![]() |
| (FOTO | Paulo Benedito dos Santos). |
![]() |
| (FOTO | Paulo Benedito dos Santos). |
![]() |
| Jessika Oliveira é escritora, pesquisadora e membro da Academia Internacional da Literatura Brasileira | Foto: Arquivo Pessoal. |
Mulher,
negra, mãe e escritora, Jessika de Oliveira é membro da Academia Internacional
da Literatura Brasileira e natural de Baixa Grande, região no centro-norte da
Bahia. No início de novembro, a escritora baiana lança o seu primeiro livro de
contos: "Festa de Aniversário". A obra reúne histórias protagonizadas
por mulheres negras. A capa da publicação é de autoria de Macis Pierrot.
"Festa
de Aniversário é meu primeiro livro de contos e traz o protagonismo de mulheres
negras em destaque. As cinco personagens deste livro tem histórias diferentes,
mas algo em comum a todas elas", explica a escritora à Alma Preta
Jornalismo.
Jessika
sempre se interessou em histórias de mulheres que se pareciam com ela. Dentro
de casa, as mulheres da família sempre foram a inspiração de Jessika, a começar
pela bisavó Silvina de Andrade, que foi a personagem principal na sua
compreensão sobre as lutas do feminismo negro, construído no dia-a-dia.
"Desde
muito antes, até quando eu ainda não sabia que era escritora, sempre escrevi
inspirada nas mulheres. Começando pela minha família, tive o privilégio de
conviver com a minha bisavó Silvina de Andrade e a partir dela pude entender
sobre o movimento feminista, aquele que muitas vezes não consegue chegar a
universidade, mas que transforma a comunidade", conta Jessika.
Mais
detalhes sobre a obra poderão ser conferidos na Festa Literária Internacional
de Cachoeira (Flica), na região do Recôncavo Baiano. O livro será lançado na
10ª edição do evento, que retorna de forma presencial a partir do dia 3 de
novembro, após dois anos paralisado por causa da pandemia.
Será
a primeira vez que a escritora baiana irá participar da Flica, evento que reúne
grandes nomes da literatura nacional e que este ano terá como tema
"Liberdade, Literatura e Brasis", em menção à diversidade e ao
protagonismo da participação popular em diferentes momentos históricos no
Brasil.
"Receber
o convite da Flica, para mim, foi um misto de sensações. Estar na Flica é uma
forma de reconhecimento de toda a minha trajetória dentro da literatura. Estou
muito feliz e quero entregar o máximo que puder para suprir as minhas
expectativas e de todas as pessoas que me acompanham", comenta a
escritora.
Além
de Jessika, a Flica irá contar com grandes nomes da literatura brasileira e
internacional como o poeta cubano Yamil Díaz Gomez, a escritora brasileira Cidinha
da Silva, Aldri Anunciação, Carla Akotirene, além de nomes como MV Bill e
Sulivã Bispo.
Sobre
as vendas do livro "Festa de Aniversário", a obra será comercializada
de forma presencial na Flica e pode ser adquirida de forma remota pelo
e-mail:comkescritora@gmail.com.
A
programação completa e mais informações sobre a Flica estão disponíveis no site
do evento e nas redes sociais.
__________
Com informações do Alma Preta.
![]() |
| O ex-presidente Lula e o presidente Jair Bolsonaro — Foto: Nelson Almeida/AFP |
Por Nicolau Neto, editor
Foi
divulgado nesta segunda-feira, 17, nova pesquisa do Ipec para a presidência da
República. Os dados foram encomendados pela Globo e apresenta o ex-presidente
Lula (PT) na frente na disputa com 50% de intenção de votos, enquanto o atual
presidente Bolsonaro está com 43,2 %.
Quando
considerados somente os votos válidos, se a eleição fosse hoje, Lula venceria
54%. Já o atual presidente aparece com 46%. É importante destacar que para
calcular os votos válidos, os brancos, nulos e aqueles eleitores que se
declaram indecisos não são considerados. É esse o procedimento que Justiça
Eleitoral usa para divulgar o resultado oficial da eleição.
Esses dados foram colhidos entre entre sábado (15) e esta segunda. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Estudantes
universitários, do ensino médio e da pós-graduação reafirmaram a agenda em
defesa da educação e prometem tomar as ruas nesta terça-feira (18)contra o
governo de Jair Bolsonaro (PL). A mobilização é motivada pelos sucessivos
cortes orçamentários no Ministério da Eduação (MEC) e no Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovações (MCTI), que afetam a rede federal com um todo –
universidades, institutos de formação profissional e tecnológica e bolsas de
pesquisa para estudantes de mestrado e doutorado. E também contra a corrupção
no governo, mais visivelmente no MEC.
No
início do mês, o governo havia anunciado cortes no MEC da ordem de R$ 2,4
bilhões, com impactos sobre os cofres da rede capazes de inviabilizar o
funcionamento de universidades e institutos. Diante da forte repercussão
negativa, com anúncio de manifestações estudantis semelhantes ao chamado
“Tsunami da Educação“, travado no início do governo de Jair Bolsonaro (PL),
houve recuo.
No
último dia 7 o ministro da Educação, Victor Godoy, divulgou vídeo anunciando o
desbloqueio de recursos para universidades, institutos federais e a Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). “Semana que vem e dia
18 continuam como dias de Mobilização! Não dá para acreditar na fala desse
governo, até o momento o desbloqueio nas contas não aconteceu e muito menos o
decreto oficializando o desbloqueio!”, disse na ocasião a diretora de Relações
Institucionais da União Nacional dos Estudantes (UNE), Thaís Falone.
Estudantes vão às ruas contra Bolsonaro
também por cortes na pesquisa
Nesta
quinta-feira (13), entidades divulgaram nota conjunta sobre o desvio de R$ 1,2
bilhão do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), o
principal do setor, para pagar despesas de outras pastas do governo federal,
deixando importantes programas e projetos do MCTI e agências financiadoras de
pesquisa, como a Finep e o CNPq à míngua.
Para
isso, o governo Bolsonaro editou três portarias, abrindo espaço no orçamento
para os ministérios da Economia, do Desenvolvimento Regional e do Trabalho e
Previdência. O governo já havia tentado bloquear os recursos do fundo, como em
julho, por meio de um Projeto de Lei do Congresso Nacional 17/22 que abria uma
brecha para o bloqueio e a transferência de mais de R$ 2,5 bilhões. Mas na
votação do Congresso Nacional o trecho foi rejeitado.
Para
a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), “a Ciência e Educação
brasileira estão sendo sacrificadas pela determinação do Governo Federal em
continuar com o método de destruição do sistema de produção do conhecimento e
desenvolvimento científico e tecnológico”
Ontem
(13), uma comissão da UNE esteve no campus Santo André da Universidade Federal
do ABC (UFABC), onde os estudantes, a exemplo de outras universidades, também
estão mobilizados. “Estamos aqui na UFABC (Universidade criada pelo Presidente
@lulaoficial) e é lindo ver que os estudantes estão mobilizados para derrotar
Bolsonaro inimigo nº 1 da educação. Dia 18 vamos ocupar às ruas de todo
Brasil”, disse a presidenta da entidade, Bruna Brelaz.
__________
Com informações da RBA.
![]() |
| Bolsonaro também cortou 95% dos recursos para oferecer infraestrutura às escolas de educação infantil. (FOTO | Altemar Alcantara/Semcom). |
Na
proposta de Orçamento para 2023, o governo do presidente Jair Bolsonaro cortou
97,5% das verbas para a construção de novas creches. O projeto enviado ao
Congresso Nacional prevê apenas R$ 2,5 milhões para “implantação de escolas
para educação infantil”, conforme revelou reportagem do jornal O Globo nesta
sexta-feira (14). Assim, esse valor é suficiente para construir apenas cinco
novas creches em todo o Brasil.
Os
cortes de recursos para a construção de unidades de ensino para crianças de
zero a 3 anos vem se aprofundando durante a era Bolsonaro. No ano passado, por
exemplo, o orçamento federal previa R$ 100 milhões, menos da metade que o
previsto em 2020, R$ 220 milhões.
A
educação infantil é atribuição dos municípios. Mas cabe à União apoiar
financeiramente as prefeituras, sobretudo as mais pobres, através do Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Além
disso, no mês passado, Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que é dever do
Estado garantir vagas em creches e pré-escolas a crianças de até 5 anos.
Desse
modo, os cortes inviabilizam as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), que
prevê que até 2024 metade das crianças de até 3 anos de idade estejam nas
creches. Para isso, de acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM),
seriam necessários um total de R$ 37,4 bilhões em investimentos, que
garantiriam a abertura de mais 2,6 milhões de vagas.
Promessas
A
matéria do O Globo mostra, ainda, que, em 2019, o governo federal prometeu
entregar mais de 4 mil creches até o fim de 2022. Os recursos seriam aplicados
através do Proinfância, programa de ampliação do acesso à educação infantil. No
entanto, a atual gestão só entregou cerca de 800 creches em todo o Brasil.
Desse total, apenas sete foram iniciadas e concluídas na atual gestão.
O
então ministro da Educação Fernando Haddad criou o Proinfância, em 2007,
durante o governo Lula. Durante as gestões petistas, até 2015, o governo
federal construiu 8.787 creches e pré-escolas, com investimento de R$ 10
bilhões.
Pré-escola
O
orçamento federal também prevê o corte de 95% dos recursos para oferecer
infraestrutura às escolas de educação infantil, especialmente a pré-escola
(para alunos de quatro e cinco anos). A construção de creches e o apoio para
pré-escolas são as duas únicas ações orçamentárias voltadas para a educação
infantil no Orçamento federal. Com o corte em ambas, o recurso destinado para
essa etapa da aprendizagem saiu de R$ 151 milhões neste ano para apenas R$ 5
milhões no ano que vem. Trata-se de uma redução de 96% no total. A educação
infantil compreende creche (de 0 a 3 anos) e a pré-escola.
A
senadora Simone Tebet (MDB-MS), ex-candidata à Presidência, que agora apoia o
candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse que é preciso lutar para
reverter esses cortes no Congresso.
A
deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) classificou como “grave” os cortes
promovidos pelo governo Bolsonaro na educação infantil. O deputado Alessandro
Molon (PSB-RJ) destacou que os gastos de Bolsonaro no cartão corporativo
superam os valores para a construção de novas creches no ano que vem.
________
Com informações da RBA.
![]() |
| FOTO | Iruata/Reuters e Washington Alves/Reuters). |
Por Nicolau Neto, editor
Foi
divulgado nesta sexta-feira, 14, mais uma rodada de pesquisa presidencial. Os números
são do Datafolha e foi encomendada pela Globo
e pela "Folha de S.Paulo".
De
acordo com os dados, Lula (PT) continua a frente. O ex-presidente aparece com
49% de intenção de votos neste segundo turno. Seu concorrente, o presidente
Bolsonaro (PL) vem com 44%.
A pesquisa que foi realizada entre quinta-feira, 13, e hoje (14) mostra ainda que ao se considerar somente os votos válidos, Lula figura com 53% contra 47% do atual mandatário. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
![]() |
| (Ellanah Jorge | Uol). |
Em 2016, quando eu era professor de uma escola, fui interpelado por um pai de um aluno, durante uma reunião pedagógica, que me questionou, acintosamente, sobre uma proposta de redação que eu havia solicitado para turma. Eram alunos de ensino médio e propus a eles que refletissem e depois escrevessem sobre a importância de se discutir as questões de gênero na sociedade.
O pai do aluno argumentava que o papel da escola não era ensinar “Ideologia de gênero” e sim matemática e português, e ainda propôs: “por que o senhor não ensina Machado de Assis pra eles, professor? “. Fiquei olhando para aquele sujeito e, logo em seguida, eu respondi que “ensinar Machado” talvez fosse até mais grave para os alunos, de acordo com os critérios dele. Argumentei ainda que tais discussões também estavam de acordo com as diretrizes e propostas do ENEM, e que portanto era importante que os alunos escrevessem sobre temas como gênero, por exemplo. Foi então que este mesmo pai, já imbuído pela conduta do movimento fascista do “escola sem partido” disse, em tom ameaçador: “Professor, ouça bem o que eu vou lhe dizer: nós vamos chegar no MEC e vamos mudar toda essa bagunça esquerdista”. Naquele momento, eu percebi o sentimento fascista começava a ganhar força e os professores passaram a ser vistos como doutrinadores.
A vontade de mexer nas bases da educação e nas instituições vem desde sempre durante a administração bolsonarista. O desmonte e a destruição do ensino é, talvez, o principal projeto do governo Bolsonaro. A tentativa do último bloqueio de verbas para as universidades foi só mais um capítulo trágico da educação brasileira nos últimos anos. O recuo desse bloqueio, dias depois, se deu após reações na internet a das entidades educacionais. Na verdade, desde que o governo Bolsonaro assumiu o ministério da educação vimos uma série de ataques ao ensino, tanto no nível do discurso ideológico, quanto no corte de verbas essenciais para manutenção de itens básicos para manter uma instituição funcionando.
Quem não se lembra de Abraham Weitraub, o então ministro da educação, que prometeu cortar as verbas de universidades que promoviam “Balbúrdias”? “Universidades que, em vez de procurar melhorar o desempenho acadêmico, estiverem fazendo balbúrdia, terão verbas reduzidas”. Na época, a declaração gerou reações das entidades educacionais.
O fato é que todo esse discurso fascista sobre a educação acaba servindo, na verdade, como uma espécie de cortina de fumaça para justamente encobrir e pôr em prática este projeto de destruição. Pois enquanto se discute a “balburdias” ou “ideologias de gênero”, as verbas vão sendo reduzidas e precarizando a educação.
Nos últimos as universidades e institutos federais têm amargado a redução sistemática de recursos financeiros. O que só confirma que, definitivamente, educar a população brasileira não está nos horizontes do bolsonarismo, muito pelo contrário, estamos diante de um governo que sempre olhou para o setor acadêmico como um inimigo a ser combatido e aniquilado.
Para mim, o que causa mais indignação é saber que, nem com toda a contribuição das universidades públicas durante a tragédia da pandemia, seja no desenvolvimento de pesquisas de vacinas, ou em pesquisas de prevenção, o governo não se sensibilizou com importância da ciência e do conhecimento em momentos tão difíceis e traumáticos pelo que passamos.
______________
Texto de Jeferson Tenório, originalmente no Uol e replicado no Geledés.
![]() |
| Potengi. (FOTO | Reprodução | Site da Prefeitura). |
Por Nicolau Neto, editor
Será realizado neste sábado, 15, a primeira Copa In9ve de Futsal. O evento envolverá equipes de três municípios do Cariri. Alem do anfitrião, Alltaneira e Santana do Cariri.
Segundo informações do jornalista Pablo Luan e publicada no Portal Tapera, o evento está previsto para começar às 19h no Ginásio José Josimar de Oliveira e visa incentivar e valorizar a prática desta modalidade na região.