1 de maio de 2021

Trabalhadores negros (as) ocupam o topo das estatísticas de desemprego no país

 

(FOTO/ Agência Brasil).

As vulnerabilidades socioeconômicas foram agravadas pela chegada da pandemia pela COVID-19 no país. A falta de políticas públicas destinadas às classes que mais sofrem geram ainda mais dificuldade no acesso à direitos básicos. É o caso da assistente de compras e produtora cultural Ane Dilei, 26, que foi despedida em dezembro de uma empresa de delivery do Rio de Janeiro e veio tentar novas oportunidades no Recife, em fevereiro. “Vim em busca do que não encontrava onde morava. Além de preta e periférica, estava  na pandemia, desempregada e com baixo nível de oportunidades. Um cenário que me bota em um lugar de desvalorização enquanto mulher negra trabalhadora”, desabafa.

Desmonte da cultura, pandemia e a falta de mobilização cultural


Por Nicolau Neto, editor

Quando alguém (esteja investido em cargos eletivos ou não) deseja suprimir o poder de organização, mobilização e de luta do povo, não pensa duas vezes em destruir duas áreas: Cultura e Educação.

30 de abril de 2021

“Trabalhar a educação antirracista na escola é política pública”, diz professor

 

O professor Cleber acredita que a educação antirracista é uma forma de política pública. (FOTO/ Arquivo Pessoal).

O Ministério da Educação (MEC), junto com a Secretaria de Educação Continuada Alfabetização e Diversidade (Secad) alterou a Lei Diretrizes e Bases (LDB) e sancionou as leis 10639/03 e 11645/08, que obrigam o ensino fundamental e médio de escolas públicas e privadas a implementar o ensino de Relações Étnico-Raciais e História e Cultura Afrobrasileira e Africana no plano de ensino dos professores e livros didáticos, levando educação antirracistas para as salas de aula. Segundo a apresentação do MEC para as Diretrizes Curriculares Nacionais, entende-se que essa lei é uma ação afirmativa e tem a finalidade de “corrigir injustiças, eliminar discriminações e promover a inclusão social e a cidadania para todos no sistema educacional brasileiro”.

Uma década do Blog Negro Nicolau

 

Por Josyanne Gomes, Colunista

Fazer comunicação com responsabilidade e compromisso neste país, é um ato heroico! São muitas as armadilhas postas para este setor da Ciência. Vivemos na era das Fake News, onde tudo que escrevemos se torna alvo de ataques infundados, perseguição política, deslegitimação usada de má fé para desvalorizar o trabalho realizado, e por que não dizer demagogias. Como se não bastasse todo esse avalanche de negatividades impregnada na comunicação de massa, ainda temos que lidar com a cultura do Cancelamento.

29 de abril de 2021

Fátima Teles é uma das finalistas da 4ª Mostra de Poemas para Maria da Secult de Juazeiro do Norte

 

4ª Mostra de Poemas para Maria da Secult de Juazeiro do Norte. (FOTO/ Reprodução).

Por Nicolau Neto, editor

Foi divulgada nesta quarta-feira (28), pela Secretaria da Cultura de Juazeiro Norte, a lista dos poemas selecionados para compor o e-book 4ª Mostra Poemas para Maria.

Blog Negro Nicolau celebra 10 anos em encontro virtual com colunistas e colaboradores

 

Blog Negro Nicolau celebra 10 anos em encontro virtua com colunistas e colaboradores. (REGISTRO/ Dayze Vidal).

Por Nicolau Neto, editor

O blog Negro Nicolau (BNN) foi lançado em 27 de abril de 2011 originalmente alcunhado de “Altaneira Infoco” e posteriormente “Informações em Foco” até chegar a esta denominação. São 10 anos de atuação em defesa da promoção de uma sociedade menos desigual e menos intolerante, com equidade racial e de gênero completados nesta terça-feira (27).

Lendo histórias indefinidas

 

Por Alexandre Lucas, Colunista

Folheava as páginas do pensamento e lia histórias de amor indefinidas, acho que as páginas estão corretas, tem coisas de difícil definição, o amor é uma delas. É caminho sem fechadura e casa sem parede, é mutirão de flores e dores, é amontoado de gente que se espreme e que se esparsa, é véu que se esconde e que se enrola. Chegar a ser o que não é, às vezes o amor é isso: uma grande mentira. 

28 de abril de 2021

Jornal “O Homem de Côr”: imprensa negra revolucionária no Brasil

 

Em 1833, 55 anos antes da abolição formal da escravatura, nascia no Rio de Janeiro um dos percursores da imprensa negra no Brasil (ver: Imprensa negra no Brasil do século XIX, de Ana Flávia Magalhães). Intitulado “O Mulato” ou “O homem de cor”, o jornal foi fundado pelo tipógrafo e escritor Francisco de Paula Brito e é considerado o primeiro a tratar das questões da população negra, denunciando e lutando contra a discriminação racial.