empresário de Elza Soares desde 2015, em entrevista a edição desta sexta-feira (14) do programa Bem Viver.

Sete das 10 faixas do trabalho foram compostas pela artista, em momentos diferentes da vida dela. Algumas letras foram resgatadas de um caderno escrito por Elza Soares ainda nos anos 1980.

São dois registros, um caderno e uma agenda. Ela usou uma lista de compras de mercado para construir umas das faixas”, explica Loureiro, que assina o trabalho como diretor artístico.

As outras três faixas que completam o álbum foram escritas por Rita Lee (Rainha Africana), Pitty (Feminelza) e Josyara (Mulher pra Mulher).

“Uma preta não pode ser compositora”

Segundo Loureiro, desde o lançamento do álbum Planeta Fome (2019), Elza Soares começou a desabafar com ele: “Elza me dizia que sempre compôs, a vida inteira. Mas quando chegava na hora de gravar, os produtores diziam para ela ‘ah, grava essa de fulano, essa de ciclano’ e as músicas eram descartadas”, relata Loureiro.

Uma preta não pode ser compositora”, segundo o empresário, foi essa conclusão que Elza Soares relatava para ele.

Portanto, "No Tempo da Intolerância" pode ser considerado, de certa forma, um início de reparação histórica, com uma artista que teve uma das carreiras mais longevas da música brasileira. Justamente no ano de lançamento do álbum, Elza Soares teria completado 70 anos de estrada.

O marco inicial da carreira da artista é considerado a participação dela no programa de calouros de Ary Barroso, em 1953. Foi nesta oportunidade que ela pronunciou a célebre frase: “Eu vim do planeta fome”, ao responder a pergunta de Ary Barroso sobre a origem da cantora.

Décadas depois, essa resposta de Elza Soares se tornaria o nome do álbum dela lançado em 2019, Planeta Fome.

Elza Soares viveu no tempo da intolerância, nós vivemos no tempo da intolerância, desde que o Brasil foi ocupado, desde que o mundo é mundo nós vivemos no tempo da intolerância. A Elza vinha registrando essas nuances ao longo da vida dela”, explica Loureiro.

Segundo o empresário, o álbum foi desenvolvido para ser “um conceito, é uma peça, que você dá o play e escuta até o fim. Tem uma história por trás. Quando você ouvir inteiro vai entender o que a Elza quis passar, e não no último anos, ou dois anos, nas últimas décadas”.

Mais por vir

O empresário promete que ainda há muito por vir. Segundo ele, existem outras composições de Elza Soares que não foram gravadas, e a equipe esta refletindo qual será a vazão deste material.

Fora isso, há promessas para produções no audiovisual.

Nos próximos meses vamos lançar o DVD Elza ao vivo no Municipal.” O trabalho foi gravado, literalmente, dois dias antes da morte da artista.

No final do ano vamos lançar o documentário produzido por Eric Rocha, filho de Glauber Rocha. É um material incrível, Eric viajou com a gente por meses, acompanhando diversos momentos históricos da vida dela e do Brasil”, segue Loureiro.

E mais pra frente, anos vai ter o filme, de dramaturgia, em que Taís Araújo interpreta Elza Soares”, promete o empresário.

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Com informações do Brasil de Fato.

13 de julho de 2023

MEC promove encontro sobre atualização do Plano Nacional de ensino de História e cultura Afro-brasileira

 

(FOTO | Reprodução | MEC).

Ministério da Educação (MEC) promoveu na terça-feira, 11 de julho, em Brasília (DF), uma reunião técnica sobre o tema "Pensar e fazer a educação das relações Étnico-Raciais (Plano Erer) e Educação Escolar Quilombola". Participaram da reunião técnica professores, especialistas, autoridades, representantes da sociedade civil, de comunidades quilombolas e de instituições que lutam pelos direitos dos negros e contra o racismo.   

O encontro foi realizado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC e teve como objetivo analisar os avanços do Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para educação das relações Étnico-Raciais (Plano Erer), além de discutir a respeito das perspectivas para os próximos anos (2023 – 2026) e adaptá-las ao contexto atual.  

Na abertura, a secretária da Secadi, Zara Figueiredo, afirmou que aquele era um momento muito esperado por todos que estavam participando da reunião, não apenas do MEC. Ela destacou que a Secadi nunca teve uma pretensão salvacionista e que estavam presentes na reunião os atores que fundaram, solidificaram e estruturaram a Secretaria. “A Secadi não é um lugar para fazer política em escala, mas a Secretaria, a Diretoria de Educação das Relações Étnico Raciais e de Educação Escolar Quilombola têm uma função muito importante, que é lidar com o racismo dentro da educação, traduzido na não aprendizagem, baixa infraestrutura das nossas escolas e baixa expectativa sobre os nossos estudantes”, comentou.   

Quando falamos em reconstrução da Secadi, estamos falando do compromisso de um governo com uma pauta. A Secadi, em si, já é uma política de ação afirmativa, é o anúncio da mensagem de um governo de que é, sim, importante termos ações afirmativas dentro da política educacional.”  (Zara Figueiredo, secretária de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão do MEC).

A secretária informou que as políticas serão construídas em parceria com todas as secretarias do MEC e suas autarquias. “Este é um pressuposto nosso, ou seja, uma das atribuições da Secadi e das nossas diretorias é incidir sobre a grande estrutura do MEC e das nossas autarquias. A gente não lida com racismo na educação, se não for mexendo com a estrutura, e a estrutura significa basicamente onde estão os currículos, os programas de formação, as formas de regulamentação e de normatização da educação”, contou.   

Outra ação da Secadi, afirmou Zara, é pensar em políticas públicas focalizadas com um bom desenho, monitoramento, locação orçamentária e desenhos avaliativos claros. “Qualquer política pública para ser efetiva e responder aquilo para que ela foi pensada, precisa ter participação social. A gente não constrói uma política sem considerar o público para qual essa política está direcionada, sobretudo na formulação”, concluiu. 

A diretora de Políticas de Educação Étnico-racial e Educação Escolar Quilombola da Secadi, Lucimar Rosa Dias, conduziu a reunião. “Todos aqui presentes compõem o que a gente chama de autoridade, no sentido da autoria de construção de uma política de equidade racial. Não se constrói uma política sem gente, sem pessoas”, disse. 

Também participaram da mesa a secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), Helena Sampaio; a presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Mercedes Bustamante; a coordenadora-geral de Formação de Professores para a Educação das Relações Étnico-Raciais, Adriana de Cássia Moreira; o coordenador-geral de Educação Étnico-racial e Educação Quilombola, Eduardo Araújo; o presidente da Fundação Palmares, João Jorge Rodrigues; a professora Petrolina Beatriz; Flávia Costa e Silva, além do ex-secretário da Secadi, André Lázaro.  

Após a abertura, a reunião continuou com discussões sobre o Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais Para Educação das Relações Étnicos Raciais – balanço e perspectivas. Na parte da tarde, foi realizada uma Oficina de Avaliação do Plano e discussões das metas, com apresentações das conclusões dos grupos de trabalho.   

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Com informações do MEC.

Insegurança alimentar atinge 70 milhões de brasileiros, diz relatório da ONU

 

(FOTO | Wilson Dias | Agência Brasil).

A insegurança alimentar no Brasil atingiu níveis alarmantes entre 2020 e 2022, de acordo com o relatório global “Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo”, divulgado pelas Nações Unidas. O estudo revela que a subalimentação crônica, o estágio mais extremo provocado pela insegurança alimentar, afetou 4,7% da população brasileira, totalizando 10,1 milhões de pessoas que sofrem com a fome no país.

Os dados revelam que um em cada dez brasileiros (9,9%) vivenciou situações de insegurança alimentar severa durante o período analisado. Além disso, quase um terço da população (32,8%), o equivalente a 70,3 milhões de brasileiros, se encontram nas categorias de insegurança alimentar severa ou moderada. Esses números apontam para um agravamento no acesso à segurança alimentar no país, em comparação com os dados anteriores, de 2014 a 2016, quando o percentual era de 18,3%.

O relatório destaca que a pandemia de COVID-19 e os conflitos, incluindo a guerra na Ucrânia, são fatores que contribuíram para o agravamento da situação. Com base nos dados apresentados, a ONU alerta que o objetivo de acabar com a fome até 2030, estabelecido como parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, não será alcançado. A insegurança alimentar severa é caracterizada pela falta de comida e pela experiência de fome em algum momento do ano.

O Brasil, que já havia superado a fome no passado, enfrenta agora o desafio de combater a insegurança alimentar. O ministro do desenvolvimento social, Wellington Dias, ressaltou a importância de implementar o Plano Brasil Sem Fome para enfrentar essa situação. O plano, que envolve a colaboração de 24 ministérios, estados, municípios e o setor privado, visa tirar as pessoas da insegurança alimentar e garantir que o país saia novamente do mapa da fome.

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Com informações da Mídia Ninja.

12 de julho de 2023

Governo decide encerrar programa de escolas cívico-militares implementado por Bolsonaro

 

A E.E.E. Médio Cívico-Militar Alexandre Zattera, em Caxias do Sul, é uma das 43 escolas desse modelo no Estado. (FOTO | Neimar De Cesero | Agencia RBS).

Em conjunto com o Ministério da Educação e o Ministério da Defesa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), implementado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. As escolas não serão fechadas, e as medidas para finalizar o programa e incorporar novamente os espaços à rede regular de ensino são de responsabilidade de cada Estado.

Segundo o documento, que foi encaminhado aos secretários de Educação do país, as mudanças deverão ser implementadas até o fim do ano letivo atual. Os ministérios ressaltam, também, a importância de que a transição seja feita gradualmente e com cuidado, garantindo que as escolas consigam manter a rotina e as conquistas mobilizadas pelo Programa, sem que os alunos sejam afetados.

O ofício, enviado nesta segunda-feira (10), permite o início do "processo de desmobilização do pessoal das Forças Armadas". Ainda, o documento estabelece que "as definições estratégicas específicas de reintegração das Unidades Educacionais à rede regular de ensino" deverá ser definida, planejada e implementada por cada Estado, com base em regulamentação que ainda não foi divulgada.

As escolas cívico-militares eram uma das bandeiras do ex-presidente Jair Bolsonaro. Instituído em 2019, pelo decreto nº 10.004, o objetivo estabelecido foi "promover a melhoria na qualidade da educação básica no Ensino Fundamental e no Ensino Médio". Segundo o Ministério da Educação, são 216 unidades escolares com esse formato, que atendem mais de 192 mil alunos em todos os Estados. No Rio Grande do Sul, existem 43 escolas desse modelo — 25 cadastradas no Pecim e 18 em um programa estadual inspirado no nacional.

Uma nota técnica obtida pelo Estadão cita motivos para o fim do Pecim. Entre eles, estão o desvio de finalidade das Forças Armadas, um problema de execução orçamentária no programa, falta de coesão com o sistema educacional brasileiro e também com o modelo pedagógico adotado nas escolas.

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Com informações da GZH.

Morre Solimar Carneiro, uma das fundadoras de Geledés, aos 66 anos

 

Solimar Carneiro. (FOTO | Reprodução | Geledés).

Morreu nesta terça-feira (11), aos 66 anos, Solimar Carneiro, fundadora e diretora de Geledés Instituto da Mulher Negra. A notícia trouxe profunda tristeza para familiares e colaboradores da instituição.

Ao longo de sua trajetória, Solimar assumiu a presidência de Geledés por dois mandatos, entre os anos de 2003 e 2009. Também coordenou iniciativas emblemáticas como o Projeto Grio e o Projeto Rappers, estratégicos para consolidar  o Hip Hop como manifestação cultural e plataforma de expressão da juventude negra.

Solimar Carneiro dedicou-se também a projetos de inserção de pessoas negras no mercado de trabalho, buscando promover a igualdade de oportunidades. Sua atuação foi fundamental para o início do projeto de Promotoras Legais Populares (PLPs) de Geledés, que visa capacitar mulheres negras para o exercício da cidadania plena e o enfrentamento das diversas formas de violência e discriminação de gênero e raça. Ela teve participação ativa nos processos administrativos da organização, sempre buscando fortalecer e expandir o trabalho de Geledés.

A morte de Solimar Carneiro é uma perda irreparável para o movimento negro e o movimento de mulheres negras. Geledés Instituto da Mulher Negra e todos aqueles que tiveram o privilégio de trabalhar ao lado de Solimar Carneiro expressam profundo carinho por todos os momentos memoráveis que passaram com essa grande líder.

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Texto de Natália Carneiro, no Geledés.

11 de julho de 2023

Proposta de 2% do orçamento para cultura é apresentada na Câmara de Juazeiro do Norte

 

(FOTO |Reprodução | WhatsApp).

Na última sessão da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte (11/07) foi apresentada pela vereadora Jacqueline Golveia ((MDB) Proposta de Emenda a Lei Orgânica do Município que prevê aplicação de no mínimo 2% do orçamento municipal para cultura. A proposição prevê ainda a criação de observatório das políticas públicas para cultura e a fixação de uma calendário das das comemorativas do município alinhada a educação patrimonial.

A proposta foi subscrita por 14 vereadores, como é previsto a legislação sobre apresentação de Emenda a Lei Orgânica, o que representa dois terço do parlamento juazeirense.

O presidente da Câmara, Capitão Vieira encaminhou a criação de comissão especial para analisar a legalidade da proposta para que possa ir para votação.

A proposta para ser aprovada precisará de 14 votos, em duas votações.

A escritora, advogada, integrante do Coletivo Magote, Luciana Dantas usou a tribuna da Câmara para defender a proposta dos 2%. A advogada disse que é preciso normatizar o percentual de recursos destinados ao setor cultural para atender as demandas e a continuidade das políticas públicas para área. Ela destacou a necessidade de ampliação dos recursos para execução do Plano Municipal de Cultura.

A luta pelos 2% do orçamento para cultura vem sendo fortalecida na região do Cariri. No Crato, a proposta é defendida desde 2012, pelo Coletivo Camaradas e outros segmentos da cultura. Naciolmenre o movimento cultural defende a retomadas das discussões sobre os percentuais orçamentários para cultura. Uma das propostas é a inclusão dos percentuais para municípios, estados e união na regulamentação do Sistema Nacional de Cultura

No próximo dia 19, no Crato, às 17h30, na sede do Pontos de Cultura Casa Ninho será realizada uma reunião como os segmentos da cultura das cidades Crato, Juazeiro e Barbalha.

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Texto encaminhado ao blog por Alexandre Lucas.

Trabalho escravo: "Nossa elite sempre vilanizou o trabalho", diz historiador

 

Imagem ilustrativa. A época da escravidão. (Crédito | Unsplash).

O artigo 149 do Código Penal delimita as características de um crime recorrente na sociedade brasileira: o trabalho análogo à escravidão. O trabalhador é reduzido à condição semelhante à de um escravizado quando é submetido a atividades forçadas – aquelas realizadas sob ameaça física ou psicológica –, jornadas exaustivas, em condições degradantes ou com restrição a sua locomoção. Estão incluídos, também, aqueles empregados em regime de servidão por dívidas.

O número de casos de trabalhadores brasileiros ainda sujeitos a esse regime de labor análogo à escravidão é desolador e lembra o passado escravista do país. A escravidão no Brasil foi um sistema que perdurou por mais de 300 anos, até sua abolição, pelo menos ofcialmente, com a Lei Áurea, em 1888. A tipificação do trabalho análogo à escravidão no Código Penal ampliou as definições do que é privação de direitos em um regime trabalhista, como ocorrida na época da escravatura.

A Fórum conversou com o historiador Marcelo Cardoso, professor e advogado formado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), com o objetivo de entender as raízes históricas desse problema moderno.

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Clique aqui e confira integra da entrevista.