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“Não torturem os cachorrinhos, só torturem os negrinhos”. Para ser lido nas escolas



Foi publicado nesta quinta-feira, 20, no blog Tijolaço análise de Mauro Santayanna referente ao caso do menor outrora amarrado em um poste por supostos “justiceiros e amplamente divulgado na mídia golpista como um ato “louvável”.

Fernando Brito, do Tijolaço, inicia o texto afirmado “o mestre Mauro Santayanna, que talvez não detenha a capacidade de uma Rachel Sheherazade ou o brilho intelectual de um Reinaldo Azevedo para ser convidado a comentar numa rede de televisão ou escrever na Veja, nos brinda hoje com um texto que deveria ser lido em todas as escolas brasileiras e servir de tema de debate aos jovens.”

Para ele, são análise como essas que “fazem alguém, como fiz há quase 40 anos, escolher o jornalismo como profissão e a humanidade como a mais sagrada das religiões.

E completa dissertando “Santayanna atinge o torturador em seu mais falso orgulho: a sua coragem, que é apenas covardia.

Acusa a Justiça, como instituição, por sua leniência com o crime que ela deixa à vitima, se ainda não tiver tido medo suficiente de morrer, o risco de, além de denunciar, provar. E, em geral, para ouvidos moucos, porque, muitas vezes, é “o marginalzinho” a que se referiu nossa Barbie.

E aponta o erro nosso, da sociedade, de promover ou aceitar a barbárie com o suposto fim de evitar o crime e a violência, que não podem ser evitados, como deveria ser obvio, pelo crime e pela violência.

E que talvez nos obrigue, 80 anos depois, ao mesmo gesto de Sobral Pinto, diante da fúria de Filinto Muller com Prestes, a invocar, para os seres humanos, o direito previsto na Lei de proteção aos Animais”.


Leia a análise de Mauro Santayanna Sobre a tortura