3 de agosto de 2014

Síntese da cultura afro-brasileira


A cultura afro-brasileira recebe este nome por influenciar os costumes brasileiros desde o tráfico de escravos africanos. Ela acarretara mudanças em diversos aspectos, pois podemos encontra-la na música popular, nas religiões, na culinária entre outros.

Grupo de Maculelê, em Altaneira, durante apresentação nos festejos ao dia do município. A origem do
maculelê remonta a cultura afro-brasileira e indígena. Quadro montado por este blogueiro.

Os estados mais conhecidos que sofreram essa influência foram: Maranhão, Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo , Rio de Janeiro e Bahia .

Religião

Candomblé. Os negros que vinham da África eram obrigados a acompanhar o catolicismo. Muitas religiões praticam até hoje costumes que foram implantados pelos negros que chegaram ao Brasil, entre elas estão o Candomblé que é pertencente a todos os estados do Brasil, o Xangô do Nordeste, que se concentra em Pernambuco e o Terecô que é mais frequentada no Maranhão.

Culinária

Prato afro-brasileiro. Apresenta grandes pratos que tiveram influência do povo africano, como a feijoada, que era servida nas senzalas para os escravos, no território baiano, temos o acarajé, o vatapá e a moqueca, que até hoje possui ingredientes importados da África, como por exemplo, o azeite-de-dendê.

Música

Música afro-brasileira. Vários estilos musicais foram influenciados pela cultura africana em nosso país, como o samba, o maxixe e outras. Nelas usam-se instrumentos que apresentam igualdade em outros países que é o atabaque, o tambor e o berimbau.

Artesanato

Pano de costa Alaká. O Brasil apresenta uma peça artesanal chamada pano de costa, a qual recebe o nome africano de Alaká africano. Ele é colocado sobre as costas e nos tempos antigos era usado pelas mulheres para distinguir o seu posicionamento na comunidade em que pertencia.

Essas são algumas das principais características da cultura afro-brasileira, que auxiliaram na construção das diversas culturas existentes no Brasil.


Publicado originalmente na página História e Cultura afro-brasileira

II Etapa do Campeonato de Ciclismo de Altaneira ocorre neste domingo (03)


A segunda etapa do Campeonato de Ciclismo do Município de Altaneira que tem como finalidade incrementar e difundir esta prática esportiva na localidade ocorrerá na manhã deste domingo, 03 de agosto, Trilha Sítio Poças.

Imagem compartilhada por Raimundo Soares Filho.
A etapa anterior ocorrida no último dia 13 de julho contou com a participação de 10 (dez) ciclistas, sendo que apenas 1 (um) vinha de outro município - o empresário Carlos Alberto, popularmente conhecido por Beto Ciclo.

Naquela oportunidade, o estudante Ricardo Pereira liderou com folga do início ao fim com regularidade e terminou a prova com um tempo invejável. 1:46:50 (uma hora, quarenta e seis minutos e cinquenta segundos), seguido pelos também estudantes Juliano com um tempo estimado em 1:58:00 (uma hora e cinquenta e oito minutos) e Enzio que completou o circuito em um intervalo de tempo aproximado de 2:12:48 (duas horas, doze minutos e quarenta e oito segundos) em um espaço de pouco mais de 03 (três) KM.

Nesse segundo momento, de um total de seis, haverá uma novidade no circuito. Durante todo o dia de ontem, 02, o educador Cícero Chagas, conhecido popularmente como Ciçô, junto aos agricultores Junior, Luciano Popó e João Bel, proprietário da Horta Dois Irmãos estiveram construindo um banheiro na trilha. A construção do banheiro, segundo Cícero Chagas, seguiu a linha de respeito ao meio ambiente e teve a preocupação de preservar as tradições ligadas as construções dos povos que por lá viveram. “Concluímos a primeira etapa do banheiro da Trilha Sítio Poças, onde respeitamos o meio ambiente e as tradições culturais de construção do nossos ancestrais fizemos toda a obra com madeira que já havia sido retirado a um bom tempo, a porta foi fruto de demolição de uma casa antiga toda de Cedro. O banheiro recebeu uma fossa verde que não irá produzir nenhum resíduo para o lençol freático”, frisou Ciçô ao compartilhar imagem que ilustra esse artigo. 

2 de agosto de 2014

“Um Olhar sobre Cuba” – Exposição fala sobre Revolução Cubana


Contra a polarização que ronda a ilha de Cuba, há um caminho a ser tomado: procurar toda a informação que não circula pelas vias tradicionais, escutar os cubanos e suas histórias, visitar o país. É essa, sem dúvida, a maneira mais eficiente de se aproximar de uma realidade cheia de matizes frequentemente ignorados pelos extremos políticos e pela imprensa.

Che Guevara e sua esposa, Aleida March.
Foto: Arquivo/Rose.
Para quem não tem planos imediatos de viajar pra lá, uma dica é visitar a exposição “Um olhar sobre Cuba”, que desde o início de julho está em cartaz no Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo – e lá permanece até 10 de agosto, com entrada gratuita. Trata-se de uma pequena mostra curada por Rose Carvalho, uma brasileira que residiu em Cuba por dois anos na década de 80 e que atuou como assessora de imprensa na divulgação do evento comemorativo de 30 anos da Revolução Cubana.

O leitor mais desconfiado concluirá que já conhece essa história. Mas, não se trata de escolher lados – e, sim, de conhecer um deles.

O trunfo do material exposto, além de ser inédito, é que ronda a memória particular: são coisas que Carvalho foi ganhando, reunindo, guardando e que fazem um retrato pessoal de sua experiência. Fala-se de Cuba através de 37 fotos, 21 cartazes, quatro livros e dois vídeos inéditos que revelam aspectos da vida política e cultural cubana com certa admiração e afeto, mas também com a nostalgia de um tempo que já passou – o que torna tudo mais interessante. O MIS topou abrigar essa história e, em meio à agitada programação da casa, ela está conquistando boa visitação.

Rose Carvalho, paulistana, foi jornalista, relações públicas, agitadora cultural e assessora de imprensa ligada ao cinema – pioneira na área no Brasil e que, por essa tarefa, foi parar na ilha, envolvida com o Festival Internacional de Cinema de Havana. Sobre o evento, ela conta: "A Revolução Cubana, pra mim, foi o maior acontecimento político-social da América Latina no século XX. A revolução está fazendo 55 anos e foi uma forma de mostrá-la. A exposição é multimídia, com materiais da revolução e pós-revolução”.
Via Psol50

1 de agosto de 2014

Município de Altaneira deve receber viatura ainda mês, afirma comandante


Depois de longa espera dos altaneirenses e do corpo de policiais desta localidade por uma viatura, parece que finalmente esse problema vai ter solução. Tem sido uma constante a reclamação por parte dos munícipes e também dos policiais lotados quanto a ausência de um transporte que lhes permita fazer um dos seus trabalhos, a ronda pelas zonas urbana e rural.

Frota de veículos da polícia militar cearense.
Foto: Divulgação.
Antes, porém, desse problema aparecer o percurso dos policiais militares de Altaneira estava sendo feito no veículo destinado a atender o pró-cidadania, mesmo sem o programa existir mais, haja vista não ter sido renovado na gestão do então prefeito em exercício, em 2011, Raimundo Rodrigues da Mota.

As principais ocorrências, mesmo as mais simples, eram atendidas ou na delegacia quando alguém se dispunha a ir até esse espaço ou feita a pé pelos responsáveis à segurança.

Segundo informações constantes no portal C1 Cariri, o problema da falta de viatura não é exclusividade apenas de Altaneira, mas se estende aos municípios vizinhos de Nova Olinda e Santana do Cariri. Em entrevista cedida ao jornalista Franciolli Luciano, o Comandante da 5ª companhia do 2 BPM em Crato, afirmou que ainda este mês os espaços sociais supracitados receberão os transportes, visto que se encontram equipadas e adesivadas no pátio do comando na capital cearense.




Do Tijolaço: Reportagem do Jornal Nacional desta quinta (31) é 'aula de como não deve ser jornalismo'


A “reportagem” do Jornal Nacional de hoje onde Aécio Neves admite o uso do aeroporto de Cláudio deveria ser copiada e distribuída nas escolas de jornalismo.

Porque é uma aula de como não deve (ou deveria) ser o jornalismo.


O texto é uma colagem de notas oficiais e declarações em clima de campanha do candidato tucano.


Não há uma gota sequer de reportagem ou investigação.

Vale o que foi escrito e o que foi dito pelo candidato.

Cláudio, que não chega a 30 mil habitantes, vira “um grande centro industrial”, nas palavras incontestáveis do candidato tucano.

Não há uma indagação sequer sobre o que justifica o asfaltamento de uma pista de aviação em Montezuma, uma vila  que não tem oito mil e nem coisa alguma, exceto a fazenda que a empresa da família Neves tomou ao Estado num usucapião pra lá de estranho.

Mas convenhamos, as faltar a pista  de Montezuma, por R$ 300 mil, foi uma bagatela, fora a desapropriação perto dos R$ 14 milhões gastos para asfaltar a pista aberta por vovô Tancredo nas terras do contraparente, irmão de Dona Risoleta.

Ninguém se interessa em perguntar porque uma obra custou 40 vezes mais do que outra, bastante semelhante.

Quem sabe pudessem perguntar ao piloto do “avião da eleição” que o JN põe no ar para mostrar as mazelas do Brasil – que começaram neste governo, é claro – se é normal pousar em aeroportos irregulares.

Ou se ele se comunicava com a “torre” de Cláudio.

- Manda chamar o tio!

- Fala, sô

- Fasta os boi,  que nós tá ino…

- Já mandei tirá, minino.

- Os garoto dos aeromodelo num tão por lá, não?

- Craro qui não, avisei qui quem ia brincá hoje era ocê…

Nenhum repórter foi olhar o processo para saber, afinal, em quanto ficou a bufunfa do tio na desapropriação.

A culpa é da Anac, que não homologou um aeroporto particular que não apresentou os documentos. E outro, o de Montezuma, que nem pediu para ser homologado.

Carece não, é só pro menino usar.

Inútil, porém, a pasteurização jornalistica do assunto.

O povo, que é muito menos bobo do que a Globo pensa, não compra bonde faz tempo.

A expressão de Aecio, olhos esbugalhados, palavras despejadas, trai mais a verdade que a tolice do que é dito.

É o “não me deixem só”.

Não adianta remendo.

Era melhor fazer com o gato, que enterra.


31 de julho de 2014

Jovens altaneirenses apostam no Xadrez no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem


Já não é novidade que o xadrez é um jogo que provoca estímulos e respostas para problemas e os desafios, vindo a desenvolver a capacidade cognitiva do jogador. Na forma Pedagógica o xadrez já é parte integrante do currículo escolar básico de vários países e assim, diversos projetos sociais tem demonstrado sua eficiência em melhoras significativas sobre alguns aspectos, a saber: memória, imaginação, concentração e inteligência.

Este signatário em recentes pesquisas sobre a temática verificou que um dos nossos vizinhos, a Venezuela, a partir do seu Ministério da Educação, também vem investindo neste jogo como uma das principais ferramentas pedagógicas. Lá é desenvolvido o “Projeto Xadrez” e chegou-se a conclusão que o estudo do jogo não somente estimula a inteligência, como os avanços alcançados no campo intelectual tendem a manter-se no tempo.

É notório, portanto, que o xadrez pode e deve ser estimulado a ser implantado em todas as instituições de ensino do Brasil, haja vista sua já comprovada importância no melhoramento do processo ensino-aprendizagem. Não resta dúvida que disciplinas como matemática, redação, história e formação humana terão ganhos de aprendizagem significativos, além de fazer com que se tenha um desabrochar de características fundamentais em bom relacionamento social, tais como a capacidade imaginativa, o pensamento lógico, o senso de responsabilidade social, a ética e a solidariedade. 

Jovens altaneirense por ocasião do I Torneio de Xadrez.
Foto: Fábio Barbosa.
Pensando por este norte foi que um grupo de amigos formado por membros da Associação Universitária de Altaneira – AUNA, ex-alunos (a) do ensino médio resolveram implantar instituições de ensino do município de Altaneira, de nível fundamental e médio podem implantar, como atividades extracurriculares, fora do horário de aulas, o jogo de xadrez. Toda via, como preparação já foi desenvolvida na Fundação Educativa e Cultural ARCA  estudos sistemáticos junto a crianças e jovens que participam dos projetos desta entidade. 

Nessa linha preparativa um campeonato envolvendo 12 competidores foi realizado no auditório dessa mesma fundação e um outro está marcado para ocorrer já neste final de semana.

No último sábado, 26 de julho este signatário e Cláudio Gonçalves estivemos participando do Planejamento dos professores da rede municipal de ensino, na Escola de Ensino Fundamental 18 de Dezembro com a finalidade de apresentar o projeto e como esta instituição pode participar. No ensejo, a diretora Valneir Costa se mostrou sensibilizada, assim como o corpo docente no que toca o engajamento da escola no projeto.



Do Diário do Centro do Mundo: O helicóptero de R$ 50 milhões


Você conhece a história. Em novembro de 2013, 445 quilos de pasta base de cocaína foram apreendidos numa fazenda de Afonso Cláudio, no Espírito Santo.

Joaquim de Carvalho.
A droga fora transportada num helicóptero da família Perrella, de Minas Gerais. Em menos dois meses, Zezé e Gustavo Perrella — pai e filho amigos e aliados de Aécio Neves — foram isentados de responsabilidade sobre o crime, segundo um delegado da Polícia Federal bastante apressado. Em seis, todas as pessoas autuadas em flagrante foram inocentadas.

O DCM contou as imbricações do escândalo em uma série de reportagens que batizamos de “O Helicóptero de 50 milhões de reais”. As matérias foram financiadas por nossos leitores num esquema de crowdfinding com a plataforma Catarse.

O experiente jornalista Joaquim de Carvalho realizou um trabalho notável. Conversou com juízes, advogados, promotores, políticos etc. Revelou que, na rota do chamado Helicoca (o apelido carinhoso que o processo ganhou na Justiça), houve uma parada num hotel fazendo em Jarinu, interior de São Paulo. Parte da carga pesada teria ficado ali. A polícia não deu prosseguimento à investigação.

Entrevistou o piloto da aeronave, Alexandre José de Oliveira Júnior, que trocou mensagens de celular, no dia da ocorrência, com Gustavo Perrella. Num encontro tenso, Alexandre contou que fora contratado para trazer “eletrônicos e medicamentos veterinários do Paraguai”. Para ele, “era contrabando de mercadorias, não tráfico de drogas”.

Em Minas, JC visitou a fazenda dos Perrellas. Antecipamos, com exclusividade, que o Ministério Público do Estado denunciou o deputado federal Gustavo Perrella por uso indevido de verbas da Assembleia Legislativa.

Lançamos agora o nosso documentário sobre o Helicoca. A direção é de Alice Riff, de “Dr. Melgaço”, o primeiro projeto de crowdfunding do DCM.

O vídeo levanta várias questões sobre a impunidade, sobre a guerra às drogas, sobre as relações promíscuas entre poder, justiça e polícia no país. Um capítulo pode ter chegado ao fim, mas o caso está longe de ser encerrado. Nosso compromisso continua sendo, como sempre, manter você a par de tudo.

          

30 de julho de 2014

Ausência de negros no poder e na mídia brasileira é criticada pela filósofa Angela Davis


A filósofa, escritora, professora e ativista norte-americana Angela Davis criticou na última sexta-feira (25) a ausência de negros nos espaços de poder e nos meios de comunicação no Brasil. “Não posso falar com autoridade no Brasil, mas às vezes não é preciso ser especialista para perceber que alguma coisa está errada em um país cuja maioria é negra e a representação é majoritariamente branca”, disse. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais da metade da população brasileira (50,7%) é negra.

Angela Davis integrou o grupo Panteras Negras e o Partido Comunista dos Estados Unidos e chegou a constar na lista dos dez fugitivos mais procurados pelo FBI (agência federal de investigação dos Estados Unidos). Ela foi presa na década de 1970 e inspirou a campanha Libertem Angela Davis, que angariou apoiadores em todo o mundo.

Quantos senadores negros há no Brasil? Se olharmos para o Senado não saberíamos que os negros constituem mais de 50% da população brasileira”, disse, em participação no Festival Latinidades 2014: Griôs da Diáspora Negra. “Sempre assisto TV no Brasil para ver como o país se representa e a TV brasileira nunca permitiu que se pensasse que a população é majoritariamente negra”.

Apesar da constatação, Angela fez um alerta: “Não significa somente trazer pessoas negras para a esfera do poder, mas garantir que essas pessoas vão romper com os espaços de poder e não simplesmente se encaixar nesses espaços”. A ativista citou o caso dos Estados Unidos, em que houve época em que não havia político negro e que atualmente é presidido por um negro, Barack Obama. “O que mudou?”, perguntou, sem responder.

Angela voltou a comentar o conflito na Faixa de Gaza, entre Israel e Palestina. “Temos que reconhecer Israel como único Estado colonizador do século 21 que continua a se expandir. Da mesma forma que desafiamos o apartheid [na África do Sul], temos que lutar contra o apartheid israelense. Vidas de crianças estão sendo destruídas em Gaza”, disse. “Temos que expressar nossa solidariedade ao povo da Palestina”.

Dois dias antes -  quarta-feira (23), Angela defendeu o boicote a Israel como estratégia para barrar o conflito. A mais recente ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza começou no dia 8 de julho e foi seguida por uma intervenção terrestre iniciada na última quinta-feira (17). Quase 900 pessoas morreram, das quais 800 palestinos, a maioria civis, e 73 israelenses, 34 deles soldados. Hoje, Hamas e Israel aceitaram trégua de 12h para este sábado.

O Festival Latinidades 2014: Griôs da Diáspora Negra teve encerramento na segunda-feira, dia 28 de julho, em Brasília. A programação contou com conferências, debates, lançamentos de livros, feiras, saraus e shows, além de outras atividades. 


Com Agência Brasil/Revista Forum