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(FOTO/ Danilo Verpa/Folhapress) |
16 de novembro de 2021
Projeto que substitui monumentos de escravocratas vai à segunda votação na Câmara paulistana
15 de novembro de 2021
Territórios negros, bairros negros e os currículos da educação brasileira
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Professor Henrique Cunha Junior na biblioteca do Sesc São Carlos. (FOTO/ Danny Abensur). |
Por Henrique Cunha Junior*
Territórios negros e bairros negros são lugares de pertencimento cultural, social, político e econômico, são lugares de formação das identidades negras. Nesses territórios foram criados se processaram artefatos da cultura negra. Artefatos pelo uso transformaram-se em patrimônios cultuarias e, portanto para da cultura que produzem as identidades negras.
Territórios negros, patrimônios culturais e identidades são pressupostos para uma base curricular da escola básico, do ensino médio e superior.
Territórios negros como definição histórica. São territórios produzidos por uma maioria de população negra e pelos elementos cotidianos da produção do espaço geográfico.
População negra e cultura negra:
Os modos incidentes sobre o território. O escravismo criminoso e o capitalismo racista. Esses modos de dominação vindo dos grupos dominantes que de formas ilegais impuseram a organização das localidades. Ilegal porque tanto o escravismo criminoso como o racismo são formas estruturais ilegais, em virtude de serem criminosas.
Estamos falando de formas de coerção, de opressão, de uso da força, de forças psicológicas e ideológica utilizadas contra a população negra e que produziu os racismos estruturais, institucionais, que dificultaram a forma de vida das populações negras. As estruturas de dominação que moldaram de forma desumana, incivilizada a sociedade brasileira.
Precisamos ter como base que escravismo foi criminoso e as nossas populações foram vitimas do sistema, os crimes foram da população branca, portanto eles que tem que ter vergonha do sistema criminoso que implantaram e exploraram e não nós, negras e negros.
Os territórios negros possuem a dupla característica, a produção da vida pelas populações negras e as limitações a essa vida digna imposta pelos sistemas de dominação. A base curricular, portanto necessita da produção do espaço pelo fazer social da população. As formas de trabalho, de morar, de plantar, de comercializar, de produção da cultura social, da cultura religiosa e da cultura econômica. Como produzimos a nossas festas, em casa e na comunidade em que vivemos. Como produzimos as nossas historias e casos narrados. Mas também a base de explicação, de compreensão das diversas formas de racismos que limitam a nossa vida e dos meios pelos quais esses racismos podem ser combatidos e eliminados.
Currículo necessário para as populações negras é um currículo produzido pela reunião dos nossos patrimônios culturais, daqueles que produzem a nossa identidade individual e coletiva e dos marcadores das produções da nossa vulnerabilidade social, dos meios de dominação que são impostos e das formas de redução e combate a ação deles.
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Henrique Cunha Junior. é professor da Universidade Federal do Ceará (UFC). Possui mestrado em Dea de Historia - Université de Nancy- França (1981) e Doutorado Em Engenharia Elétrica pelo Instituto Politécnico de Lorraine (1983) e orienta doutoramentos e mestrados em Educação com temas relacionados a história e cultura africana, espaço urbano, bairros negros.
Grupo de escritores sai em defesa de Munduruku na ABL
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Escritor indígena é um dos candidatos à cadeira de número 12 vagada com a morte de Alfredo Bosi, em abril de 2021 | © Luciano Avanço / Divulgação. |
No
próximo dia 18, a Academia Brasileira de Letras (ABL) realiza mais uma eleição.
Desta vez para definir o novo ocupante da cadeira de número 12 vagada com a
morte de Alfredo Bosi em abril de 2021. Concorrem o médico Paulo Niemeyer, o
poeta e crítico Joaquim Branco e o escritor Daniel Munduruku.
Um
grupo de quase 100 escritores divulgou carta de apoio a Munduruku. Se eleito, o
escritor será o primeiro indígena a ocupar um assento na ABL. “Daniel Munduruku
é um intelectual indígena, foi dos primeiros a escrever histórias inspiradas na
mitologia e no modo de vida dos indígenas brasileiros para o público infantil,
expandindo a cultura dos povos originários a todas as crianças brasileiras”,
descreve a carta, que defende a necessidade de a ABL pensar na diversidade de
nossas etnias ao escolher seus imortais.
Entre
os signatários está Viviana Bosi, filha do último ocupante da cadeira 12.
Clique
aqui e confira a carta em apoio à candidatura do escritor Daniel Munduruku para
ABL
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Com informações do Publishnews.
14 de novembro de 2021
Confira os principais temas que podem cair na prova de Ciências Humanas do Enem
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O ideal é dedicar até três minutos para cada questão durante o Exame. (FOTO/ Shutterstock). |
Marcada
para o primeiro dia de avaliação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em
21 de novembro, a prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias contempla as
disciplinas de história, geografia, sociologia e filosofia, divididas em 45
questões. Para muito além de apenas decorar conceitos ou datas, é importante
que os estudantes deem total atenção ao que está sendo demandado em cada
questão, para evitar erros e a perda de tempo.
De
acordo com Thiago Cavalcanti, professor de história, o ideal para a reta final
de estudos é focar na resolução de questões e administrar bem o tempo. Assim, o
ideal seria dedicar três minutos para cada questão. Outra dica é não achar que
uma pergunta fácil é uma pegadinha e perder tempo em busca de uma resposta
alternativa. Logo após marcar, o correto é seguir adiante nas resoluções.
Em
relação aos temas que podem surgir na prova de história, Thiago reforça que o
Enem não trabalha com uma cronologia. Ou seja, não necessariamente as questões
sobre o Brasil Império serão seguidas pelo período da República, por
exemplo.
O
professor destaca que existem três elementos das questões que os alunos
precisam se atentar. “O primeiro deles é
o texto, que vai trazer os elementos importantes para que ele entenda a
questão. O segundo é o comando, que vai dizer o que ele precisa extrair do
texto. E o terceiro são as alternativas que seriam complementos corretos a esse
comando.”
A
seguir, professores destacam as principais cobranças de cada matéria.
HISTÓRIA
Grécia
Idade
Média
Contato
entre europeus e nativos, guerras, alianças, assimilação e resistência
Mudanças
no mundo do trabalho, crescimento do pensamento liberal.
Revoluções
burguesas
O
século XIX, imperialismo, etnocentrismo, eugenia
Revolução
Industrial
Brasil
Colônia, Império e República
Período
entre guerras de 1914 a 1945
Guerra
Fria e descolonização.
Segundo
o professor Thiago Cavalcanti, existe o mito de que a Era Vargas e o período da
Ditadura Militar não são cobrados no Enem por estarem ausentes nas duas últimas
edições regulares, mas alerta que o regime militar caiu na edição digital e no
Enem PPL, voltado para a população privada de liberdade, de 2020. Logo, o
estudante precisa estar preparado para todos os contextos.
GEOGRAFIA
Geografia
Agrária
Meio
Ambiente
Globalização
Urbanização
e questões ligadas à chamada Geografia Física (clima, relevo, vegetação e
hidrografia).
“O caderno de Humanas vem dando uma grande
importância à Geografia nos últimos exames, sendo a disciplina mais cobrada. O
entendimento das relações entre o meio social e o meio natural e suas
consequências é o eixo norteador das questões. Além disso, a Geografia também é
fundamental para o repertório utilizado na elaboração da redação do Enem”,
explica Gildezio Santana, professor de Geografia e Atualidades.
Para
a edição deste ano, um tema que pode surgir é a geopolítica do Oriente Médio,
em decorrência dos 30 anos da Guerra do Golfo, 20 anos do 11 de setembro e 10
anos da Primavera Árabe.
SOCIOLOGIA
Cultura
Instituições
Sociais
Transformações
técnicas e tecnológicas
Cidadania,
Democracia e Movimentos Sociais
“A sociologia tem a possibilidade de
‘passear’ por todas as seis competências das Ciências Humanas do Enem e por
praticamente todas as 30 habilidades propostas com muita facilidade. Tem se
tornado fundamental pela possibilidade avaliativa e crítica que são exigidas na
prova”, comenta Alexandre Neto, professor de Humanas.
O professor explica que a cultura brasileira é
o alicerce da prova. Assim, aspectos como resgate da memória, patrimônio, produção,
aspectos comparativos, nascimentos de expressões culturais e outros assuntos
referentes à cultura são comuns na prova do Enem. “Lembrar que a prova tem
caráter social humanitário, que a condição humana amplamente defendida pela
Declaração Universal dos Direitos Humanos e seguida pela constituição
Brasileira em seu Art. 05 são bases para toda a prova do Enem.”
FILOSOFIA
Ética
e Justiça
Filosofia
antiga grega clássica
Idade
Moderna
Sobre
a avaliação deste ano, o professor Ítalo Gomes recomenda observar autores
contemporâneos como Zizek e Byung-Chul Han. Além disso, é importante elaborar
mapas mentais ou tabelas com os pensamentos dos clássicos gregos, de Kant,
Descartes e Maquiavel, que sempre estão presentes.
O
professor ressalta que as questões de filosofia não são interpretativas, ou
seja, as respostas não estão dentro do texto base e é preciso conhecer o
discurso dos autores. “Você tem que, a partir do pensamento filósofo, chegar a
uma conclusão por alguma proposta dependendo da habilidade da questão para
resolução dela. Então, é muito importante que o aluno tenha o conhecimento não
só do conteúdo, mas também que saiba o comando da questão, ou seja, que entenda
o que a questão quer.”
USE A NOTA DO ENEM
A
Unifor preparou um ambiente especial para os alunos tirarem as principais
dúvidas sobre o Enem. Por meio de cadastro no portal oficial do Vem Enem, os
estudantes podem conferir apostilas, vídeos de professores, simulados e outros
conteúdos para potencializar os resultados na prova, tudo de forma gratuita.
Inclusive,
o ingresso dos alunos na Unifor pode ser realizado com a nota obtida no Enem, o
que facilita o acesso dos estudantes.
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Com informações do Diário do Nordeste.
Com inflação já em alta, conta de luz pode ficar até 21% mais cara em 2022
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Segundo o IPCA-IBGE, gasto com energia residencial subiu 30% em 12 meses. (FOTO/ Reprodução). |
A
energia elétrica, um dos itens que alimenta a alta a inflação, vai provocar um
severo reajuste na conta de luz no ano que vem. Na semana que passou, o IBGE
informou que o IPCA de outubro (1,25%) foi o maior para o mês em quase 20 anos.
O índice oficial da inflação no país já soma 10,67% em 12 meses.
De
acordo com a área técnica da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o
reajuste tarifário médio em 2022 deve ser de 21,04%, para cobrir o “rombo” da
crise deste ano. As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de
S.Paulo e posteriormente confirmadas por outros veículos. Segundo nota da
Aneel, essas informações “correspondem a estimativas preliminares baseadas em
cenários hipotéticos que ainda não consideram as medidas de atenuação
tarifárias que serão implementadas em 2022”.
Coma
crise hídrica no país, o governo acionou as usinas termelétricas, mais
onerosas. Ainda assim, mesmo com a aplicação da bandeira de escassez hídrica
nas contas pagas pelo consumidor, a agência fala em déficit de arrecadação. Há
ainda um gasto relativo a compra emergencial de energia de reserva.
O
Ministério de Minas e Energia deve apoiar novo empréstimo às distribuidoras
para cobrir custos extras com geração de energia. Isso para evitar que o custo
seja integralmente repassado à conta de luz dos consumidores em 2022 – que é um
ano eleitoral.
Segundo
os dados do IPCA-IBGE, a energia elétrica residencial subiu 19,13% no ano e
30,27% nos últimos 12 meses. Perde para a gasolina, com 38,29% e 42,72%,
respectivamente.
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Com informações da RBA.
13 de novembro de 2021
Agora é Lei! Estatuto da Equidade Racial garante direitos à população negra do Pará
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(FOTO/ Reprodução/ Brasil Escola). |
De
autoria do deputado Bordalo (PT), foi publicada nesta sexta-feira (12) no
Diário Oficial do Estado do Pará e sancionada pelo Governador do Estado Helder
Barbalho a Lei nº 9.341 que institui o Estatuto da Equidade Racial no Pará e se
estabelece como o primeiro Estatuto Estadual da região Norte, um marco histórico
para a legislação paraense.
Na
semana que antecede a celebração do Dia
Nacional da Consciência Negra, a Lei nº 9.341 objetiva garantir à comunidade
negra do Pará a abertura de oportunidades, a defesa dos direitos raciais
individuais e difusos, ou seja, que atende a população negra em sua
coletividade. A proposição abrange um conjunto de regras e princípios jurídicos
que visam coibir a discriminação racial.
Esses
princípios abrangem direitos fundamentais como saúde, educação, trabalho,
acesso à terra e à moradia, cultura, esporte e lazer, além de assegurar que a
herança e participação da população negra estejam presentes nas produções
veiculadas nos órgãos de comunicação do Estado.
Uma
das diretrizes da Lei são os programas de ação afirmativa que vão se constituir
em políticas públicas destinadas a reparar as distorções e desigualdades
sócio-raciais e de gênero e demais práticas discriminatórias adotadas, nas
esferas pública e privada, durante o processo de formação social do Estado do
Pará e do País.
Para
o autor da lei, deputado Bordalo, o Estatuto da Igualdade Racial, que passou a
ser denominada de Estatuto da Equidade Racial, altera o padrão civilizatório do
país, deixando para trás o padrão trazido pelo escravismo, pela opressão de
raça, o preconceito e a forma não-igualitária como as pessoas negras são
tratadas na nossa sociedade.
“O
Pará tem que ser uma terra de direitos, uma terra de oportunidades, uma terra
onde todos e todas, independente de raça, credo, orientação sexual possam ser
felizes parabenizo o movimento negro do Pará, em particular o Cedenpa por esta
vitória. É uma vitória da sociedade paraense e que iniciemos a partir daqui uma
nova etapa, uma etapa de progresso civilizatório transformando o Pará numa
terra de direitos assegurados e de reconhecimento aos negros e as negras do
Pará”, declara o parlamentar.
ESTATUTO
O
Brasil já possui um Estatuto de Igualdade Racial, determinado pela Lei Nº
12.288/2010, que em 2020 completou uma década, contudo até hoje o Pará não
possui políticas específicas voltadas à população negra, como afirma Amador.
O
Estatuto da Igualdade Racial adota os princípios da Lei Federal nº 12.288, de
20 de julho de 2010, que cria o Estatuto de Igualdade Racial e que em 2020
completou uma década. A proposição trata de questões específicas do Estado
como, por exemplo, alterações das leis estaduais n° 5.810, de 24 de janeiro de
1994, nº 6.941, de 17 de janeiro de 2007.
A
sua construção foi feita a partir da realidade e especificidades do Pará,
resultado de debates e análises coletivas entre o mandato do Deputado Bordalo e
o movimento negro do Pará. A primeira reunião ocorreu em março de 2020, na sede
da Assembleia Legislativa, onde foi montado um Grupo de Trabalho que debateu
sobre a construção do PL a partir daí inúmeras reuniões foram realizadas. Com a
pandemia, reuniões virtuais. No dia 15 de março o projeto foi protocolado à
mesa diretora da Alepa e desde lá o Deputado Bordalo trabalhou para que a
proposição fosse aprovada como Lei.
____________
Com informações do site do Dep. Bordalo.
11 de novembro de 2021
Gilberto Gil é eleito para Academia Brasileira de Letras
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(FOTO/ Reprodução). |
Na
tarde desta quinta-feira (11), o músico baiano Gilberto Gil, de 79 anos, foi
eleito por maioria absoluta à cadeira de número 20 da Academia Brasileira de
Letras (ABL). Gil teve 21 votos, enquanto o poeta Salgado Maranhão teve 7 votos
e o autor e crítico literário Ricardo Daunt não foi votado.
A
vaga ficou disponível após o falecimento do acadêmico e jornalista Murilo Melo
Filho, em maio do ano passado. A cadeira 20 tem como patrono o médico e
jornalista Joaquim Manuel de Macedo e já pertenceu a um dos fundadores da ABL,
Salvador de Mendonça. Também foram ocupantes da cadeira Emílio de Meneses,
Humberto de Campos, Múcio Leão e Aurélio de Lyra Tavares.
Gilberto
Gil é cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor musical. No
currículo, o artista tem dois prêmios Grammy Awards, nos anos de 1998 e 2005.
Ele também ganhou duas vezes o Grammy Latino, em 2001 e em 2002. Em 1999, foi
nomeado “Artista pela Paz”, pela Unesco. O novo imortal tem uma extensa
discografia com mais de 50 álbuns.
Mudanças
na ABL
Na
semana passada, a Atriz Fernanda Montenegro foi eleita à cadeira 17, sendo a
única candidata à vaga. Na ocasião, a atriz de 92 anos recebeu 32 votos.
Fernanda se tornou a primeira atriz a receber o título.
Faltam
mulheres negras
A
Academia Brasileira de Letras ainda não elegeu nenhuma mulher negra. Em 2018, a
ABL elegeu Cacá Diegues para a cadeira número 7 para vai substituir o cineasta
Nelson Pereira do Santos. Na ocasião, ele derrotou outros dez candidatos, entre
eles Conceição Evaristo, a escritora, de 71 anos, que tem seis livros publicados
e já venceu o Jabuti, o mais tradicional prêmio da literatura brasileira.
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Com informações do Notícia Preta.
Câmara de Altaneira aprova feriado para o dia Nacional da Consciência Negra
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Câmara de Altaneira aprova feriado para o dia Nacional da Consciência Negra. Zumbi e Dandara Palmares são símbolos da luta contra o racismo e a exploração. (FOTO/ Reprodução). |
A
Câmara de Altaneira aprovou nesta quarta-feira (10) o Projeto de Lei 026/2021
que institui feriado no município no dia 20 de novembro, data em que simboliza
todo um histórico de luta e de resistência da população negra que por mais de
três séculos foi escravizada. Marca também a morte de um dos principais líderes
e defensores da comunidade negra, o Zumbi dos Palmares.
Apresentado
pelo vereador e presidente da casa, Deza Soares (PT), o PL destaca que a data
ainda que incluída no calendário escolar, não é efetivamente cumprida mesmo
depois de 18 anos e não é feriado em todos os municípios. Levantamento feito
pelo Blog Negro Nicolau dão conta de que pouco mais de mil municípios
decretaram o dia como feriado e apenas cinco estados instituíram o feriado legalmente.
Na
justificativa, ele afirmou que esta propositura contribui para que o grupo que
representa mais de 56% da população, possa se sentir contemplado, além de
demonstrar que Altaneira, por meio deste parlamento, está acenando
positivamente para reconhecer a importância da negritude na formação do país.
Tornar
o dia em que se relembra toda uma história de resistência e de luta da
população negra do país, é uma das 11 (onze) propostas do Plano Municipal de
Combate ao Racismo e de Promoção da Equidade apresentado pelo professor e
fundador deste Blog, Nicolau Neto, junto aos poderes executivo e legislativo no
mês de maio do ano em curso.
Com
a aprovação que ocorreu por unanimidade, Altaneira se torna o primeiro
município do Ceará a instituir o 20 de novembro como feriado e entra para a
seleta lista que conta com pouco mais de 1.000 que já fizeram o mesmo.
Altaneira é também o primeiro do Ceará que conta com um Plano Municipal de
Combate ao Racismo e de Promoção da Equidade.
A
propositura segue agora para a sanção do poder executivo municipal.
Clique aqui
e confira o Plano Municipal de Combate ao Racismo e de Promoção da Equidade.