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As ruas centrais de Curitiba, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro foram totalmente ocupadas. (FOTO/ Reprodução). |
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As ruas centrais de Curitiba, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro foram totalmente ocupadas. (FOTO/ Reprodução). |
Pela terceira vez em menos de dois meses, ativistas,
professores/as, movimentos sociais, representantes de sindicatos e de partidos políticos
de esquerda saíram às ruas contra os retrocessos do governo federal e pedirem o
impeachment.
No cariri cearense, o 3º Ato Fora Bolsonaro foi realizado
na manhã deste sábado, 03, no Centro de Juazeiro do Norte que se somou as mais
de 340 Mobilizações em todo o país.
As ações são foram organizadas pela Frente Povo Sem
Medo, Povo na Rua e Frente Brasil Popular e além das finalidades já
mencionadas, visavam também cobrar a vacinação de toda à população, o Auxílio
Emergencial de R$ 600, marcar posição contrária à PEC 32, da Reforma
Administrativa) e o PL nº 490, que prejudica a Demarcação de terras Indígenas.
Segundo
o fotógrafo Leandro Medeiros, "a permanência de Bolsonaro na
Presidência da República é um grande risco à saúde pública" e por isso
mesmo "as manifestações pelo Fora Bolsonaro apresentam riscos bem
menores do que não fazermos nada em nossos lares".
O professor Darlan Reis Jr (URCA), que participou do ato, foi um dos primeiros a divulgar em sua redes sociais e, de acordo com ele, cerca de 200 pessoas marcaram presença.
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(FOTO/ Reprodução/ Fundação Cultural Palmares). |
Em 3
de julho de 1951, o Congresso brasileiro aprovou a Lei 1.390, conhecida como
Lei Afonso Arinos. A legislação é a primeira de combate ao racismo no Brasil, e
torna o crime imprescritível e inafiançável. O autor, então deputado federal
Afonso Arinos de Melo Franco (UDN), de acordo com informações da Fundação
Cultural Palmares, foi motivado por um caso de racismo contra uma bailarina
negra. Katherine Dunham, afro-americana, foi impedida de se hospedar em um
hotel em São Paulo devido à sua cor de pele.
Atualmente,
a Lei Afonso Arinos contribui com a luta antirracista, de acordo com a advogada
Beatriz Mascarenhas. A jurista explica que norma, apesar de possuir algumas
controvérsias quanto à motivação por trás de sua criação, não deixa de ser um
marco histórico de extrema relevância para o movimento negro e para a discussão
racial no Brasil.
“Com a abolição da escravatura em 1888, sem a
criação de políticas de inserção e acolhimento da população negra e periférica
no contexto social brasileiro, o que se viu foi a permanência de atitudes
discriminatórias e de segregação racial”, contextualiza a advogada.
O
movimento negro, de acordo com Mascarenhas, insurgia contra essa falta de
políticas e contra a discriminação existente, porém, de maneira silenciada. A
jurista destaca que, portanto, em 1951, a legislação pautava pela primeira vez
no Congresso brasileiro a impossibilidade de que fosse mantida impune qualquer
conduta de segregação ou discriminação. “No entanto, foi só com sua evolução ao
longo dos anos que vimos maior aplicabilidade”, ressalta.
Por que é difícil aplicar a Lei Afonso
Arinos?
Após
70 anos de sua criação, a Lei Afonso Arinos é, por vezes, substituída por
outras normas mais recentes e abrangentes. Os registros de injúria racial no
país apresentaram aumento de 23,4% no ano passado, de acordo com o Anuário
Brasileiro de Segurança Pública 2020.
A
advogada explica que a caracterização do crime de racismo, na qual se enquadra
a Lei Afonso Arinos, se dá por um ato coletivo de propagação ou pregação da
superioridade de determinados grupos étnicos em face de outros, o que torna o
crime imprescritível e sem aplicação de fiança, com previsão de penas mais
duras.
“Já a injúria racial possui a previsão de
pagamento de fiança e tem o prazo para denúncia de seis meses a partir do ato,
sendo as penas mais brandas. A caracterização da injúria se dá pela ofensa à
honra de um indivíduo específico em razão de elementos ligados à sua cor, raça,
etnia, religião ou origem”, explica.
A
maior dificuldade para enquadramento de condutas discriminatórias como crimes
de racismo, de acordo com a jurista, é a resistência que se tem no país para
enxergar a questão racial de forma coletiva.
“Quando um corpo negro é alvejado, seja por
bala, seja por algum tipo de ato discriminatório, sabemos os efeitos que isso
gera na saúde mental – e até mesmo física – de todos os negros e negras daquela
sociedade”, pondera.
Na
avaliação de Mascarenhas, é comum que toda e qualquer discriminação seja
tratada de forma muito individualizada e específica, impedindo a identificação
e revolta coletiva. Além disso, por ter penas mais brandas e a possibilidade de
fiança, a jurista acredita ser mais cômodo às autoridades policiais o
enquadramento dos investigados em injúria racial.
“Costumeiramente as autoridades compõem a
raça/etnia predominantemente nos centros de poder e nas elites. No crime de
injúria racial, resume-se o ato sofrido pelo indivíduo negro como mera ofensa à
honra, quando, na verdade, sabemos os efeitos mais graves que situações de tensão
racial representam”, ressalta.
Alterações na Lei e acréscimos
A
Lei Afonso Arinos sofreu diversas alterações ao longo da história. Em 20 de
dezembro de 1985, por exemplo, foi modificada por pela proposta do deputado
Carlos Alberto Caó de Oliveira, que incluiu entre as contravenções penais a
prática de atos resultantes de preconceito de raça, cor, sexo ou estado civil.
Já em 5 de janeiro de 1989 foi estabelecida a pena de reclusão para quem tenha
cometido atos de discriminação ou preconceito de raça cor, etnia, religião ou
procedência nacional.
Para
eliminar qualquer possibilidade de brecha, desde 2020 o senador Paulo Paim (PT)
tenta a aprovação do Projeto de Lei (PL) n° 4373, que prevê a inclusão do crime
de injúria racial na Lei nº 7.716, de 1989, equiparando-o ao crime de racismo.
A proposta é aumentar também a pena para a injúria racial, que passaria a ser
de dois a cinco anos de reclusão, com multa. Pelo texto atual do Código Penal,
quem for responsabilizado pela prática desse tipo de crime poderá ser condenado
com a pena de reclusão de um a três anos, além da multa.
Em
entrevista à Agência Senado, o senador Paim afirma que o PL é uma demanda dos
movimentos negros. “Precisamos reparar
essa chaga histórica, esse racismo estrutural, desumano, que existe em nosso
país. Injúria racial é crime inafiançável e que não prescreve. O mundo inteiro
está percebendo que a união de todas as cores, que a valorização da humanidade
é o único remédio para curar os seres humanos”, aponta o senador.
Provas e denúncia
Atualmente,
para que uma denúncia se enquadre na Lei Afonso Arinos é necessário que se
comprove um ato de discriminação racial, étnico, religioso ou de origem que
atinja o coletivo. Para formalizar a acusação existem vários canais que podem
ser utilizados, como o Disque Direitos Humanos (Disque 100), que é um
Departamento de Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, responsável por
receber, examinar e encaminhar denúncias de teor discriminatório, com respeito
ao anonimato.
É
possível também se dirigir à delegacia mais próxima e fazer um boletim de
ocorrência, com o máximo de detalhes possíveis relacionados à situação e aos
denunciados, a fim de evitar qualquer tipo de alegação de impossibilidade nas
investigações.
Ao
denunciante, a advogada Beatriz Mascarenhas aconselha analisar se o agente de
polícia está registrando um Termo Circunstanciado de Ocorrência, utilizado para
registros de crimes de menor potencial ofensivo.
“Isso porque, se esse for o registro, caberá
ao denunciante insistir pelo registro do Boletim de Ocorrência, dado que não se
tratam os crimes de injúria racial ou racismo de crimes de menor potencial
ofensivo, devendo ambos serem investigados, sempre que possível, por meio de
inquérito”, explica.
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Com informações da Alma Preta.
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(FOTO | Paulo Pinto | AFP). |
Os protestos serão uma sequência aos atos de 29 de maio e 19 de junho, que demonstraram a enorme insatisfação popular com o governo federal. As manifestações haviam sido convocadas para o dia 23 de julho, mas o desgaste de Bolsonaro provocado por denúncias de corrupção e propina na compra de vacinas antecipou a mobilização.
É fundamental comparecer apenas a manifestações em locais abertos e bem ventilados, sem aglomeração. Mesmo ao ar livre, deve ser mantido o distanciamento de dois metros e o uso de máscaras.
Com quase 520 mil mortes por covid-19 em território nacional, os protestos mantêm as reivindicações de maior investimento no SUS, garantia de leitos e insumos, aceleração da vacinação, auxílio emergencial de R$600, políticas para manutenção de salários e apoio a pequenas e médias empresas. Todas bandeiras estão sintetizadas na palavra de ordem "Fora, Bolsonaro".
O mandatário viu o cerco se fechar ainda mais na quarta-feira (30), quando deputados, líderes de partidos políticos e integrantes de movimentos e organizações sociais protocolaram um "superpedido" de impeachment na Câmara dos Deputados. Diversas correntes e partidos se uniram no documento que agrega 23 tipos penais que teriam sido cometidos pelo presidente.
Clique aqui e veja a lista de atos confirmados no 3J.
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Com informações do Brasil de Fato.
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Ativistas Wesley Teixeira (esquerda), Duglas Belchior (meio) e Andressa Vicente (direita). (FOTO/ PerifaConnection/ Folhapress). |
Assim
como o Black Lives Matter nos Estados Unidos foi fundamental para derrotar
Donald Trump (2020), o Movimento Negro no Brasil será imprecíndivel para
derrotar Bolsonaro.
A
estratégia começa com uma campanha denunciando a violência vivida pela
população, por meio de agitação permanente nas redes sociais, atos de rua e
ação nos territórios. Nesse sentido, não se pode desconsiderar a importância da
participação de famosos.
Esse
movimento será possível por meio de uma aliança com diferentes setores para
derrotar o autoritarismo.
No
campo da política, essa movimentação da sociedade civil também evidencia a
necessidade de eleger novas figuras públicas e ativistas nos espaços legislativos.
No
Brasil, estamos resistindo ao genocídio da população negra há mais de 380 anos,
desde a falsa abolição. Sendo que nos EUA, os afro-americanos representam 12,3%
da população, enquanto que por aqui a população negra constitui 56,10% dos
brasileiros.
Mesmo
em maioria, ainda não temos uma representação nos parlamentos e executivos que
correspondam e representem efetivamente a realidade brasileira. Por exemplo,
nas eleições de 2018, foram eleitos apenas 444 políticos negros das 1.626 vagas
no legislativo, expressando 27,3% do total.
Nas
eleições de 2020, dos mais de 58 mil vereadores eleitos, 44,7% foram pretos e
pardos. Dos 5.568 prefeitos eleitos, aproximandamente 1,7 mil eram negros, o que
representa 32,9% do total.
Ainda
precisamos chegar a mais de 50% dos eleitos e, para isso, é necessário que haja
investimento dos partidos políticos em uma política em que se aplique o
antirracismo não só no discurso, mas principalmente na prática.
Isto
é, visando garantir a nossa segurança, pois nossas vidas não são descartáveis;
espaço e tempo na televisão, materiais, alimentação, entre outras condições que
nos permitam conduzir um processo intenso de participação popular nas
periferias e centros urbanos.
Nossa
democracia sempre foi estruturada no racismo e por isso nunca foi plena; não é
recente a tentativa de eleição de ativistas negros, mas isso sempre representou
uma ameça.
Em
1909, 30 anos após a lei da abolição, no Rio de Janeiro, Manoel Monteiro Lopes
foi o primeiro negro eleito e teve seu mandato impedido, pois naquela época
analfabetos, que em sua maioria eram negras e negros, ainda não votavam. Isso
só foi mudar com a constituição de 1988, que considerou o racismo como crime.
Constituição que agora está ameaçada.
Após
anos de muita invisibilidade, as mulheres negras com suas construções vem
ocupando espaço na política em maior número. Esse fenômeno é resultado do
martírio de Marielle Franco, dando o recado que não aceitaremos ser
interrompidos.
O
crescimento do Bolsonarismo, visto ainda nas últimas eleições, não é um fator
preocupante apenas para o sistema democrático, mas também um ataque à vida e aos
direitos da população negra.
O
Bolsonarismo põe também em xeque o crescimento da participação de negros na
política nacional, inclusive quando coloca pessoas negras em posição de poder,
visando questionar e desconstruir o legado de lutas do Movimento Negro.
Sabemos
que a democracia só nos alcançará efetivamente quando pessoas negras ocuparem
devidamente os espaços, pautando compromissos antirracistas.
Está
cada vez mais nítido que avançar na agenda antirracista só será possível quando
barrarmos a ascensão do autoritarismo e todos os retrocessos que o Bolsonarismo
representa.
A
burguesia no Brasil sempre nos colocou em lugar de servidão, da senzala, do
quarto da empregada doméstica e do elevador de serviço. Ela nunca aceitou.
Andamos de avião, sentamos no mesmo restaurante ou frequentamos a mesma praia!
Mas
a geração que começou ocupando um espaço de poder que foi uniiversidade, graças
a conquista do movimento negro de cotas racias, vai continuar ocupando a mídia
a política e todos os espaços que nos foram historicamente negados, com o nosso
cabelo, o nosso jeito de falar e com nossa enorme contribuição de saberes.
Autores:
Wesley Teixeira:
Morador da Baixada Fluminense, integrante do PerifaConnection, da Coalizão
Negra por Direitos e da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito
Douglas Belchior:
Historiador, cofundador da Uneafro Brasil e da Coalizão Negra por Direitos
Ingrid Farias:
Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas, Articulação Negra de
Pernambuco, pesquisadora de gênero, raça e política de drogas
Henrique Vieira:
Pastor e fundador do Coletivo Esperançar
Iza Vicente:
Advogada, única vereadora negra em Macaé/RJ (REDE) e presidenta da Comissão de
Direitos Humanos na Câmara Municipal
Romario Regis:
Vereador em São Gonçalo/RJ e Presidente da Comissão de Cultura da Câmara
Municipal
Monica Cunha:
Movimento Moloque Coalizão Negra Por Direitos
Andréa Bak:
Química, Ativista, Artista, Integrante do Slam das Minas, Aliança Antirracista
e Assessora parlamentar
___________
Com informações do Geledés.
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Liderança reconhecida internacionalmente, o coordenador do ParlaÍndio entrou na mira do Funai por fazer críticas ao governo federal. (FOTO/ Gabriel Uchida / Kanindé). |
Mais
de um milhão de pessoas, dividas em 305 povos falantes de mais 180 línguas.
Esses são os brasileiros que o recém-criado Parlamento Indígena, o ParlaÍndio,
tem o potencial de representar.
Sem
vínculo formal com o estado brasileiro, a iniciativa se apresenta como uma nova
via de articulação dos povos originários, mirando a superação dos crescentes
ataques estimulados pelo governo Jair Bolsonaro (sem partido), como o Marco
Temporal, tese jurídica que restringe a demarcação de terras indígenas, e o
Projeto de Lei (PL) 490, que abre áreas protegidas à mineração, ao agronegócio
e à construção de hidrelétricas.
Como
primeira deliberação, o Parlaíndio decidiu pedir na Justiça a exoneração do
presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcelo Xavier, visto por
lideranças como um executor das políticas anti-indígenas de Bolsonaro.
Com
apoio da embaixada da França no Brasil e da Fundação Darcy Ribeiro, a
organização é resultado da união de forças de lideranças de alcance mundial.
Ainda
em 2016, a ideia partiu do Cacique Raoni Metuktire, atual presidente de honra
do Parlamento Indígena, mas saiu do papel só no final de maio deste ano. Entre
os fundadores, também está Davi Kopenawa Yanomami, xamã e porta-voz do povo
Yanomami.
Eles querem nos calar, nos intimidar para que a gente não continue mostrando à sociedade onde o governo está ferindo e destruindo o nosso povo.
(Almir Suruí)
Perspectiva de crescimento
O
coordenador executivo do ParlaÍndio, cacique Almir Suruí, do povo Paiter Suruí
de Rondônia, aposta em um crescimento rápido, de forma a aumentar a
representatividade nacional. "O Parlaíndio tem a missão de unificar essas
lutas, defender políticas públicas para todos os indígenas, a demarcação de
territórios e a proteção territorial", enuncia.
Ainda em fase embrionária, a iniciativa reúne cerca de 20 representantes de povos de todo o país que participam de reuniões virtuais mensais, entre eles Francisco Piyãko Ashaninka, Kretã Kaingang, Daniel Munduruku, Édson Kayapó e Eliane Potiguara. Com o fim da pandemia, a expectativa é promover encontros presenciais.
______
Com informações do Brasil de Fato. Clique aqui e leia na íntegra.
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(FOTO/ Reprodução). |
A
Escola Longa irá oferecer, em julho, várias atividades relacionadas às mulheres
negras, entre elas o curso online “O pensamento pluriversal de bell hooks.” As
atividades fazem parte da celebração do 25 de julho, Dia Internacional da
Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, data em que os feminismos negros no
Brasil e em diversos países renovam a agenda de lutas.
O
curso apresenta as principais linhas das teorias de bell hooks, que vem
ganhando nos últimos anos tradução em série de seus livros para o português. É
um curso composto por cinco encontros, com o objetivo de fazer “reflexões essenciais para a compreensão do
nosso tempo, profundamente marcado por assimetrias e exclusões''.
“A inscrição de intelectuais como bell hooks
no domínio da reflexão dá-se, portanto, por meio de uma via em que ética,
estética e política compõem um laço indissolúvel, capaz de oferecer caixa de
ferramentas analíticas e práticas para ação e transformação do mundo e da vida”,
diz a divulgação do evento.
Sobre a autora
Nascida
Gloria Jean Watkins, em Hopkinsville, cidade rural de Kentucky, nos Estados
Unidos, bell hooks - em caixa baixa
mesmo, em homenagem à avó materna - é formada em literatura inglesa pela
Universidade de Stanford, onde começou seus estudos sobre gênero, educação,
raça e classe, e seguiu com as temáticas para o mestrado na Universidade de
Wisconsin e o doutorado na Universidade da Califórnia.
Desde
2019, seus livros têm ganhado tradução para o português. A Editora Elefante já
trouxe para as livrarias brasileira quatro títulos: ‘Olhares negros: raça e representação’, ‘Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra’, ‘Anseios: Raça, Gênero e Políticas Culturais’
e 'Tudo sobre o amor: novas perspectivas'.
Já a Editora Rosa dos Tempos lançou o ‘Eu não sou uma mulher?’.
“O pensamento pluriversal de bell hooks”
será realizado nos dias 8, 13,15, 20 e 22 de julho, das 19h às 21h30. O
investimento é de R$ 320,00. As inscrições podem ser feitas pelo site da Escola
Longa.
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Com informações da Alma Preta.
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(FOTO/ Reprodução/ ESA - CE). |
Na
última quarta-feira (30/6), o presidente da Escola Superior de Advocacia do
Ceará (ESA-CE), Eduardo Pragmácio Filho, iniciou as tratativas com a Fundação
Cearense de Pesquisa e Cultura (FCPC) para a realização de um curso de mestrado
profissional em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior com linha de
pesquisa em ensino jurídico. A reunião contou com a participação do
vice-presidente da FCPC, Paulo Aragão, e com o professor do Mestrado
Profissional em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior (POLEDUC) da
Universidade Federal do Ceará (UFC), Wagner Andriola.
A
iniciativa é uma articulação do presidente da OAB Ceará, Erinaldo Dantas, em
conjunto com o presidente da ESA Ceará, Eduardo Pragmácio Filho, e busca abrir
mais um espaço de aprendizado e inserção acadêmica para os advogados e
advogadas cearenses.
“Um dos nossos objetivos enquanto Escola é
aproximar a classe da academia, incentivando a educação jurídica, e este
mestrado é ainda um incentivo àqueles que desejam seguir carreira como
professores. Estamos seguindo nas tratativas e programação do curso, que terá
os recursos administrados pelo FCPC e muito em breve divulgaremos todos os
detalhes para mais este grande benefício educacional”, celebra Eduardo
Pragmácio Filho.
O
presidente da Ordem cearense comenta que o intuito é impulsionar o
aprimoramento da educação superior. “Estamos apostando na qualificação da
advocacia e nos reinventando para ofertar sempre o melhor à classe. Confio
inteiramente no trabalho que a ESA vem desempenhando em proporcionar
capacitação de qualidade e estamos expandindo ainda mais projetos assim em
benefício de todos os advogados e advogadas cearenses”, disse Dantas.
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Texto encaminhado ao Blog por Gabriela Vieira, Assessora de Comunicação - ESA-CE.