12 de outubro de 2021

Dá saudades dos tempos de criança onde tudo era possível

 

(FOTO/ Reprodução).

Por Josyanne Gomes, Colunista

Dia 12 de Outubro é Dia de Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil. Dia 12 é também o Dia das Crianças. Nessa data é inevitável não ser invadida por um sentimento nostálgico, as reminiscências dos tempos da infância nos acompanham ao longo da vida. Como é bom ser criança e sentir seguro, protegido, amado, cuidado e feliz.

Eu tive a sorte de ser criança nos anos 90, e só quem viveu sabe como era importante as brincadeiras daquela década. Nós não tínhamos internet, a gente se divertia com a imaginação. Justamente por não viver exposto a tanta (des)informação a gente se permitia ser mais humano e mais ingênuo.

Muita sorte eu tive e tenho de ter uma família que sempre se importou comigo e com meus irmãos, que sempre nos respeitou como crianças e fez de tudo para que cada fase da nossa vida fosse vivida na sua plenitude e integralidade. Dá saudades dos tempos de criança onde tudo era possível. Eu podia ser estilista, atriz, professora, modelo ou simplesmente criança e, ainda assim continuava sendo feliz.

Hoje em dia a sensação que eu tenho é que as crianças estão pulando etapas da vida, estão sendo expostas a muita informação sem necessidade e se preocupando cedo demais com problemas que não lhes compete. As redes sociais como um todo têm robotizado a infância, dancinhas de tik tok e outros apps fazem das crianças todas iguais e padronizadas de uma forma ruim e capitalista.

É lamentável que a infância, uma fase tão importante e significativa esteja sendo tratada de forma negligente e a gente precise apelar para estatutos em defesa dos direitos essenciais dessa população. Esse texto que era pra descrever relatos de lembranças dos tempos de criança acabou virando uma espécie de manifesto da infância.

11 de outubro de 2021

“Round 6” é sobre como nos desumanizamos para sobreviver na sociedade capitalistal

(FOTO/ Reprodução/ Netflix).

Round 6, a série original da Netflix mais comentada do momento, caminha para atingir a marca de mais assistida na história do streaming. A produção tem provocado reações surpreendentes e uma legião de fãs no mundo inteiro; isso porque combina cenas que causam choque com aquilo que o escritor americano Derek Thompson, autor da obra Hit makers – como nascem as tendências”, vai chamar de “a dualidade entre fluência e “disfluência”, ou seja, gostamos do que é estranho desde que nos seja familiar. No fim, Round 6 é familiar demais, apesar de se passar na Coréia do Sul. É sobre os perdedores de todos os lugares, os humilhados do sistema capitalista. A série é uma dura crítica sobre como o drama dos pobres tornou-se o entretenimento das elites.


“O Jogo da Lula”, nome original da série – o Brasil é o único país onde a produção se chama “Round 6”, talvez para não conflitar com a política – é baseado na história de 456 pessoas, todas endividas, que são chamadas para uma estranha competição, onde a eliminação custa a própria vida. Só há um vencedor, que será premiado com uma quantia equivalente a R$ 209 milhões. Até onde você iria por tanto dinheiro? É sobre isso, o tempo todo. É sobre o que nós somos capazes de fazer para justificar a nossa “sobrevivência” na sociedade capitalista.

“Round 6” é mais que um suco de “Bacurau” com “Parasita”. É um produto da recente e exitosa indústria cultural sul-coreana que, ao criticar o capitalismo obscuro na Ásia, nos permite repensar os males causados pelo neoliberalismo global. Atualmente, a Coréia do Sul está entre as 15 maiores economias do mundo. Entretanto, por causa do desequilíbrio entre a oferta educacional e as poucas oportunidades de emprego, o país enfrenta o problema da falta de mobilidade social. Por lá, assim como nas principais sociedades capitalistas estratificadas, quem nasce em família com posses, já larga na frente; são os “colheres de ouro”. A crítica é sobre todo o resto que fica à margem, os “colheres de barro”.

Enquanto crítica ao capitalismo, não é preciso pensar muito para enxergar classes sociais bem definidas. Os jogadores, identificados por números, são o submundo do sistema, a legião de invisíveis, os desempregados, os pobres e endividados do sistema financeiro, são os humilhados socialmente. Os funcionários que trabalham para que o jogo aconteça são a força de trabalho pura e simples, o proletariado. Parecem, em muitos momentos do jogo, cumprir, também, o papel do Estado e realizar aquilo que Foucault vai chamar de “vigiar e punir”. O líder é o capataz da elite, aquele que parece que detém o poder, mas apenas trabalha para quem o detém. Já os “VIPS” são os verdadeiros donos do poder, meia dúzia de bilionários que se divertem enquanto assistem aos jogadores morrerem e matarem-se uns aos outros.

Outro paralelo do “Jogo da Lula” com o sistema capitalista é que os organizadores do game tentam vender a ideia de um jogo justo, como se todos os jogadores fossem iguais para avançar na competição. É assim que o capitalismo se mantém enquanto ideologia, vendendo o sonho da ascensão social mediante um “trabalho duro”, por meio do discurso da meritocracia. Outras questões que desafiam o sistema neoliberal aparecem na série: o desprezo aos idosos e a questão da força de trabalho inútil, o Nacionalismo e a questão dos imigrantes e a Necropolítica e o Estado que mata e deixa morrer.

Porém, o que mais chama a atenção em “Round 6” é aquilo que não percebemos na vida diária, e que fica muito evidente a cada novo round: o sistema torna as pessoas meros competidores, ao ponto de excluírem-se umas as outras. A falsa ideia de alguma ascensão nos faz de certo modo menos humanos, nos “habilita” a desumanizar e descartar o outro. Brigamos entre nós, quando deveríamos nos unir. No fim, o capital está acima de nós, é o sol que nos ilumina, tal como o “porco cofre” suspenso sobre a cabeça dos jogadores. Claro que nenhum de nós quer jogar um jogo em que para um vencer o outro precisa morrer. Mas fomos ensinados assim desde criança, não à toa a estética da série remete à infância. Aqui fora não existe nenhum botão para sair do jogo, para abandonar o sistema. A questão é: e se tivesse um, você apertaria?
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Com informações do Notícia Preta.


Queremos aparecer, isso não é detalhe

 

Por Alexandre Lucas, Colunista

O Cultura Viva enquanto política pública e posteriormente como política de estado, o qual ficou conhecido a partir dos Pontos de Cultura, é substancialmente uma metodologia e campo de disputar para repensar a relação da sociedade civil e o poder público, no tocante, ao reconhecimento, o aparecimento e a legitimação do protagonismo dos sujeitos e de suas organizações, nos territórios e nos lugares.

O Cultura Viva coloca em evidência o conflito, as contradições e a fragilidade do conceito de gestão democrática e participativa, em especial, no âmbito dos municípios, onde as disputas são mais acirradas.

Reconhecer o papel e o protagonismo dos movimentos sociais na deliberação das políticas públicas, no controle social e no aparecimento da comunicação institucional continua sendo um desafio, um espaço para ser conquistado.

Decolonizar parece ser um termo conveniente para romper com uma lógica de pensamento hegemônico de política pública baseada na negação deliberada do aparecimento das vozes e ações oriundas da sociedade civil, o indeferimento do conflito e da contradição com tática política de silenciamento dos movimentos sociais e o equivocado discurso de gestão democrática e participativa que não se sustenta quando se apresentam  as vozes das  contraposições, das discordâncias e das oposições.

A democracia não é um conjunto de iguais, pelo contrário, é um caminho divergente. É na divergência que se constrói a democracia, dito de outra forma, é com a  participação de diversos e divergentes  sujeitos e organizações sociais que se constrói uma gestão democrática e participativa. Não se constrói democracias entre iguais, pelo contrário se alicerça a ditadura ou distanciamento do conceito democracia que não é uno, mas que está longe ser um conjunto de compreensões de iguais.

O Cultura Viva enquanto perspectiva de política pública e de movimento social tem muito para nos ensinar sobre gestão democrática e participativa. Precisamos ficar atentos e desmascarar as tentativas constantes de ataques à democracia ventiladas e orquestradas de forma mais nítida e robustas pela direita representada por um discurso que elege a participação e a democracia como inimigas.

Por lado os setores do campo democrático e progressista, incluindo setores da esquerda, precisam aprofundar o debate sobre a necessidade do protagonismo dos sujeitos e de suas organizações na construção e deliberação das políticas públicas, tendo em vista que é notório, ainda, uma visão romanceada de democracia por alguns setores, baseada em concepções negacionistas do conflito, da contradição e da luta de classes.  O diálogo e o consenso não é em hipótese alguma uma homogeneidade numa sociedade dividida antagonicamente em classes sociais irreconciliáveis.

Qual a necessidade do protagonismo dos sujeitos e de suas organizações na deliberação das políticas públicas? Se queremos aprofundar os mecanismos de participação e de acessibilidade das políticas públicas, minimamente os espaços, os micros espaços de poder, precisam ser compartilhados. Neste sentido é preciso também mudar a direção do holofote da comunicação institucional, democratizar a comunicação é um ato político, que orienta quem deve protagonizar as narrativas.

Historicamente, os sujeitos e suas organizações foram excluídos do direito de participar e decidir sobre as políticas públicas e consequentemente de aparecer enquanto construtores da democracia. Isso não é  um detalhe, é uma deliberação.

Participar, decidir e aparecer é indispensável para que os movimentos sociais ocupem outro lugar na esfera da política pública. Afinal, é sempre importante entender que a comunicação cumpre uma função política central na ocupação dos espaços de poder e isso nunca foi detalhe.         

10 de outubro de 2021

Após salvar o Brasil da Covid, ciência recebe do governo um cuspe na cara

(FOTO/ Reprodução).

O corte de R$ 600 milhões nos recursos previstos para o Ministério da Ciência e Tecnologia reforça o equívoco de quem afirma que o governo Bolsonaro acabou. Pelo contrário, ele segue a todo vapor no seu principal objetivo: desconstruir o país para reconstruí-lo à sua imagem e semelhança. E na realidade paralela do bolsonarismo, ciência muitas vezes é um problema, não a solução.

Entidades científicas avisam que a tungada - realizada pelo Congresso Nacional a pedido do ministro da Economia, Paulo "Ilhas Virgens" Guedes - reduzirá o financiamento e, por conseguinte, a produção de conhecimento no Brasil. No ano em que a ciência nos salvou do charlatanismo, do curandeirismo e do negacionismo, ela recebe um cuspe na cara como agradecimento.

O Brasil ficou menor durante a pandemia porque o governo e seus aliados deram as costas para médicos e cientistas, promovendo tratamentos e remédios ineficazes, atacando o isolamento social, afirmando que vacinas transformariam pessoas em jacarés ou matariam adolescentes, fazendo experimentos em cobaias humanas.

O epidemiologista Pedro Hallal, da Universidade Federal de Pelotas, calcula que mais de 400 mil das 600 mil mortes foram desnecessárias.

O bolsonarismo elabora seus planos visando às suas necessidades políticas e econômicas, da reeleição ao lucro fácil. Qualquer entrave colocado no caminho de seus objetivos é atacado violentamente. Nesse contexto, a ciência, que expõe as mentiras de Bolsonaro, tem sido asfixiada - o orçamento do CNPq, que financia a pesquisa nacional, neste ano, é 38% do que era em 2013.

A tragédia é que Bolsonaro está nos condenando a um apagão de conhecimento nas próximas décadas, uma vez que projetos científicos não são ligados e desligados do dia para a noite. A redução no orçamento para pesquisa não apenas atrapalha processos em andamento, mas desestimula os novos cientistas a persistirem na carreira.

O mais desconcertante é que para além de cortes por necessidades orçamentária, a porrada de R$ 600 milhões nos recursos a serem destinados ao ministério e ao CNPq faz parte do projeto de desmonte do governo Bolsonaro. O presidente, que vê os fatos como inimigos, precisa reduzir o país a cinzas para reergue-lo sob novas bases.

"
Nós temos é que desconstruir muita coisa. Desfazer muita coisa. Para depois nós começarmos a fazer. Que eu sirva para que, pelo menos, eu possa ser um ponto de inflexão, já estou muito feliz
."

A declaração dele, dada a lideranças de extrema direita em um jantar nos Estados Unidos em março de 2019, vai ao encontro da desconstrução de um país minimamente iluminado pela razão e por fatos por um baseado em superstições e mentiras, no qual ele próprio possa ser, como diria o Evangelho de João, capítulo 14, versículo 6, o caminho, a verdade e a vida.

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Por Leonardo Sakamoto em seu blog. Leia a íntegra aqui.

Como o Racismo criou o Brasil, livro de Jessé Souza

 

Jessé Souza. (FOTO/ Reprodução).

O tema do racismo é reconstruído desde o início da civilização ocidental até nossos dias, de modo a permitir uma compreensão fundamental: a de que todo processo de desumanização e animalização do outro assume as formas intercambiáveis de racismo cultural, de gênero, de classe e de raça.

Perceber as diferentes facetas do racismo possibilita não se deixar fazer de tolo, por exemplo, quando o racismo racial assume outras máscaras para fingir que se tornou guerra contra o crime, como se a vítima não fosse sempre negra, ou luta contra a corrupção, usada contra qualquer governo popular no Brasil que lute pela inclusão de negros e pobres.

Apenas uma abordagem multidimensional permite efetivamente perceber como o racismo racial sempre esteve no comando da iniquidade da sociedade brasileira, da escravidão até hoje. Ao desvendar todas as máscaras de que o afeto racista se recobre para continuar vivo fingindo que morreu, podemos enfim perceber o racismo racial como a verdadeira causa de todo o atraso social, econômico e político do Brasil.

"Como o racismo criou o Brasil" veio para levar a outro patamar de sofisticação teórica a discussão sobre o racismo no Brasil e para jogar luz sobre todo o ódio e todo o ressentimento social com que nos deparamos hoje em dia. O debate está posto!

Sobre o autor

JESSÉ SOUZA é graduado em Direito e mestre em Sociologia pela Universidade de Brasília, a UnB, doutor em Sociologia pela Universidade de Heidelberg, na Alemanha, com pós-doutorado em Psicanálise e Filosofia na The New School for Social Research, em Nova York.

Professor titular da Universidade Federal do ABC, professor convidado da Universidade de Sorbonne, Paris I, e pesquisador sênior da Universidade Humboldt, em Berlim, ele coordenou diversas pesquisas empíricas de amplitude nacional e internacional sobre desigualdade, preconceito e classes sociais no Brasil e no mundo.

É autor de mais de 30 livros e de uma centena de artigos e ensaios em vários idiomas. Entre seus maiores sucessos se destacam A elite do atraso, A classe média no espelho e A guerra contra o Brasil.

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Com informações da Amazon.

9 de outubro de 2021

Nos encontramos na rua

 

Alexandre Lucas. (FOTO/ Reprodução).

Por Alexandre Lucas, Colunista

Sei que não sabia ler ainda, nem vasculhar o mundo, tinha menos de uma década. Foi no meio da rua que nos encontramos pela vez, era dia, ela, maior que eu, bem maior, por algum tempo nos encontramos no mesmo lugar, sempre em silêncio, mas com olhos de querer saber. Ficava naquele imenso muro, sozinha, não tinha como ficar despercebida.

Depois ela desapareceu, não deixou cartas, nem pistas. Fiquei sem notícias. Já tinha passado mais de uma década, ainda pequeno para a dimensão do mundo. Em uma noite encontrei algumas delas, numa grande rua, dançavam, altas e brilhosas. Pareciam até uma fábrica de sonhos, meus olhos brilhavam como cetim. O céu parecia um mar vermelho, cheio de ondas que faziam cambalhotas de esperança.

Depois já éramos tão próximos, tínhamos tanta intimidade que carregamos nos braços da razão. Já descobria sobre os desaparecimentos e os silêncios.

Já não conseguem apagar você, nem separar os nossos caminhos. Enquanto existem punhos que cruzam braços, outros pintam foices e martelos pelas ruas para construírem redemoinhos.  

NUAFRO abre inscrições para bolsistas para pesquisa sobre Antirracismo e Serviço social

 

(FOTO/ Reprodução).

Por Nicolau Neto, editor

O Laboratório de Estudos e Pesquisas em Afrobrasilidade, Gênero e Família (NUAFRO), vinculado à UECE, abriu Edital de seleção para bolsistas do PROGRAMA BICT/FUNCAP (2021 – 2022) com a finalidade de preencher 02 vagas para o Projeto de Pesquisa sobre “Antirracismo e Serviço social: ánalise da questão racial na pós-graduação em serviço social.”

Segundo o NUAFRO, a seleção se dará por meio do preenchimento da ficha de inscrição no Google Forms e envio para o e-mail: laboratorionuafro@gmail.com e os/as concorrentes terão que encaminhar uma redação com o seguinte tema acerca da Questão Racial e a Formação Profissional do Serviço Social na Contemporaneidade. A proposta do texto deve ser encaminhada até às 23:59 deste sábado, 09.

De acordo ainda com o edital do NUAFRO, a seleção será composta ainda de uma entrevista no formato remoto pelo Google Meet, dos/as candidatos/as selecionados/as, o link e as demais informações serão enviados pelo e-mail inscrito na presente ficha (Dia 11/10);

Quem se inscreveu, deve ficar atento aos prazos. O resultado final dos/as candidatos/as será divulgado dia 12 do mês em curso.  Passado essa fase, será encaminhado os/as selecionados/as, dia 13, as orientações referentes ao envios das documentações de acordo com o Protocolo de Entrega de Documentos.

Para mais informações, leia o Edital aqui.

8 de outubro de 2021

Ministério da Economia corta 92% dos recursos destinados à Ciência

Congresso aprova corte de 92% de recursos da Ciência a pedido do Ministério da Economia.(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O Congresso Nacional aprovou nesta quinta, 7, um projeto que abre crédito suplementar de R$ 690 milhões a serem investidos no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Contudo, a pedido do Ministério da Saúde, 92% da quantia será investida em outros ministérios, sobrando apenas R$ 55,2 milhões que serão destinados, de fato, à Ciência (cerca de 8%).

Dentre a lista de outros ministérios que serão beneficiados com os 92%, está o Ministério do Desenvolvimento Regional, que receberá R$ 150 milhões para ações de proteção e Defesa Civil na gestão de riscos e desastres; R$ 100 milhões para a integralização de cotas de moradia do Fundo de Arrendamento Residencial e R$ 2,2 milhões para obras de infraestrutura hídrica. O Ministério da Educação vai receber R$ 107 milhões, para a concessão de bolsas de estudo no ensino superior e o Ministério da Saúde vai ficar com R$ 50 milhões, para o saneamento básico.

Em nota enviada por oito entidades científicas ao Senado, eles afirmam que “dá-se com uma mão, para retirar com a outra”, e pedem que a retirada dos recursos seja revista

Sem o dinheiro, poderá haver a perda de bolsas e a suspensão do Edital Universal do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Atualmente, o orçamento do Conselho chegou a um dos menores valores desde 2001.

A medida segue agora para sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
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Com informações do O Povo.